terça-feira, 10 de novembro de 2015

UA debate situação política guineense


O Representante da União Africana na Guiné-Bissau, Ovidio Pequeno, disse à imprensa que a situação política do País vai estar em debate na agenda da reunião de hoje do Conselho de Paz e Segurança desta organização.

Adiantou que a situação política no País ainda merece uma atenção especial e por isso vão revisitar o que aconteceu recentemente e colocou o país sem Governo durante dois meses.

Pequeno lembrou que, não obstante o País ter um governo em exercício, ele ainda não está totalmente preenchido, faltando nomear os ministros da Administração Interna e da Energia e não deixou de referir a questão do debate e votação do programa do Governo no parlamento que ainda não aconteceu.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Guiné-Bissau, segundo JOMAV:


Questionado pela Angop sobre a situação política e militar na Guiné-Bissau, o PR guineense - que chegou hoje a Luanda para as comemorações dos 40 anos da independência de Angola, disse isto: "está calma, a julgar pela estabilidade que se vive actualmente."... Era só. Boa noite.

Pensando bem...


Para ser franco, não há verdadeira escolha entre resistir às constantes e irreflectidas atitudes da presidência da República ou render-me a elas. Vendo bem as coisas, e apenas e só numa perspectiva de cidadania, parece-me óbvio que é melhor continuar a resistir. É que esta Guiné-Bissau que me ensinaram a amar há tanto tempo e por motivos tão diferentes perdura ainda, vá lá saber-se como. António Aly Silva

Plantação de cajueiros tem ser reordenada


A plantação de cajueiros na Guiné-Bissau tem de ser reordenada, uma vez que essa actividade está a destruir floresta e a conduzir o país a uma situação de monocultura de rendimento, afirmou em Bissau um antigo dirigente do sector.

Constantino Correia, engenheiro florestal que dirigiu o sector entre 2004 e 2005 e que agora acompanha projectos de auto-suficiência alimentar, disse à agência noticiosa Lusa que todos os anos são abatidos entre 30 mil e 80 mil hectares de floresta para obter lenha, carvão, madeira para diferentes usos e para plantar árvores de fruto ou outros trabalhos agrícolas.

O número pode ser conservador, uma vez que tem por base o inventário florestal de 1985, o único de que o país dispõe, mas as visitas ao terreno mostram que o avanço do cajueiro lidera a pressão sobre a floresta, adiantou.

O caroço do fruto, depois de seco, é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau (que é um dos maiores produtores mundiais) e a principal fonte de rendimento de uma população em que quase 70% das pessoas vivem na pobreza (dados da ONU).

O engenheiro florestal argumentou não estar contra a produção de caju mas sim contra o facto de estar a ser mal cultivado, dizendo “não temos pomares de caju, temos matos de caju.”

Esta situação faz com que a produtividade seja muito baixa, de 500 quilogramas de castanha por hectare, contra duas toneladas por hectare na Nigéria e quase três toneladas por hectare no Vietname.

Estimativas oficiais apontam para uma exportação de 200 mil toneladas até ao final de 2015, estando o preço por quilograma pago este ano pelos compradores a atingir valores recorde, entre 670 e mil francos CFA (entre 1 e 1,65 dólares). Macauhub

Rússia quer intensificar as relações com a Guiné-Bissau


Esta manhã, do dia 9 de novembro, Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia, recebeu em audiência, numa visita de cortesia o Embaixador Residente Plenipotenciário da Rússia, Sr. Mickail Valinsky.



O encontro versou-se fundamentalmente sobre a troca de impressões dos aspectos de cooperação bilateral, entre os dois países amigos.

Na ocasião, o Embaixador da Rússia manifestou o interesse do seu país em intensificar futuramente a cooperação dos domínios da pesca, da educação, da saúde e da Reforma das Forças Armadas.

O Primeiro-ministro retribuiu o gesto, reafirmando que a Guiné-Bissau tal como no passado recente, continua aberto em cooperar com a Rússia.

DENÚNCIA


"Caro Sr. AAS,

Bom Dia! Em primeiro lugar gostaria de aplaudir os seus dominantes compromissos de informar ou fazer informar os Guineenses em geral através dos seus nobres trabalhos.

Pois, venho através desta via respeitosamente pedir a liberdade de questionar alguns pontos no qual consiste as minhas dúvidas todavia agradecia da sua prestimosa disponibilidade em responder caso venha merecer a sua atenção.

Ontem durante uma conversa com os meus colegas Guineenses, titulares de Nacionalidade CV contudo, os dois já foram passar as férias uma vez em Guiné, alegaram que, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira PMF fizeram-lhes pagar o valor de 100Euros / cada, visto que, chegaram em Guiné com os passaportes de CV.

A minha dúvida é que, os nossos passaportes são idênticos, sobretudo onde se referencia a Naturalidade e/ou consistem – Natural de Guiné-Bissau, obviamente como é possível alguém pagar a entrada?
Sem outro assunto do momento reitero os meus melhores Cumprimentos

Atentamente
S."

SONDAGEM DC: <<<<< Votem

Secretária de Estado da CIC na Cimeira Europa-África


Suzi Barbosa, Secretária de Estado da Cooperação Internacional e Comunidades da Guiné-Bissau, em representação de Primeiro-ministro, Carlos Correia, participa na quarta e quinta-feira da próxima semana, em La Valeta (Malta), na cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Europeia - África sobre migrações.

Em debate vai estar a crise migratória que assola a Europa, tendo em agenda a constituição de um fundo especial, no valor aproximado de mil milhões de USD, para financiar programas para que os países africanos possam estancar o êxodo de milhares de pessoas com destino ao continente europeu.

domingo, 8 de novembro de 2015

Beto Dias e Suzana Lubrano com três concertos em Bissau


Os conceituados cantores cabo-verdianos Beto Dias e Suzana Lubrano, chegam hoje a Bissau para três espectáculos de apresentação do disco "Nó Fika Djunto". No dia 13, actuam no Azalay Hotel, no dia 14, no Espaço Lenox e, no dia 15, na mata da Paiã. AAS

MULHER: Promoção de direitos na Guiné-Bissau é boa, mas não chega


A promoção dos Direitos Humanos e da Equidade nas rádios guineenses tem sido positiva, mas a mensagem que se passa é insuficiente por causa da sucessiva instabilidade que reina na Guiné-Bissau, disse hoje à agência Lusa uma investigadora portuguesa.

Em declarações à Lusa, em Lisboa, Sofia Carvalho de Almeida falava da conclusão possível de se retirar do livro "A Rádio como Instrumento Pedagógico na Difusão dos Direitos Humanos", lançado quinta-feira à noite pela Chiado Editora, que demorou quase cinco anos a concluir devido à instabilidade política no país.

A autora perguntou-se sobre de que modo a rádio é um instrumento pedagógico para o entendimento dos direitos humanos sob o ponto de vista do género, contribuindo para uma maior participação da mulher, e a resposta, no final da investigação, foi simples: "tem potencial".

Sofia de Almeida, 39 anos, licenciada em Ciências da Comunicação e da Cultura, com mestrado em Jornalismo, Política e História Contemporânea, salientou que, na Guiné-Bissau, há ainda uma "grande lacuna" nos direitos das mulheres e humanos, faltando a "consciencialização" da classe política e da sociedade civil para percorrer esse caminho.

"As rádios, sobretudo a Sol Mansi (com base em Mansoa, 60 quilómetros a oeste de Bissau e a que atualmente chega a todo o país), constituem o mais poderoso instrumento pedagógico num país como a Guiné-Bissau, mas, por mais vontade que possa insistir, tudo regressa praticamente à estada zero após a instabilidade", frisou.

A antiga designer e jornalista, que trabalhou durante quatro anos e meio (2011/15) na área da advocacia e da comunicação para o desenvolvimento nas Nações Unidas na Guiné-Bissau, salientou, nesse sentido, a importância de ter trabalhado e investigado num país que está, segundo a ONU, entre os 10 mais pobres do mundo.

"Trata-se de um país que tem na rádio um dos maiores disseminadores de notícias e de informações, servindo como poderoso catalisador de transformação social e de emancipação política, em que os avanços, sempre ligeiros, têm sempre os correspondentes retrocessos devido à insegurança", sublinhou a autora.

Segundo Sofia de Almeida, que atualmente é coordenadora dos departamentos de Educação para o Desenvolvimento e de Advocacia e de Comunicação Social da Fundação Evangelização e Culturas (FEC), a mulher guineense, porém, teve sempre um papel interventivo na sociedade guineense.

Tal advém da participação, a vários níveis, na luta de libertação (1963/74) do jugo colonial português e que se tem mantido ao longo dos anos, inclusivamente na política, mas nunca se atingiu qualquer nível de paridade.

Com 274 páginas, o livro analisa a plataforma transversal da rádio, a diversidade étnica no contexto dos media, a democracia e os Direitos Humanos, o papel da comunicação social na equidade do género e as participação política da mulher na Guiné-Bissau e no contexto internacional. Lusa

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Parlamento da Guiné-Bissau ultima processo para revisão constitucional


O Parlamento da Guiné-Bissau juntou nos últimos dias diferentes técnicos e políticos para os trabalhos preparatórios da revisão da Constituição, considerada fonte de vários conflitos entre órgãos de soberania.

secretário técnico da comissão eventual do Parlamento para a revisão da Constituição, disse hoje à Lusa que os preparativos "estão a um ritmo acelerado" e dentro de pouco tempo será iniciado o processo de auscultação aos guineenses.

Aos políticos, membros da sociedade civil, ao poder tradicional, às confissões religiosas, às organizações representativas, será questionada sobre que aspetos gostariam de ver incluídos do novo texto constitucional e que regime se adequa melhor à Guiné-Bissau.

Os guineenses residentes fora do país, nomeadamente em países de maior concentração de emigrantes, serão também auscultados, adiantou. Para já, a comissão composta por 47 elementos e presidida pelo deputado João Seidibá Sani está a ultimar o orçamento, o cronograma, o regulamento e o modelo de comunicação a serem adotados.

José Carlos da Fonseca acredita que se houver financiamento - que deve ser suportado pela comunidade internacional - a comissão poderá iniciar as auscultações "o quanto antes", talvez ainda no decurso deste ano.

Carlos da Fonseca, que é também secretário-geral do Parlamento, explicou à Lusa que a auscultação "poderá ser facilitada" tendo como base a Constituição revista, aprovada pelos deputados em 2001, mas entretanto vetada pelo então Presidente guineense, Kumba Ialá. Fonseca considera o texto "bastante avançado", tendo em conta os novos dispositivos e institutos que contempla.

O jurista não é da opinião que a atual Constituição seja fonte de conflitos institucionais, como advogam várias correntes políticas.

Admite "lacunas", nomeadamente sobre os poderes que são atribuídos ao Supremo Tribunal de Justiça para a fiscalização de atos públicos de titulares de órgãos de soberania, mas ainda assim diz ser uma Constituição "aceitável, desde que haja o respeito pela separação de competências", concluiu. Lusa

<<<<< Esta promete ser a sondagem DC mais renhida de sempre. Nô Pintcha. AAS

Quando um Presidente mente


Aludindo à demissão do anterior primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, em agosto do ano passado, José Mário Vaz afirmou que “o Presidente da República, o que fez, foi fazer uso das suas prerrogativas constitucionais de devolver o poder ao PAIGC, o PAIGC indicou o nome para primeiro-ministro, o Presidente da República aceitou o nome, nomeou o Governo e neste momento o Governo está em funções”.

NOTA: O Presidente da República, José Mário Vaz, mentiu. E mentiu porque NÃO disse aos jornalistas que NOMEOU, à revelia do PAIGC (partido vencedor das eleições legislativas e a que, curiosamente, pertence) o Baciro Dja para primeiro-ministro de um vergonhoso Governo que, mercê do acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, durou apenas...48 horas. Foi por esse disparate que a Guiné-Bissau esteve dois meses sem Governo. Esta é que é a verdade. AAS

PM Carlos Correia: "Para construir o País devemos unir os esforços"


Foi este conselho que Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia deixou ao coordenador da Plataforma da Sociedade Civil para a Cidadania e Direitos Humanos, Sr. Vençan Mendes, durante uma pequena reunião, que hoje, dia 6 de novembro, teve lugar no Palácio do Governo.

A audiência solicitada pela Plataforma da Sociedade Civil, segundo o seu responsável teve dois focos de preocupação: apresentar a organização e trocar impressões com o Chefe do Governo sobre a atual grave no sector da educação.

Esta organização que reclama manter “equidistância do ponto de vista da política partidária.” Sendo, que a sua “ação baseia-se no princípio de neutralidade, sem por em causa a defesa dos pilares da democracia”, no encontro defendeu: “solicitamos o envolvimento direto do Primeiro-ministro sobre a situação da educação, porque no nosso entendimento, o Ministério da Educação só por si e a Ministra da Educação só ela, não poderão resolver todos os problemas...

Tem que estar envolvido as estruturas concernentes ligadas a essa questão, nomeadamente o Ministério da Função Pública (que já tivemos encontro com o ministro), o Ministério das Finanças (aquém solicitamos já audiência) e as outras estruturas quando você fala da efetivação, até ao Primeiro-ministro, que também dá a sua anuência, quanto a mudança de letra das categorias do professor.”

Mas, adiante avançaria com uma proposta de que “o objetivo não é só levantar a greve. Também, falamos ao Primeiro-ministro, tal como falamos com o Ministro da Função Pública da necessidade de haver um pacto de estabilidade sobre a educação.”

O Chefe de Executivo foi claro de que “havendo um responsável para o sector de educação, que responde pela área, jamais poderia passar a ser o seu coordenador.” Pois, “não é justo logo depois da tomada posse do governo, iniciar-se logo com a cobrança. Num país que não paga impostos e vive de ajuda de outros países.” Terminou fazendo apelo de que “para construir o País devemos unir os esforços.”

JOMAV pronto para “assumir responsabilidades quando chegar a hora”


O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, em Lisboa, não quis a comentar a situação política no seu país, com um novo Governo em funções há um mês. O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, escusou-se em Lisboa a comentar a situação política no seu país, com um novo Governo em funções há um mês, mostrando-se disponível para “assumir responsabilidades, quando chegar a hora”.

O chefe de Estado guineense falava aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém, no âmbito de uma visita privada que está a realizar a Portugal. Questionado sobre se acredita que o Governo, liderado por Carlos Correia, conseguirá fazer aprovar o seu programa no parlamento, José Mário Vaz remeteu essa questão para os deputados e os partidos.

“Não quero fazer previsões. É um assunto que tem a ver com o parlamento e com os partidos políticos. Quando chegar a hora de o Presidente da República assumir as suas responsabilidades, com certeza que o farei com muito gosto”, afirmou.

Sobre a instabilidade política no seu país, o Presidente guineense salientou que “há questões que não têm nada a ver com o Presidente da República” e defendeu que “se há problemas” no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) ou no Partido da Renovação Social (PRS), as questões devem ser colocadas diretamente a estas forças partidárias.

Aludindo à demissão do anterior primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, em agosto passado, José Mário Vaz afirmou que “o Presidente da República, o que fez, foi fazer uso das suas prerrogativas constitucionais de devolver o poder ao PAIGC, o PAIGC indicou o nome para primeiro-ministro, o Presidente da República aceitou o nome, nomeou o Governo e neste momento o Governo está em funções”.

Instado a comentar os apoios prometidos pela comunidade internacional, o Presidente remeteu a questão para o Governo, mas afirmou-se confiante. “O Governo, com certeza, sobretudo o atual primeiro-ministro, já deve ter tido o encontro com a comunidade internacional, sobretudo os doadores na mesa redonda de Bruxelas para falarem sobre esse assunto”, disse.

José Mário Vaz nomeou a 12 de outubro o novo Governo de Carlos Correia, dois meses depois de ter demitido o executivo liderado por Domingos Simões Pereira. O Presidente guineense disse hoje aos jornalistas que está em Portugal para fazer um controlo médico, no hospital de São João, no Porto.

“Aproveitei igualmente para visitar o Presidente Cavaco Silva, na qualidade de amigo. Há uma amizade muito especial porque fui seu estagiário e quando venho a Portugal faço questão de cá vir para o cumprimentar”, disse.

<<<< Nova sondagem DC. Vote, pela sua saúde...AAS

O Povo confia no Projecto 'Terra Ranka'


SOLIDARIEDADE: Venderam papel para erguer escola na Guiné-Bissau


Fonte: Jornal de Notícias

Sensibilizar a população para os direitos humanos, e angariar dinheiro para a construção de uma escola na Guiné-Bissau, é o objetivo do grupo de intervenção e ação humanitária (GRITAH) da Lixa, Felgueiras.

Desta forma, três jovens do grupo, acompanhados do padre André Ferreira, vigário em Felgueiras, partem depois de amanhã, de jipe, rumo à Guiné-Bissau, numa "aventura humanitária". O grupo pretende "consciencializar a população para a importância da educação.



"Queremos que a comunidade se envolva neste projeto e que esta viagem sirva como um grito, uma forma de sensibilizar para os direitos humanos". Esta é também uma forma de "impulsionar a associação para conseguir um maior número de apoios", refere David Cerqueira, elemento da associação. O jipe vai ser entregue ao bispo de Bissau e ficará ao serviço de uma comunidade carenciada. Os três jovens (David, Daniel e Tiago) vão ficar até meados de dezembro a trabalhar em Nhoma (onde já existe um terreno destinado à construção da escola), com uma ordem de irmãs missionárias .

"A criação desta associação e do nosso atual projeto solidário partiu da experiência de voluntariado de uma colega, que lidou de perto com a falta de infra-estruturas para o ensino", refere David.

Angariação de fundos

Os cerca de 15 jovens da associação recolheram 200 mil quilos de papel para a reciclagem, durante um ano e meio. A venda foi o primeiro passo para a angariação de fundos para a construção da escola.

Antes de partir, a associação promove, hoje, uma conferência: "A Europa Social e os Direitos Humanos". O evento realiza-se na Secundária de Felgueiras, às 18 horas, e conta com presença do Prof. Adriano Moreira, do padre Almiro Mendes e do dr. José Pavão, cônsul honorário da Guiné-Bissau. À noite, no mesmo local, será feito um jantar solidário. O valor do bilhete reverte a favor do "Projeto Bissau".

Comunicado do Conselho de Ministros


DENÚNCIA

"Antes de mais queria lhe encorajar pela sua coragem e determinaçao na luta pela afrimaçao da democracia na Guiné Bissau e é nesse ambito que eu lhe escrevo essa carta de consternacao de um trabalhador Guineense que acredito que muitos como eu estao na mesma situaçao mas nao tem coragem de se expressar.

Falo da empresa Meetings, prestadora de serviço da empresa de telecomunicaçoes Orange Bissau que até à data presente 05/11/2015, nao pagou aos seus funcionarios mas no entanto os funcionarios da Orange receberam desde o dia 22/10/2015 ou seja há duas semanas e na verdade já se tornou um hábito essas violaçoes dos direitos dos trabalhadores por parte dessa empresa.

O pior de tudo é que a maioria devido a situaçao do país tem medo de reclamar pois podem ser despedidos sem justa causa como ja o foram muitos dos nossos pois nessa empresa só se encontram Guineenses e é uma empresa de Senegaleses onde o salario pago é uma autentica miséria pois o salario de um funcionario da Meetings é duas vezes inferior a de um funcionário da Orange Bissau fazendo os dois o mesmo trabalho a isso chama-se injustiça 0, e dá pena sentir-se estrangeiro nos seu proprio país. Ninguém merece."

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

OPINIÃO AS: Eis o que penso


Nota-se que há cada vez mais gente a suspirar de saudade do tempo em que havia autoridade na Guiné-Bissau. Eram tempos duros, diga-se, e sinistros. Mas havia autoridade, via-se.

Eu, hoje, continuo a preferir o lixo avulso que qualquer democracia representa ao silêncio imposto pelas ditaduras. E as minhas qualidades - ter o hábito de dizer o que penso e de fazer o que digo, talvez não sejam as mais requeridas.

Lembro-me perfeitamente de, em certas ocasiões de crise política (perdi-lhes a conta) em que eu teimava em dar a cara e em bater-me pelos meus ideais e pelas minhas convicções, algumas pessoas diziam-me num tom quase paternal «vai, faz-te de vítima, queixa-te, pode ser que consigas 'vender' qualquer coisa».

Lá está. Não entendiam as minhas razões. As minhas razões, minhas caras, meus caros, sempre estiveram na linha da frente das minhas lutas.

O tempo da verdade chega sempre, pelo que a honra tem que ser paciente. Nunca serei uma vítima. E é isso que, afinal de contas, o País não me perdoa. AAS


FRANÇA: Semana da Solidariedade Internacional


Jornalismo e Direitos Humanos - 2ª Edição



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

<<<<< Já votou hoje? Falta 1 dia para terminar a votação

BCEAO dispõe de 200 biliões de reservas cambiais liquidas


"A instituição bancária que dirijo está disponível, em continuar a trabalhar com o Governo", afirmou o Diretor Nacional da BCEAO, João Aladje Mamadu Fadia, durante a visita de cortesia, que efetuou hoje, dia 4 de novembro, ao Chefe do Governo, Carlos Correia. No encontro, a abordagem foi fundamentalmente sobre a situação económica, do crédito e dos Bancos na Guiné-Bissau.

Segundo o Diretor Nacional da BCEAO, “senti-me na obrigação de vir apresentar alguns elementos, que constitui o nosso relacionamento com o governo, nomeadamente os textos do Banco Central e as algumas informações úteis das mais recentes da situação económica.

Também, referiu que “o Banco Central ocupa-se da questão da Balança de Pagamentos e além disso do sector externo e nós mostramos ao Primeiro-ministro que este ano a evolução foi positiva do sector externo, em que o Banco Central hoje dispõe de reservas cambiais acima de duzentos bilhões francos CFA, que é superior a trezentos milhões de euros de reservas cambiais liquidas.” O Primeiro-ministro agradeceu a disponibilidade manifestação e reiterou o interesse do governo em continuar a trabalhar com o BCEAO.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

OPINIÃO AAS: Íntimo


Ditadura do Consenso - o blogue, sempre foi a cara do António Aly Silva. Independentemente dos sentimentos, que assumiram várias formas. A meu ver, foram argumentos mais fortes do que o argumento, sempre discutível, de ter ou não ter um efeito que nortearam a criação deste blogue, que conta com quase 30 milhões de visitas.

Lamento algumas coisas. Sei que feri susceptibilidades, e que em alguns posts - poucos - causei dor e sofrimento em algumas pessoas. Mas também passei por momentos muito difíceis e tenho conseguido superá-los. De resto, tenho subido um escalão aly e descido outro acolá, mas, pasmem-se, tenho subido quase cinco no respeito e consideração de muito boa gente.

Mas de que serve, hoje, o lamento? De que me posso lamentar, alguma coisa de que me arrependa? Cometi erros, mas nenhum estratégico, simplesmente tácticos. As pessoas lamentam-se de muitas coisas... Como pessoa, no pouco que de mim conheço, nos meus simples costumes, nas minhas práticas diárias, nas minhas poucas coisas, sou uma pessoa bastante humana, vivendo de maneira espartana.

De algumas coisas que escrevi, sim - e lamentá-las-ei até à efectiva consumação dos séculos. Bastante mesmo. Como lamento não ter podido descobrir antes todas as coisas que agora conheço, com as quais, com metade do tempo, teria podido fazer mais, muito mais do que o que fiz em apenas 49 anos de vida.

Durante séculos os homens cometeram erros. Tristemente, continuam a incorrer nos mesmos erros. Acredito ainda assim, que o Homem é também capaz de conceber e criar coisas belas, de ter os mais nobre ideais, de albergar os mais generosos sentimentos e remorsos e, superando até mesmo os instintos que a natureza lhe impôs; de dar a vida pelo que sente e, sobretudo, pelo que pensa.

Eu estou disposto a dar a vida pela Guiné-Bissau. Ponto.

Escrevi já muito no blogue. O livro está a chegar e, quem sabe mesmo, um ponto final? Sempre soube que havia inconvenientes naquilo que divulgo, mas que fique claro: quando critico os poderes faço-o de forma responsável (nunca critico pessoas, critico autoridades) - apesar das possíveis e, inadiáveis, consequências, tudo é melhor do que a ausência de críticas. Prefiro as prisões, os espancamentos, os exílios forçados a estar simplesmente calado, passivo e a contemplar o caos reinante. Isso nunca acontecerá, garanto-vos.

Nestes 49 anos (a completar já no próximo dia 15) que já levo por cá, tive o privilégio de ver realidades com as quais nem supunha quanto mais atrever a sonhá-los. Hoje, não penso em mais nada a não ser que tenho mais vida para além de mim, oportunidades que convém agarrar.

Hoje, 11 anos depois de criar o blogue, continuo a pensar que o essencial, o principal, o fundamental, o vital, a questão de vida ou morte é de facto a luta comigo mesmo. António Aly Silva

CIDADANIA: Mindjeris lanta


Um grupo de mulheres da Guiné-Bissau, residentes no país e na diáspora, criou um movimento para a paz, estabilidade e legalidade, com o qual pretendem "dizer basta" à instabilidade política e pobreza.

O grupo, que se autointitula "Minjderis di Guiné No Lanta" (Mulheres da Guiné-Bissau levantemo-nos), ou Miguilan, foi fundado por 29 guineenses de várias profissões e conta com cerca de 80 membros. Entre elas estão a cantora Karyna Gomes, a gestora de projetos Nelvina Barreto ou a jurista Vera Cabral.

Em conjunto, a decisão de criar o movimento surgiu no dia 24 de agosto, na sequência da decisão do Presidente guineense, José Mário Vaz, de demitir o Governo eleito, situação com a qual não concordaram.

"Somos um movimento constituído exclusivamente por mulheres que espontaneamente se mobilizaram para dizer 'basta' aos recentes eventos políticos que levaram ao derrube, pelo Presidente da República, do Governo saído das urnas após as eleições legislativas de 2014", lê-se num manifesto a que a Lusa teve hoje acesso. O Governo derrubado "já estava a dar passos importantes e a granjear a confiança interna e externa", acrescentam.

Para o Miguilan, a decisão do Chefe de Estado "mergulhou a Guiné-Bissau em nebulosas de insegurança, instabilidade, ilegalidade", factores que, dizem, conduzem à persistência da corrupção, injustiça e pobreza da população.

Cansadas de ver e viver com instabilidade política no país e confrontadas com os níveis da pobreza da maioria da população guineense, as mulheres do Miguilan pretendem passar aos atos, com a introdução de "um discurso diferente" na Guiné-Bissau e a colocação da voz e ação feminina "nas mais altas instâncias nacionais e internacionais" de discussão.

"O Miguilan é uma organização da sociedade civil guineense que é, por definição, partidária, e que se quer política, tendo a ambição de fazer ouvir a sua voz em tudo o que diz respeito às orientações e decisões relativas à paz, estabilidade e legalidade" na Guiné-Bissau, refere o manifesto.

Ter uma presença ativa das mulheres nos órgãos de poder, de gestão e resolução de conflitos é um dos objetivos do movimento.
O Miguilan promete trazer para o debate nacional questões como a boa governação, democracia, direitos humanos e género, bem como denunciar decisões e práticas vigentes na Guiné-Bissau que sejam contrárias às prerrogativas da democracia e de um Estado de Direito.

OBITUÁRIO



Os mais profundos sentimentos à família enlutada. AAS

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TERRA RANKA/BANCA: Bissau terá mais um banco comercial, o 5º a operar no País


A Atlantic Business International obteve, segundo informações recolhidas, o aval das autoridades da Guiné-Bissau para se instalar naquele que era, até agora, o único Estado da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) na qual essa holding financeira não tinha ainda presença marcada.

Após ter arrematado o Banco Internacional para a Africa (BIA, Niger) por 22 milhões de euros – validado em outubro pelas autoridades monetárias da UEMOA -, a holding financeira e bancária Atlantic Business International (ABI, sigla em inglês), filial comum da costa-marfinense Atlantic Financial Group (AFG) e do marroquino Banque Centrale Popularize (BCP), obteve a autorização das autoridades guineenses para a implantação do Banque Atlantique na capitals Bissau, segundo a Jeune Afique.

Segundo essas informações, a ABI não conta no entanto abrir uma nova filial, mas sim uma sucursal que dependerá do Banque Atlantique Côte d’Ivoire (BACI), o líder desse grupo financeiro. Essa implantação foi dirigida de inicio ao fim pelo costa-marfinense Souleymane Diarrassouba, o Director-Geral da ABI, contando igualmente com Rachid Agoumi, o ex-director para a área internacional do BCP.

Com esta operação, a ABI fecha o ciclo da sua implantação nos oito Estados membros da UEMOA, porquanto a Guiné-Bissau era o único pais da União que não beneficiava da cobertura do Banque Atlantique.

A abertura do BACI-Guiné-Bissau esta prevista para o primeiro semestre de 2016. O banco posicionar-se-á na vertente das pequenas/médias operações e poupanças. Será o quinto estabelecimento bancário do País, depois do Banco da Africa Ocidental (BAO), o BDU, o Ecobank e o Orabank (sucursal da Orabank Costa do Marfim). AAS