terça-feira, 29 de outubro de 2013

SETE SÓIS SETE LUAS: Cabo Verde - “capital” das artes e das músicas do mundo

O lançamento da XXI edição do Festival Sete Sóis Sete Luas acontece já no dia 2 de Novembro, às 11 horas, nos jardins da Presidência da República, com a presença de Jorge Carlos Fonseca, o actual Presidente Honorário do festival, tendo sucedido a José Saramago – o já perecido Prémio Nobel da Literatura.

Eleições 'Gucci', nas palavras de Ramos Horta


A Guiné-Bissau vai ter umas "eleições Gucci", ironizou hoje o representante especial da ONU José Ramos-Horta, ao revelar que os parceiros internacionais aceitaram um orçamento inflacionado para desbloquear o processo. "É um orçamento de quase 20 milhões de dólares (14,5 milhões de euros), quando se podia fazê-lo por 10-12 milhões (7-9 milhões de euros)", admitiu hoje, durante uma mesa-redonda no Instituto Real de Relações Internacionais, conhecido por Chatham House, em Londres.

O valor, disse o antigo presidente de Timor-Leste e prémio Nobel da Paz, foi acordado para pôr fim a uma discussão sobre "orçamentos altamente inflacionados" que se prolongava desde Junho. Porém, no mês passado, Ramos-Horta sentou-se à mesa com representantes de vários parceiros, nomeadamente a França e a União Europeia e propôs: "Vamos render-nos, senão não saímos daqui". O representante especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau usou o nome de uma marca de roupa e acessórios de luxo para ironizar sobre a questão.

"Com 20 milhões de dólares têm de ser umas eleições Gucci. Terão de comprar t-shirts da Gucci, mas genuínas e não chinesas, e relógios Gucci para todos. É por isso que custará 20 milhões de dólares", gracejou. A maioria do dinheiro está mobilizada, sendo Nigéria e Timor-Leste os dois principais, cada um com seis milhões de dólares (4,3 milhões de euros), mas referiu que algumas das promessas de apoio ainda terão de ser materializadas. Se forem reunidos todos os fundos prometido pelos países, salientou, algum do dinheiro em excesso será aplicado em situações de emergência nas áreas da saúde e educação.

José Ramos-Horta apontou Fevereiro ou Março de 2014 "o mais tardar" para a realização de eleições, em vez de 24 de Novembro, como chegou a estar definido no acordo que instituiu um primeiro-ministro e o Presidente interinos após o golpe de Estado militar de Abril de 2012. Além do impasse sobre o orçamento, lamentou a demora na escolha do sistema de voto, que o Presidente Serifo Nhamadjo pretendia inicialmente que tivesse tecnologia biométrica.

"Aparentemente, ele esteve em consultas que demoraram até agosto e só então nos foi dito que não seria o biométrico, mas aquele que a ONU aconselhou, um sistema manual avançado que é suficientemente bom, seguro e transparente", sublinhou. Ramos-Horta deu conta dos esforços junto dos políticos para acordarem na formação de um Governo inclusivo, com representantes dos principais partidos. Porém, esta solução só poderá resultar se forem eleitos "dois indivíduos extraordinários - um Presidente que deve ser conciliatório e reconciliados e construtor de pontes e é preciso um primeiro-ministro que seja um gestor excepcional de Governo e de pessoas".

O representante da ONU está também já a pensar no período pós-eleições e na necessidade de a comunidade internacional, incluindo instituições como a União Africana e o Banco Mundial, pensarem num programa de três a cinco anos "para reconstruir o Estado". O antigo dirigente timorense defendeu que deve ser definida uma estratégia para modernizar, nomeadamente, o Ministério das Finanças, o banco central, o sector das pescas, as alfândegas, a agricultura, ou a extracção de minério. "Se a comunidade internacional não tiver visão e determinação, seis meses ou um ano depois das eleições o país pode estar na bancarrota", advertiu. Inforpress/Lusa

Recrutamento trágico: 'Angolanos' foram as vítimas da brutalidade militar


Três mortos e dezenas de feridos, alguns em estado considerado crítico, foi o trágico balanço da brutalidade dos militares do centro de Instrução Militar de Cumeré contra os agentes da polícia - sobretudo a de intervenção rápida - homens formados na Academia de Polícia em Angola, em 2011 e 2012.

Estas acções brutais e criminosas dos militares aconteceram entre os dias 22 a 26 de Outubro do corrente ano, quando estes agentes foram enviados para Cumeré para efeitos de juramento de bandeira, traduzindo-se em actos de ódio e vingança contra estes policias formados em Angola vulgarmente chamados de "Angolanos".

Agora, pergunto: por que razão é que agentes formados numa das melhores academias de policias de África são submetidos a outras instruções de qualidade técnica duvidosa, culminando com perdas de vidas humanas? Aguarda-se das autoridades golpistas um esclarecimento cabal destes casos. AAS

Morre-se em Cumeré


O processo de recrutamento militar e policial que decorreu nos últimos três meses na Guiné-Bissau, ficou marcado por graves violações dos direitos humanos no Centro de Instrução Militar de Cumeré. Registaram-se três mortes e várias pessoas regressaram às suas residências com sinais visíveis do espancamento de que foram alvo por grupos de militares, tidos como seus instrutores.

Trata-se de uma iniciativa com pouca explicação legal, conforme disse à PNN a esposa de uma das vítimas, que é também agente paramilitar. «Não posso ficar calada com esta situação, vou informar o ministro do Interior. O meu marido voltou para casa em estado de coma e sofre de problemas de tensão arterial, nunca vi um recrutamento deste tipo», lamentou a agente paramilitar.

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FOTO: DR

Neste processo os alvos eram pessoas recentemente formadas em Angola, que desembarcaram na noite de terça-feira, 22 de Outubro, em Cumeré, onde se juntaram a outros elementos que lá se encontravam para o juramento de bandeira. Na sequência destas acções de agressão verbal e espancamento faleceu um dos elementos da Guarda Nacional, Lino Regna Nantchongo, que desempenhava funções de Tesoureiro da Direcção-geral de Migração e Fronteiras.

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FOTO: DR

«Nunca vi uma coisa assim, a minha sobrinha disse que foi violentamente espancada até por pessoas que conhece», disse uma das vítimas. Outra fonte relatou que os recém-formados são colocados no chão, para serem pisados e pontapeados pelos seus instrutores. Num total de cerca de 2.400 pessoas, entre militares e polícias da Guarda Nacional, é a primeira vez que se procede ao recrutamento conjunto entre as duas forças da autoridade, cujas missões são completamente distintas. Provenientes de Cumere, uma parte dos novos recrutas apresentou-se na manha deste Domingo, 27 de Outubro, no Estado-maior General das Forças Armadas. FONTE: PNN Portuguese News Network

Carlos Gomes Jr., em entrevista à Deutsche Welle: "Criem condições para os filhos da Guiné poderem regressar"


PARA LER e OUVIR AQUI

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FOTO: AAS/DR

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Já agora...


...o verdadeiro nome de 'Mike' Wang é YUAN HUA WANG...

mike wan

O nome guineense será Fode Yuan ku Man... AAS

Postcard from New York


«Mr. Aly, parabéns!!!

Grande trabalho de jornalismo de investigação sobre esse tal de 'Mike' Wan!! Ainda bem que escavaste o suficiente até sacares esses detalhes preciosos dessa máfia. Um pormenor: o Serifo 'Nhemeadjo' não foi reconhecido pelos EUA como um chefe de Estado, o que lhe valeu a entrada no aeroporto de Nova Iorque como um passageiro normal. Sendo assim, tiveram que passar pela entrada normal onde TODOS eles tiraram os respectivos sapatos e foram sujeitos à revista a que todos os passageiros são submetidos.

F.S.B.
»

A verdade é que o mundo está cheio de anedotas...


- Um homem ia a passar junto à porta do Palácio Colinas do Boé (sede da Assembleia Nacional Popular), em Bissau, e ouve uma gritaria que vinha lá de dentro.

"Filho da Puta, Ladrão, Salafrário, Assassino, Traficante, Analfabeto, Mentiroso, Pedófilo, Vagabundo, Sem Vergonha, Trafulha, Preguiçoso de Merda, Vendido, Usurário, Foragido à Justiça, Oportunista, Engana Incautos, Assaltante do Povo..."

- Assustado, o homem pergunta ao segurança, parado na porta:

"O que está a acontecer aí dentro? Estão a brigar?"

"Não", responde o segurança. "Estão é a fazer a chamada para saber se falta alguém"!?

MATANÇA


A epidemia de Cólera já atingiu 379 pessoas e fez 24 mortos desde março, na Guiné-Bissau, afectando sobretudo a região de Tombali, no sul do país... AAS

<<<<<<< NOVA SONDAGEM DITADURA DO CONSENSO <<<<<<< NÃO DEIXE PARA AMANHÃ. VOTE AGORA. AAS

Um voto é um voto é um voto


PERGUNTA: ELEIÇÕES GERAIS 2014 - Carlos Gomes Jr., deve candidatar-se ou não?

Votos apurados: 952

Sim, porque não? - 685 (71%)

Não - 181 - (19%)

Dependerá dele - 86 (9%)

Sondagem fechada

NOTA: Nhô Carlos Gomes, purpara mala pa riba terra di nhô...

Sob pressão


A Cimeira extraordinária da CEDEAO, realizada na passada sexta-feira, em Dacar, no Senegal, decidiu manter o dia 24 de Novembro como data para a realização das eleições na Guiné-Bissau e exortou as autoridades de transição a empenharam-se nos preparativos do processo eleitoral.

Segundo o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, apesar das dúvidas quanto à existência das condições para a realização das eleições, já que a menos de um mês do escrutínio e recenseamento ainda não arrancou, a CEDEAO continuou a pressionar a realização das eleições para o mais breve quanto possível.

Há sempre dúvidas se estarão reunidas todas condições até porque ainda não se começou o processo de recenseamento eleitoral, mas mantém-se a data para continuar a pressionar as autoridades de transição e os partidos políticos para a realização o mais rapidamente quanto possível”, disse José Maria Neves.

domingo, 27 de outubro de 2013

O chinês que comanda


mike wan e comitiva

EXCLUSIVO-INVESTIGAÇÃO DC: Terrorismo diplomático


Apresento-vos 'MIKE' WANG:

mike wan 12

A nova face visível da máfia diplomática que está instalada nos circuitos diplomáticos do regime golpista de Bissau. Um esquema montado e comandado pelo 'presidente de transição', o seu fantoche e 'primeiro ministro de transição', pelo 'ministro dos 'negócios estrangeiros' mas, principalmente pelo 'secretario de estado das comunidades', Idelfrides Fernandes, vulgo "Didi".

Este cidadão oriental, simpático, talvez educadíssimo, tem de apelido Wang e 'Mike' é a sua graça. É chinês, porém tem mais duas nacionalidades: a canadiana (reside no Canadá) e, claro, a guineense. Como ditadura do consenso tinha anteriormente denunciado, foi o Mike o principal protagonista da presença inusitada do presidente golpista, Serifo Nhamadjo nas instâncias máximas das NU. Foi ele que pagou o sésamo da entrada do regime golpista na ultima assembleia geral das NU.

Conseguiu esse almejado protagonismo a que se propôs o regime golpista, à custa de milhões de dólares. Primeiro, corrompendo o fragilizado Representante da Guiné-Bissau nas NU e, resolvendo-lhe alguns problemas pessoais e financeiros, nomeadamente, pagando-lhes os seus atrasados salariais, algumas dívidas pessoais nos EUA, subsidiando as necessidades dos seus familiares em Bissau e, engajando-se na resolução de um problema que o filho do referido diplomata está neste momento envolvido. E como o DC tinha igualmente avançado, assumiu todas as despesas inerentes - das viagens à estadia da delegação golpista. Mais... também financiou a viagem do presidente golpista a Meca e mais uma vintena dos seus séquitos, além de ter pago um milhão de dólares em espécie diretamente ao presidente golpista.

Pergunta-se que ganhos terá (ou tem) o empenhado do Wang na causa golpista. Muita coisa, coisas até mirabolantes como poderão ler a seguir.

Mike Wang, à revelia do MNE, foi ilegalmente nomeado pelo presidente golpista, Serifo Nhamadjo, Embaixador Itinerante, Extraordinário e Plenipotenciário da Guiné-Bissau na Indonésia (quiçá o primeiro Não guineense a ser nomeado a um posto destes);

Ao Mike Wan, foi-lhe concedido o "direito de emissão" de passaportes da Guiné-Bissau, paradoxalmente, não para os cidadãos guineenses, mas sim para os cidadãos chineses que pretendem viajar para o Canadá através do sésamo guineense. Um "direito", que esconde um negócio que gera milhões de dólares, pois cada passaporte custa acima de 100 mil dólares, sem incluir o visto para o Canadá, pois nesse caso atinge mais do dobro;

Mike Wang, aluga aviões em nome e a favor do presidente de transição com o qual viaja em "avião presidencial" para vários pontos dos seus negócios. Muitas vezes esse aluguer é feito conforme o itinerário das suas conveniências pessoais e de negócios, levando sempre o aparvalhado presidente à boleia, e que sem dar conta serve de escudo para encobrir os seus sombrios negócios.

Um outro escândalo diplomático que está a abalar e abalará, para sempre, a credibilidade externa da Guiné-Bissau passa-se na embaixada do país em Dakar. Casos mirabolantes de autênticos feirantes golpistas que se dizem diplomatas estão a passar-se nessa nossa representação diplomática. Essa representação, para além de ter um embaixador mafioso e sem escrúpulos, possui igualmente um dito "Cônsul" desprovido de perfil e sem capacidades para exercício desse importante cargo. Comportamentos menos dignos desses representantes da Guiné-Bissau são muitos que seria impossível enumera-los, contudo, só para terem uma ideia mínima do que se passa nessa representação diplomática da Guiné-Bissau, vamos a alguns factos:

Há menos de quatro meses, o embaixador foi posto em contacto com um empresário espanhol interessado em investir na Guiné-Bissau. Desse contacto, nasceu o "negócio" de lhe ser facultado um passaporte diplomático pela módica quantia de 50 mil euros mais outros favores, pedidos e prebendas pelo meio. Tudo bem, até quando, não podendo o espanhol deslocar-se de novo a Dakar por imperativos de negócios e, tendo urgência por um lado, o espanhol do passaporte e, por outro lado, o embaixador do "taco", o engenhoso embaixador teve a má ideia de... pôr a sua própria impressão digital no passaporte e enviar para o amigo espanhol. Até aqui tudo bem, até à altura em que o empresário, ao viajar, foi controlado por via do passaporte diplomático e constou-se de que o passaporte estava viciado, ou seja, a impressão digital que nela constava não era do espanhol. Mas de quem era então??... Após aturadas investigações, apurou-se de que eram do...Embaixador da Guiné-Bissau no Senegal, Dr. Embaló.

Sabe-se que o assunto é do conhecimento do PRT, do MNE e do SEC, mas nada é feito porque o ilustríssimo embaixador é protegido do PRT. Quota étnica obligé, pois em vez de ser DEMITIDO e PRESO, o embaixador trapaceiro esta impávido e sereno no seu posto. Porém, o assunto é também do conhecimento do MNE do Senegal que, por entre sussurros "desconsideram" o nosso representante nas terras da Teranga.

Consta igualmente que os nossos passaportes de serviços estão a ser vendidos aos "marabouts" e a altos dignitários religiosos do Senegal entre 2 a 3 milhões de Francos cfa. Estes, na falta de passaportes diplomáticos que lhes eram distribuídos como pãezinhos quentes pelo regime deposto, recorrem aos nossos serviços consulares, com cumplicidade interna, para comprarem os nossos passaportes de serviço que lhes facilitam a obtenção de vistos no espaço Schengen. 'Compreende-se' em parte esta situação, pois a embaixada está com 12 meses de salários em atraso, os ex-diplomatas e os actuais estão a ser despejados diariamente das suas casas. Nesse espectro de carência, o Cônsul em funções tem-se manifestado pela negativa, pois mais parece um pedinte, batendo a porta de todos, não escolhendo meios para expressar os seu drama que é a "falência". Pobre diplomacia guineense...

Infelizmente, é nesta cacofonia diplomática que a Guiné-Bissau esta mergulhada: máfia, corrupção, indecência de postura e falta de dignidade.

A tudo isto, acresce o engarrafamento de representantes e cônsules em vários países, principalmente na sub-região ocidental e países do Médio Oriente, onde 2 a 3 representantes ou cônsules chegam a ter a mesma credencial, ora passada pela presidência, ora pelo PM, ora pelo MNE/SEC.

Esperemos que no fim deste regime hediondo de mafiosos uma auditoria severa e concludente seja feita ao regime, principalmente ao MNE, onde decerto muito lixo e pouca vergonha será desenterrada.

Salvem a Guiné-Bissau. AAS

Um país de loucos


Ricardo Gomes: «MEU IRMAO ALY SILVA, POSSO TE JURAR QUE EU VI UM CHINÉS AQUI NA SUIÇA QUE PASSOU NO MEU TRABALHO. ELE ESTAVA COM UM PASSAPORTE GUINEENSE. ELE NAO FALAVA PORTUGUÊS, FRANCÊS E MUITO MENOS CRIOLO, DÁ MUITA PENA E É VERGONHOSO.»

Leonildo Mando Marna: «E não tem passaporte para guineenses na Guiné-Bissau, só para estrangeiros...Que pais é esse?»