sexta-feira, 27 de setembro de 2013

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

68ª Assembleia Geral da ONU: Um discurso vazio, cheio de frases feitas, proferidas por um 'presidente' golpista e moribundo...Devia era chegar-me em papel, para lhe dar melhor uso! Ganhem vergonha e deixem-se de golpes e de matanças. Terão negociado o Indjai - ou a alma dele - apenas para discursar na ONU? Hum...AAS


"40% do discurso é só agradecimentos, uma vergonha total..." - DEMBA

NOTA: AGRADECIMENTOS, E PEDITÓRIO...AAS

Guiné-Bissau: CPLP quer adiamento das eleições


Num encontro realizado à margem da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), sete ministros representantes de países da CPLP defenderam que as eleições na Guiné-Bissau devem ser adiadas.

O país africano, que conta com um Governo de transição desde o golpe de Estado que aconteceu em abril de 2012, tem eleições marcadas para o dia 24 de novembro, mas «tecnicamente, não é possível, porque há problemas de recenseamento e de financiamento», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete.

A CPLP é integrada por Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal,Timor-Leste e Guiné-Bissau, porém este último não teve um representante presente nesta reunião, pois a organização não reconhece «a legitimidade deste Governo», disse Machete.

Espanha: Comunidade guineense exige regresso de exilados políticos


A comunidade guineense residente em Espanha começou hoje a distribuir um abaixo-assinado para exigir o regresso ao país de todos os exilados políticos, destacando, entre eles, o ex-primeiro Ministro Carlos Gomes Junior, com o objectivo de participar nas eleições marcadas para o dia 24 de Novembro próximo.

Viva o pensamento politico de Amilcar Cabral.

Adão Nhaga
Coordenador do Movimento "Cadogo Presidente" em Bilbao

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

CRIMES: Um cidadão chinês foi morto no interior do país, e um libanês foi assaltado e levou porrada de militares alegadamente por este não ter trocado um gerador depois de 1 ano de utilização. AAS


40: para rir... e cagar 'djungutudu'


"Oi cara...

Parabéns pela tua entrevista à rádio Morabeza. Gostei particularmente da parte dos analfabetos terem de ir para a escola. Ontem, por ocasião dos 40 anos de independência, houve um acto cerimonial na assembleia. No momento do Hino nacional, os deputados levantaram-se e ouviram a parte instrumental, supostamente eles deviam cantar mas nada fizeram.

A pergunta que ponho é: será que eles sabem cantar o Hino da Guiné-Bissau? E, já agora, será que eles não sabem que além de estarem na assembleia da República devem tirar o chapéu, as boinas (mesmo aquelas com publicidade às cervejas, operadoras de telemóveis) principalmente quando se canta o HINO? Pois é, eles não sabem e se calhar também ninguém os avisou...têm que avisar.

Já agora e mais uma fofoca....os WC's do palácio reconstruído não tem uma única SANITA normal? São daquelas turcas que um gajo baixa-se e mija as calças, (tás a ver né?) já estou a ver o Obama de cócoras a mandar umas. Oh pá, isto vai de mal a muito pior. Ontem, foi um dia triste, esta terra...quem te viu e quem te vê, talvez o ciclo dos F´s acabe e venham os V´s das vitórias.

Falta de água

Falta de luz

Falta de respeito

Falta de carácter

Falta de educação

Abraço di Pitu, nha ermon
"

A agenda de Ramos Horta


Guiné-Bissau, é uma espécie de trampolim para Ramos Horta, o representante do secretário da ONU na Guiné-Bissau cuja ambição maior - e desmedida - é, afinal, ser o sucessor de Ban Ki-Moon na ONU. Por isso, Ramos Horta 'tem' de ter sucesso na Guiné-Bissau, custe o que custar. Seria mais fácil candidatar-se a presidente da associação de feirantes do mercado de Bandim...

Timor Leste parece nem ser um membro da CPLP, uma comunidade que fala a uma só voz na questão de Bissau. E isso notou-se na reunião dos polícias da comunidade, que recentemente teve lugar em São Tomé e Príncipe. A insistência de Timor Leste - o único Estado que fez finca pé para que os representantes dos golpistas de Bissau tomassem parte da reunião, deu em nada: os restantes sete disseram 'nim' e o único representante Bissau-guineense em terras santomenses (que viajou para São Tomé apenas porque tem autorização de residência em Portugal) ficou na pacatez do hotel a comer banana-pão.

Agora, Ramos Horta virou as baterias para as pratas da casa: quer levar Xanana Gusmão e Mari Alkatiri a Bissau. Timor Leste, que tem adormecido em bancos estrangeiros cerca de dez biliões de dólares do fundo soberano do petróleo, investe pouco ou quase nada no seu próprio país - o seu presidente esteve até agora em Lisboa a mendigar ajuda para 'construir' Timor... - decidiu-se pela criação de um fundo de desenvolvimento para 'ajudar' a Guiné-Bissau: 2 míseros milhões de dólares.

Timor Leste tem de dizer de uma vez por todas se está ou não do lado da CPLP em questões chave, como é o caso da Guiné-Bissau. E deve dizer isso abertamente, sem subterfúgios. Temos de saber com quem contar, conhecer os nossos amigos e saber quem é quem. A agenda de Ramos Horta bem pode esperar... Agora, negociar a Guiné-Bissau é que NÃO - muito menos por interesses pessoais! AAS

40? Para ouvir


ANTÓNIO ALY SILVA na Rádio Morabeza, ontem, a propósito dos 40 anos de independência.

24: Mensagem de Paulo Gomes


"Caros Compatriotas,

Celebramos hoje o quadragésimo aniversário da nossa independência como Nação e como um Povo unido que somos.

Os quarenta anos, caracterizados de altos e baixo...s, foram acompanhados por períodos de instabilidade político-social, acompanhados por oscilações no nosso crescimento económico, mas sobretudo, foram quarenta anos nos quais não nos conseguimos afirmar como um povo com identidade e independência económica e político-social. Impõe-se, por isso, mudar de rumo, garantindo que as melhores políticas públicas associadas à transparência e honestidade na gestão dos bens públicos, permitam acelerar o ritmo de crescimento da nossa economia e aumentar a riqueza produzida e a sua distribuição de forma equitativa para todos. Os últimos quarenta anos foram igualmente marcados pela“briga” em torno de um “bolo”, avaliado em cerca de 1,5 mil milhões de dólares! O novo rumo terá como prioridade fazer crescer esse “bolo” de forma a beneficiar mais pessoas e famílias.

A nossa riqueza reside na diversidade! Diversidade cultural, diversidade étnica, biodiversidade, e sobretudo, diversidade ao nível dos recursos económicos. É essa diversidade que nos distingue e que nos torna únicos entre os povos. Nesse sentido, devemos sempre agir com o intuito de potencializar essa diversidade e fazer dela uma força motriz para a mudança de rumo que é exigida aos Guineenses nos tempos que correm.

Por razões climáticas temos um território fértil, onde chove durante pelo menos cinco meses ao longo do ano, onde existe abundância de terra arável que, infelizmente, apenas uma ínfima parte é ainda aproveitada. A maior parte da nossa população dedica-se à agricultura. Temos, por isso, todas as condições necessárias para a prática da agricultura, com potencialidades para produzir um conjunto diversificado de produtos, quer de renda quer alimentares, produtos aos quais podemos acrescentar valor antes de exportar, mas também que nos podem permitir reduzir o volume de importações (sobretudo do arroz) e travar a saída de divisa para o exterior.

A localização geográfica do nosso território é propícia para o ciclo de vida e reprodução dos recursos haliêuticos. Estima-se uma capacidade anual de captura de todas as espécies em cerca de 700 mil toneladas, sendo que actualmente apenas capturamos aproximadamente 100 mil toneladas por ano. Temos um sector com grandes potencialidades para, se integrado com a economia nacional, podermos criar muitos postos de trabalho para os nossos jovens e mulheres.

Temos um país que inclui um arquipélago constituído por aproximadamente 90 ilhas, classificado como reserva da biosfera e que faz encantar os olhos de qualquer turista, pela fauna e flora. O potencial do turismo para o crescimento económico é enorme. Estamos apenas a umas escassas 4 horas de viagem da Europa, um dos maiores mercados do turismo. Se desenvolvido, o sector poderá impulsionar igualmente o desenvolvimento de um conjunto de outros serviços colaterais, criando emprego, sobretudo para jovens e profissionais qualificados do sector.

Não podemos continuar com o mesmo modelo económico assente na “mono produção/exportação” de matérias-primas. A diversificação é o rumo que devemos tomar por forma a alimentar a esperança dos nossos filho e netos. É imperativo que os próximos quarenta anos sejam benéficos para todos os Guineenses.
Existem, porém, constrangimentos que devemos eliminar por forma a diversificar a nossa economia.

Precisamos de criar condições para incrementar os níveis de poupança de forma a aumentar o investimento interno e, ao mesmo tempo, estimular o investimento directo estrangeiro. Não é por falta de código de investimento que não conseguimos atrair mais investidores. Para atrairmos mais investidores precisamos de reduzir os custos de fazer negócio na Guiné-Bissau. Foram dados alguns passos nesse sentido, mas precisamos de fazer muito mais. Ainda no domínio do investimento, precisamos de políticas públicas que sejam coerentes e que incentivem o investimento privado.

Precisamos, de igual modo, de leis que regem o negócio, que sejam do domínio público, aplicadas, e que o sistema que dirime os conflitos de negócio seja célere, fiável e ao alcance de todos.
Precisamos de dotar o nosso sector público-administrativo com recursos necessários para responder de forma célere e eficaz a todas as solicitações.

Precisamos de ter um sector energético rentável e que funcione, por um lado, para prestar um serviço de qualidade aos cidadãos e, por outro lado, para reduzir os custos de estruturas das empresas. É necessário também desenvolvermos um sector portuário atractivo e funcional.

No estádio de desenvolvimento em que as economias mais avançadas se encontram, o sector das telecomunicações e das Tecnologias da Informação e Comunicação constituem um dos pilares da competitividade.

E é com o auxílio das Tecnologias da Informação e Comunicação que me dirijo a todos vós neste dia em que comemoramos mais um aniversário da nossa independência. Gostaria de deixar uma homenagem a todos aqueles que sacrificaram as suas vidas em prol desta pátria.

Ganhámos a Luta de Libertação, mas estamos a perder os sucessivos desafios de desenvolvimento nacional.

Caros Compatriotas,

A Guiné-Bissau precisa de um novo rumo e eu preciso do vosso apoio.

A minha vontade é de que os próximos quarenta anos sejam de transformação na nossa nação, através da redefinição da nossa identidade, bem como do nosso reposicionamento em África e no mundo, se respeitarmos três princípios fundamentais: LIDERANÇA HONESTA, DISCIPLINA DE EXECUÇÃO e SUPREMACIA DO INTERESSE NACIONAL.

Juntos no na muda rumo!

Muito obrigado.

Paulo Gomes
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24: Mensagem de Domingos Simões Pereira


"Primeiro, venho cumprimentar a todos os conterrâneos e especialmente aos militantes do PAIGC. Desejar um feliz 24 de Setembro. Que as celebrações incluam a satisfação pelos anos da independência, mas também o sentido de responsabilidade de fazer mais nos próximos tempos e a confiança de sermos capazes disso, se juntos, se unidos, se tivermos a coragem de escolher a verdade e a justiça.

Depois, referir que acabo de chegar a Maputo, continuando amanhã até Quelimane para mais uma semana académica, a convite das Universidades católicas de Portugal e Moçambique. Com efeito, após Beira e Nampula, amanhã vamos inaugurar a cadeira de «Diplomacia e Cooperação no contexto africano», no quadro de um programa de mestrado em Ciências Políticas e Relações Internacionais.

Prometo notícias e um rápido regresso à Guiné aonde já estarão em alto ritmo a preparação das Conferências de Sector e logo a seguir das Regiões. Grande abraço a todos."

Domingos Simões Pereira
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Rede dos defensores dos direitos humanos na forja


Entidades e personalidades da Guiné-Bissau vão criar uma Rede Nacional dos Defensores dos Direitos Humanos para dar mais condições de trabalho e proteção a quem lida com o assunto, disse hoje à agência Lusa fonte da organização. A rede vai ser apresentada no 1.º Fórum das Organizações da Sociedade Civil, que decorre na quinta e na sexta-feira, no Hotel Azalai, em Bissau. Este encontro acontece depois de a Organização das Nações Unidas (ONU) ter condenado os recentes interrogatórios de forças de segurança e militares a figuras públicas.

O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, um dos organizadores do fórum, foi intimado e questionado pela Policia Judiciária no final de agosto por causa de um comunicado em que desmentiu informações dadas pelo chefe das Forças Armadas, António Indjai. Já este mês, um comentador da Rádio Bombolom FM, em Bissau, foi interrogado pelos serviços de contra-inteligência e levado a tribunal militar depois de ter criticado as recentes promoções de oficiais.

Em ambos os casos, os inquiridos foram ouvidos durante várias horas até serem dispensados pelas autoridades. O fórum de quinta e sexta é promovido por organizações da sociedade civil guineenses em colaboração com o sistema das Nações Unidas e com a Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação (Swissaid). A apresentação e discussão dos termos de referência e dos estatutos da Rede Nacional dos Defensores dos Direitos Humanos estão marcadas para a manhã de sexta-feira.

Outros temas serão discutidos já a partir de quinta-feira, tais como "participação política da sociedade civil no processo eleitoral" e "experiência internacional no domínio das eleições e direitos humanos". A abertura do fórum contará com intervenções do representante da ONU em Bissau, do coordenador nacional da Swissaid, do presidente da Assembleia Nacional Popular e ainda de um representante das organizações da sociedade civil guineense. LUSA