sexta-feira, 26 de março de 2010
Procuradoria retoma processos de 'Nino' Vieira e de Tagmé Na Waie
Procuradoria-Geral da República 1 - Ministério das Finanças 0. Ah pois é! Toma lá, tra-lá-lá-lááááá... O 1º Ministro, Carlos Gomes emitiu já o despacho para o Ministro das Finanças: Desbloqueie os cerca de 40 milhões de Francos CFA a favor da PGR, para os inquéritos aos assassinatos de Tagmé Na Waie e 'Nino' Vieira.
No que toca a 'Nino' Vieira, serão emitidos mandados para serem ouvidas, para já, quatro testemunhas.
18 MILHÕES DE EUROS FALSOS
A Polícia Judiciária deteve ontem, no Leste, três pessoas suspeitas no envolvimento da lavagem dos 18 milhões de Euros falsificados e em circulação em Gabú. Os três detidos encontram-se já nos calabouços da PJ, em Bissau, à espera de serem presentes a um Juíz com vista à aplicação da medida de coacção. No primeiro interrogatório afirmaram que "o dono do dinheiro falso está em Bissau". AAS
No que toca a 'Nino' Vieira, serão emitidos mandados para serem ouvidas, para já, quatro testemunhas.
18 MILHÕES DE EUROS FALSOS
A Polícia Judiciária deteve ontem, no Leste, três pessoas suspeitas no envolvimento da lavagem dos 18 milhões de Euros falsificados e em circulação em Gabú. Os três detidos encontram-se já nos calabouços da PJ, em Bissau, à espera de serem presentes a um Juíz com vista à aplicação da medida de coacção. No primeiro interrogatório afirmaram que "o dono do dinheiro falso está em Bissau". AAS
Onde pára o Ministro das Finanças?
Agentes da Polícia Judiciária, acompanhados de peritos informáticos, deslocaram-se hoje ao MINISTÉRIO DAS FINANÇAS, com a finalidade de inspeccionar e confiscar alguns computadores. Munidos de um mandado emitido por uma magistrada do Ministério Público, ficaram à porta porque "o ministro não está". E, não estando o ministro...ninguém entra.
Os agentes regressaram de mãos vazias mas não desistiram. Desta vez, tentaram obter um mandado para que o secretário de Estado autorizasse e/ou assistisse à inspecção. A insistência da PJ tinha razão de ser - a viatura oficial do ministro estava à porta do ministério, mas nao deu frutos.
Onde está a colaboração institucional? O que esconde José Mário Vaz?
Contudo, no meio de toda esta agitação, o jornalista (eu!) assistia a cena. E fez dois bonecos com a carrinha da PJ, de perfil, e... acabou por ser detido. Assim:
Eu falava ao telefone, e alguém veio falar-me. Como é óbvio (manda a educação que não se inetrrompa alguém que está a falar, muito menos ao telefone) não lhe liguei nenhuma. "O que você quer? Eu não o conheço e estou a conversar". Subi o vidro, liguei o motor e accionei o ar condicionado. O que eu fui fazer!!!
De repente, ouvi um baque do lado direito. Não é que a PJ, pensando que eu ia fugir, bloquearam o meu carro de lado e atrás?! Conversa puxa conversa, acabei por apagar as fotografias, e, depois, fui levado à Juíza. Defendi-me o melhor que pude: "Sra. Juíza, se encontrar uma fotografia que seja do carro da PJ, ok; se não encontrarem, eu processo a PJ". Vi olhos esbugalhados. Já ninguém era cúmplice.
Mas como no nosso País as coisas começam a tomar forma - a nível da Justiça - a Juíza (uma verdadeira Juíza), lá apaziguou os ânimos e acabou tudo em palmadinhas nas costas e coisa e tal. Mas garanti aos agentes isto: "Amigos, vocês apanham os bandidos, e eu só quero fotografá-los. Quando sair daqui, não vos conheço nem vocês a mim". E lá saí em liberdade e a assobiar para ao lado. JOMAV, deves-me uma! AAS
Os agentes regressaram de mãos vazias mas não desistiram. Desta vez, tentaram obter um mandado para que o secretário de Estado autorizasse e/ou assistisse à inspecção. A insistência da PJ tinha razão de ser - a viatura oficial do ministro estava à porta do ministério, mas nao deu frutos.
Onde está a colaboração institucional? O que esconde José Mário Vaz?
Contudo, no meio de toda esta agitação, o jornalista (eu!) assistia a cena. E fez dois bonecos com a carrinha da PJ, de perfil, e... acabou por ser detido. Assim:
Eu falava ao telefone, e alguém veio falar-me. Como é óbvio (manda a educação que não se inetrrompa alguém que está a falar, muito menos ao telefone) não lhe liguei nenhuma. "O que você quer? Eu não o conheço e estou a conversar". Subi o vidro, liguei o motor e accionei o ar condicionado. O que eu fui fazer!!!
De repente, ouvi um baque do lado direito. Não é que a PJ, pensando que eu ia fugir, bloquearam o meu carro de lado e atrás?! Conversa puxa conversa, acabei por apagar as fotografias, e, depois, fui levado à Juíza. Defendi-me o melhor que pude: "Sra. Juíza, se encontrar uma fotografia que seja do carro da PJ, ok; se não encontrarem, eu processo a PJ". Vi olhos esbugalhados. Já ninguém era cúmplice.
Mas como no nosso País as coisas começam a tomar forma - a nível da Justiça - a Juíza (uma verdadeira Juíza), lá apaziguou os ânimos e acabou tudo em palmadinhas nas costas e coisa e tal. Mas garanti aos agentes isto: "Amigos, vocês apanham os bandidos, e eu só quero fotografá-los. Quando sair daqui, não vos conheço nem vocês a mim". E lá saí em liberdade e a assobiar para ao lado. JOMAV, deves-me uma! AAS
Fantasmas me mordam se isto não pode dar início à ‘Operação Netetu’ no Parlamento...
Costuma dizer-se que um problema levanta logo a seguir outro problema, ou, ainda, vários outros problemas. Neste caso, para além do problema em si há uma dúvida que me assalta. E é um problema.
Senhores presidentes; do parlamento e do PAIGC
Como sabem, Excelências, há quase que uma rotina instalada nos últmos 15 dias no País: o Ministério Público não nos tem parado de surpreender pela positiva. A limpeza a que se tem sujeito o Ministério das Finanças, revelou, agora, outra indecência da nossa vida política:
Afinal, temos (pelo menos um) ‘deputado’ no Parlamento (e o Parlamento continua caladinho como se não fosse nada com ele) que nem sequer foi eleito nas listas do seu partido – o PAIGC, para Deputado da Nação. Porém, quando eles (o PAIGC, bem entendido) e a tropa fizeram a cama ao Baciro Dabó, tudo se precipitou.
Hoje, Rui Diã de Sousa, viu-se metido em dois becos sem saída, porém com várias janelas: para além de ocupar ilegalmente – ainda por cima como líder parlamentar da bancada do PAIGC !?, Rui Diã de Sousa, tem por obrigação de esclarecer a opinião pública, sobre duas coisas: porque ocupa, ilegalmente, um lugar na Assembleia Nacional Popular, e porque está a sua mulher detida preventivamente no âmbito da ‘Operação Fantasma’ – corrupção, falsificação de documentos, enfim, a roubalheira que todos sabemos.
Hoje, no café, alguém comentava como ser possível um marido ver a mulher chegar com tantos bens e não querer sequer saber da sua proveniência. É uma pergunta pertinente, e que qualquer pai faz a um filho se este chega a casa com uns ténis de marca, ainda que falsos como Judas.
Ao PAIGC e ao seu presidente, uma questão apenas: em que ficamos? Ou será que isto precisa é de um deputado não eleito em cada assento do parlamento? Ao presidente do Parlamento, um jurista: será possível isto acontecer??! AAS
Senhores presidentes; do parlamento e do PAIGC
Como sabem, Excelências, há quase que uma rotina instalada nos últmos 15 dias no País: o Ministério Público não nos tem parado de surpreender pela positiva. A limpeza a que se tem sujeito o Ministério das Finanças, revelou, agora, outra indecência da nossa vida política:
Afinal, temos (pelo menos um) ‘deputado’ no Parlamento (e o Parlamento continua caladinho como se não fosse nada com ele) que nem sequer foi eleito nas listas do seu partido – o PAIGC, para Deputado da Nação. Porém, quando eles (o PAIGC, bem entendido) e a tropa fizeram a cama ao Baciro Dabó, tudo se precipitou.
Hoje, Rui Diã de Sousa, viu-se metido em dois becos sem saída, porém com várias janelas: para além de ocupar ilegalmente – ainda por cima como líder parlamentar da bancada do PAIGC !?, Rui Diã de Sousa, tem por obrigação de esclarecer a opinião pública, sobre duas coisas: porque ocupa, ilegalmente, um lugar na Assembleia Nacional Popular, e porque está a sua mulher detida preventivamente no âmbito da ‘Operação Fantasma’ – corrupção, falsificação de documentos, enfim, a roubalheira que todos sabemos.
Hoje, no café, alguém comentava como ser possível um marido ver a mulher chegar com tantos bens e não querer sequer saber da sua proveniência. É uma pergunta pertinente, e que qualquer pai faz a um filho se este chega a casa com uns ténis de marca, ainda que falsos como Judas.
Ao PAIGC e ao seu presidente, uma questão apenas: em que ficamos? Ou será que isto precisa é de um deputado não eleito em cada assento do parlamento? Ao presidente do Parlamento, um jurista: será possível isto acontecer??! AAS
quinta-feira, 25 de março de 2010
+ 5 fantasmas na cadeia
Mais seis pessoas viram ontem a sua prisão confirmada pelo juiz de instrução criminal. Uma era pagadora de pensões e os outros cinco, processadores de mapas de pagamentos de pensões de reforma. Haja cela para tanto fantasma. AAS
quarta-feira, 24 de março de 2010
A esta hora? Só pode ser mesmo um fantasma...
'Operação Fantasma' volta a actuar com mão pesada. Desta vez, o alvo foi a mulher do líder parlamentar da bancada do PAIGC, Rui Diã de Sousa.
Por este andar, nem o Jomav pode dormir descansado...ops, parece que falei demais!
Obs.: O 'deputado' em causa não foi sequer eleito (?!), tendo ocupado o lugar deixado vago pelo assassinado major Baciro Dabó. AAS
terça-feira, 23 de março de 2010
Impotência vs anarquia
A tropa voltou a tomar a Polícia Judiciária de ponta. Será a terceira vez. O que é demais. A directora-geral da PJ, Lucinda Aukharié, revelou-se decidida mas também deixou escapar aluguma impotência: "Algumas pessoas, por usarem fardas e terem armas, julgam que nos podem fazer mal, que são superiores a nós". Acontece que na PJ também há armas. E o que a directora-geral quis dizer foi apenas isto: alguém que tenha mãos na tropa...
Mas a tropa é reincidente. Numa das vezes, entraram, forçaram as celas e raptaram um elemento da PJ. Levaram-no e mataram-no, depois de sabiamente torturado - até hoje, nem água vai nem água vem.
Da outra vez, forçaram novamente as instalações e libertaram cinco colegas, acusados de envolvimento no assalto à residência do malogrado Chefe de Estado, 'Nino' Vieira. Consequências? Nem vê-las... Mufunessa na durmi, ka bô kordal dê!? AAS
Mas a tropa é reincidente. Numa das vezes, entraram, forçaram as celas e raptaram um elemento da PJ. Levaram-no e mataram-no, depois de sabiamente torturado - até hoje, nem água vai nem água vem.
Da outra vez, forçaram novamente as instalações e libertaram cinco colegas, acusados de envolvimento no assalto à residência do malogrado Chefe de Estado, 'Nino' Vieira. Consequências? Nem vê-las... Mufunessa na durmi, ka bô kordal dê!? AAS
E agora, o futuro. Ontem.
O que se passa? Abraço do amigo JS
Nada. Agora é manhã e está sol, para além de um frio do caraças. Nada me preocupa, nem as folhas no pára-brisas, nem ainda um pneu furado. Chateia-me no entanto que um dia, antes ou depois de mim, morras, o que devia chatear-te mais do que eu.
Como vais?
Bom, deixa lá ver, os sinais vitais estão bem...e quanto ao resto logo se verá. Veremos.
Passo o tempo a delirar. O bom é que só deliro para dentro porque se delirar para fora internam-me! Já reparaste que quando fazemos, mesmo que a medo e à pressa, o balanço de meio século quase completo, há sempre um elemento ou dois que saem da ordem e gostamos então de dizer "valeu a pena". Em que ficamos? How's it going to end? Sei que te importas mesmo. Mas deixa para lá. Aly Silva.
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