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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Bamako à vista... Bissau por um canudo


O Mali e a Guiné-Bissau conheceram no prazo de pouco mais de uma semana perturbações da sua ordem constitucional com o desencadear de golpes de estado, respetivamente a 22 de março e 02 de abril de 2012. Hoje falta menos de uma semana para a realização das eleições no Mali, sinal forte de uma saída para a crise que assola esse pais há mais de um ano. No caso do Mali, a Comunidade Internacional (CI), com a França, antiga potencia colonial a cabeça, teve um papel irrepreensível, impondo as suas regras e sendo intransigentes com os golpistas e outras manobras insidiosas que tendiam a retardar o processo.

No caso da Guiné-Bissau, infelizmente nada se passa assim, apesar das aparências de que tudo esta no bom caminho mirabolando os guineenses e a CI com panaceias e cosméticas politicas de fachada. Tudo isso é pura ilusão caros compatriotas. Nada esta bem na Guiné-Bissau, alias tudo esta estagnado, tudo está na mesma sem evolução de fundo no que tange a criação de condições seguras e credíveis para uma transição democrática séria.

O regime golpista de Bissau, vem embalando em sono profundo a CI com ilusionismos políticos, tal como a formação do governo de "inclusão" e a marcação das eleições gerais para 24 de novembro próximo. Essa operação de hipnose do regime de Bissau, esta a dar os seus frutos, ao ponto de na ultima reunião de Conselho de Ministros da CPLP se ter realçado de que, houve "progressos" na resolução da crise guineense.

Contudo, do nosso ponto de vista, consideramo-lo mera ilusão de politica de "n'gana mininus", pois a crise guineense não sofreu quaisquer evolução positiva de há uns tempos a esta parte. E de consciência comum de que, este regime imposto em Bissau sob tutela militar, não tem nenhuma credibilidade, nem seriedade e tão pouco está formatada ou interessada na preparação e organização das eleições gerais previstas para novembro próximo. E sabido que este regime de oportunistas, está neste momento mais concentrada em resolver os seus interesses pessoais e de grupos e, para tal, quanto mais durar a transição, mais ganhos e proveitos terão e assacarão do erário publico guineense.

A essas reservas sobre a idoneidade deste "executivo" para se empenhar na organização das eleições, acresce mais um elemento dilatorio de peso que é o recenseamento eleitoral. O Presidente de transição arroga o compromisso assumido com os partidos politicos sobre a realização de um recenseamento biométrico e por seu turno o Representante Especial do Secretario Geral das Nações Unidas, arrogando o factor tempo, contrapõe com a ideia de um "recenseamento manual amelhorado" para as proximas gerais. Enfim, mais um argumento que atiçara o debate em torno dessas eleições, sobre a qual os defensores do status quo da transição não deixarão de aproveitar e esgrimir da melhor maneira os argumentos de dilação.  

Outro fator de ponderação que influi no nosso pessimismo quanto à transição guineense, é o visível reforço e consolidação do poder militar na Guiné-Bissau. O que é evidente, é que hoje por hoje, António Indjai (AI), coloca quem quer no poder, principalmente nos principais centros geradoras de receitas do pais, tais como APGB, Alfândegas, Finanças, e Daf's de diversos Ministérios...), todos, postos atrativos que lhe garantem benefícios internos líquidos imediatos, principalmente nestes tempos que o negocio da droga está au relenti.

Igualmente, outro fator que evidencia a consolidação desse poder, é o acaparamento pela estrutura militar de toda a rede dos Serviços de Informação da Republica, cujo ultimo ato de assalto foi a nomeação do oficial militar Bion Na Tchom , braço direito e comparsa de AI no trafico da droga, e tal como ele, igualmente alvo de indiciação pelas NU e EUA nesses negócios nebulosos.

Para nos, todos esses sinais de acomodação militar, são deveras preocupantes para se confiar na tão almejada transição tendente à realização das eleições gerais de novembro próximo. Pensamos que esses novos dados da estratégia militar de consolidação no poderes reservados ao Estado Republicano, não nos augura nada de bom, senão a certeza de uma tentativa de perpetuação da sua presença na vida politica guineense e consequentemente continuar a manipular os detentores doo poder politico democrático à medida dos seus interesses criminosos e de impunidade.

Por tudo isto, reiteramos mais uma vez o nosso ceticismo de que, a manter-se as atuais chefias militares e suas cadeias de comando em funções, não vale minimamente à pena quaisquer esforços para a realização de eleições gerais, pois a ser assim, com o status quo vigente, tudo continuara na mesma, senão tendera a piorar.

RT

Coletivo de Reflexão "Nô pensa Guinendadi"

quinta-feira, 27 de junho de 2013

APGB - O cerco continua


Um despacho do ministro de Estado e dos Transportes e Comunicações, Orlando Viegas, determina a proibição da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB) realizar despesas com valor superior a 5 milhões de Fcfa (cerca de 7 mil euros). Estão proibidos também a autorização de isenção e "créditos a terceiros" (como se a APGB fosse um banco...)

Em relação a Armando Correia Dias, o acossado presidente do Conselho de Administração da APGB, o ministro de Estado e dos Transportes e Comunicações exige a "eliminação da assinatura" de Armando Dias de todas as contas bancárias onde, doravante, passa a ser obrigatória as assinaturas do diretor-geral da APGB, Augusto Cabi e do director administrativo e financeiro. AAS

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Só para recordar...


Ditadura do Consenso DENUNCIOU esquemas mil na APGB... Agora, acordaram. AAS

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Espancamentos, Desvios e Construções, S.A.


Sobre o espancamento de que foi vítima o Presidente do Conselho de Administração dos Portos da Guiné-Bissau, Armando Correia Dias, consta que ele usava o nome do CEMGFA António Indjai nas falcatruas feitas na APGB (dava isenções e ia buscar o dinheiro por fora com o argumento de que era para o general e CEMGFA). Descoberto o esquema, António Indjai mandou reter uma viatura "isentada" e o ACD chamado à razão... veio a reclamação do "isentado" junto do "isentor ACD". Também o ACD é acusado de ter comprado uma carrinha Ford cor de vinho, nova em folha, desconhecendo-se no entanto onde a terá escondido...

Voltando ao espancamento. Discussão puxa discussão, Armando Correia Dias ter-se-á exaltado e dito "n'sta ja fartu di bôs, balantas" (já estou farto de vocês, os balantas), e o resto é o que japá se conhece. O PCA, disse uma fonte ao ditadura do consenso, tinha cometido esse sacrilégio antes. Resultado: teve que se prostar diante do António Indjai, a chorar, desmentindo tudo e pedido desculpas. Contudo, desta desta vez levou pela medida grande. Ditadura do Consenso apurou ainda que os desvios feitos na APGB, muitos deles 'por conta' de António Indjai, ascendem a mais de 600 milhões de Fcfa (perto de um milhão de euros).

Finalmente, e para repôr a verdade, o que se diz das construções do António Indjai em Djugudul não correspondem à verdade. O CEMGFA António Indjai está, isso sim, a construir, em pleno centro de Mansoa um hotel de 3 andares, que fica mesmo junto ao Hospital dessa vila e cujo panorama se vê muito bem a partir da Escola Central de Mansoa. AAS

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

DSP: Vexame no EMGFA


No dia 24 de dezembro, Domingos Simões Pereira, candidato à liderança do PAIGC, foi ao Estado-Maior General das Forças Armadas para, a seu pedido, ter uma audiência com o CEMGFA António Indjai. Na comitiva, estavam Camilo Simões Pereira (irmão de DSP e ministro da Saúde no governo de Carlos Gomes jr.), Filomeno (funcionário da APGB e membro da sociedade civil), Rui (administrador de S. Domingos, militante do PAIGC que transitou do PRS), Queba Banjai (administrador da ElectroSolar de Gabú) e Abu, funcionário das Obras Públicas.

Depois de António Indjai ouvir DSP, veio o troco: "Você esteve muito tempo fora da Guiné-Bissau e agora voltou para se candidatar para líder do PAIGC", disse o CEMGFA. De seguida, e de um só fôlego, Indjai rematou: "Isto [as eleições] é como um campeonato. Se ganhares, tudo bem e se perderes há que saber encaixar." Mas o CEMGFA não ficou por ali. "Uma coisa é certa - continuou - os militares nada têm que ver com o acto eleitoral de qualquer partido político". E assim acabou a audiência. Uma audiência amarga, diga-se. António Indjai desmarcou-se... AAS

sábado, 29 de dezembro de 2012

APGB e a TRAGÉDIA


Uma pergunta pertinente:

"Como é possível a Secretaria de Estado dos Transportes permitir à APGB pagar milhões em mordomias aos membros do Conselho de Administração, director-geral e inclusive ao próprio Secretário de Estado... e não poder pagar 30.000.000 FCFA (50 mil euros) à mesma instituição para a reparação dos dois barcos que fazem ligação para as ilhas? É o CÚMULO! Só o dinheiro dos mobiliários de um deles dava para reparar cada barco e essa tragédia não teria acontecido....estou revoltado!

Armando Vaz
"

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Cerco à APGB


Um falso assalto, nesta madrugada, às instalações da APGB fez soar os alarmes, isto depois de ditadura do consenso ter denunciado a gestão danosa e os saques na Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB). Segundo uma fonte do ditadura do consenso e perante a incapacidade da comissão de inquérito de ter acesso aos dados informáticos da APGB, por recusa do administrador Armando Correia Dias, o próprio 'primeiro-ministro' ordenou, por despacho, e com o conhecimento da Procuradoria Geral da República, o acesso da comissão de inquérito às instalações e a entrega dos computadores. Então, nesta manhã, perante a estupefacção e a incredulidade de todos, a administração desvendou que a APGB... foi assaltada na madrugada de hoje... Curiosamente, os amigos do alheio não levaram dinheiro mas sim...computadores. Precisamente aqueles que continham todas as informações... AAS

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Isto é um assalto


"Caro Aly,

E inconcebível o que esta a acontecer na APGB especialmente num momento de crise onde nos EUA o governo tomou medidas contra os bónus e chorudos salarios dos executivos nao só das empresas publicas, mas também privadas e dos bancos, na  Europa até as pensões dos idosos não escaparam as medidas de austeridade que inclui cortes nos salarios, pensões, etc...

Como é possível os mais ricos e desenvolvidos a fazerem contenção e nós estamos a dar o luxo de aumentar salarios numa empresa do Estado? 

Aquilo não é um simples aumento, é um roubo, um crime e um atentado contra as regras financeiras. 

Devem ser demitidos e chamados a justiça, porque mesmo que fosse empresa privada não podem estar a efectuar despesas com caracter pessoal que não tem nada a ver com a actividade da empresa, num pais de lei o fisco cai-lhes logo em cima, quanto mais uma empresa publica, dinheiro do contribuinte, receitas do estado, para pagar mordomias, etc a pessoas que em principio representam um órgão consultivo que devia se reunir só trimestralmente, o que significa pagar milhões mensalmente para alguns que só reúnem ou trabalham 4 vezes por ano, para que servem as senhas de presença?

Mas o culpado é quem os colocou lá porque todo o mundo sabe quem é ACD e todo o mundo sabe que o DG é sobrinho de António Indjai e não tem perfil (só o ... é que ficou impressionado com o currículo dele) nenhum de estarem lá, o DG assaltou o lugar durante o golpe sem nomeação, sem nada, mas que foi depois consumada depois do assalto ao poder e pelo despacho do Conselho de Ministros devido à pressão dos militares. 

Fico por aqui, um grande abraço.
"

sábado, 22 de dezembro de 2012

APGB - As mordomias


Alguém, no facebook, deu-se a fazer contas:

Mariano Tavares

Se estiver errado por favor corrijam-me. Consultei uma página de câmbios e constatei que 1 EUR = 655,95700 XOF o que significa que 2.000.000,00 XOF = 3.048,98 EUR. Quanto é que ganha um médico que labuta para salvar vidas humanas na Guiné-Bissau? 15.000.000,00 XOF = 22.867,35 EUR para compra de mobiliário?

Uma viatura (todo o terreno, é certo) para todos os membros do conselho de administração! 11.427.520,00 XOF = 17.421,14 EUR para esse meliante que só agora descobriu que está doente e tem que se deslocar para Espanha à custa do erário publico?

É para isso que servem os golpes de estado. Gentes sem escrúpulo, sem pudor, umas autênticas aberrações da natureza, decapitaram o aparelho de Estado para viverem sugando a coisa pública. Valha-nos Deus, porque aquele povo merece um pouco mais de respeito.

O paradoxo ianque


Foi com estupefação e imensa preocupação, que ouvi as declarações  do embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) na Guiné-Bissau com residência em Dakar, Sr Lewis Lukens numa conferência de imprensa realizada aquando da sua recente e curta visita de algumas horas à Bissau. Intrigado e surpreso  também fiquei, por essa visita e a conferência de imprensa que se lhe seguiu, tenha ocorrido cronometricamente antes do inicio dos trabalhos da Comissão conjunta para a averiguação da situação politica militar na Guiné-Bissau, composta por peritos das NU/UA/UE/CEDEAO/CPLP.

Contudo, todos nós sabemos, que essa visita relâmpago não tem nada de inocente, pois ela visava deliberadamente criar uma impressão de um cenário de normalidade e estabilidade no pais apos o golpe de estado de 12 de abril. Pretendia-se com esse show-off diplomático criar na mente dos elementos da missão internacional conjunta, uma imagem de estabilidade de fachada a fim de tentar influenciar as suas conclusões, querendo inculca-los erroneamente com esse ato de hipocrisia, de que «efetivamente existem progressos assinaláveis no processo de transição em curso na Guiné-Bissau». Essa visita, não passa de um lobbyng desavergonhado e desesperado do diplomata americano a favor do presidente imposto pela CEDEAO na Guiné-Bissau, o Sr Manuel Serifo Nhamadjo.

Pode-se compreender perfeitamente esse cenário, se se tomar em conta os compromissos que se dizem assumidos entre Serifo Nhamadjo e o governo americano em troca do lobbyng americano ao regime golpista. Um compromisso, que segundo fontes diplomáticas bem informadas, implicam nomeadamente, entre elas, a autorização já dada aos drones americanos para realizar voos de reconhecimento do espaço aéreo guineense com vista a recolherem dados sobre zonas referenciadas com operações ligadas ao narcotráfico e um confirmado interesse da Africom nas Ilhas do Poilão, tendo em vista o estacionamento de um posto avançado de um corpo de elite do exercito americano especializado no combate ao narcotráfico... etc.

Tudo isso podemos perfeitamente aceitar, pois todos nos sabemos, que os norte americanos quando os seus interesses estão em causa, não olham a meios nem escolhem métodos para atingir os seus fins, e tal postura leva-os a firmarem muitas vezes pactos até com o diabo. Contudo, é bom que o potentado americano saiba que, os compromissos assumidos com Nhamadjo enquanto presidente de transição ilegalmente imposto, exercendo poderes ilegitimamente outorgados, só a eles engajam, porquanto nem ele, nem o seu governo fantoche têm quaisquer poderes ou legitimidade para engajarem o pais em qualquer acordo que seja, senão os que sejam e venham a ser rubricadas pelas instâncias legitimamente constituídas e que representam soberanamente o Povo da Guiné-Bissau.

A parte as derivas e a falta de respeito do embaixador Lukens para com o povo da Guiné-Bissau com essa sua intervenção grosseira e não equilibrada na avaliação da crise guineense, é bom que ele entenda no entanto, que os guineenses atentos não lhe permitirão toma-los por lorpas ou otários não reagindo as suas manobras lobbystas. Senão vejamos,

A atitude do embaixador Lukens, de realizar essa visita maliciosamente programada em guisa de antecipação do inicio dos trabalhos da missão conjunta (quiçá concertadamente retardada por um dia pela CEDEAO, devido atraso da sua delegação), constitui uma ingerência grosseira e vergonhosa de um pais que se quer respeitada nos assuntos internos de um pais pobre mas soberano, porquanto o seu ato deliberado e oportunista representa uma atitude de manifesta parcialidade e de clara tomada de posição à favor da fação golpista e do regime anticonstitucional e ilegal instalado na Guiné-Bissau.

Para os guineenses, esperava-se e exigia-se, que num processo dessa sensibilidade, que o governo estado-unidense estive à altura de uma nação de bem e dignar e honrar os guineenses com a tradição e grandeza de um pais dito defensor do ideal democrático dos povos, e não apunhalar o seu Povo pelas costas, juntando-se e fazendo lobbyng a favor de um regime ilegítimo constituído de golpistas e narcotraficantes imposto aos guineenses de forma grosseira e coerciva pela CEDEAO através de um método antidemocrático que causaria inveja às maiores e piores ditaduras africanas.

Não se compreende, como uma nação que se diz a mais poderosa do mundo, quer militarmente, quer economicamente e também, propalado paladino da liberdade e da democracia no mundo, tenha a ousadia de apoiar um regime saído de um golpe de estado levado a cabo por militares e políticos comprovadamente referenciados e acusados pelos EUA, como pessoas ligados à praticas do crime organizado e do trafico de droga à escala internacional. Portanto os EUA estão a apoiar um regime catalogados por eles mesmos, como sendo narcotraficantes internacionais.

A posição do embaixador Lukens, relativamente aos militares é de tal forma incompreensível que chegou a ser hilariante, pois com um ar paternal a roçar o patético, foi ao extremo da condescendia paternal e aconselhar pedagogicamente os militares para se absterem dessas praticas nocivas (conselho, que estou certo, entrou nos seus ouvidos a 100km e saiu a 300km). Uma atitude ridícula e preocupante, pois é certo, que este tipo de atitudes provavelmente, nunca se tinha verificado nos anais da politica diplomática norte americana relativamente a uma matéria tão sensível como é, o combate ao trafico da droga, questão em, que costumam ser intransigentes e implacáveis com quem quer que seja.

Não se compreende, também, a colagem obsessiva do governo dos EUA ao regime vigente em Bissau, em particular ao presidente de transição imposto pela CEDEAO na Guiné-Bissau, sabendo de antemão das fortes e estreitas ligações que este mantêm tanto com o regime iraniano, assim como o do Sudão de El Bachir (países que apoiaram financeiramente a campanha de Nhamadjo e que continuam a apoia-lo até hoje), tendo em conta, que o governo norte americano devido as fortes ligações desses países com o extremismo islâmico e o financiamento do terrorismo, mantém com eles relações tensas e com sérias medidas seguimento e de retenção.

Também, não se compreende a colagem do governo dos EUA a Serifo Nhamadjo, sabendo que grande parte da sua entourage politica e militar que também contribuíram financeiramente para a sua campanha com dinheiro e meios de proveniência duvidosa e, que hoje, muitos deles foram por ele colocados, ora no governo, ora nas empresas publicas (casos da APGB ou a Guiné-Telecom etc...) ora, como seus conselheiros ou assessores, são também pessoas identificadas pelo governo estado-unidense como pessoas altamente comprometidas com o trafico de droga e o branqueamento de capitais.

Por fim, não se compreende, o que faz com que, os EUA, rejeitem posicionar-se a favor de um candidato presidencial potencialmente vencedor de uma eleição democrática, dita pela Comunidade Internacional, justa e transparente, que foi abruptamente interrompida pelos militares, e na qual o candidato presidencial Carlos Gomes Jr, hoje estranhamente ostracizado pelos EUA, sairia seguramente vencedor. Posicionar-se ao lado desse candidato, seria o posicionamento  natural dos EUA, pois seria de acordo com os princípios que alegadamente defendem que, é de apoiar a legalidade democrática em coerência com a defesa da verdade, da liberdade democracia e da legitimidade do poder. Porém, paradoxal e surpreendentemente, os EUA surgem no terreiro diplomático estranhamente a defender um presidente impostor e fantoche, pois forjado através de um golpe de estado claramente sustentado por interesses tribais e do narcotráfico... é certo, que custa a acreditar, mas é essa a pura e incrível realidade da posição norte americana com a qual os guineenses estão a ser confrontados e surpreendidos neste processo de capital importância para os guineense.

São muitas as interrogações e incompreensões que dilaceram a alma do Povo martirizado da Guiné-Bissau devido a esta atitude dúbia dos EUA e, para a qual, infelizmente, a nação mais poderosa do mundo, não possui hoje em dia, nem honorabilidade, nem argumentos de coerência moral e ética, para lhe dar uma resposta convincente e justa. Porém, se compreendermos, que infelizmente, no seio dessa nação considerada a mais poderosa do mundo em quase todos os domínios do desenvolvimento social e económico, continua a haver comportamentos primitivamente retrógrados encarnados por cowboys esquizofrénicos e tresloucados, como se de um Pais Far-West se trata-se..., então,  o paradoxo ianque deixa de ser um mundo de incompreensões e interrogações e tudo se torna normal e paradoxal.nInfelizmente, essa é a realidade de um mundo particularmente bizarro, que afinal de contas, é os Estados Unidos da América.

Poseidon

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

ATENÇÃO APGB - Mais escândalos e orgias no desvio de fundos, com provas documentais! Bô sinta bô sukuta. AAS

APGB - ASSALTO DESAVERGONHADO AOS COFRES DO ESTADO


APGB 1

APGB 2

APGB 3

E assim vai a Guiné-Bissau, de anarquia em anarquia. AAS

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

APGB - Ditadura do Consenso publica hoje documentos comprometedores. A ver o que dirão desta vez... AAS


Ditadura do Consenso, mais tarde ou mais cedo, o seu blogue preferido! Mais de 5 milhões de visitas. Quem sabe, pode! AAS

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

'Guerra' na APGB


O Conselho Fiscal da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB) está com os cabelos em pé, a propósito do sistemático desvio de fundos detectados junto da administração da mesma, isto desde que os novos corpos entrararm em funções, nomeados pelo governo ilegítimo saído do golpe de Estado de 12 de abril último.

Conforme apurou o ditadura do consenso junto de uma fonte da APGB, foram já detectados desvios de mais de 400 milhões de FCFA (perto de 1 milhão de USD dólares). O Conselho Fiscal acusa em particular um elemento da administração de "passar indevidamente isencões portuárias a algumas empresas". Apontam uma importação de cimento, da qual, garantem "membros da administração receberam comissões" por parte da empresa importadora.

O Conselho Fiscal revela outro desvio no valor de 8 milhões de FCFA, e acusam esse membro do Conselho de Administração de ter levantado 20 milhões de FCFA para a compra de mobilário para a sua residência particular. Dizem que o membro do CA "não tem poderes executivos" e, assim, acusam-no de agir "como patrão da APGB" e ao director-geral, Augusto Kabi "de obedecer-lhe como se de um criado se tratasse." Reunidos em 'conclave' há dias atrás num cafe de Bissau, consta que a roupa suja foi bem lavada... Estiveram presentes, para além do acusado, ST, HP, HV entre outros. AAS

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

APGB - Decepção total


Ontem assisti na televisão a mais um programa de propaganda da Administração dos Portos da Guiné-Bissau - APGB. Mas é impressionante o quão burro as pessoas conseguem ser senão vejamos:

O diretor geral foi nomeado pelos militares, antes disso o trabalho dele era apontar as horas extraordinárias... não preciso escrever mais. O PCA atual tem lá uma divida que remonta ao ano de 2008 e que ele não pagou ate hoje...

As máquinas que estão a gabar que compraram... foi comprado pela direcção anterior, aliás eles mandaram comprar uma máquina recentemente que nunca apareceu.... Será que agora, para além de funcionários fantasmas, também temos máquinas fantasmas?

O site da APGB, que estão a exibir, tinha sido criado pela direcção anterior desde o ano de 2009. Inovação de quê???

A clínica foi equipada pela direcção anterior, a obra de pavimentação que está feita foi feita pela direcção anterior, o resto está parado.

Mas eles inovaram sim, em algumas coisas:

Não têm dinheiro para continuar a obra de pavimentação;

Deixaram de pagar a segurança social pondo em risco a reforma de centenas de idosos que deram a vida por aquela empresa, os salários hoje em dia são pagos apenas com o descoberto feito pelos bancos comerciais. Desafio e o DG e o PCA a virem a público exibir o saldo das contas nos bancos para vermos se isto não corresponde a verdade...

O 13 mês, pela primeira vez, não será pago porque não há dinheiro.

Um funcionário da APGB insatisfeito e decepcionado.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

LGDH - COMUNICADO Nr. 2

Comunicado à Imprensa


No quadro da sua missão de promoção e defesa intransigente dos direitos humanos, a Direcçao Nacional da Liga Guineense dos Direitos Humanos criou um gabinete de crise com o objectivo de monitorizar as violações dos direitos em curso no país decorrente da alteração da ordem constitucional, protagonizada pelo Estado-Maior General das Forças Armadas. Conquanto, o referido Gabinete tem recebido de forma sistemática denuncia de cidadãos comuns que dão conta das violações dos direitos humanos que tem ocorrido, na sequencia do golpe de estado do passado 12 de Abril de 2012.

A liberdade de imprensa, da reunião e de manifestação constituem alicerces e manifestações intrínsecas à democracia, ou seja, traduzem no controlo efectivo do poder por parte de quem o outorga aos governantes, em homenagem aos ideais da estabilidade governativa e dos princípios do estado de direito.

Na sequência dos acontecimentos do Golpe de Estado, o Estado-Maior tem adoptado medidas e consubstanciam na restrição ilegais dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, tais como:

A. Encerramento compulsivo e ilegal de todos os órgãos de comunicação social, excepto a radio Nacional;

B. Actos de intimidação que traduziram na repressão brutal e consequente agressão dos jovens e mulheres numa manifestação pacífica que resultou em dois feridos entre as quais um em estado gravem;

C. Interdição sistemática das manifestações pacíficas contra o golpe do estado, à margem das leis, em vigor na Guiné-Bissau;

D. Pilhagens e vandalismos nas residências dos membros do governo e outras figuras politicas;


E. Espancamento dos cidadãos inocentes nomeadamente, Jornalista António Aly Silva a cantora Dulce Neves, Mário Mussante Director Geral da APGB e Octávio Morais este último residente em são Domingos, conduzido para parte incerta;

Face a estes factos, a Direcçao Nacional da Liga delibera os seguintes:


1. Condenar veementemente as violações recorrentes dos direitos humanos protagonizadas pelas Forças Armadas;

2. Exigir do Estado-Maior General das Forças Armadas, a adopção de medidas conducentes à abertura imediata de todos os órgãos de comunicação social,

3. Exortar ao Estado-maior General para abster-se de comportamentos e medidas que visam impedir aos cidadãos de exercerem os direitos e liberdades fundamentais, nomeadamente, liberdade de reunião, manifestação e de livre expressão das suas opiniões;

4. Exigir do estado-maior a devolução de todos os bens privados injustamente subtraídos aos cidadãos;

5. Exortar a responsabilização disciplinar e criminal de todos os implicados em actos de pilhagens e de espancamentos dos cidadãos;

6. Apelar mais uma vez a comunidade internacional sobre a premente necessidade de adoptar medidas adequadas com vista a uma rápida resolução da crise instalada com consequências gravosas para o quotidiano das populações;

7. Solidarizar-se com a paralisação laboral decretada pelas duas centrais sindicais, UNTG e CGSI-GB, exortando-as a manterem firmes nas suas posições, em prol da estabilidade e respeito pela ordem democrática e constitucional.

Feito em Bissau aos 16 dias do mês de abril 2012

A Direcçao Nacional