segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
COMUNICADO DA ANP
Assembleia Nacional Popular
Assessoria de Imprensa do Presidente da ANP
O Gabinete de Assessoria de Sua Excelência o Presidente da Assembleia Nacional Popular imbuído do seu dever cívico de servir o povo, leva ao conhecimento das autoridades e do público em geral, de que Sua Excelência Senhor Eng. Cipriano Cassamá, Presidente da ANP no cumprimento de uma das suas obrigações oficiais e protocolares deslocou-se ao Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira” para se despedir de Sua Excelência Senhor Presidente da Republica.
Nesse momento esse em que sofreu uma lesão do seu tendão de Aquiles, posteriormente diagnosticada como uma futura completa do tendão e aconselhado, dada a gravidade da lesão, a se submeter a um tratamento medico especializado que não se encontra disponível no país. Por esta razão, foi forçado a deslocar-se de urgência para o estrangeiro, a fim de se submeter aos devidos e urgente tratamento, retornando de imediato ao país assim que a situação clinica for ultrapassada.
Porém, lamentavelmente e de forma irresponsável e ignorante, certos círculos ligaram essa súbita ausência como um sinal de fuga com vista a não permitir a apreciação do Programa do Governo, que foi já entregue atempadamente pelo actual Governo e que cuja data do debate é objeto de prévia concentração entre o Presidente da ANP e o Primeiro-Ministro, de acordo com o artigo 139º do Regimento da ANP.
Esta Assessoria de Imprensa quer esclarecer que a Assembleia Nacional Popular sendo supremo órgão representativo do povo caracterizado pela sua colegialidade tem mecanismos regimentais que definem o seu funcionamento, razão pelo qual tem previsto em casos de ausência ou impedimento do Presidente da ANP a sua substituição é automaticamente garantida pelo 1º ou 2º Vice-Presidente e sucessivamente. Portanto, nunca pode estar em causa a realização das sessões plenárias da Assembleia devido a falta do Presidente da ANP, de acordo com o artigo 31º, conjugado com o artigo 23º do Regimento.
Com efeito, esta Assessoria de Imprensa quer tranquilizar o público em geral, de que as sessões do Parlamento decorrerão normalmente, segundo está previsto.
Bissau, 14 de dezembro de 2015
Pela Assessoria de Imprensa
Dr. Inácio Tavares
História de um naufrágio
Este filme está a ser emitido desde o início deste mês em diferentes pontos do território nacional. É uma história de um naufrágio que ocorreu em 2011 e cujas imagens foram filmadas em tempo real pelo realizador Português Paulo Carneiro
Cinco anos depois, o realizador resolveu vir mostrar ao povo guineense as dificuldades da travessia e a linha tênue entre a vida e a morte.

Para ver AQUI
EXCLUSIVO DC: Estado Islâmico da Gâmbia já faz danos colaterais na Guiné-Bissau
A proclamação da Gâmbia, pelo seu presidente Yahya Jammeh, como Estado Islâmico, fez acordar os mortos. Ditadura do Consenso sabe de fonte segura junto da embaixada norte-americana, em Dacar, que os EUA reactivaram as suas antenas e células adormecidas, em Bissau.
"O governo dos Estados Unidos e seus aliados, tudo farão para evitar atentados nos seus países, em países terceiros ou onde têem interesses", disse a fonte diplomática ao DC. Garante ainda que a Guiné-Bissau tem estado a ser monitorado "há vários anos, mas mais por causa do tráfico de drogas." Mas agora, sublinha, "o perigo é maior por ser invisível e poder causar mais danos."
Os EUA sentem a pressão a subir e cresce a preocupação de todo o ocidente em relação a alguns partidos políticos na Guiné-Bissau e, principalmente, as razões por trás de algumas alas dos partidos PAIGC e PRS. Querem saber tudo: quem financia o quê, e a quem.
Igualmente, as autoridades norte-americanas, portuguesas e francesas decidiram redobrar a vigilância aérea, marítima e terrestre sobre as perigosas tendências políticas deste pequeno e irrequieto país lusófono, conhecido pelas suas fragilidades. AAS
Representantes da ONU preocupados com instabilidade na Guiné-Bissau
Chefes de missão das Nações Unidas na África Ocidental apelam ao diálogo entre personalidades e instituições. Os chefes de missão das Nações Unidas na África Ocidental estão preocupados com a falta de garantias de uma "estabilidade duradoura" na Guiné-Bissau.
Num comunicado divulgado nesta segunda-feira, aqueles responsáveis manifestaram preocupação com “a ausência de um clima de estabilidade duradoura na Guiné-Bissau, apesar das elevadas expectativas que se seguiram à restauração da ordem constitucional" com as eleições de 2014.
Os representantes das Nações Unidas, que se reuniram na sexta-feira em Abidjan, capital da Costa do Marfim, exortaram os dirigentes políticos e instituições do país a apostarem no diálogo, de como a criar um ambiente propício para a execução do programa de desenvolvimento do país". A reunião de chefes de missão da ONU realiza-se duas vezes por ano para rever o progresso na implementação dos respectivos mandatos na região.
A Guiné-Bissau foi a votos em Abril de 2014 e o Governo empossado pouco tempo depois, liderado por Domingos Simões Pereira, conseguiu o engajamento de mil milhões de dólares para projectos de desenvolvimento.
Em Agosto, no entanto, o Presidente da República exonerou o Executivo e nomeou um novo primeiro-ministro, que foi considerado ilegal pelo Tribunal Constitucional. José Mário Vaz teve de voltar a convidar o PAIGC a indicar um novo primeiro-ministro, tendo sido Carlos Correia o escolhido. O programa de Governo será apresentado na Assembleia Nacional Popular no próximo dia 21.
Mais de metade da população guineense vive em pobreza extrema
Mais de metade da população da Guiné-Bissau vive na pobreza extrema, situação que corre o risco de agravamento, estima um relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgado hoje.
Ocupando a 178.ª posição entre 188 países hierarquizados, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,420, a Guiné-Bissau é destacada no relatório por ter, segundo estimativas, 58,4% da população em situação de pobreza extrema.
O país, que integra o grupo de países com baixo desenvolvimento humano, corre ainda o risco de vir a ter mais 10,5% da população nessa condição, alerta o documento, segundo o qual 69,3% dos guineenses têm rendimentos abaixo da linha de pobreza nacional. Lusa
domingo, 13 de dezembro de 2015
COCAÍNA: Autoridades cabo-verdianas apreendem cocaína proveniente da Guiné Bissau
Cerca de três litros de cocaína diluída em óleo de amêndoa doce, transportada por uma cidadã cabo-verdiana desde a Guiné-Bissau, foram apreendidos pela Polícia Judiciária (PJ) no Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na cidade da Praia, capital de Cabo Verde.
A droga, descoberta pela Célula Aeroportuária (CAAT) da PJ estava dissimulada numa mala de viagem com 60 frascos de 200 mililitros cada, com inscrição "óleo de amêndoa doce", de entre os quais 15 frascos continham um total de três litros de cocaína diluída.
Uma mulher de 30 anos de idade, de nacionalidade cabo-verdiana, residente na cidade de Assomada, na ilha de Santiago, foi detida e apresentada ao Tribunal Judicial da Comarca da Praia para o primeiro interrogatório judicial e a sua colocação em prisão preventiva até ao julgamento de mais este crime de tráfico internacional de droga.
JAMMEH SAI DO ARMÁRIO: "Gâmbia é um Estado Islâmico!", diz o presidente Yahya
A Gâmbia "tornou-se um Estado Islâmico", disse o seu presidente Yahya Jammeh, citado neste sábado pela presidência e pela televisão pública. Entretanto, Jammeh não precisou como esta medida se irá traduzir concretamente, mas prometeu que os direitos dos cristãos serão respeitados e excluiu a submissão das mulheres às vestimentas islâmicas.
"O destino da Gâmbia está nas mãos de Allah, o Todo-Poderoso. A partir de hoje, a Gâmbia é um Estado Islâmico", proclamou o presidente Jammeh que se exprimiu quinta-feira em Brufut, a 25 km da capital Banjul, segundo as suas declarações citadas pela presidência no seu sítio.
O chefe de Estado sublinhou que o seu país será um Estado Islâmico que respeita os direitos dos cidadãos, sustentou num encerramento de uma digressão· nacional.
Numa declaração à televisão pública gambiana GRTV citada pela AFP neste sábado, Yahya Jammeh explicou que a troca do estatuto do Estado - do qual não precisou a modalidade - não modificará as relações entre os cerca dos 90% de muçulmanos e os cerca de 8% de cristãos, enquanto outra percentagem é constituída por adeptos de religiões tradicionais.
Yahya Jammeh, 50 anos, militar de carreira Saído de uma família rural do oeste do país, cultiva a imagem de um presidente muçulmano praticante - ele aparece regularmente com o Corão em mãos e adoptado de podres mágicos.
A Gâmbia tornou-se independente da Grã-Bretanha em 1965 no seio da Commonwealth, tendo como Primeiro-ministro, o Sir Dawda Jawara, depois como República em 1970 sob a presidência de Jawara até ao seu derrube em 1994 por um golpe de Estado militar dirigido por Yahya Jammeh.
OPINIÃO

Fonte Correio da Manhã
"A Guiné-Bissau é um país que tem sofrido muitas convulsões políticas e várias interrupções no normal funcionamento das suas instituições. Quando tomei posse como primeiro-ministro, em julho de 2004, foi dos primeiros assuntos que tive de tratar.

Existia mais uma crise naquele país, havia confrontos entre algumas das principais chefias, nomeadamente militares, que assumiam um cariz de considerável violência. Existiram assassinatos, pessoas mesmo atiradas pelas janelas, quadros tristes em qualquer país, mas naturalmente para nós ainda mais por se tratar de um Estado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Um dos protagonistas de todos aqueles movimentos era o ex-Presidente Nino Vieira e recordo-me que logo nos primeiros dias como primeiro-ministro tive que, na prática, dar luz verde para que lhe solicitassem que saísse de um avião onde já estava embarcado, porque não podia seguir viagem.
Nesse verão de 2004 estava como chefe de Governo da Guiné-Bissau um homem que tive oportunidade de receber em Lisboa e que me pareceu uma personalidade moderada, empenhada em estabelecer pontes e em criar alguma normalidade institucional naquele país tão devassado pela pobreza e, no geral, por carências sociais graves.
Estou a falar de Carlos Gomes Júnior. Tal como aconteceu recentemente, na altura foi preciso enviar uma unidade naval para as águas territoriais daquele país e com o meu ministro dos Negócios Estrangeiros tive de desenvolver diligências várias com países amigos – um deles sempre presente e bem informado em África, a França –, mas também, como já tive ocasião de relatar em artigos anteriores, com a Nigéria e com a própria ONU.
A situação na Guiné-Bissau na altura, como agora, preocupava os principais países africanos pela instabilidade que também podia induzir nalguns países vizinhos. Recorde-se que a Guiné-Bissau faz fronteira com a Guiné-Conacri, a sul, e com o Senegal, a norte, e está também numa região estrategicamente importante, com acesso direto ao mar.
De todos os países africanos com os quais temos laços especiais da CPLP, a Guiné-Bissau é um caso sempre muito sensível. É um povo amigo e especialmente caloroso e fraterno, com grandes ligações a Portugal, mas que não conseguiu encontrar ainda essa estabilidade que se deseja.
Carlos Gomes Júnior terminaria o seu primeiro mandato enquanto chefe de Governo em 2005 e voltaria a desempenhar essas funções entre 2009 e 2012. Já saiu e é mais um dirigente daquele país com manifestas qualidades que foi apeado pelas convulsões do sistema político guineense. É pena que na Guiné-Bissau não aconteça o mesmo que se tem verificado no outro Estado da CPLP com o qual existem várias e profundas afinidades que é Cabo Verde.
Este país tem conhecido a estabilidade, o progresso e uma vida democrática impecável. Todos esperamos um dia que o mesmo possa acontecer com a Guiné-Bissau e que esse mesmo dia não esteja longe. E embaixador português naquele país, António Leão Rocha, um distinto diplomata que foi meu adjunto nessa área enquanto tive a responsabilidade de chefia do Governo de Portugal."
sábado, 12 de dezembro de 2015
Desminagem por fazer na Guiné-Bissau um ano após explosão que matou 24 pessoas
O organismo da Guiné-Bissau responsável pela desmontagem do país continua a fazer apenas trabalho de secretária, um ano depois de um carrinha de transportes rebentar sobre uma mina e morrerem 24 pessoas.
"Devíamos estar no terreno", mas falta dinheiro e a instabilidade política dos últimos meses adiou o apoio de parceiros, disse à Lusa, Jeremias Arlete, diretor-geral do Centro Nacional de Coordenação da Ação Anti-Minas. "Em agosto, devíamos ter recebido uma equipa de peritos" indicada pela União Europeia (UE) para avaliar as operações a financiar.
No entanto, a demissão do Governo pelo Presidente da República e o impasse político que se criou levou ao adiamento da visita, agora sem data marcada, queixa-se aquele responsável. Jeremias Arlete já pediu ao novo Governo, entretanto empossado em outubro, para que o centro receba um valor base a partir do Orçamento de Estado, que lhe permita funcionar até chegarem os apoios de parceiros.
Aquele responsável revela um cenário que exige cautelas. Segundo refere, a Guiné-Bissau tem ainda nove campos de minas por limpar numa área de um milhão de quilómetros quadrados, com base em dados recolhidos pelo centro e apresentados num encontro com doadores internacionais, em março, em Bruxelas.
Há ainda outras cinco áreas de concentração de engenhos explosivos (tais como granadas, morteiros e outros) e 43 zonas suspeitas. Tudo é resultado da guerra colonial (1963-1974), da guerra civil (1998-1999) e do conflito de Casamança (na fronteira norte do país), ainda por sanar, mas longe do auge.
"Há trabalho para mais quatro anos, pelo menos", realça João Gomes, comandante de operações do centro. As comunidades que vivem junto das zonas perigosas estão avisadas sobre a situação, mas todos os anos há relatos de acidentes com vítimas mortais. Jeremias Arlete considera ter sido "precipitada" a declaração de dezembro de 2012, do governo de transição da Guiné-Bissau, ao anunciar na que o país estava livre de minas.
Prova disso são os rebentamentos que têm acontecido, sendo o mais grave o que matou 24 pessoas e feriu outras oito, a 26 de setembro de 2014. Um veículo de transporte coletivo seguia por um caminho degradado, de terra batida, entre Bissorã e Encheia, no interior do país, quando ativou uma mina anti-tanque. A zona está sinalizada entre os locais de risco no mapa do Centro de Ação Anti-Minas.
Depois do acidente, o centro saiu da paralisia e foi reativado, Jeremias Arlete foi nomeado diretor-geral e desenvolveu-se trabalho documental por forma a antecipar os trabalhos no terreno, mas para os quais ainda não há meios. As intervenções previstas incluem ações de informação junto da população, "através das rádios, sinalização e folhetos", explica Filomeno Graça, do departamento de sensibilização.
Para circular nalgumas zonas mais remotas, "ainda é preciso muito cuidado", concluiu. O risco é referido no relatório de segurança de 2015 sobre a Guiné-Bissau, elaborado pelo Departamento de Estado norte-americano. O documento alerta para o facto de haver "milhares de minas deixadas no terreno" em diferentes regiões -- sendo que a capital é considerada livre de minas.
De acordo com relatos recolhidos desde 2006 pela agência de informação humanitária IRIN, já foram encontradas minas chinesas, portuguesas, russas e espanholas na Guiné-Bissau. A estação das chuvas (de maio a novembro) é a mais perigosa uma vez que as minas podem mudar posição ao serem arrastadas juntamente com as terras, de acordo com os testemunhos da população. Mas o combate à ameaça com ações no terreno continua suspenso. Lusa
Governo reitera «vínculo incondicional» com princípios da liberdade de imprensa
O Governo guineense reiterou, «de forma clara e incondicional» o seu vínculo com «os princípios consagrados na lei magna da liberdade de imprensa».
Esta posição do executivo de Bissau consta no último comunicado do Conselho de Ministros e surge na sequência da decisão do Procurador-Geral da República, António Sedja Man, em suspender o programa semanal de debate sobre política e economia, da Rádio Difusão Nacional (RDN), `Cartas na Mesa´.
Segundo fonte da RDN, «o Governo encorajou todos os órgãos de comunicação social à prosseguirem os seus trabalhos, sem perderem de vista as leis da imprensa e respetivos princípios éticos e deontológicos», pois só desta forma «é que se pode consolidar a democracia e um Estado de direito».
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Programa de Governo já está na ANP
O Primeiro-ministro, Carlos Correia, acompanhado dos ministros da Presidência do Conselho de Ministros, Malal Sané e da Comunicação Social, Agnelo Regala, entregou hoje ao princípio da tarde nas mãos do Presidente da Assembleia Nacional Popular – ANP, Cipriano Cassamá, o “Programa de governação para IX Legislatura” (2014-2018).
Trata-se de um Programa plasmado nos objectivos de governação do PAIGC, que mereceu confiança do eleitorado nas últimas eleições de 2014. O referido Programa será debatido na magna Assembleia pelos deputados a partir do dia 14 de dezembro, do corrente ano.
Carlos Correia entregou o programa ao Presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá, e disse aos jornalistas que o documento "é o mesmo que foi aprovado pelos deputados" em setembro de 2014, "por unanimidade", frisou. "Os deputados, se forem coerentes, terão que o aprovar", observou Carlos Correia.
O primeiro-ministro fez ainda notar que é o mesmo programa aprovado pelo povo guineense nas eleições gerais de 2014, nas quais o seu partido, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), obteve maioria absoluta de assentos no Parlamento, com 57 deputados.
Carlos Correia salientou que o programa que entregou aos deputados "é um documento de continuidade", apenas melhorado no seu aspeto exterior, frisou.
CC-GB convida PM para assistir à tomada de posse da direcção
Uma direção nova da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau, CC-GB, encabeçada por Mamadú Saliu Lamba, Jorge Mandinga, Rui Ribeiro e Francisco Melo, foi hoje recebida pelo Primeiro-ministro, Carlos Correia. O propósito era convidar o Chefe do Governo para a cerimónia de tomada de posse da direção a decorrer amanhã dia 12 de dezembro.
O Chefe do Governo agradeceu o convite e disse ter compreendido o papel que a nova Câmara se propõe desempenhar, o de dinamizar o sector comercial. Tomou parte nesta audiência, o conselheiro para a área da Governação Local e Insularidade, António Queba Banjai presenciou este encontro.
Embaixada de Portugal oferece materiais escolares a crianças internadas no HNSM
A Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau ofereceu, na passada quinta-feira, diverso material escolar às crianças que se encontram internadas no Hospitalar Simão Mendes (HNS), em Bissau.
Citada pela Ang Notícias, Margarida Alfredo Gomes, Diretora do Hospital, agradeceu o gesto, embora tenha lamentado a fraca afluência à iniciativa devido à greve decretada pelos sindicatos do setor de saúde, que entretanto foi suspensa mas obrigou à retirada de muitos doentes daquele estabelecimento hospitalar.
Francisco Aleluia Lopes, Inspetor-geral das Atividades de Saúde (IGAS), mostrou-se igualmente satisfeito, referindo que espera mais apoios ao HNSM por parte da embaixada portuguesa. Já Fábio Sousa, representante da Embaixada de Portugal naquele país, sublinhou que as ofertas às crianças servem para «apaziguar os seus espíritos» enquanto estão internadas.
EUA querem intensificar cooperação cultural
O Embaixador dos Estados Unidos da América, James P. Zumwalt, residente em Dakar, foi hoje recebido em audiência pelo Primeiro-ministro, Carlos Correia.
Durante o encontro, o embaixador comunicou ao Chefe do Governo da vinda de uma Banda de Música Americana, que irá atuar no país conjuntamente com os artistas nacionais, como anteriormente havia sido anunciado, na governação de Domingos Simões Pereira. Segundo, este diplomata o governo americano irá continuar a apoiar o país, em diferentes áreas, mas, constitui sua intensão, também a partir de agora encetar a cooperação no domínio cultural.
O Primeiro-ministro, Carlos Correia, aproveitou a ocasião para solicitar ao embaixador uma maior intervenção do governo americano, no que diz respeito à formação dos quadros superiores, mestrados e doutoramentos, como vinha sendo habito entre os laços de cooperação dos dois países. O encontro foi testemunhado pelo conselheiro para a área da Defesa e Segurança, Luís Melo.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
REPORTAGEM: A colónia onde todas as Fatumata tinham de se chamar Maria
JOANA GORJÃO HENRIQUES (texto, em Bissau, Bafatá e Cacheu)
ADRIANO MIRANDA (fotos) e FREDERICO BATISTA (vídeo)
Havia um sino que mandava os negros sair do centro da cidade, e até bem tarde dominou o trabalho forçado. A Guiné-Bissau, onde os cabo-verdianos eram usados como capatazes, foi o primeiro país africano a libertar-se de Portugal.
Fonte: PÚBLICO
Cinco Séculos de Coleccionismo, e arqueologia do cinema da Guiné-Bissau
A Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, convida David Ekserdjian, professor de História de Arte e Cinema na Universidade de Leicester, para conduzir a conferência "Colecção Wentworth-Fitzwilliam: Cinco Séculos de Coleccionismo".
O encontro, marcado para hoje às 18h no Auditório 3, acontece no âmbito da exposição patente na sede da Fundação, um "best of" da colecção começada por Thomas Wentworth, 1.º conde de Strafford e ministro do rei Carlos I de Inglaterra, em 1630, e representada na sua maioria por retratos e paisagens. As obras podem ser vistas até 28 de Março de 2016, todos os dias (excepto terça), das 10h às 18h. O bilhete custa 5€; ao domingo, a entrada é gratuita.
Guimarães faz a arqueologia do cinema da Guiné-Bissau
Os anos da luta pela independência da Guiné-Bissau foram tempo de produção cinematográfica, da qual restou um arquivo, à guarda do Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual (INCA), em Bissau, que são a memória de um país em construção.
São filmes acabados e inacabados, gravações de áudio e cópias de filmes doados por países que apoiaram a luta, cuja arqueologia será o mote para a quarta edição dos Encontros para Além da História, que começam hoje no Centro Internacional das Artes José de Guimarães.
O evento incluiu projecções e debates, num program que se estende até sábado e tem curadoria de Filipa César e Tobias Hering, que, desde 2012, têm acedido àquele arquivo, contando com a participação de vários criadores, curadores e investigadores. Público
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