domingo, 16 de agosto de 2015
QUEDA DO GOVERNO OU GOLPE DE ESTADO?: CEDEAO pede "diálogo" para resolução da crise política
O Presidente do Senegal e da Autoridade de Chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Macky Sall, pediu hoje uma solução através do diálogo para a crise política na Guiné-Bissau.
"O Presidente [Sall] está confiante e acredita que é possível encontrar uma solução pacífica e sustentada para a crise, através de um diálogo concertado envolvendo todos os atores políticos da Guiné-Bissau, em estreita colaboração com os parceiros regionais e internacionais", refere uma nota publicada no portal da CEDEAO.
No comunicado, o líder senegalês mostra-se "preocupado" com o facto de os desentendimentos entre o Presidente Vaz e o primeiro-ministro Simões Pereira terem levado o chefe de Estado a demitir o Governo.
Sall lamenta que os esforços da CEDEAO e da restante comunidade internacional no sentido de resolver a crise não tenham tido resultado.
De acordo com o comunicado, o Presidente Sall considera que a crise "pode afetar os compromissos dos doadores da Guiné-Bissau" que numa mesa redonda realizada em março, em Bruxelas, anunciaram mil milhões de euros de intenções de apoio.
"A prioridade deve ser o bem-estar dos guineenses, impulsionado pela reconciliação nacional, democracia, boa governação e desenvolvimento", acrescenta.
Apesar de "aplaudir a atmosfera pacífica observada até agora no país", Macky Sall "apela aos líderes políticos para continuarem a explorar formas pacíficas para resolver o atual impasse e insta as forças de defesa e de segurança a manterem o compromisso de ficarem fora da política".
O Presidente da República demitiu na quarta-feira o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, num decreto em que se justifica com quebra mútua de confiança, dificuldades de relacionamento e sinais de obstrução à Justiça por parte do Executivo.
Num discurso à nação, Vaz acusou ainda o primeiro-ministro e o Governo de corrupção, nepotismo e de falta de transparência na gestão pública.
Domingos Simões Pereira anunciou na quinta-feira estar "chocado" pela maneira como o Presidente "faltou à verdade" e refutou as acusações.
O executivo estava em funções há um ano, depois de o PAIGC vencer as eleições com maioria absoluta e de ter recebido duas moções de confiança aprovadas por unanimidade no Parlamento - para além de ter o apoio da comunidade internacional.
Apesar de todas as forças políticas e várias entidades, dentro e fora do país, terem feito apelos públicos dirigidos ao Presidente no sentido do diálogo e estabilidade, José Mário Vaz decidiu derrubar o Governo e pediu ao PAIGC que indique um novo nome para primeiro-ministro.
Pela Guiné-Bissau, hoje e para sempre
Querido Ticha, eu sei que não és dado a pieguices, mas sinceramente tu estás na lista dos verdadeiros combatente dos tempos atuais.
Sinceramente não tenho palavras para descrever como me alegra esta tua ousadia, teu amor pela Guiné, a forma como vives cada etapa da nossa história, nesta nossa luta contínua. Acredita que tua marca ficará na história e será pela positiva! Recebe um grande abraço desta amiga tua que mesmo de longe muito te estima.
K.
Sinceramente não tenho palavras para descrever como me alegra esta tua ousadia, teu amor pela Guiné, a forma como vives cada etapa da nossa história, nesta nossa luta contínua. Acredita que tua marca ficará na história e será pela positiva! Recebe um grande abraço desta amiga tua que mesmo de longe muito te estima.
K.
QUEDA DO GOVERNO OU GOLPE DE ESTADO? MANIFESTAÇÃO CONFIRMADA PARA AMANHÃ, 2ª FEIRA: A ÚLTIMA CÂMARA ESTÁ JÁ MONTADA NA PRAÇA DOS HERÓIS NACIONAIS, A 17 metros de altura. Quem quer que faça um gesto MAU será posteriormente descoberto, e levado à justiça - isto, se não for comido vivo antes...AAS
Enquanto activista ANTÓNIO ALY SILVA DEVERÁ FALAR AMANHÃ, PARA OS MILITANTES, OS SIMPATIZANTES, OS APOIANTES DO PAIGC, E PARA TODO O POVO DA GUINÉ-BISSAU
QUEDA DO GOVERNO OU GOLPE DE ESTADO?
A presidente da rede das mulheres para a paz da Guiné-Bissau pede às esposas do Presidente e a do primeiro-ministro, demitido, para convencerem os maridos a adotarem a via do diálogo para ultrapassar a crise politica no país.
"Neste momento imagino como é que elas devem estar", disse à agência Lusa líder da Rede das Mulheres para a Paz na Africa Ocidental (Rempsecao), Elisa Pinto.
A mensagem é dirigida à esposa do chefe de Estado, Maria Rosa Vaz, e à mulher do primeiro-ministro demitido, Paula Pereira.
Segundo referiu, as esposas dos dois líderes podem ser capazes de levar os respetivos maridos para o caminho de um diálogo franco, aberto e positivo para a Guiné-Bissau.
Se nos próximos dias os políticos não alcançarem um entendimento, outras organizações da sociedade civil pretendem organizar ações de rua para demonstrarem o desagrado face à crise política.
O presidente do Sindicato Nacional dos Professores da Guiné-Bissau (Sinaprof), Luís Nancassa, receia que o ano letivo nas escolas públicas possa estar comprometido se não houver uma solução "constitucional" para o problema criado com a demissão do Governo.
Antigo candidato à presidência da Guiné-Bissau, Luís Nancassa dirigiu-se especialmente ao chefe de Estado que disse ser o único elemento capaz de "ajudar" o país a sair da crise.
Nos últimos dias têm decorrido reuniões em Bissau entre líderes de organizações da sociedade civil, juntando sindicatos, associações socioprofissionais, mulheres e jovens, com vista a afinar estratégias de resposta perante a crise.
"Até à próxima semana, no máximo, se não houver uma solução, vamos sair às ruas e começar a demonstrar-lhes o nosso descontentamento", indicou à Lusa um elemento afeto ao sindicato do pessoal da Saúde Pública.
Contra a desinformação, marchar, marchar!
Não haverá ARMAS na manifestação, nem forças de segurança armadas. GUINEENSES, participem em massa, sem MEDOS e nem RECEIOS. Foram montadas 6 câmaras fixas no percurso e haverá muitas mais na praça dos Heróis Nacionais. Aliás, a Presidência tem dezenas de câmaras instaladas, que, havendo altercações, servirá de PROVA.
Portanto, tudo o que possam ler DE QUEM NÃO CONTA, E NADA ACRESCENTA, é tudo MANIPULAÇÃO, com vista a contrariar a enchente que se prevê.
Ditadura do Consenso, a suas expensas, destacará três pessoas para, de diferentes ângulos, filmar tudo o que acontecer. No fim, faremos as contas.
MEGA MANIFESTAÇÃO DE APOIO E DE SOLIDARIEDADE PARA COM O GOVERNO DEPOSTO DO PRIMEIRO-MINISTRO, ENG. DOMINGOS SIMÕES PEREIRA
Compatriotas e cidadãos,
Amanhã, dia 17 de agosto, a partir das 7 horas, da manhã, terá lugar a Mega Manifestação de Apoio e de Solidariedade contra o decreto presidencial, que injustamente depôs o Governo do PAIGC e de Inclusão do Primeiro-ministro, Eng. Domingos Simões Pereira.
A CONCENTRAÇÃO da população será efectuada a partir dos seguintes pontos:
- Chapa de Bissau (para depois numa marcha se dirigir à Praça dos Heróis Nacionais - Império)
- Largo da Câmara Municipal de Bissau (para depois numa marcha se dirigir à Praça dos Heróis Nacionais - Império)
O ATO CENTRAL irá decorrer na Praça dos Heróis Nacionais (Império) a partir das 9 horas.
PARA A DEFESA DA NOSSA TERRA, VENHAM MANIFESTAR DE FORMA ORDEIRA E PACIFICA A VOSSA INDIGNAÇÃO, DESCONTENTAMENTO E APOIO À DEMOCRACIA, AO PAIGC E SEU PRESIDENTE, ENG. DOMINGOS SIMÕES PEREIRA.
Bissau, 16 de agosto de 2015
sábado, 15 de agosto de 2015
QUEDA DO GOVERNO OU GOLPE DE ESTADO?: Chefes das diplomacias de Angola e Moçambique apelam ao bom senso
Os ministros dos Negócios Estrangeiros de Angola, Georges Chikoti e de Moçambique, Oldemiro Baloi, apelaram este sábado à estabilidade política da Guiné-Bissau.
Os chefes das diplomacias, citados pela Angop, sublinharam que os políticos guineenses «deviam pôr os interesses nacionais acima dos pessoais».
«Esta crise preocupa por que pode comprometer não só a vida dos cidadãos mas também a estabilidade interna», disse Georges Chikoti. Já Oldemiro Baloi explicou que «estamos perante uma crise de egos, que é muito injusta para o povo guineense».
QUEDA DO GOVERNO OU GOLPE DE ESTADO? Conselho de segurança da ONU quer forças de segurança longe da vista
Os membros do Conselho de Segurança da ONU manifestaram hoje preocupação com os recentes acontecimentos na Guiné-Bissau e salientaram a importância de as forças de segurança não interferirem na situação política.
Apelaram aos líderes para dialogarem e chegarem a um consenso para a resolução da crise que sirva os interesses do povo da Guiné-Bissau", refere um comunicado divulgado no final do encontro do Conselho de Segurança.
A situação na Guiné-Bissau foi hoje discutida no Conselho de Segurança, que tentou perceber melhor o levou o Presidente guineense, José Maria Vaz, a derrubar o Governo, sem apoios visíveis dentro ou fora do país e sob contestação interna de forças políticas e organizações da sociedade civil.
Num comunicado, o Conselho de Segurança da ONU pede a todas as partes para permanecerem "calmas" e apelou às forças de segurança, sociedade civil e líderes políticos para "continuar a agir de forma pacífica em conformidade com a Constituição e o Estado de Direito".
O Conselho de Segurança "salientou a importância da não interferência das forças de segurança na situação política da Guiné-Bissau".
"Os membros do Conselho de Segurança apelaram às partes para resolver a atual disputa política no interesse da paz na Guiné-Bissau", sublinha o comunicado, acrescentando que aquele órgão da ONU vai continuar a acompanhar a situação e a "responder apropriadamente".
O Presidente guineense demitiu esta semana o executivo, liderado por Domingos Simões Pereira, num decreto em que se justifica com quebra mútua de confiança, dificuldades de relacionamento com o chefe do Governo e sinais de obstrução à justiça.
Num discurso à Nação, José Mário Vaz acusou ainda o primeiro-ministro e o Governo de corrupção, nepotismo e de falta de transparência na gestão pública. Domingos Simões Pereira, antigo secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), disse quinta-feira estar "chocado" pela forma como o Presidente "faltou à verdade".
O Governo estava em funções há um ano, depois de o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) vencer as eleições com maioria absoluta e de ter recebido duas moções de confiança aprovadas por unanimidade no Parlamento nos últimos dois meses - além de ter o apoio da comunidade internacional.
Apesar de todas as forças políticas e várias entidades, dentro e fora do país, terem feito apelos públicos dirigidos ao Presidente no sentido do diálogo e estabilidade, José Mário Vaz decidiu derrubar o Governo e deverá agora pedir ao PAIGC que indique um novo nome para primeiro-ministro. Lusa
IRRESPONSABILIDADE, LIMITADA AOS MUROS DA PRESIDÊNCIA
"Circularam, nas redes sociais e nalguns blogues por estes dias, imagens feitas dentro da sala (que devia ser) da maior segurança da Presidência da República: onde se recolhem as imagens que as câmaras registam à volta do Palácio - é gravíssimo e de uma irresponsabilidade com consequências que podem ser terríveis.
Tornadas públicas, como foram, essas imagens violam a privacidade dos cidadãos, o Estado de direito, porquanto nunca esteve em causa a segurança, nem do Palácio e menos ainda do Presidente da República. E não seria uma pessoa - que nem é jornalista, não trabalha no Palácio e pode mesmo ser um anormal, um agente, um charlatão, um aldrabão, a visualizá-la, e, pior do que isso, apossar-se dessas imagens...e TORNÁ-LAS PÚBLICAS!!!, sem sequer editá-las...
Compreendo o desespero que acometeu a Presidência e os seus 'conselheiros' (sim, esses mesmos, que percebem tanto de economia como eu percebo de aviónica...); estou ciente de que a atitude do Presidente da República de demissão do Governo é um autêntico haraquiri (ritual suicida japonês, que surgiu em meados do século XII). O que não compreendo, e nem quero compreender, é a sacanice de se usar as imagens gravadas dentro da sala de segurança da PR, de acesso mais do que restrito, espetando-as num blogue ou lá o que é...
Entregar essas imagens - "para provar que a praça estava vazia" - pode vir a levar-nos a outras situações, nomeadamente de foro judicial. É um CRIME aquilo que se passou, e quem forneceu essas imagens deve ser alvo, no mínimo, de um PROCESSO DISCIPLINAR.
DC desafia aqui a Procuradoria-Geral da República a manifestar-se sobre este caso de segurança nacional e de afronta aos cidadãos, que a Constituição permite que circulem livremente em todo o território nacional. António Aly Silva
Constituição da República da Guiné-Bissau: O que diz o Ponto 2?
Lock Out = proibido impedir o acesso dos trabalhadores aos seus lugares de trabalho NAS SUAS HORAS NORMAIS DE TRABALHO. Mais uma ilegalidade...made By Presidência da República. Nô Pintcha
QUEDA DO GOVERNO: PAIGC/Cabo Verde
Comissão Politica do P.A.I.G.C em Cabo Verde
A comissão política do partido PAIGC, em Cabo Verde, reunido de urgência no passado dia 13 de Agosto de 2015, na cidade da Praia, devido a situação político Vigente no País, que culminou com insistida decisão do Presidente da Republica em demitir o governo liderado pelo Engº. Domingos Simões Pereira, acabando com esperança e espectativas dos guineenses, afundando novamente o país numa situação de instabilidade politica, económica e social. Um governo que está a desenvolver um trabalho notório, reconhecido ao nível interna como externa, onde muitos concidadãos na diáspora sentiram encorajados e estiveram a fazer as malas para regressar ao país. Neste sentido a Comissão Politica do PAIGC, em Cabo-Verde, deliberou o seguinte:
1- A Comissão Politica do PAIGC, em Cabo-Verde, condena veementemente a demissão do governo, por considerar uma traição à Pátria e o próprio partido que o apoiou nas eleições de 2014;
2- Congratular com todas as decisões do partido, para repor a honra e o respeito pela pátria, que custou suor e sangue dos seus bons filhos.
3- Caracterizamos de infundado e inaceitável os fatores evocados pelo presidente Dr. José Mário Vaz, para demitir o governo do seu próprio partido; Pois, que são fatores possíveis de ultrapassar, desde já que haja vontade de diálogo por parte do Presidente;
4- Consideramos que o militante José Mário Vaz, defraudou a confiança que o povo guineense vos deu para conduzir o destino do país;
5- Questionámos ao Senhor Presidente, em que condição a nossa diáspora poderá voltar ao país a fim dar a sua contribuição, como tinha solicitado depois da sua tomada de posse?
6- Com essa decisão do Presidente da Republica, demostrou claramente a falta do sentido de Estado optando pela via que conduz o país para profunda crise com consequências imprevisíveis;
7- Condenar constantes intrigas internas no seio do partido, com o simples propósito de ocupação de cargos políticos susceptíveis de concorrerem para a satisfação de interesses meramente individuais;
8- Apelar aos militantes e simpatizantes, a manterem unido e fiel ao partido para uma vitória desta crise que o presidente da Republica nos colocou;
9- Apelar a sua excelência a repensar a sua decisão, voltar rapidamente ao diálogo com o primeiro-ministro e presidente do PAIGC, detentor do programa sufragado, com calendário próprio de sua execução, para cumprimento das promessas feitas ao eleitorado, como forma de por fim esta crise política vigente no país;
10- Elogiar a postura dos Deputados da Nação que têm revelado sentido de Estado, observando suas prerrogativas constitucionais;
A Comissão Política
Pedro Barbosa Mendonça
Geraldo Martins: aula de economia para totós
Geraldo Martins, ladeado pelos secretários de Estado do Tesouro, José Dju e do Orçamento, Tomasia Manjuba
Para OUVIR e chorar por JOMAV
QUEDA DO GOVERNO: Ministro da Economia e das Finanças alerta para vários perigos
As receitas alfandegárias na Guiné-Bissau caíram para metade nas últimas duas semanas, desde que se acentuaram os sinais de instabilidade, e há apoios financeiros internacionais e investimentos em risco, anunciou hoje o ministro das Finanças cessante, Geraldo Martins. “O impacto (da crise política) é negativo. Ao nível das receitas, há duas semanas que o país está bloqueado e as receitas alfandegárias caíram 50%”, referiu.
Geraldo Martins falava numa conferência de imprensa destinada a fazer “uma clarificação” do que foi a gestão do Governo durante os 12 meses em que esteve em funções. O Presidente, José Mário Vaz, criticou as contas públicas e apontou-as como uma das razões para a demissão do Executivo decretada na quarta-feira.
No entanto, segundo Geraldo Martins, as contas do chefe de Estado “estão todas erradas” e sugeriu a confrontação com os dados publicados mensalmente na Internet. O ex-governante considerou a queda de receitas do Estado como uma das consequências mais preocupantes da crise, porque “quando há menos receitas, há menos capacidade de o Estado arcar com despesas”.
Por outro lado, “um país nesta situação não atrai investidores. Há muita gente que devia vir a Bissau agora e tudo isso está em causa. Passamos pelos restaurantes, pelos supermercados e parece que estão a funcionar ao ‘ralenti'”, ilustrou. A instabilidade está a colocar em risco “muitos ganhos conseguidos ao longo dos últimos 12 meses. Não só na mesa redonda (de doadores), mas também em termos de mobilização de outros fundos”, salientou.
Geraldo Martins apontou como exemplo “um apoio de 20 milhões de dólares por ano, durante os próximos três anos, que terá sido aprovado esta semana pelo Banco Mundial. Mas com esta situação de convulsão, há o risco de a Guiné-Bissau vir a perder este fundo”.
O Presidente da República demitiu na quarta-feira o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, num decreto em que se justifica com quebra mútua de confiança, dificuldades de relacionamento e sinais de obstrução à Justiça por parte do Executivo. Num discurso à nação, Vaz acusou ainda o primeiro-ministro e o Governo de corrupção, nepotismo e de falta de transparência na gestão pública. Lusa
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
QUEDA DO GOVERNO: PAIGC adia mega-manifestação
A MEGA MANIFESTAÇÃO ficou adiada para Segunda-feira, dia 17 agosto, com a mesma CONCENTRAÇÃO a partir das 2 Horas da tarde, nas seguintes pontos:
- Chapa de Bissau
- Largo da Câmara Municipal de Bissau
- Praça dos Heróis Nacionais (Império)
Obrigado
Carlos Vaz
À COMUNIDADE INTERNACIONAL/ATENÇÃO MUNDO: Se faltar energia eléctrica nós próximos dias, se faltar gasóleo para os hospitais, se faltarem bens de primeira necessidade, se os preços aumentarem, se os fornecedores do Estado não puderem receber, se o Estado não pagar o que deve, se os compromissos do País forem afectados por atrasos, se... há apenas um culpado e que deve ser responsabilizado: chama-se José Mário Vaz, e é o Presidente da República da Guiné-Bissau (não se sabe é até quando...). Podem vir contentores de armas, paletes de balas, mas neste País ninguém meterá medo a ninguém. Nunca mais a Guiné-Bissau regressará à Ditadura, menos ainda se no-la quiserem impor, menos ainda a mando do cruel ditador gambiano, e presidente, Yaya Jahmeh...AAS
QUEDA DO GOVERNO: Conselho de Segurança da ONU liga a crise a diferentes interpretações da Constituição
O Conselho de Segurança das Nações Unidas atribui a diferentes interpretações da Constituição e do papel do Presidente a crise política na Guiné-Bissau, desencadeada com a demissão do governo pelo Presidente na quarta-feira.
Para o órgão máximo da ONU, “o problema entre os dois líderes (o Presidente guineense, José Mário Vaz e o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira) decorre aparentemente, em parte, de diferentes interpretações da Constituição e do papel do Presidente no poder executivo governamental”, refere o portal do ‘Security Council Report’, organização independente que acompanha o trabalho da ONU.
A situação na Guiné-Bissau vai ser discutida hoje no Conselho de Segurança, que vai tentar perceber melhor o que levou Vaz a derrubar o Governo, sem apoios visíveis dentro ou fora do país e sob contestação interna de forças políticas e organizações da sociedade civil.
“Os esforços feitos na última semana pelo secretário-geral da ONU, pelos presidentes do Senegal e Guiné-Conacri para que Vaz desistisse do seu plano de dissolução do Governo foram infrutíferos”, realça o Security Council Report.
Os membros do Conselho de Segurança vão ter em conta que a Constituição da Guiné-Bissau reserva “um papel largamente cerimonial para o Presidente”, mas com os sucessivos episódios de instabilidade no país, “a prática tem sido a de o chefe de Estado ter maior influência”, acrescenta o portal.
No entanto, “desde que tomou posse como primeiro-ministro, Simões Pereira procurou reger-se mais estritamente pela definição constitucional das responsabilidades do Governo”. “Discordâncias têm existido, por exemplo, acerca da aplicação de ajudas externas”, acrescenta.
De acordo com o ‘Security Council Report’, a situação pode fazer com que alguns membros defendam na reunião de hoje “um papel mais ativo” do Conselho de Segurança em relação ao país, em vez de “seguir os atores regionais”. A organização refere ainda que aquele órgão da ONU tem dois membros com especial interesse na Guiné-Bissau: a Nigéria e Angola.
A Nigéria “é membro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e o principal patrocinador da força de segurança e estabilização” que a comunidade mantém no país desde o golpe de Estado de 2012. “Angola é membro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e um dos atores multilaterais diretamente envolvidos em lidar com o golpe de abril de 2012″, conclui.
ALERTA URGENTE - Queda do Governo, ou Golpe de Estado? Ditadura do Consenso apurou que elementos alheios à governação (talvez da segurança do Estado) impedirão, neste caso em particular, o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, de ter acesso ao seu local de trabalho. Que se saiba, a queda de um Governo NÃO é a morte do Estado. Existe a chamada gestão corrente do País. Que fique claro: se se impedir qualquer membro do Governo de aceder ao seu gabinete, TODA A RESPONSABILIDADE dos possíveis danos será endossada ao Presidente da República. Afinal é a queda do Governo ou é um GOLPE DE ESTADO? Avisem-me do(S) impedimento(S). AAS
QUEDA DO GOVERNO: PAIGC promove amanhã uma mega-manifestacão
O PAIGC num ato de total e incondicional solidariedade contra o decreto presidencial que destituiu o Governo do Eng. Domingos Simões Pereira, convoca a todos os compatriotas, militantes e simpatizantes dos Partidos Políticos e a população em geral para uma
MEGA MANIFESTAÇÃO, a ter lugar, amanhã (Sábado), DIA 15.
AVISA-SE que a CONCENTRAÇÃOda população é a partir das 2 Horas da tarde, nas seguintes pontos:
- Chapa de Bissau
- Largo da Câmara Municipal de Bissau
- Praça dos Heróis Nacionais (Império)
Para a defesa da nossa terra, vem manifestar de forma ordeira e pacifica a tua indignação, o teu apoio à democracia, ao PAIGC e ao Presidente do PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira.
Bissau, 14 de agosto de 2015
Aly Hijazi Silva
Secretário-Nacional
QUEDA DO GOVERNO: PR convidou o PAIGC a indicar novo Primeiro-Ministro
O Presidente da Guiné-Bissau convidou no início da tarde desta sexta-feira, 14, o PAICG a indicar o nome do novo primeiro-ministro. O convite foi feito por carta no final de uma série de reuniões entre José Mário Vaz e os partidos políticos com assento parlamentar realizadas hoje.
No encontro entre o Chefe de Estado e o PAIGC, a delegação do partido mais votado nas eleições de 2014 foi encabeçada pelo seu líder Domingos Simões Pereira, demitido na passada quarta-feira, 12, por Vaz. "Foi um encontro cordial", disse à VOA um fonte do encontro que não quis se identificar. "Há mais barulho lá fora (no exterior) do que cá no país", garantiu a mesma fonte.
Recorde-se que ontem, Domingos Simões Pereira garantiu que ele seria o nome a ser indicado pelo PAICG porque é o que estipulam os estatutos do partido. Entretanto, a situação na Guiné-Bissau vai ser discutida ainda hoje, 14, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que vai tentar perceber melhor o que levou Vaz a derrubar o Governo.
"Os esforços feitos na última semana pelo secretário-geral da ONU, pelos presidentes do Senegal e Guiné-Conacri para que Vaz desistisse do seu plano de dissolução do Governo foram infrutíferos", lembra o Conselho de Segurança.
Os membros do órgão vão ter em conta que a Constituição da Guiné-Bissau reserva "um papel largamente cerimonial para o Presidente", mas com os sucessivos episódios de instabilidade no país, "a prática tem sido a de o chefe de Estado ter maior influência". VOA
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