sábado, 16 de maio de 2015
Orange, (mais) uma carta para vocês
"Bom dia Aly,
O Sr é um grande Panafricano que luta contra a corrupçao. De facto, os Guineenses devem acordar para estarem ao seu lado. Estes Paises da Sub regiao consideram os Guineenses de burros, mas os nossos Governantes é que sao corruptos so querem enriquecer com a familia, deixando o povo na miséria total.
É hora do povo sair à rua para protestar contra a Empresa Orange na roubalheira que esta a fazer. Por exemplo, comprei um pen internet da Orange em Novembro do ano passado, mas nunca funcionou ja nao sei onde parou. Telefonei para este serviço em Bissau, disseram-me para deslocar a Bissau para ser configurado no meu Portatil, eu disse nem pensar. Portanto, é insuportável.
Cumprimentos"
ORANGE: Apostar na Guiné-Bissau mas não nos guineenses
"Caro Aly,
Existe muita aposta na Guiné e quase nada nos guineenses por parte do governo.
A situação da empresa Orange é um bom exemplo, quem ganha bem menos é sempre o povo guineense.
Um recado ao PM: "Aposta mais nos guineenses e não só nos estrangeiros. O que é nacional também é bom."
Cumprimentos"
ORANGE: A causa das coisas
"Bom dia Aly,
Antes de mais, a minha solidariedade na tua luta contra as frutas
podres que rouba o nosso pais e o ministro indecoroso e sem
personalidade que infestam o governo. Para, vencé-los, os meus votos
de muita saude e a garra de sempre no combate pela verdade e
transparência na Guiné-Bissau.
Venho à ti, caso me permetires, para dar, apenas um "cheirinho" (ainda
não é a resposta que estou a preparar) ao Sr Aristides Gomes (AG),
ex-PM do governo de iniciativa presidencial de Nino Vieira, o qual,
sentindo-se virgem ofendida, respondeu a um post da DC publicada a meu
pedido, na quinta feira, 7 de maio de 2015.
Esse post apelava a intervenção do MP para se inteirar das condições em que a
Orange-Bissau se instalou na Guiné-Bissau, pondo em causa os valores
pagos, os investimentos que não se fizeram (pois a OB é mera passarele
de OS, ié, como Ziguinchor ou Kolda, porquanto basta haver promoção no
Senegal para termos as nossas linhas congestionadas) e, citando os
intervenientes nesse negocio pouco claro, concretamente, o MEF e PM de
então.
Alias, uma das razões das tuas insônias e de muitos dos nossos
concidadãos, é a revolta pela roubalheira sem pudor e o mau serviço
publico que nos tem prestado a extensão da Orange-Séné..., alias
Orange-Bissau Simplesmente, uma mer...
Como disse, de momento não entrarei em rebate com a pretensa lição de
civilidade e de transparência esgrimido pelo Sr AG, pois a realidade,
é o mais justo juiz para julgar da sinceridade e idoneidade, da sua
pessoa para se levar à sério o que escreveu, relativamente aos
principios da urbanidade e responsabilização publica-governativa em
relação, com os seus actos e acções levadas a cabo no pais enquanto PM
de um governo de ma memoria. Point. On y reviendras M. GOMEZ.
Para refrescar a memoria, de quem pretende tomar o Povo guineense por
otario, é de lembrar ao Sr. AG que, quando o seu Governo assinava a
convenção de concessão com o grupo Sonatel, através da Orange Senegal
a 29 de dezembro de 2006, autorizando essa sua filial a operar na
Guiné-Bissau por um periodo de 10 anos, sobre a linha internacional,
sistema de radio e oferta de serviços de voz sobre IP, a 30 janeiro
2007, um mês depois, essa mesma empresa, pagava à Guiné Conakry, pelos
mesmos serviços, por uma concessão de 15 anos, 15 vezes mais incluindo
vasto investimento em equipamentos inovadores e construções de raiz
para Orange-Guinée, o que, em abono da verdade, é extremamente
irrisorio, comparado com os aproximadamente 5 milhões de dolares
declarados como contrapartida dessa licença.
Em tempos muito mais recuados, menos de 7/8 anos atras, a France
Telecom, hoje grupo Sonatel, pagou por licenças similares, estou a
falar à quase uma decada atras, valores entre 40/50 milhões, valores
que hoje, atingem centenas de milhões, veja-se o caso recente do Mali
em 2012 que atingiu 100 M e a Tunisia 190 M..., enfim, coisas nossas,
que a meu ver precisam de esclarecimentos.
Para mim, trata-se de uma bagatela de mau gosto, tanto mais pela falta
de respeito e maus serviços prestados ao Povo guineense que, mais uma
vez, esse assunto fosse clarificado em instância propria, pois nos
bastidores e nos meios especializados do Senegal, fala-se em 20
milhões de dolares pagos por essa licença e oficialmente foi declarado
pelo governo de então 4/5 milões de dolares.
Caso para perguntar:
onde pararam o remanescente aos 4/5 milhões de dolares declarados ?
Sera que, ao menos essa ninharia declarada chegou mesmo a entrar nos
cofres do Estado ? Que investimento técnico-operativo fez a
Orange-Senegal na Guiné-Bissau para os sobre taxar sobre a utilização
da fibra optica extensiva à usagem guineense ?
Aos meus concidadãos, leitores do blog DC, so para terem uma ideia,
comparativamente, ha 3 anos, a Tigo pagou ao Estado Senegalês pela sua
licença 3G 103 milhões de dolares, a Sudatel Expresso, mais
recentemente 200 milhões de dolares. N a Guiné-Bissau somente 4/5
milhões declarados 14,5/15 escondidos com rabo de fora e, mesmo assim,
irrisorios.
Para alertar e corroborar, que o Aly tem razão em dizer que a
Orange-Bissau, não nos respeita tal como o Governo Senegalês e anda a
roubar-nos, é o seguinte : a Orange Senegal pagou no ano findo ao seu
Estado mais de 220 bilhões de Fcfa de imposto. Quid Orange-Bissau ao
nosso Estado...
Abraços e estamos juntos"
sexta-feira, 15 de maio de 2015
DENÚNCIA: Gatunagem made in Senegal
E o nosso Estado a perder milhões com estes contratos-fantasma...AAS
BAD: 7,3 milhões de dólares para apoio orçamental
O Conselho de Administração do Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) anunciou nesta quinta-feira a aprovação dum apoio de 7,3 milhões de dólares americanos (USD 1.00 equivale a Kz 100.00) para apoiar a promoção dum crescimento inclusivo e a redução da pobreza na Guiné-Bissau.
“Os 5,34 milhões de dólares americanos de empréstimos concessionais e 1,69 milhão de dólares americanos de subvenção do Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD) vão fornecer um financiamento essencial para o Programa de Emergência de Apoio às Reformas Económicas e Financeiras (PUAREF, sigla em inglês).
Esses fundos vão ajudar a restaurar os fundamentos básicos de gestão das finanças públicas e reforçar as capacidades do sector público, ambos essenciais para a transição duma situação de crise pós-conflito para a duma fragilidade reduzida no país, segundo o Banco Mundial.
Os beneficiários directos do programa são o Tribunal de Contas, que poderá cumprir plenamente com a sua missão de controlo da execução do orçamento, reforçando assim a sua credibilidade, a Inspecção Superior de Luta contra a Corrupção.
A autonomia do Tribunal de Contas será reforçada para lhe permitir desempenhar plenamente o seu papel, a Agência de Regulação de Concursos Públicos, que deverá tornar-se operacional, e as entidades financeiras públicas para melhorar a sua eficácia.
Segundo o BAD, o PUAREF está alinhado com o pilar 1 do Documento de Estratégia do Banco (DSP) de 2015 a 2019 para a Guiné-Bissau, que se concentra no "reforço da governação e das instituições do Estado". Ele está igualmente harmonizado com as prioridades da estratégia decenal do BAD de 2013 a 2022, em particular a prioridade operacional essencial da governação e da responsabilização.
Esta estratégia do Banco vai permitir “ lutar contra a fragilidade e reforçar a resiliência em África”, que insiste no reforço das capacidades do Estado e no apoio às instituições eficazes.
O apoio orçamental do BAD ajudará a Guiné-Bissau a respeitar as suas necessidades orçamentais e a seguir o ritmo de aplicação das reformas estruturais iniciadas desde o restabelecimento da ordem constitucional na sequência das eleições legislativas e presidenciais realizadas respectivamente em Abril e Maio de 2014.
Espetem com esse pessoal da transição na CADEIA, já! Esses venderam a vergonha aos caranguejos, e deixaram o país na lama! CADEIA com esses LADRÕES do POVO! Disse. AAS
Esses filhos da puta ainda mexem, e até lançam livro com os "feitos". Espero que o livro contemple também a roubalheira - vários biliões de Fcfa - que impingiram a este pobre Povo. AAS
quinta-feira, 14 de maio de 2015
DENÚNCIA: 'Tá ligado?
"Bom dia Aly,
Gostaria que publicasse esta minha denuncia, pedindo anonimato. A Polícia de Ordem Pública de Bambadinca continua a violar os direitos humanos. Fazem detençoes sem mandado de captura do Ministerio Publico, que esta a funcionar no local.
Fazem a justiça que por lei sao vedados. Os detidos enfrentam situaçoes infra humanas na prisao. A Direçao da Liga dos Direitos Humanos do Sector de Bambadinca nao funciona ou nao existe. Por isso, faço um apelo à Direçao Nacional da LGDH para reestrurar as Direcçoes Regionais e Sectoriais da Liga para que as corrupçoes cessem nos Comissariados da Policia.
De um cidadao atento"
Detido secretário-geral do ministério da Educação
A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau deteve ontem o secretário-geral do Ministério da Educação, José Delgado, por suspeita de falsificação de certificados de habilitações, disse à agência Lusa fonte daquela força policial. "José Delgado, vulgo Zeca, foi detido ontem no âmbito de uma investigação que já durava há muito tempo", acrescentou a mesma fonte.
As suspeitas recaem sobre o período em que aquele responsável era diretor no Liceu Nacional Kwame Nkrumah, em Bissau, onde juntamente com outros professores terá falsificado e vendido certificados de habilitações.
Delgado deverá ser ouvido quinta-feira pelo Ministério Público e novas detenções podem ainda acontecer no âmbito deste caso, acrescentou a mesma fonte da PJ. Segundo referiu à Lusa, a investigação sobre falsos certificados continua a decorrer e abrange mais instituições de ensino da Guiné-Bissau. Lusa
quarta-feira, 13 de maio de 2015
A ARN que responda
"Boa tarde Sr. Aly,
Estou a escrever para exprimir a minha revolta para com a orange Bissau. Soube que hoje vão lançar oficialmente a 3G num dos hoteis da nossa capital. Como pode a ARN autorizar um lançamento sem a licença?
Sim, porque a Orange pagou só 1 bilhão e ARN ainda não emitiu a referida licença. Porque vamos continuar a ser ESFOLADOS por uma companhia que nem tem sede tecnica em Bissau?
Quero convidar a todos (a si também) os que sentiram na pele o que senti com a 3G deste projecto de empresa a irmos todos a AZALAI fazer barulho contra a orange e ARN.
Haja paciência
obrigado
Atentamente
Sá A."
SAIA-BLUSA: AO MNE MÁRIO LOPES DA ROSA: DEMITA-SE, PONHA O CARGO À DISPOSIÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO. ENFIM, SEJA AO MENOS DEMITIDO! UM MINISTRO DE ESTADO E DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS - A CARA DA NOSSA DIPLOMACIA ALÉM-FRONTEIRAS DEVE ESTAR ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA, DEVE ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES! ISTO É O QUE MAIS FALTAVA. SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA: O PRESIDENTE DA REPÚBLICA JOSÉ MÁRIO VAZ PEDIU MÃO NA LAMA E NÃO MÃOS NOS COFRES, NOS GERADORES OU AFINS: MÃO NA LAMA É TRABALHO E RESPONSABILIDADE! GOSTARIA DE SER UMA MOSCA PARA VER COMO O MNE ENCARA OS EMBAIXADORES QUE O VISITAM, OU COMO O MIRAM QUANDO VIAJA. QUERIA ESTAR AMANHÃ NA REUNIÃO DO CONSELHO DE MINISTROS PARA VER SE ALGUÉM COM TOMATES TOMA POSIÇÃO SOBRE O ESCÂNDALO DO MNE NO PAPA-LOCA. AAS
O seu a seu dono
"Bom dia Aly,
Agradecia a sua humildade de pedir a ANG (Agência Noticiosa da Guiné) para corrigir o nome do Presidente da República de Cabo-Verde. A edição foi do dia 11 de Maio de 2015. O nome do Presidente é Jorge Carlos de Almeida Fonseca.
Bom trabalho.
Cipriano Domingos Sanca"
INSS X 2
1 - Na quinta feira passada, houve um roubo descarado no Instituto Nacional de Segurança Social. De um cofre, 'voaram' mais de 4 milhões de Fcfa. Chamada ao local, mal os agentes da Polícia Judiciária começaram a fazer o seu trabalho...como que por milagre, o dinheiro 'voltou' ao cofre da instituição são e salvo. Suspeitos, culpados? Bom, isso é outra história, a do eterno círculo vicioso em que nos vimos enfiados até ao pescoço...;
2 - Seis (sim, 6!) funcionários do INSS, entre assessores e todo o tipo de gente com cargos acabados com 's', estão na farra em Lisboa. Até o vice-presidente do próprio sindicato do INSS!!! Bom tempo, coisa e tal, as virgens não se ofendem. Cheira bem, cheira a Lisboa. Pois bem, foram para uma semana, mas decidiram prolongar a estadia por mais outra. E quem paga? O mexilhão, e este Estado idiota. O pedido para o reforço da diária chegou a Bissau, foi - claro! - despachado e segue já de seguida. Talvez via Western Union, para ser mais rápido... AAS
terça-feira, 12 de maio de 2015
OPINIÃO/ELEIÇÃO NA CCIAS
"Bom dia estimado Aly Silva, agradeço publicação da minha opinião se concordar. Opinião: Não Basta Ser Sério, é Preciso Parecer
Acabei de ler que um juiz "vai notificar" brevemente a direcção eleita da CCIAS, e de imediato algumas questões se apoderaram da minha mente:
Primeira:
Num país sério e com justiça independente como é que alguém sabe da decisão de um juiz antes mesmo de ele o comunicar (tornar publico)?
Segunda:
Não se consegue colocar um pouco mais de seriedade neste processo? Porque no PAIGC estamos fartos de saber que este juiz é amigo pessoal de um membro do Governo, e foi ele quem também analisou o processo em que o candidato à liderança do PAIGC Braima Camara contestava a forma arbitraria como foi se deu a composição dos orgãos do partido.
Terceira:
Este juiz especializou-se em processos em que o Braima Camara é candidato a qualquer lugar que seja na Guiné-Bissau?
E como perguntar não ofende, volto a perguntar se é normal alguém ter acesso a informação ou documentos do estado antes mesmo dos intervenientes nos processo o poderem fazer? Não se está a tentar recorrer a "batota" para promover um determinado blog em detrimento de outros?
Os meus cumprimentos de um bom dia para todos.
SG"
OPINIÃO/AMEAÇAS AO JORNALISTA ANTÓNIO ALY SILVA
"Caro compatriota, se achar relevante, gostaria que publicasse o texto que se segue:
É um dado adquirido de que há muita gente que não gosta no seu todo, ou em parte (estou incluída neste ultimo grupo) da linha editorial do Antonio Aly Silva. Porém, ameaçar o Aly ou qualquer outro cidadão, por simplesmente exprimir publicamente as suas ideias, não só configura um cobarde ataque a liberdade da expressão, também é um desprezo enorme (diga-se de passagem, uma cuspidela) nas instituições do Estado por parte da pessoa que as proferiu.
Porque sendo o seu autor um ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, deveria ele, por respeito a si próprio e por consideração ao Governo para o qual é um importante membro, inibir-se (pelo menos publicamente) de envolver em atos que podem denegrir a imagem das instituições do estado.
Se o Ministro MARIO LOPES DA ROSA, sentir-se ofendido ou lesado na sua honra e no seu bom nome, então que use e abuse das ferramentas democraticas, recorrendo as instituições para resolver os seus diferendos com os demais. Mas, que nunca se faça valer da KAPA do Ministro, para ameaçar ou tentar intimidar a quem quer que seja, e, menos ainda na praça pública. Kuma na cau keta bindi chawarma. Sr. Ministro, Papa Loca i cau di cumpra chawarma pa kumé, i ca cau di ba ameaça jornalistas.
Imaginem só e ja agora tirem as vossas ilações. É este o Senhor que está encarregado de cuidar da imagem do nosso Pais no exterior. Um abraço solidario para ANTONIO ALY SILVA, a quem outrora critiquei e fa-lo-ei no futuro se voltar a ter motivos para tal.
Neusa S."
LGDH SOBRE VIOLÊNCIA NO DIA DE VOTAÇÃO PARA PRESIDENTE DA CCIAS
"Liga Guineense dos Direitos Humanos
COMUNICADO DE IMPRENSA
A Liga Guineense dos Direitos Humanos registou com muita apreensão actos de violência gratuita perpetrados ontem dia 10 de Maio 2015, que resultaram no ferimento com alguma gravidade de um dos candidatos a presidência desta instituição, o Sr. Mama Saliu Lamba, na sequência do processo de votação para a escolha do novo Presidente da Câmara do Comercio, Industria, Agricultura e Serviços.
Após ter tomado ocorrência do caso e no cumprimento da sua missão, desdobrou-se imediatamente em contactos com as partes desavindas, inclusive o Ministério de Interior, tendo conseguido, junto deste último a afectação do corpo de segurança necessário para garantir a protecção de todos quantos temiam pelas suas integridades físicas.
Para a LGDH, a prática de actos de violência nos processos de disputas eleitorais para além de revelar uma intolerância pela diversidade, traduz numa falta de cultura democrática pondo em crise os valores do Estado de Direito.
Face ao acima exposto, a Direcção da LGDH delibera o seguinte:
1. Manifestar o seu profundo repúdio pelo sucedido, condenando veementemente o acto, e reitera a sua solidariedade para com todas vítimas deste acto vergonhoso.
2. Exortar ao Ministério do Interior e a Procuradoria-geral da República no sentido de abrirem inquéritos sérios, credíveis e conclusivos com vista a apurar os responsáveis pela perturbação da ordem pública e traduzi-los a justiça.
3. Apelar a calma a todos os envolvidos neste processo exortando-os a privilegiarem mecanismos legais de resolução de conflitos em detrimento de recurso à força, ou tentativa de realizar justiça com as próprias mãos.
Pela Paz, Justiça e Direitos Humanos
Feito em Bissau, aos 11 dias do mês de Maio de 2015
A Direcção Nacional"
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Crescimento populacional pode colocar desenvolvimento guineense em risco
Os economistas guineenses Paulo Gomes (antigo membro do Banco
Mundial), Eduardo Fernandes (antigo ministro das Pescas) e Geraldo
Martins (atual titular da pasta da Economia e das Finanças) defenderam
que o facto de a população crescer a um ritmo de 2,5 por cento por ano
e da economia avançar 4,7 por cento pode colocar em risco toda a
dinâmica de desenvolvimento económico.
Os três especialistas entendem, portanto, ser necessária a adoção de
estratégias por parte do governo da Guiné-Bissau, de modo a
sensibilizar a população sobre os riscos da explosão demográfica.
Para Eduardo Fernandes, com os atuais níveis de desenvolvimento da
população será preciso um crescimento a dois dígitos da Economia para
poder fazer face às demandas das pessoas.
Por sua vez, o ministro das Finanças da Guiné-Bissau admitiu a
possibilidade de levar a cabo campanhas de sensibilização à população,
tendo em vista o controlo da taxa de natalidade. Já Paulo Gomes
estimou em cerca de 60 por cento da população guineense tem menos de
20 anos. RFI
Economista guineense chama a atenção para riscos de erosão costeira
Lusa 8 de Maio de 2015
O economista guineense Paulo Gomes, candidato à presidência do país em
2014, chamou a atenção dos decisores políticos sobre "os riscos e
ameaças de erosão costeira", zona onde vive cerca de 70% da população
da Guiné-Bissau.
O antigo administrador do Banco Mundial falava na última noite num
debate organizado pela sociedade civil sobre os desafios que se
colocam ao país depois da mesa redonda de doadores que o Governo
realizou em março passado em Bruxelas e na qual obteve promessas de
apoio de 1,5 mil milhões de dólares.
Entre os "vários desafios", Paulo Gomes apontou a necessidade de
políticas públicas para "travar a erosão costeira" como prioritárias,
uma vez que o país apresentou a biodiversidade como principal atrativo
para convencer os doadores e parceiros a anunciarem os apoios
financeiros.
"É preciso investir nas zonas costeiras para travar a erosão que
destrói o mangal e em grande parte as nossas bolanhas (arrozais): nós
somos um país de agricultores", notou Paulo Gomes, que é também
presidente do Instituto Benten, que se dedica a causas sociais e de
promoção do país.
Se nada for feito nos próximos anos, com a subida do nível do mar, a
erosão costeira vai afastar as pessoas dos seus locais de produção, o
que trará consequências para toda sociedade guineense, referiu Paulo
Gomes.
Um grande investimento em infra-estruturas é o único caminho a seguir,
defendeu ainda Gomes, que chama atenção dos responsáveis políticos
atuais para levarem em conta a situação.
Paulo Gomes defendeu que "boa parte" dos fundos que o país irá receber
dos parceiros e doadores deveria ser aplicada na prevenção da erosão
costeira. Lusa
Orange e ARN: Dus kurpu, un bolso son...
"Não é maneira de se fazer as coisas. Depois é sempre o mexilhão que paga. Mas agora, onde vai a Orange conseguir clientes para justificar essas taxas? Isto é um país pequeno demais para tanto imposto a dar à ARN. Devia predominar mais o bom senso. Aparentemente de ambas as partes, certo?
Abraço,
Nuno"
ORANGE: A resposta do ex-primeiro-ministro de Nino Vieira
"Sou um leitor assiduo do seu blog e sabes que tenho imenso respeito pelo teu trabalho jornalistico que alias espélha um inconformismo, que aprecio: este ultimo caracter é uma qualidade na busca da verdade. A proposito da procura da verdade como diria Gaston Bachelard, um investigador no dominio da filosofia das ciencias, a verdade so se atinge atraves da conquista da objectividade. Esta ultima exige uma certa distancia em relaçao ao objeto que se propoe tratar.
Peço desculpas por essa incursao minha num terreno em que as coisas nao sao visiveis a olho nu. Nao o faço por mera “deformaçao” profissional de investigador mas por necessidade de elucidar ou pelo menos por uma questao da necessidade de compreeensao dos fenomenos que queremos tratar.
Com efeito, o leitor cuja carta publicou sobre a necessidade de intervençoes do ministério publico em relaçao as actividades da empresa “Orange” assim como sobre as chamadas comissoes de que teriam beneficiado o ministro de economia e finanças assim como o primeiro ministro da época, em que se procedeu a realisaçao do concurso que permitiu a atribuiçao do mercado a essa empresa de telecom, so contribui para o discredito da critica das instituiçoes.
Ele nao contribui para o avanço da fiscalisaçao das actividades empresariais no pais ou ainda da acçao dos governantes. A carta de denuncia é anonima, sem traços dos factos, sem indicios que poderiam incitar o ministério publico a investigar ou ainda a levar qualquer cidadao à reflexao produtiva.
A leitura da mesma é paralisante porquanto se assemelha à gesticulaçaoes que nao levam a lado nenhum e que condena à impotencia, todos os que gostariam de ver emerger neste pais uma “massa critica” com capacidade de vigilancia, mas na base de dados bem concretos. Quer dizer, a publicaçao em questao traz uma grande confusao, desconfiança inutil, orienta-se em direçao ao odio dos governantes, sem razao, e nao ajuda a reforçar a credibilidade do seu blog que ja conseguiu algum prestigio.
Tudo passa nessa publicaçao anonima como se o seu autor acusasse alguns cidadaos, ex-governantes neste caso de crime de assassinato sem no entanto dar indicaçoes minimas de traços de sangue e muito menos de existencia de cadaver ou ainda de arma do crime. Onde é que està a distancia para se chegar à objectividade, condiçao necessaria ao alcance da verdade de que falara Bachelard?
Na verdade, o autor do texto da acusaçao nem sequer tem a coragem de assumir a sua produçao que corre fortes riscos de revelar-se pura e simplesmente difamatoria, uma vez tratada pelo ministeri publico. Aposto nisso mas deixo o tempo e a investigaçao dessa instancia julgar. Estou ansioso e d isponivel para colaborar em inqueritos, como sempre. Ja estou habituado à essas gesticulaçoes que alias nao levaram a lado nenhum, em virtude da falsidade ou inexistencia de pistas para se chegar à verdade ou ainda por falta de seriedade daqueles que pretendem fazer denuncias.
Um outro mau serviço que o artigo de “denuncia” presta ao pais reside no facto de ele conduzir ao discredito da actividade critica em relaçao aos maus serviços das empresas e dos governantes. Isso porque a credibilidade da critica social so podera ser essencial na correçao das atuaçoes daqueles que tem funçoes de decisao e de execuçao no pais, quer no sector publico quer no privado, caso sejam ou conduzam a uma pesquiza “laboratorial” de busca de verdade: na base de dados ou pelo menos de traços que conduzam a tal realidade.
A investigaçao nao se compadece com a actividade de “djambacosses” ou “ murrus” que eles funcionam na base de denuncias anonimas e de praticas misticas anti cientificas. No caso que nos interressa, ha que ter como pano de fundo o direito. Ele devera estar no inicio da problematisaçao e no juizo que se fara dos eventuais arguidos, caso se chegue a tal situaçao, segundo os inquéritos e respectiva apreciaçao pelas autoridades competentes e nem mesmo por escribas anonimos.
Enfim, é impossivel chegarmos ao patamar de um Estado com instituiçoes solidas, que hajam na transparencia, com um nivel baixo de corrupçao se a fiscalisaçao popular dos governantes nao se repousar na base de panfletos ou seja sem indicios nenhuns, na base de simples odio e no anonimato injustificado.
Muito obrigado e um abraço esperando pela publicaçao em jeito de direito de resposta
Do amigo Aristides Gomes, Sociologo e ex-Primeiro Ministro"
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