quarta-feira, 23 de outubro de 2013

EFEMÉRIDE: Aconteceu há 1 ano


COMUNICADO do Governo Legítimo da República da Guiné-Bissau

REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU

Gabinete do Primeiro-Ministro

Governo Legítimo da República da Guiné-Bissau

COMUNICADO

O Governo Legitimo da República da Guiné-Bissau, foi surpreendido com os acontecimentos ocorridos no passado dia 21 de Outubro que ceifaram vidas humanas e voltaram a colocar toda a população guineense num estado de sobressalto e profunda inquietação, pelo que, condena com toda a veemência e repúdio, este ato ignóbil e inqualificável.

Movido pela nobreza de espírito que subjaz e sempre orientou a forma de atuação do governo legitimo, não só como políticos com princípios e valores, mas também como pessoas, comunicar a todo o povo guineense e à comunidade internacional que nunca se identificou com a violência e a força como meios de resolução de qualquer diferendo, mas sim o diálogo e o bom senso.

Desde o golpe de estado de 12 de abril passado, o Governo Legitimo, imbuído de alto sentido de Estado e de responsabilidade perante o povo da Guiné-Bissau, elegeu a diplomacia ativa como instrumento das suas ações, alertando a comunidade internacional sobre a real situação interna do país, denunciando e informando nas instâncias internacionais competentes os verdadeiros propósitos dos militares golpistas e seus comparsas.

Todas as diligências, com o apoio das forças democráticas e amantes da paz, foram promovidas junto de instâncias internacionais autorizadas e competentes como as Nações Unidas, União Africana a União Europeia, a CPLP e a CEDEAO, o que proporcionou ganhos políticos e diplomáticos incomensuráveis, levando a que a comunidade internacional reforçasse o isolamento por via do não reconhecimento dos golpistas e das autoridades ilegitimamente impostas.

Foi com preocupação acrescida que se registou o sinal dado no dia 21 deste mês, através de um ato de clara demonstração do estado de desespero e desnorte em que se encontram os usurpadores do poder legitimo que, na vã tentativa de branquear, justificar ou tentar desviar as atenções sobre o caminho da bancarrota e de implosão interna a que estão conduzindo a nação, forjam “um mano military” atirando as culpas sobre terceiros (Portugal, CPLP e Carlos Gomes Jr.), cuja conduta não compadece com atuações desta natureza.

Por esta, se alerta da clara intenção de branqueamento pois, apesar da menção explícita e repetida nas declarações veiculadas pelo Governo ilegítimo, de que a «inventona» seria encabeçada pelo Capitão Pansau Intchama, omite-se de forma deliberada tratar-se de uma testemunha vital do assassinato do Presidente João Bernardo Vieira, aliás com afirmações contundentes de sua participação a mando do atual Chefe de Estado Maior das Forças Armadas.

Por tudo isto, se reitera de forma comprometida ao povo guineense e à comunidade internacional e a todas as forças amantes da paz e defensoras dos ideais da democracia e do Estado de direito democrático, a firme determinação na luta pelo restabelecimento da legalidade constitucional na Pátria de Amílcar Cabral e:

1. Condena veementemente os sequestros, perseguições e espancamentos de dirigentes e responsáveis políticos que se opõem firmemente ao golpe de estado, nomeadamente Inacuba Indjai e Silvestre Alves;

2. Condena e repudia os atos de invasão e vandalização da sede do PAIGC;

3. Solicitar às Nações Unidas a criação de uma Comissão Internacional de Inquérito sobre os acontecimentos do passado dia 21 de Outubro e a consequente responsabilização dos seus autores materiais e morais;

4. Reitera o pedido formulado ao Conselho de Segurança das Nações para urgente necessidade de constituição de um Tribunal Penal para a Guiné-Bissau;

5. Reafirma a imperiosa necessidade de uma força internacional para a Guiné-Bissau, com amplo mandato de, entre outras, estancar os desmandos e evitar mais atrocidades e mais derramamento de sangue.



Lisboa, 23 de Outubro de 2012

O Governo Legítimo da República da Guiné-Bissau
Publicada por António Aly Silva à(s) 11:49

ELEIÇÕES: CABO VERDE APOIA


O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, informou que Cabo Verde vai, no quadro da CEDEAO, apoiar tecnicamente a Guiné-Bissau na realização das eleições, cuja nova previsão é para o primeiro trimestre de 2014. «Cabo Verde vai apoiar as eleições tecnicamente. Vamos dar assistência técnica conforme as necessidades no quadro da CEDEAO. Temos a possibilidade de apoiar o processo de recenseamento e o processo eleitoral em si», garantiu.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sociedade Civil


Carta Aberta Às Suas Majestades
Chefes dos Estados e de Governos da Comunidade Económica
dos Estados da África Ocidental á 17ª Cimeira.
DAKAR /SENEGAL

O Movimento Nacional da sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento é uma plataforma das organizações da sociedade civil de diferentes naturezas que surgiu em Novembro de 1998, logo após a guerra civil como forma de reunificar e permitir a comunhão de esforços das várias organizações em busca de soluções que permitam o País sair da difícil situação em que se encontrava mergulhado.

Atendendo as difíceis situações em que o país passou, a organização tem servido de elo de ligação entre as diferentes franjas da sociedade, nomeadamente, a classe castrense, os órgãos de soberania, os partidos políticos e a maioria da população.

O acontecimento de 12 de Abril de 2012, que culminou com um golpe de estado, mexeu profundamente com as relações que vinham sendo estabelecidas entre o país e os seus parceiros de desenvolvimento, e como consequência o país conheceu uma inédita situação de abandono.

Perante este facto, alguns parceiros entenderam que era necessário agir de forma a evitar que a situação se tornasse fora do controlo, nesta linha é que a CEDEAO, como instituição mais próxima, assumiu e interveio no processo para ajudar a normalização constitucional do Pais.

A intervenção da CEDEAO foi reconhecida por outras organizações internacionais, como as Nações Unidas, União Africana e a CPLP, o que fez acrescer a responsabilidade desta instituição em relação a Guiné-Bissau. É assim que esta organização dispõe de uma força militar e policial, designada ECOMIB capaz de ajudar a manutenção de segurança para a população, muito abalada com as instabilidades cíclicas vividas.

Apesar da grande importância da presença da CEDEAO no país, a sua intervenção no processo de transição foi apenas de apoio as autoridades nacionais, tendo deixado de lado a população, ou melhor a sociedade civil, tendo em conta a não existência de um mecanismo de acompanhamento fora dos circuitos formais.

Sendo a Guiné-Bissau isolada por vários países e organizações parceiras e que se traduziram nas seguintes situações:

Ausência das Instituições de estado a funcionar e garantir os serviços básicos a população nomeadamente a energia eléctrica, água potável, entre outras;
Falta de pagamento de salários atempados aos funcionários públicos o que se traduziu em ondas generalizadas de greves, sendo a mais lamentável a paralisação total do sector educativo, estando em vista igualmente as ameaças do sector da saúde;
Uma campanha agrícola muito deficiente, votando a insegurança alimentar, a má comercialização do produto estratégico a castanha de caju;
Graves violações dos direitos humanos, manifestas nos espancamentos e detenções de pessoas sem que os órgãos de estado consigam dar respostas;
Desmandos nas forças de defesa e segurança e na administração pública, com desobediência de várias naturezas; e a
Corrupção generalizada no aparelho de estado, sem perspectivas de responsabilização.

Todas essas preocupações são favoráveis aos que usam o actual poder político, razão pela qual não tem interesse na realização imediata das eleições e consequentemente no retorno a normalidade constitucional. Assim, o Movimento Nacional da Sociedade Civil alerta as Suas Majestades Chefes dos Estados e de Governos da CEDEAO sobre as eventuais situações de descalabro total indesejável que poderá ainda agudizar o processo de transição.

Como sair da situação?

O Movimento nacional da Sociedade Civil da Republica da Guiné-Bissau, entende que a saída para esta situação implica dotar o país de autoridades legítimas, de acordo com as normas e princípios internacionais o que passa necessariamente pela realização de eleições justas e transparentes, do qual vão sair autoridades com idoneidade de poderem negociar com dignidade com os parceiros do desenvolvimento.

Ainda, deve haver acções de restabelecimento da boa imagem do país, para isso, devem os parceiros envolver ainda mais na preparação e organização do processo de transição.

A Comunidade Internacional em geral e a CEDEAO em especial, devem participar mais na definição da agenda política da transição, envolvendo ainda mais no processo de recenseamento, de fixação da data de eleições, acompanhamento de gestão dos fundos disponibilizados e sobretudo, no seguimento de percepção da população em relação aos aspectos de segurança e dos direitos humanos no país.

O Movimento Nacional da Sociedade Civil Guineense conclui que difícil contexto em que o país se vive, só é possível com o retorno a normalidade constitucional, com o maior envolvimento da CEDEAO no monitoramento do processo de transição, através de definição de uma agenda realista, acompanhada em todos os seus processos.

Em fim, o Movimento entende que a não realização das eleições implica prorrogar o sofrimento da população do país e para isso, as eleições não devem ultrapassar o primeiro trimestre de 2014, sob pena de serem comprometidas as actividades económicas e relações com os principais parceiros da Guiné-Bissau.

Feito em Bissau, aos dias vinte e um de Outubro de dois mil e Treze.-

À Bem da Nação!

O Movimento Nacional da Sociedade Civil

_____________________
Jorge Gomes
/Presidente/

C/c: - União Africana;
- CPLP;
- UE;
- PNUD;
- UNIOGUIBIS

OPINIÃO: Moçambique - E todos perdem a razão


«Como é possível que cerca de 20 anos depois da assinatura do Acordo de Paz de Roma, entre a Frelimo e a Renamo, e depois de várias eleições gerais, ainda persista um artigo que autoriza o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, manter um grupo de homens armados para sua autodefesa?»

«Há muito que Moçambique vivia uma paz podre onde alguns reclamam e poucos aceitam perder um pouco da sua parte.

Não devo, não posso, nem quero, dizer quem tem razão. Talvez todos os que reclamam, ou nenhum.

Mas há um facto que é indesmentível. Como é possível que cerca de 20 anos depois da assinatura do Acordo de Paz de Roma, entre a Frelimo e a Renamo, e depois de várias eleições gerais, ainda persista um artigo que autoriza o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, manter um grupo de homens armados para sua autodefesa.

Num Estado Democrático e de Direito cabem às autoridades manter a defesa da integridade física (social, política e económica) de todos os povos desse Estado. É aceitável que – como existe em quase todos os Estados – que individualidades tenham uma pequena – mas mesmo muito pequena – equipa de guarda-costas, em regra não armados, e nunca um grupo de indivíduos bem armados e prontos a atacar terceiros.

Isso é o que acontece com Dhlakama, líder da Renamo. Mas a culpa não é dele; é de quem ainda aceita esta anómala situação. E o resultado está à vista.

Ontem e depois de várias situações anómalas ocorridas em zonas moçambicanas com ataques de indivíduos armados – a maioria inculpando os homens da Renamo – contra interesses económicos e contra populações moçambicanas, as FADM atacaram o reduto do líder da Renamo para onde se tinha “refugiado” há cerca de um ano em protesto contra o sistema eleitoral dominado pela Frelimo, levando à fuga daquele e de muitos dos seus apoiantes armados.

Como explicariam, depois, os porta-vozes da Renamo, em Maputo, a fuga de Dhlakama teve como resultado o descontrolo dos seus homens que ficaram sem um líder que os comande e os aconselhe. E como consequência um ataque de alguns remanescentes a um posto administrativo, hoje, sem consequências de maior.

Esta é uma situação que não interessa a ninguém e muito menos aos moçambicanos, quando estavam prestes a ir às urnas para as autárquicas e no próximo ano, para as presidenciais.

Quando a disputa política passa das palavras para as armas há um facto que se torna indesmentível: todos perdem a razão.

E é isto o que se passa agora em Moçambique. Dhlakama perdeu a razão que poderia ter – e parece que tinha face às análises políticas diversas - quando criticou a atitude governamental perante a Comissão eleitoral predominantemente frelimista – nada que seja novo no nosso continente, é habitual entre os estados onde há partidos fortemente dominantes – como o Governo de Guebuza perdeu a razão quando não soube dialogar em pé de igualdade e manteve o status quo vigente por muito tempo.

Ambos esqueceram-se que em negociações de boa-fé todos só ganham quando todos cedem uma parte da sua porção.

Com isto Moçambique vê todos perderem a razão! E com ela fica hipotecado todo o desenvolvimento social, político e económico da princesa do Índico.

Apetece dizer, tenham juízo!
»

Eugénio Costa Almeida
pululu.blogspot.com

COCAÍNA: Um cidadão guineense, foi detido pelas autoridades senegalesas no aeroporto Léopold Sedar Senghor, em Dakar, depois de serem encontradas 54 bolotas de cocaínas no seu estômago, e na sua bagagem. O passageiro, proveniente de Lisboa, foi preso no passado fim de semana. AAS

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

GUINÉ-BISSAU: Consta que o 'governo' ilegítimo está por um fio. Quem formará o próximo? O acossado e cada vez mais assustado general-presidente, ou o, digamos... 'presidente'? AAS

CPLP discute reformas da organização e eleições na Guiné-Bissau


A reforma da CPLP e as eleições na Guiné-Bissau estão a ser analisadas esta segunda-feira, 21 de Outubro de 2013, em Luanda, pelas autoridades angolanas e o secretário executivo da CPLP, Morade Murargy. O Moçambicano, Morade Muragy, disse à RNA, que durante a sua visita oficial vai, também, auscultar a sociedade civil para saber o que pensam da organização.

“As reformas que estamos a proceder na organização, também, serão abordadas. Nos encontros que vou ter com a sociedade civil, vou procurar saber o que a sociedade civil pensa, em relação a CPLP e o que se pode fazer, para melhorarmos e servir os anseios do cidadão”, informou.

Cheira a escândalo. Gosto, gosto... AAS

Uma carta do INPS


Caro Aly, boa tarde,

Na semana passada o seu muito seguido Blog 'Ditadura do Consenso' veiculou informações como estão sendo feitas despesas avultadas no Instituto Nacional de Segurança Social. Preocupado com a necessidade de repor a verdade dos factos, se contactou o director interino sobre o assunto. O Director, à partida disse que não queria falar por duas razões. Primeira: está a fazer gestão interina aguardando a nomeação do novo DG, segundo, porque tem consciência tranquila de que, alguém que lhe fez chegar as informações tem outros propósitos, e não os da verdade.

Contudo, em resposta, o DG a.i. garantiu que, desde que chegou esta instituição, para além de salários e pensões, nunca autorizou uma despesa que atingisse 10 milhões de Fcfa. O que, segundo disse, os 30 milhões aludidos, não correspondem a verdade. O Director, por estar tranquilo, pediu ao Editor do Blog a apresentar (tal como apresentou noutras ocasiões sobre outros assuntos) algum documento da aludida despesa.

Outra questão que o DG a.i. qualificou de falsa, tem a ver com o nome da ONG. "ONG Especial". Para além de não conhecer, disse que queria apenas saber a área de actuação.

Porém, a bem da verdade, os responsáveis do INSS ficavam satisfeitos, se estes esclarecimentos forem tomados em conta.

INSS
Bissau


PS.: Ditadura do Consenso agradece o vosso email. É claro que eu não reconheço o regime golpista, ditatorial e que apenas serve para delapidar a coisa pública da Guiné-Bissau. Outra coisa: o email não vem com nenhuma assinatura, o que é de lamentar. Como é de lamentar o facto de o 'diretor' se ter fechado em copas. Mas como o Estado da Guiné-Bissau se encontra escancarado, deixo passar... Mesmo assim, quero esclarecer o seguinte: A pessoa que fez a denúncia está mesmo nas entranhas do INPS, mas não há documentação - ou, a haver, seria necessário fotocopiar muitos documentos, pois sabemos todos como funciona a 'máquina'... Quanto à referência «ONG Especial», não se refere propriamente ao nome da ONG, foi mais um trocadilho, uma expressão. Agradecia que quando terminasse a audição interna, o 'director' possa ao menos responder...abraços do,

António Aly Silva

Parabéns, Nôs Kumandanti


Antigo Presidente de Cabo Verde, PEDRO PIRES, recebe mais um prémio.

Em Cabo Verde existe:


liberdade de expressão pub

PUSD - Mensagem da presidente


«Caros Compatriotas, Familiares e Amigos e Amigos da Guiné-Bissau,

É com satisfação, muita fé e esperança no futuro da Guiné-Bissau, que venho informar que fui eleita Presidente do Partido Unido Social Democrata, no II Congresso Ordinário Partido, realizado sábado passado em Bissau, no qual a minha Lista foi eleita com 264 votos, nos 274 delegados votantes.

Permitam que, com o mesmo agrado, partilhe convosco os principais desafios do PUSD a curto e médio prazo e constantes da “MOÇÃO ESTRATÉGICA DO PUSD (2014-2018)”, como sejam:

1. A restruturação/reorganização do partido: para que o PUSD retome o lugar de FORÇA POLÍTICA DE REFERÊNCIA NACIONAL (no mínimo de 3.ª força partidária, conforme já era em 2004/2008);

2. A OBTENÇÃO DE RESULTADOS POSITIVOS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES. Defendendo o partido: 1) a realização das mesmas o mais breve possível, para a retoma da legalidade constitucional e a devolução do poder soberano ao povo; 2) A ORGANIZAÇÃO E REALIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES PELA ONU, conforme argumentos explanados na "Moção Estratégica" do partido.

3. A contribuição do PUSD, com o seu Projeto de Sociedade, nas mudanças urgentes que se impõem ao País e à Nação Guineense, sobretudo a imperatividade de REFUNDAÇÃO DO ESTADO, que deverá passar por (1) um PACTO DE REGIME; (2) uma ASSEMBLEIA CONSTITUINTE (uma NOVA CONSTITUIÇÃO, um NOVO SISTEMA DE GOVERNO e a RECONFIGURAÇÃO DA ASSEMBLEIA NACIONAL); (3) o relançamento do ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO – a modernização do Estado, a materialização dum ESTADO SOCIAL (Educação, saúde e Segurança Social) e a reconversão da classe politica e dirigente (transição geracional); e (4) um PLANO DE EMETGÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÓMICO.

As lutas são imensas, notadamente no campo político-partidário e no da mentalidade. Não obstante, estou certa de que, com o Vosso habitual apoio e encorajamento, conjuntamente com a equipa de patriotas que chefiarei, estaremos mais próximos dos desígnios nacionais: estabilidade e desenvolvimento.

Apresento a todos o meu profundo agradecimento pela confiança que sempre manifestaram na minha pessoa.

Os meus melhores cumprimentos e muita estima e consideração.

Carmelita Pires
Presidente do PUSD
»

domingo, 20 de outubro de 2013

Andamos a comer telemóveis ou quê?!


O número de cartões para telemóveis ativos na Guiné Bissau mais do que triplicou em cinco anos, passando de 332 mil em 2007 para 1,1 milhões no final do ano passado, de acordo com a consultora Telegeography. Em junho deste ano, havia 1,3 milhões de cartões ativos, o que representa uma taxa de penetração de 73,6%, sendo o mercado liderado pela sul-africana MTN, com mais de metade da quota de mercado das três operadoras existentes no país.

"A Guiné-Bissau, consideravelmente mais pequena que as antigas colónias portuguesas Angola e Moçambique, também tem um ambiente económico menos favorável à captação de investidores", diz à Lusa o analista sénior da consultora britânica TeleGeography, especializada no negócio das telecomunicações à escala mundial, Tom Shepherd. Os problemas sociais, no entanto, "não afastam por completo os investidores, já que em praticamente todos os países do mundo há uma procura de comunicações móveis que alguém tem de oferecer", acrescenta Shepherd. O mercado da Guiné-Bissau é dominado pela sul-africana MTN, com mais 727 mil assinaturas, seguido da Orange Bissau, operada por senegaleses.

A Portugal Telecom, depois de muito tempo a negociar com o Governo, saiu do país, ficando o Executivo com o controlo da Companhia de Telecomunicações da Guiné-Bissau e com a sua subsidiária para o setor móvel, a Guinetel, sendo que o objetivo é vender as duas na esperança de que um investidor internacional possa fazer avançar este setor. "Ao contrário de Angola e Moçambique, não existe tecnologia 3G na Guiné-Bissau; a MTN oferece acesso à internet via GPRS, mas a grande inovação foi introduzida pela Orange Bissau, que apresentou serviços EDGE mais rápidos, bem como a possibilidade de fazer chamadas telefónicas através de wi-fi recorrendo ao VoIP (Voice over Internet Protocol)", explica o analista. Lusa

OBRIGADO: «A neve e as tempestades matam as flores, mas nada podem contra as sementes» - Khalil Gibran


BLOG 9 MILHÕES

Publicação1

Ditadura do Consenso. Mais cedo ou mais tarde, o seu blog.

CONGRESSO: Carmelita Pires, antiga ministra da Justiça, é a nova líder do Partido Unido Social Democrata (PUSD). AAS

<<<<<<< Olha a nova sondagem do DC - Vote (pelo menos aqui você pode votar...)


sábado, 19 de outubro de 2013

IAO promove conferência na Praia


O Instituto de África Ocidental (IAO, www.westafricainstitute.org) que já teve à sua frente o Doutor Corsino Tolentino, vai organizar nos dias 21 e 22 de Outubro a conferência a meio percurso, no âmbito projecto que nos une ao Centro de Estudos para a Integração Europeia (ZEI - www.zei.de) da Universidade de Bona, Alemanha. A conferência terá início às 09 horas de segunda-feira no Ministério das Relações Exteriores (MIREX) – Achada de Santo António, Praia e reunirá investigadores europeus e africanos.

Participantes

Europa

Prof. Samuel Priso-Essawe (University of Avignon, France)
Prof. Tony Chafer (University of Portsmouth, UK)
Mr. Ed Stoddard (University of Portsmouth, UK)
Prof. Ludger Kühnhardt (ZEI, Bonn, Germany)

África

Prof. Kenneth Omeje (University of the United States, Nairobi, Kenya)
Prof. Omorou Touré (University of Bamako, Mali)
Prof. Alohoutadé Alexandre Gbechoevi (University of Abomey Calavi, Benin)

Research Area 2 Europe

Prof. Volker Nitsch (University of Darmstadt, Germany)
Prof. Jerome Joubert (University of Avignon, France)
Prof. Philippe de Lombaerde (United Nations University -
Institute for Comparative Regional Integration Studies, Bruges, Belgium)

West Africa

Prof. Gervasio Semedo (University of Tours, France)
Mrs. Carla Helena Tavares (Director General of Agriculture and Rural Development, Ministry of Rural Development, Cape Vert)
Regional Integration Mr. Essien Abel Essien (ECOWAS Commission, Abuja, Nigeria)
Institutions Mr. Mahama Kappiah (ECOWAS Centre for Renewable Energy and Energy Efficiency, ECREEE, Praia, Cape Verde)
Mr. M‘Pe Alfred Traoré (ECOWAS Parliament, Abuja, Nigeria)

PAIGC: Encontros em Bissau

Braima Camará, candidato à Presidência do PAIGC, foi recebido pelo Representante da União Africana na Guiné-Bissau, acompanhado de uma delegação do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, integrada pelos camaradas Óscar Barbosa “Cancan” e Octávio Alves, ambos da Coordenação Política do Projecto, com o objectivo de explicar o actual momento político que se vive no interior do PAIGC.

Anteriormente e com o mesmo objectivo, Braima Camará manteve um encontro de trabalho com Ramos Horta, Representante do Secretário-Geral das Nações Unidas em Bissau.

Estes dois altos Representantes escutaram atentamente as preocupações expressas em nome do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, tendo em conta a realização das Conferências Sectoriais.

Outros assuntos relacionados com a vida interna do PAIGC foram abordados e vão merecer atempadamente da parte do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, um tratamento especial e em tempo oportuno.

Gabinete de comunicação da candidatura de Braima Camara

Mandinti: esta é a arma


"O Aly é aquele que dá o peito às balas há mais anos, tanto no sentido simbólico como com o próprio coiro, está visto que ninguém o vai calar. Agora até se atirou ao acreditadíssimo Ramos Horta. E se como lhe chamam os amigos e inimigos de bêbado e outros nomes, é caso para dizer: «in vino veritas».

E hoje Aly já é um símbolo guineense e africano, pelo menos no mundo lusófono. E, neste momento, a sua luta contra tudo e contra todos como foi sempre, conseguir que ao «golpear» este golpe de estado até aos limites, talvez seja a melhor arma para nunca mais haver golpes de estado na sua terra.

Ou será que ele é tão sonhador e utópico como foi Amílcar Cabral?
»

Retornado

Ela


«A inveja é um mecanismo de defesa que pomos em actuação quando nos sentimos diminuídos no confronto com alguém, com aquilo que tem, com o que conseguiu fazer. É uma tentativa desajeitada de recuperar a confiança, a estima de nós próprios, minimizando o outro», escreveu FRANCESCO ALBERONI, no seu “Os Invejosos”. «Um dos maiores segredos da vida», diz, é «saber como reduzir a força da inveja.» Tal redução passa sempre «pela distância e pela força vital do movimento progressista do invejado. Este deve ter sempre presente a possibilidade de 'viajar com saúde vital' ao longo da vida». Bom fim de semana a todos. AAS

Guerra surda nas fronteiras


Guiné-Bissau e Cabo Verde estão num tipo de guerra fria. Há pouco mais de uma semana, Bissau reteve cinco cidadãos caboverdianos no aeroporto Osvaldo Vieira - e exigiu 1000€ a cada um. Agora, as autoridades fronteiriças de Cabo Verde ripostaram. Oito cidadãos guineenses tiveram a mesma 'sorte', também num aeroporto, por sinal o Nelson Mandela na Cidade da Praia, e ficaram a ver a cidade por um canudo... AAS

9


Ditadura do Consenso - o blog, sempre foi a cara do António Aly Silva, independentemente dos sentimentos, que assumiram várias formas. A meu ver, foram argumentos mais fortes do que o argumento, sempre discutível, de ter ou não ter um efeito que nortearam a criação deste blog. Porém, estava longe de imaginar as proporções que iria ter. Às vezes até pareço uma estrela de rock - logo eu!

9 milhões de visitas confirmam que o blog ditadura do consenso foi uma excelente ideia. Como a cachaça 51.

Lamento algumas coisas. Sei que feri susceptibilidades, e que em alguns posts - poucos - causei dor e sofrimento em algumas pessoas e nas suas famílias. Mas também passei por momentos muito difíceis e fui conseguindo superá-los, caramba! De resto, tenho subido um escalão aly e descido outro acolá, mas, pasmem-se, tenho subido quase o triplo no respeito e na consideração de muito boa gente.

Mas de que serve, hoje, o lamento? De que me posso lamentar, alguma coisa de que me arrependa? Não, nada. Cometi erros, mas nenhum estratégico, simplesmente tácticos. As pessoas lamentam-se de muitas coisas... Como pessoa, no pouco que de mim conheço, nos meus simples costumes, nas minhas práticas diárias, nas minhas poucas coisas, até sou uma pessoa bastante humana.

De algumas coisas que escrevi, sim - e lamentá-las-ei até à efectiva consumação dos séculos. Bastante mesmo. Como lamento não ter podido descobrir antes todas as coisas que agora conheço, com as quais, com metade do tempo, teria podido fazer mais, muito mais do que o que fiz em 47 anos de vida.

Durante séculos os homens cometeram erros e, tristemente, continuam a incorrer nos mesmos erros. Acredito ainda assim, que o Homem é também capaz de conceber e criar coisas belas, de ter os mais nobres ideais, de albergar os mais generosos sentimentos e remorsos e, superando até mesmo os instintos que a natureza lhe impôs; de dar a vida pelo que sente e, sobretudo, pelo que pensa.

Escrevi já muito no blog. Estou a chegar ao número mágico de nove (9!) milhões de visitas ao blog - cinco ou seis vezes mais do que a população da Guiné-Bissau. Sempre soube que havia inconvenientes naquilo que divulgo, mas que fique claro: quando critico os poderes faço-o de forma responsável - apesar das possíveis e, inadiáveis consequências, tudo é melhor do que a ausência de críticas.

Algum dia leram uma crítica - deselegante, ou não - a este ou aquele, só porque mantém um blog ou sítio na internet? Não os conheço, a não ser de vista. Nunca bebemos um café juntos, trocámos apenas, por uma e outra vez, algumas palavras de circunstância. Nunca passou disso. Alguns pediram amizade numa rede social - não aceitei.

Abram os olhos, caramba! Se estão à espera que eu mude para o lado golpista, estão redondamente enganados. Fosse qual fosse o Primeiro-Ministro e Presidente de República eleitos pelo Povo da Guiné-Bissau!!! Se querem mesmo saber, a minha vontade ultrapassa largamente as palavras! Seguiria mesmo o velho adágio talmúdico que diz «Se alguém te vem matar, ergue-te e mata-o primeiro.» Juntem-se todos e somem: não terão 1/4 das visitas que tem o ditadura do consenso. Inveja?, sim, só pode; Ignorância? - paletes de ignorância!

Nos 47 anos que já levo por cá, tive o privilégio de ver realidades com as quais nem supunha quanto mais atrever a sonhá-los. Hoje, não penso em mais nada a não ser que tenho mais vida para além de mim, dois filhos maravilhosos, oportunidades que convém agarrar; para mim, o essencial, o principal, o fundamental, o vital, a questão de vida ou morte era de facto a luta comigo mesmo. E pela Guiné-Bissau e o seu maravilhoso Povo.

Não tenho tempo para o diz que fez.

António Aly Silva

Cagar na horta


«Senhor Horta,

Também esperamos que envies condolências às famílias dos que foram eliminados desde o fatal Golpe de Estado de 12 de Abril. Sabes Sr. Horta, estamos fartos de hipocrisia e que os representantes do Sr. Secretário Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau escolham o nosso pais para enriquecer e não para fazer o seu trabalho duma forma honrada e honesta, realmente é uma pena.

Não entendo como o Xanana Gusmão chora das condições dos quartéis e nem sequer dedica uma lagrimazinha as vítimas deste regime de transição assassinada e corrupta. Sr. Horta, já não tempos sitio para de morto cairmos, se não se importe deixe que acabem connosco - vale mais a pena morrer duma vez que lentamente.
»

Ernesto Tchudá

Ameaças...


A comunidade internacional vai disponibilizar importantes ajudas financeiras à Guiné-Bissau se as próximas eleições gerais "correrem bem" e delas saírem um governo capaz e um presidente reconciliador, afirmou hoje o representante da ONU no país. "Se as eleições correrem bem, a Guiné-Bissau vai surpreender-se com os apoios que vai receber da comunidade internacional", referiu José Ramos-Horta. O responsável falava no encerramento da segunda conferência do Instituto Nacional da Defesa da Guiné-Bissau, sobre a relação entre civis e militares. Ramos-Horta informou os presentes que até o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, já prometeu deslocar-se à Guiné-Bissau para presidir a uma mesa redonda de doadores para angariação de fundos para reconstrução do país.

A União Europeia, através do presidente da comissão, Durão Barroso, também já terá manifestado a mesma intenção de participar e apoiar a recolha de fundos, sublinhou. No entanto, Ramos-Horta pede que as eleições tragam um "governo de largo consenso", em que participem todos os partidos e que tenha como tarefa principal a reorganização de todo o aparelho estatal.

Ao presidente que sair das eleições, o representante da ONU pede que seja "uma pessoa reconciliadora" e que "não entre em disputas ou antagonismos" com o primeiro-ministro. "Se não for assim, mesmo com as eleições, continuarão a ter salários por pagar aos professores, falta de luz, falta de água", entre outros problemas, observou Ramos-Horta, salientando ainda que a Guiné-Bissau vai precisar de importar técnicos internacionais.

"A minha receita é simples: chamem técnicos internacionais para vos ajudarem na reorganização do Estado", exortou José Ramos-Horta, pedindo aos militares que deixem os políticos organizar o país. Para o Premio Nobel da Paz, em vários países do mundo os militares às vezes pensam que conseguem governar melhor que os políticos. "É errado", destacou, referindo que o papel de um militar não é governar, mas "defender a integridade territorial e a soberania nacional", enfatizou José Ramos-Horta. LUSA

Mandinti: tsé-tsé


«Está-se a cometer um grande equívoco. Falar mal dos militares golpistas, que estão a oprimir o povo guineense, denunciar as atrocidades que estão sendo cometidas como espancamentos gratuitos, abuso do poder dos militares e a má governação, não é falar mal da Guiné e dos guineenses. Denunciar é preciso e a tarefa do Aly é nobre. Nunca confundas o povo guineense com os atuais detentores do poder na guine!»

Anónimo

«Francamente, eu admiro – pela negativa, claro! — este Mandinti; uma pessoa que se reserva o direito de se auto-intitular de “pensador guineense”. Para o Mandinti, o herdeiro legitimo da verdade é ele mesmo; qualquer ideia, sugestão, ponto de vista diferente, análise vinda de qualquer ponto geográfico que não coincida com a sua posição geográfica, então tudo torna-se inválido. Ele, mas só ele é que estava, está e sempre estará certo. O coitadinho ainda não se apercebeu de que, não é atrofiando-se quão uma figura minúscula e atrás duma serie de teclados debitando insanidades é que se defende um povo, pelo contrário, defender um povo sofredor como o da Guiné-Bissau, é muito mais que isso.

Continue dormindo Mandinti, no teu sono quase que eternal, pois no teu acordar, não sabes a surpresa que a realidade do mundo real e não virtual te reservará. Já agora, para o Mosca (T)7zé, um outro sonhador, mergulhado num sono cibernético; para quando a implementação do vosso governo de salvação nacional, onde o Mandinti foi proposto por si a ocupar o cargo de Primeiro Ministro de Salvação? Ai Deus!!! Se o ridículo matasse! Mas é melhor assim, para nos poupar de muitos choros. Enfim...
»

Anónimo

«Estava a ler este seu post, e tudo nele me fez recordar o Titanic! E nele você tem um papel curioso! O meu caro continua a dirigir com vigor a orquestra enquanto o navio afunda. Triste alegoria dirá você, muito mais triste direi eu, porque já vejo corpos espalhados pelo “mar” da minha terra. Danos colaterais dirá você, vidas humanas digo eu. O outro, dizem que mandou matar políticos, estes matam o povo, de fome, de doença, de tráfico de órgãos, de vingança, de ódios étnicos. De um lado ou do outro são vidas humanas! E você continua a mandar a orquestra tocar!»

Marcelo Marques

Mandinti: suicida-te


«O Mandinti é vítima da sua própria infantilidade e ainda morrerá engasgado de tanta inveja e ciúmes. Durante muitos anos reclamou o estatuto de único crítico e promotor da Guiné-Bissau pelo mundo, vangloriou-se da ausência de meios de informações sobre este pequeno país. Mas como sempre, o tempo desengana os prepotentes e arrogantes por ignorância, o nosso país se viu premiado com inquestionável talento e capacidade metamorfoseado do ser humano António Aly Silva - dele ninguém tem dúvida do seu sentido de patriotismo demostrado em diferentes campos de exercício da consciência do que é cidadania.

Surgia ou ressurgiu o que hoje se tornou a referência da luta pela liberdade num país onde não se aprende nenhum outro valor a não ser de ódio, bajulação, inveja e demagogia. O Mandinti propositadamente incorporou estes valores e vai além, desenvolveu um complexo raro entre os filhos deste país. Como todos nós sabemos, Mandinti sempre se dizia repudiar os atropelos ao Estado de Direito, foi crítico intransigente ao regime do 'Nino', não dava espaço nem para o homem respirar, denunciou e promoveu campanhas contra quase todos os regimes na Guiné-Bissau, assumiu-se inimigo número 1 de todos.

O trabalho que por outro lado António Aly Silva fez e muito bem. O estranho agora é, porque o Mandinti acha que o Aly não é patriota ao estar a informar ao mundo o que se passa na Guiné? Muito estranho ainda é, com a situação atual do país que todos reconhecem ser pior de toda história do nosso povo, porque o Mandinti mantém se silencia e tentando calar as vozes denunciantes? Ou o Mandinti acha que está tudo bem, as coisas vão andando? Chega de falsidade e rivalidades infantis, ponham ciúmes profissionais de lado. Tenha vergonha na cara Mandinti
»

Carlos, Paris

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Mandinti: Morre bem


«A inveja é um mecanismo de defesa que pomos em actuação quando nos sentimos diminuídos no confronto com alguém, com aquilo que tem, com o que conseguiu fazer. É uma tentativa desajeitada de recuperar a confiança, a estima de nós próprios, minimizando o outro, escreveu FRANCESCO ALBERONI, no seu “Os Invejosos”. «Um dos maiores segredos da vida», diz, é «saber como reduzir a força da inveja.» Tal redução passa sempre «pela distância e pela força vital do movimento progressista do invejado. Este deve ter sempre presente a possibilidade de “viajar com saúde vital” ao longo da vida».

Mandinti: sintoniza o rádio


«Que mal tem uma entrevista do Jornalista Aly Silva, num meio de comunicação de um país onde há liberdade de expressão e civismo? Não entendo porque o Aly não pode falar de vários temas e ter opiniões pessoais quer concordamos com elas, ou não. Se não identificamo-nos com a sua abordagem nesta entrevista apenas devemos desligar o rádio, ponto e final.

Certamente, se hoje em Bissau, não fosse o FASCISMO instalado cuja a sentença de empreender uma voz “sátira” ao sistema é a morte ou tortura que te deixa à beira da porta do cemitério, as nossas rádios de todo o canto do país estariam superlotadas, por gente anónima que ia dizendo o que lhe vem na alma.

Claro que a postura do Aly dói, para quem a todo o custo queira defender o insustentável, são indefensáveis porque os resultados da podridão, a anarquia e o caos está a vista de todos. O Aly é “bloguista”, tal como muitos o são, e não é pecado. Não considero que o Aly seja um burro com um modem. Aliás, os títulos podem não servir de nada e quando se trata da Guiné-Bissau pior é, com tantos senhores doutores hoje na nossa sombria e mal cheirosa praça reduzidos à mendicidade.

Que Aly aproveite e fale o que lhe vai na alma, muitos guineenses o querem fazer e não podem, que tire tudo fora antes que morra de um enfarte. Pense Aly que o Masta Tito não teve a mesma sorte, aproveite, rapaz e que tudo corra bem.
»

D.S.B

Mandinti: estás a morrer aos bocados, pá


«Os violentos são os que tiranizam os guineenses que até têm medo de ir à casa de banho. Basta já de hipocrisia e de um nacionalismo medíocre que em 40 anos só nos levou a miséria e autodestruição do próximo. Basta já de um ódio com mistura de inveja, para os que têm capacidade de se organizar e não são diabos pobres de espirito.

Talvez um dia tudo isto acabará, duvido, neste país que conheço em que a maioria não tem cultura de trabalho, esforço e abnegação. A busca de bodes expiratórios e não olhar sequer uma vez na vida pelo umbigo, são os que vão dividindo o povo guineense em retalhos, porque não conseguem ultrapassar a tanta maldade e inveja que por dentro lhes matam aos bocados.
»

Djuma Salifo Baldé

Mandinti: daqui 'o maior'


«Olha, senhor Mandinti,

Pedir respeito pela Guiné-Bissau até compreendo, mas misturar isso com a entrevista do nosso mais galardoado bloguista é um erro. É um erro simplesmente, porque no debate não estará sozinho, mas sim acompanhado de outras duas pessoas e o tema não é Guiné-Bissau.

Pelo que eu saiba, sempre num debate tem que ter mais que uma pessoa e daí teremos opiniões diferentes em ambas as partes. Acho que a entrevista do Aly no exterior, tanto em Portugal como em Cabo Verde devia ser orgulho nacional, não ao contrário com dores de cotovelo. Nós Guineenses de Bissau gostamos de criticar, mas às vezes sem razão, ou porque não conseguimos a concorrência levamos a analisar ao contrario
»

Umaro Baldé