segunda-feira, 25 de junho de 2012

Em que ficamos?


 
"O porta-voz do 'Governo' de transição da Guiné-Bissau, Fernando Vaz, disse que o país admite e quer cooperar com Angola desde que seja sem armas de fogo.

Pergunto: Os militares de Angola, durante o tempo que estiveram na Guiné-Bissau, ninguem os viu na rua nem com armas de fogo nem com as de fumo, ao contrario das forcas de ocupacão da CEDEAO. As forcas de ocupacão, mesmo indo comprar mangas levam AK-47 e usam sempre coletes anti-bala.

Senhor porta-voz: o vosso governo da CEDEAO não esta em sintonia. Cada um a falar das suas asneiras. Ou é SANCA, ou é IMBALI ou ainda VAZ. A culpa não é sua, é das pessoas que confiaram este lugar à sua pessoa. Se fosse eu a formar o governo (Deus me livre) você seria director da RDN, porque ali voce teria assessores muito experientes...

Serifo Djalo"

Gênese das Milicias Tribais, estudo do caso na Guiné-Bissau


"Prezado Aly,

Se o momento actual vivido na Guiné-Bissau, revelou-se de incerteza, insegurança, condenação e de repulsa em todas as esferas, com a confiscação das instituições do estado e da vontade popular no seu exercício de aprendizagem da democracia, algo desapercebido ainda perturba persistentemente a minha mente e, ainda talvez de muitos Guineenses. Embora presume-se que já estão conscientes ou desconfiados de algo comprometedor dos vínculos seculares da nossa coesão étnica, tribal e nacional, e que esse algo, se não for diagnosticado à nível nacional e esterilizado antecipadamente, poderá convergir tornar-se numa implosão de conflito de consequência incomensurável para o nosso país. Esse algo responde pelo nome de Milícias Tribais.
 
Enclausurados dentro das estruturas da nossas forças armadas, dispensados de quaisquer normas de recrutamento, que obviamente serve de filtro das aptidões académicas e barómetro de equilíbrio étnico,  elas [milícias] têm vindo a multiplicar-se numa proporção aritmética preocupante, e oriundos da era pôs-7 de Junho/1998.
 
São ainda jovens, varões vigorosos e ainda incircuncisos na sua maioria e, guineenses, obviamente! São sobrinhos de tios militares, que após constatarem a desestruturação das nossas forças armadas e de segurança, não fosse uma desestruturação programada dos tios, para depois tirarem proveito em engrossar e desproporcionar numérica e etnicamente este sector, e isso sim, como forma de perenizar as suas imposições.
 
Para a concepção deste plano, o acto formal de recrutamento é pura e simplesmente dispensado; o período de gestação destas milícias é de curta duração. O modus operandi, obedece ao simples facto tio fazer umas incursões rotineiras na tabanca, bem trajado com galões e botas, mas sempre acompanhado do apêndice [makharov ou AK47], gesto sobejamente suficiente para ser visível e apreciado pelos sobrinhos, familiares e populares de mesma afiliação étnica, onde ostentam e em jeito de «autoridade» e de matchundadi. Isso com maior ocorrência nas festividades e cerimonias tradicionais, onde até se vê alguns civis, que nunca puseram os pés dentro dum quartel, trajados de uniforme militar, depois de terem pedido emprestado ao tio oficial, fardas, botas e galões, talvez excepto o apêndice [makarov ou ak47] só para se exibir nestas cerimónias ou festividades.
 
O passo seguinte, seria o de esperar um pedido (in)formal dos familiares, caso não for, o próprio tio oficial formula o pedido, que é o de levar o sobrinho para Bissau. Uma vez chegado à Bissau, o sobrinho é «afectado» à uma unidade qualquer, na qualidade de menino de mandadu; de menino de mandado é «promovido» a ajudante de mecânico ou chauffeur; volvido algum tempo já enverga uniforme e passa a ser visto no volante a conduzir para o tio oficial. Pronto! Já temos uma milícia [analfabeto, incircunciso, não sabe falar o crioulo]. Português?! Figa canhota!!!
 
Mas o mais triste e preocupante para mim, e devia ser para todos nós Guineenses, é o papel que essas milícias desempenharam ainda o desempenham e, já num estado avançado de qualificação e aperfeiçoamento nos seus ofícios, ainda estão motivados a cometer mais actos de barbaridade.
 
Esses jovens milícias, deixaram os seus marcos em todos os eventos macabros da era pôs-7 de Junho/1998. Pois são eles os executores, os serial killers. E executam os seus ofícios com a mais pura naturalidade e maldade. São assassinos ávidos e na maioria das vezes a ferramenta mortal primária usada são as catanas e machados. Percebem e dominam o acto de dissecação anatómica.
 
E finda a missão de exercícios macabros de dissecação, são vistos como heróis nas suas tabancas de origem, seja durante visitas esporádicas, festividades ou cerimónias. São inúmeros dedos indicadores apontados pelos membros étnicos, sob forma de designar o executor de tal fulano. São cobertos de louvores e jactância. Expressões sussuradas como essas podem ser apercebida... É ele! macho, corajoso. Viu? Sabes quem é?! O que faz emergir nos outros jovens milícias um sentimento de disputa e, de protagonismo nos próximos actos de barbárie, onde até chega-se a verificar disputas no momento de indigitação dos serial killers. Quem é que vai? Sou eu. Não, da última foi você, e esta é a minha vez. Porque [o milícia em questão] sabe que louvores e jactância de matchundadi o esperam na sua tabanca natal.
 
É justamente essa a minha preocupação. E deve ser de todos nós. É urgente que se faça reforma no sector da defesa e segurança. E que se essas milícias sejam identificados, neutralizados e desarmados.
 
E assim preservarmos o nosso caldo de cultura étnico, tribal secular.
 
O que nos une é maior do que o que nos separa.
 
Nevabamon, S. Tcharty"

domingo, 24 de junho de 2012

Disparates & Companhia, ilimitada



Caro amigo Aly,

Como habito sigo religiosamente o teu blog, dai deparei com naturalidade com as noticias relatando os disparates do Sr Faustino Fudut Imbali (FFI), pronunciando-se, ameaçando represalias contra a CPLP relativamente as posições assumidas pela CPLP face ao governo ilegitimo imposto pela CEDEAO na Guiné-Bissau. Não pretendo fazer considerações sobre essas suas declarações, porquanto alguns de meus compatriotas atentos ao caotico cenario que se vive na Guiné-Bissau, ja o destrataram suficientemente, indo até ao ponto de ridicularizaram essa sua patética saida.

Essa inopinada intervenção, podera constituir, para alguns guineenses uma surpresa, mas para mim, que conhece muito bem essa cabeça oca, esta longe de ser uma surpresa. Para mim, trata-se de uma mera constatação de um ser dubio e altamente perigoso que se nos da a conhecer.

FFI mostrou-nos com essa sua saida infantil em defesa de um grupo de golpistas que tomaram de assalto o poder na Guiné-Bissau, de que ele é, um verdadeiro embuste intelectual, um tribalista primario e um golpista frio e calculista. Porém, o que ha de bom em tudo isso é que, FFI finalmente da a conhecer aos guineenses uma outra faceta escondida desse malabarista politico-tribal da pior espécia. Melhor assim, pois passara a ser combatido implacavelmente pelos verdadeiros democratas do nosso pais.

Contudo, para aprimorar a mente de alguns dos nossos concidadãos que não o conhecem bem, caso me permitires fazer uso do teu blog, deixo aqui alguns dados, sobre esse dejeto de gente que pensa que pode enganar eternamente os guineenses.

Farei apenas menção a alguns actos e comportamentos que demostram algumas facetas obscuras que os guineenses devem conhecer do Sr «Ministro dos Negocios Estranhos da CEDEAO na Guiné-Bissau», Faustino Fudut Imbali, vulgo «djitu tem ku tem». Alguns factos e actos decerto ja foram expostos no teu blog, porém, para dar coerência a sua reportariação, entendo apresenta-los da forma seguinte:

1 – Foi na época da primatura de FFI, no reinado de KY que foram cometidos as maiores anomalias e desvios de procedimentos que o erário publico guineense conheceu desde a independência. Enquanto esteve a testa do governo da era KY por quase um ano e meio, é que foram postas em execução, as maiores técnicas de bandidagem economica financeira no seio das Finanças publicas tendo em vista a predação selvagem e incontrolavel dos bens publicos. Foi a época dos famosos desvios de procedimentos, levantamentos em «post-it» e bilhetinhos da primatura ou da presidência. Enfim, o erário publico era gerido como a taberna de Wana. Decididamente, FFI deixou-nos claro pela sua passagem na primatura, de que tinha mesmo «djitu»..., mas que esse «djitu» era versado para a pratica de falcatruas e roubalheira de bens publicos;

2 – Depois da primatura foi a fundação do seu partido que foi um fiasco autentico, pois aquilo não era mais do que uma fachada, para ir negociando a sua influência no seu contexto tribal e sacar dinheiro aos mais incautos que caiam no engôdo do seu falso projecto politico. FFI, depois da sua elogiada passagem pelo INEP, mostrou fora desse contexto que o seu back-ground era sustentado por largo e dedicado grupo de jovens pesquisadores guineenses. Prova disso, é que depois do INEP e de « Djitu tem ku tem », FFI não foi mais ninguém, nada mais produziu, pela simples razão de que, os outros trabalhavam para ele e ele colhia as honras, a gloria e a aurea de intelectual que no fundo não possuia;

3 – O FFI, foi o primeiro e o mais importante elo de ligação que permitiu o regresso de Nino Vieira para a Guiné-Bissau. Foi ele que serviu de intermediario para convencer o falecido General Tagmé Na Waié (TNW) a aceitar o regresso de Nino Vieira. Os primeiros contactos feitos em Conakry com a presença de HP, foi negociado e caucionado por FFI. Esta é uma das razões que os seus conterraneos balantas o culpam de ser um dos responsaveis da morte de TNW. Foi salvo pelo juramento de Nhinté (Lubu ka pudi kumé lubu);

3 – Apesar de ser visto com uma certeza reserva por alguns circulos mais radicais da sua etnia, todas as agitações politico-militares provindo do seu circulo étnico passa pelo seu caucionamento. Mesmo em Dakar, onde se faz de indigente, era regularmente chamado de urgência à Bissau para participar e dar a sua opinião pessoal sobre as grandes questões da Tabanca Garandi. A sua voz e parecer de «intelectual» é altamente tida em conta;

4 - O Faustino Fudut Imbali (FFI) esteve sempre ligado aos golpes de estado e situações insurreicionais organizados pelos oficiais balantas, quer quando esteve em Bissau, quer aquando da sua estadia, segundo diz, «forçada» em Dakar. Aqui ele coordenava todos os contactos com as influências e apoios tidos em Dakar, Burkina e Abidjan. Alias, foi FFI, quem, sob financiamento de um obscuro advogado da familia Vieira, coordenou a preparação do dossier da candidatura de Koumba Yala (KY). Ele é um falso democrata e, sera sempre um grande complotista insurreicional de cariz tribal;

5 - Na tentativa de golpe de estado (contestado por alguns politicos por oportunismo mas que, de facto existiu) em que resultou a morte de Helder Magno Proença (HP), Basiro Dabo (BD) e outros dois dos seus acompanhantes de ocasião, FFI esteve envolvido até ao tutano. A morte desses dois politicos, embora lhe queiram dar um cariz essencialmente politico, tem mais envolventes militares ligado a um jogo de compromissos ligado à atribuição pelos putativos golpistas do cargo de Chefe de Esatdo Maior General do Exercito (CEMGFA) a uma das duas principais figuras envolvidas nesse golpe. HP e BD estavam efectivamente envolvidos numa tentativa de golpe de estado que tinha como objectivo decapitar o chefe do governo de Carlos Gomes Junior (CGJ) por quem HP nutria um odio de morte, e também o CEMGFA de então, Zamora Induta (ZI) que também tinha que ser eliminado, pois HP sabia este não entraria nos seus jogos de narco-estado.

Na macabra historia da morte de HB, FFI jogou um papel fundamental pois ele era o elo de ligação entre as estruturas militares envolvidas no golpe de estado (Antonio Injai (AI) e Bubo Na Tchuto (BNT)) e o grupo do HP e BD. Nesse jogo de contactos à «partouze», embora HP tenha convencido o AI de que seria ele o escolhido para o cargo de CEMGFA, a sua escolha estava reservada para BNT com quem tinha a maxima confiança e ja tinham ligações profundas com negocios ligados ao narcotrafico.

A ligação de cumplicidade e confiança entre ambos é antiga e solidificou-se desde a célebre historia dos navios de «fiscalização maritima» da Morel & Proom que não seria mais do que uma encapotada rede de canalização de droga em alto mar para destinos europeus e norte-americanos. Portanto, BNT era o escolhido por HP para o cargo de CEMGFA e não AI como andava a enganar este. Descoberto o jogo, AI envia um comando à casa de FFI onde este é preso, severamente espancado e, posteriormente obrigado a ligar ao HP em mãos livre para o AI ouvir a conversa directamente.

Nessa ligação FFI insta HP a vir de urgência para Bissau (este estava em Dakar a coordenar um avultado investimentos num hotel de luxo e escritorios de alto standing). Esse um negocio financiado e montado pelos seus parceiros do narcotrafico, pois apos a sua morte tudo foi levado ou confiscado por terceiros sem um pio de quem quer que seja, incluindo familiares seus que trabalhavam com ele nesse empreendimento. FFI argumentava a urgência de vir para Bissau porque o esquema do golpe estava ja acertado e havia acordo total das chefias militares quanto a sua operacionalidade, dai a necessidade da sua presença para acertar os ultimos detalhes do golpe. Também FFI invocou-lhe como necessidade da sua presença, um tal negocio de venda de sua casa (ao lado da primatura), que também ja estava acertado e que o interessado tinha uma boa parte do dinheiro para lhe entregar. Era mais um engrediente para o engôdo fatal.

De seguida, sob orientações de AI pois queria ter a certeza da traição de HP, este questiona o HP sobre a questão de quem seria o efectivamente o CEMGFA apos a consumação do golpe de estado. FFI explica a pergunta, pois havia uma certa ansiedade e desconfiança entre o AI e BNT sobre quem ocuparia esse posto estratégico. Como resposta, HP responde ao FFI para deixar essa questão com ele pessoalmente, adiantando-lhe porém, que AI não lhe faz a minima confiança pois é instavel e desconfiado. Afirma-lhe que o seu CEMGFA é o BNT e que so chamou este para integrar o grupo pois sem a unidade de Mansôa não poderia haver golpe de estado na Guiné-Bissau.

Assim, apos constactar efectivamente a traição de HP através desse telefonema de FFI, AI entra imediatamente em acção e prepara a sua vingança contra HP virando o sentido dos acontecimentos. Acto subsequente, informa ZI da tentativa do golpe de estado e do estado avançado das operações e, este informa por sua vez o governo. Os dados estavam lançados... na madrugada do golpe, HP foi «dado» como morto à entrada de Bissau.

A morte BD nessa acção veio apenas por arrastamento, pois os executores materiais desses assassinatos sabiam que ele detinha sempre grandes quantidade de dinheiro para financiar essa operação, quantidade assinalaveis de droga guardada na sua residência com a qual podiam fazer dinheiro, além de joias e outros bens de alto valor. A apetência material para eliminar BD era enorme. Portando essa operação contra BD tinha duas vertentes, a vil intenção do roubo de um lado, e o mobil de eliminação de um participante potencialmente incomodo como testemunha nessa acção de golpe de estado, por outro lado.

Porém, essa operação, mostra o quanto AI é inteligente e habil estratega contrariamente ao que se pensa por ai: ele considerou esse golpe como uma simples etapa a seu favor para chegar ao posto de CEMGFA, razão pela qual aceitou o cargo de Vice-CEMGFA que sempre contestou e também, a parte mais interessante da sua estratégia : seria mais facil imputar esses assassinatos a mobil politico do que militar, isto é, era mais facil e numa analise superficial imputa-lo ao governo, particularmente ao CGJ como Chefe de Governo de que se sabia também não morrer de amores pelo HP e BD, alias é o que se tem tentado fazer ingloriamente e sem provas;

6 – O cargo pretendido por FFI no presente governo da CEDEAO para a Guiné-Bissau, era de Primeiro Ministro, alias assim se apresentava como futuro PM, tanto em Dakar, nos paises da sub-região e circulos de amigos. Saiu-lhe a lotaria de MNE e é o que se vê e se lamenta.

A enumeração de factos podia ser exaustiva, mas fico por aqui com a convicção de que, lamentavelmente, FFI so tem é mesmo Djitu para golpes de estado e desvios de procedimentos e, … também de comportamentos.
As mascaras continuarão a tombar e, chegara o dia em que ver-nos-emos livres de toda essa escumalha de gente falsa e podre.

Bem haja a Guiné-Bissau.

Almiro Correia.

Cerimônia


 
"Na passada sexta-feira o BUBU NA TCHUTO realizou uma cerimonia em Kcet. O frustrado António Indjai mandou os seus meninos para espiar a referida cerimonia, o que so mostra que o Indjai não consegue dormir tranquilo. Ele sabe que fez muitos inimigos e agora é o momento de esperar o pagamento.
 
Serifo Djalo"

É tudo 'co'


"Caro Aly,

Voce apareceu no momento exacto. Que Deus abençoe o senhor e sua familia.
 
O que passa neste momento na praça de Bissau é muito lamentável e preocupante. António Indjai auto-proclamou-se o Co-Presidente. Agora todas as nomeacões que o SERIFO CEDEAO NHAMADJO pretende fazer deve ainda consultar Antonio golpista Indjai e Kumba golpista Yala. É UMA ORDEM PARA SER CUMPRIDA. Durante esta semana o Co-Presidente não foi visto no estado maior (sumiu) mas ao que se sabe ele passa todo o tempo reunir com Kumba Golpista Yala.
 
O Co-Presidente já começa a questionar sobre a presença da CEDEAO no país. Não há guerra porquê devem ficar na Guiné até a realização das eleições? Ainda ele já foi informado atraves do seu colega do Senegal(quem paga universidade) para seu filho que Senegal pretende criar uma frente apartir de São-Domingos para combater a rebelião, esta ideia não caiu bem no seio dos oficiais da FA.
 
Antonio golpista Indjai e Kumba golpista Yala não ficaram satisfeitos com a chamada do Desejado Lima da Costa pelo SERIFO CEDEAO NHAMADJO para retomar as suas funções na CNE, porque queriam que fosse um juristinha de nome ANTÓNIO GOLPISTA SEDJA MAN. Muitos Antonios na Guiné. ANTÓNIO GOLPISTA INDJAI, ANTÓNIO GOLPISTA ARTUR SANHA, ANTÓNIO GOLPISTA SEDJA MAN, ANTÓNIO GOLPISTA KUMBA YALA, ANTÓNIO GOLPISTA HENRIQUE P.ROSA, ANTÓNIO GOLPISTA AFONSO TÉ, ANTÓNIO GOLPISTA SERIFO BALDE e muitos e muitas Antonios e Antonias(Adja Satu Camara). 
 
SERIFO CEDEAO NHAMADJO voce vai pagar preço da sua ignorância, com toda a experiencia administrativa que tens deixas-te ser lavado pelos analfabetos como: ADJA golpista SATU CAMARA, ANTONIO GOLPISTA INDJAI E KUMBA GOLPISTA YALA. Que pana SERIFO CEDEAO NHAMADJO voce só tem uma saida manter firme e morrer como um homem porque bem sabes que políticamente estas no mesmo barco com seus colegas de QUINTA COLUNA. Se desafiares o Kumba e Antonio os seus dias estão contados e, se aceitares as condicöes impostas por eles aí sim como homem voce sobriverá mais como político esqueça.
 
SERIFO CEDEAO NHAMADJO agora viu que ser presidente na Guiné não é facil enquanto temos Kumbas e Antónios na Guiné?
 
Cada um de nós deve pensar no seu amanha e no dos seus filhos.
 
Nascemos e sem dúvida vamos morrer.
 
A luta continua
 
Serifo Djalo"

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Quem de medo morre, de merda se lhe faz a cova...

A tremer...de calor!


"Caro Aly

Estou a "tremer" com a ameaça do "Governo de Transição" da Guiné-Bissau. Será que este "governo" vai impor a auto-suspenção da Guiné-Bissau deste importante fórum internacional que agrega os irmãos lusófonos?

Depois da 'perigosa' MISSANG cuja presença na GB justificou o golpe de 12 de Abril, não haverá motivos para outro golpe, dado o hostil comportamento da CPLP para com esse dito "governo"!? Até já estou com medo que o mesmo se passe relativamente à UA e à ONU.

Está-se mesmo a ver que à excepção dos golpitas, seus executores actuais e a CEDEAO (parte), todo o resto do mundo está errado. Assim só resta ao "Governo de Transição" questionar, igualmente, a presença da Guiné-Bissau na Unidade Africana e na ONU. Avante inteligentes políticos!

Luís Fernando Cabral"

A inveja - O Pecado Inútil*



O ressentimento em relação aos outros parece ser inato, sobretudo nas pessoas de talento. Por quê? Será o dinheiro, a fama, os carros de luxo ou a beleza física que a desencadeiam? Ou ela nasce simplesmente da nossa insegurança?

A inveja é um dos sentimentos mais difusos, mas ao mesmo tempo é o que temos maior dificuldade em admitir. É o único pecado capital completamente inútil (ao contrário da gula ou da luxúria); no entanto, é tão poderoso que provoca grande sofrimento em quem o experimenta. Psicólogos e sociólogos ainda não sabem exatamente o que é a inveja nem de onde ela vem. Mas, na história da humanidade, a inveja tem sido a causa de grandes realizações.

A execução dos afrescos da abóbada da Capela Sistina, por exemplo, foi confiada a Michelangelo diante da insistência do grande arquiteto e pintor Bramante (1444-1514). Este último, que invejava o talento e a qualidade do trabalho de Michelangelo, estava convencido de que a pintura em tetos era o seu ponto fraco. Acreditando que Michelangelo não seria capaz de realizá-la, usou de sua influência para que a obra fosse encomendada ao rival. Resultado: Michelangelo criou uma das mais extraordinárias obras-primas da história da arte.

Ao contrário da gula e da luxúria, a inveja é o único pecado capital totalmente inútil. no entanto, é tão poderoso que causa grande sofrimento em quem o experimenta

Sucesso Profissional De acordo com uma pesquisa, 12% dos entrevistados invejam o sucesso profissional alheio, enquanto 39% dos homens admitiram cobiçar a companheira do colega.

Como nasce a inveja? Comecemos pelo próprio sentido da palavra: ela vem do latim invido, de olhar mal, ou melhor, de mau-olhado (na Itália meridional, tirar o mau-olhado significa expulsar a inveja). O invejoso lança um olhar fulminante sobre o objeto invejado. Eis por que, quando sentimos inveja de uma pessoa, não conseguimos enxergar um único lado positivo nela. Não por acaso costuma-se dizer que a inveja seca. Lembram-se da expressão "olhar de seca-pimenteira"?

O sociólogo italiano Francesco Alberoni, no livro Os invejosos, escreve: "O invejoso diminui o sucesso dos outros, sustentando que ele é fruto de uma injustiça. Porém, se o invejoso estivesse vivendo as mesmas condições e recebendo o mesmo reconhecimento que a pessoa alvo de sua inveja, ele diria que o seu sucesso seria merecido." Terra.

* Dedicado a todos aqueles que invejam o editor deste blog... AAS

Carta aberta ao 'ministro dos Negócios Estrangeiros'' da Guiné-Bissau



Sr. Faustino Imbali,

Ao ler o seu discurso sobre uma possível desvinculação da Guiné-Bissau da CPLP, apeteceu-me rir. Poupando-lhe a atalhos, aconselho-o a procurar um lugar na Commonwealth.

É triste ouvir de alguém que já pactuou com tantos golpes de Estado (o do 12 de abril foi apenas mais um) dizer disparates destes. Não é o sr. quem deve dizer se a Guiné-Bissau tem, ou não, sair da CPLP. Aliás, acho que esta organização - ao contrário da vergonhosa CEDEAO, que suspendeu a Guiné-Bissau e voltou a readmiti-la - devia suspender o nosso país, sim! É intolerável e vergonhoso, que continuem a gozar descaradamente com a vontade dos guineenses, pendurando-se nos militares e nas pontas das suas baionetas!

Saiam da CPLP, saiam e já! Assim, poupam-nos à vergonhosa catalogação de Estado narcotraficante e de assassinos! Saiam mesmo. Que pouca vergonha!!! São ex-governantes (Francisco Fadul, com todas as regalias que o Estado português lhe confere, só para dar um exemplo) a apoiar o golpe, valgloriando os militares, levando o nome da Guiné-Bissau aos píncaros do descaramento. Sr. Francisco Fadul, deixe tudo o que Portugal lhe dá e regresse à Guiné-Bissau. Lá, poderá apoiar todos os golpes, pois sabe bem o que é um golpe: apoiou a guerra de 11 meses (1998/99) que levou a Guiné-Bissau à destruiçào sem paralelo na sua história recente!

Sr. Faustino Imabli,

"Queremos dizer à CPLP o seguinte: a Guiné-Bissau é um país soberano e independente e as autoridades que estão na testa deste país são altamente competentes, responsáveis, e merecem o tratamento devido. Pedimos à CPLP uma coisa só, o diálogo". Ameaças? Claro...Soberano, sim, talvez; mas...independente? De quê mesmo?! Se nem pagar salários de miséria conseguem, se para fazer eleições é preciso que meio mundo retire os impostos dos seus cidadãos para alimentar a vossa eterna bandalheira!!!

Tenha vergonha na cara, sr. Faustino Imbali. Tenha vergonha, você e qualquer membro decapitado desse 'governo' de fantoches!

"Questionaremos" a permanência na CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) caso a organização persista em vedar ao país "o direito de ser ouvido". Que direito? Ser ouvido para quê? Quem votou em si a ponto de "querer ser ouvido"? E, quem quererá ouvi-lo? E, sendo ouvido, o que diria mesmo? Onde estava o sr. Faustino Imbali durante todo esse tempo? E a fazer o quê mesmo? Ah, pois...a cozinhar o golpe que iria catapultá-lo para 'ministro dos Negócios Estrangeiros' que se tornou esquisito...

Aos países membros da CPLP:

Esta - a declaração do Faustino Imbali - é uma ameaça que deve ser levada a sério. E, por favor, suspendam a Guiné-Bissau da nossa organização. Nossa, sim, porque extravasa os políticos - a CPLP é uma organização dos seus Povos!

António Aly Silva, cidadão guineense e da CPLP com indisfarcável orgulho

A PORTA DA RUA É A SERVENTIA DA CASA


Governo de transição da Guiné-Bissau admite "questionar" presença na CPLP

O ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de transição da Guiné-Bissau admitiu hoje "questionar" a permanência na CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) caso a organização persista em vedar ao país "o direito de ser ouvido".
"Queremos dizer à CPLP o seguinte: a Guiné-Bissau é um país soberano e independente e as autoridades que estão na testa deste país são altamente competentes, responsáveis, e merecem o tratamento devido. Pedimos à CPLP uma coisa só, o diálogo", disse Faustino Imbali hoje em Bissau, numa conferência de imprensa.

Frisando que o retorno a 11 de abril (antes do golpe de Estado) não é possível, o ministro de transição considerou "triste" que a CPLP "continue a julgar a Guiné-Bissau nas organizações internacionais de maneira unilateral", sem que o governo de transição possa ser ouvido. "Achamos que isso não é normal, temos o direito de resposta e de ser ouvidos e queremos deixar clara esta posição de que se a CPLP continuar a jogar esse papel, de vedar à Guiné-Bissau o direito de ser ouvido e de nos julgarem unilateralmente, um dia estaremos em razão de questionar a oportunidade da nossa continuação nessa instituição", disse Faustino Imbali.

E acrescentou: "queremos que a CPLP seja parte da solução dos problemas da Guiné-Bissau e não parte dos obstáculos" e a CPLP está até aqui a posicionar-se "como um grande obstáculo à normalização total da situação da Guiné-Bissau". Faustino Imbali apelou várias vezes ao diálogo com a CPLP, disse não entender a posição "tão radical e unilateral" da instituição e admitiu que o governo não estará presente na cimeira da CPLP em Maputo, prevista para julho, caso não seja convidado. Ainda assim disse que há esforços do governo e do Presidente interino para que haja um entendimento e que na cimeira "haja a participação da família CPLP".

De acordo com as palavras do ministro, há na Guiné-Bissau, de facto, "um governo legal, constitucional, que é produto da comunidade internacional", que deu ao executivo um mandato de 12 meses para preparar eleições gerais mas também, nesse período, lutar contra a impunidade, reformar o setor de defesa e segurança e lutar contra o crime organizado. "Para vencer esses desafios precisamos de todos, a nível interno e externo. Este governo não é produto do golpe de Estado mas produto da comunidade internacional, concretamente da CEDEAO" (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), disse, lamentando que parte da comunidade internacional não reconheça o governo de transição.

Faustimo Imbali congratulou-se por os Estados Unidos terem admitido esta semana trabalhar com o governo e salientou que também a França "apoia todas as decisões, todo o esforço da CEDEAO para a resolução do conflito na Guiné-Bissau". E salientou que o governo de transição vai "continuar o diálogo" para flexibilizar posições, nomeadamente da União Europeia e da União Africana. "O que nos vai libertar são as nossas próprias ações, o governo está ciente disso", disse, acrescentando que nas próximas semanas se iniciará o diálogo sobre o processo de reforma das forças de segurança e vai começar também o processo de recenseamento.

A nível diplomático pretende continuar o diálogo com outros países da CEDEAO, nomeadamente a Costa do Marfim e a Nigéria, não sendo de excluir uma visita do Presidente interino, Serifo Nhamadjo. "Mas a nossa prioridade são os nossos irmãos da CPLP", disse. Fundamental para o país, acrescentou ainda, é "um grande processo de reconciliação, na base da justiça e verdade", e não "uma conferência internacional", que não passa de "uma missa da qual ninguém conhece o conteúdo ou os resultados". LUSA

Denúncia


"Caro Profeta Aly Silva,

Mais uma vez decidí fazer esta denuncia. O Indjai quer ou não eliminar mais um POLÍTICO, MILITAR, CIVIL, JORNALISTA???

No 15 deste António Indjai deu grande quantidade de dinheiro a chefe dos THE KILLERS(os matadores do Estado Maior) num gesto de abradecimento pelo trabalho que fizeram na noite de golpe. O dinheiro foi entregue a um militar de nome Alfredo I. Não se sabe ainda se é só o gesto de agradecimento ou será que haverá mais alguem a eliminar. Este grupo é bem conhecido no seio das FA. São quatro pessoas, foram eles que prenderam Cadogo na sua residencia porque foram enganados pelo Antonio Indjai de que Cadogo mandou vir para Bissau rebeldes e, estes rebeldes iam atacar o Estado maior e a Marinha na noite do dia 12 de Abril, que burrice: QUANTOS REBELDES SERAM NECESSARIOS PARA ATACAR O ESTADO MAIOR E A MARINHA?

Este grupo, a mando de Antonio Indjai, foi responsável dos muitos assassinatos entre os quais o último - de Samba Djalo e, foram ajudados por alguns funcionário da central elétrica de Bissau que estavam do servico na mesma noite. Este usa sempre um dupla cabine Azul escuro as vezes o dupla cabine pintado de camufulado. Na noite de 12 usaram o caro camufulado e cortaram a rua de Cadogo, na frente da casa do Manuel Saturnino.

A luta continua. A Guiné é de todos os bom filhos desta terra 
viva a Democracia

Serifo Djalo"

Material militar usado na Guiné-Bissau já se encontra em Luanda


O navio angolano Rio M'bridge, que transportou o material militar usado pelas Forças Armadas Angolanas (FAA) e Polícia Nacional (PN) na Missão de Angola na Guiné-Bissau (Missang), atracou hoje (sexta-feira) na Base Naval da Marinha de Guerra, em Luanda.

Em declarações à imprensa na recepção do navio, que saiu da Guiné-Bissau no dia 7 do corrente mês, o tenente-general Gildo dos Santos referiu que "pensamos que com a chegada deste navio que transportou os meios da MISSANG, podemos dar por concluída a retirada das tropas angolanas".

Disse que o acto representa que "chegamos bem, retiramos todos os nossos meios e que os efectivos da MISSANG saem da Guiné Bissau com o sentimento de dever cumprido". O comandante das forças angolanas na referida missão afirmou que neste preciso momento, já não existem efectivos de Angola na Guiné-Bissau. O navio em princípio trouxe toda a nossa técnica, carros de tropas blindados e carros de carga sólida e líquida, explicou o tenente-general angolano.

Segundo o responsável, na base dos acordos bilaterais cumpriu-se com esta missão, tendo, entretanto, augurando que com a retirada do contingente angolano, todos os processos da Guiné-Bissau tenham a sua continuidade normal. A Missang, um total de 249 efectivos, entre militares e polícias, estava desde Março de 2011 na Guiné-Bissau, em resultado de um protocolo assinado entre os ministros da Defesa dos dois países, complementar a um Acordo governamental, ratificado pelos respectivos parlamentos.

A missão foi interrompida pelo Executivo angolano, na sequência da crise interna político-militar registada naquele país e que culminou na deposição do Presidente interino, Raimundo Pereira, e do primeiro-ministro, Gomes Júnior. A cooperação técnica militar angolana previa uma ajuda ao programa de reforma das forças armadas e da polícia guineenses, consubstanciado na reparação de quartéis e esquadras, reorganização administrativa, formação técnica e adestramento militar, bem como a formação de efectivos em instituições de ensino militar e policial. AngolaPress

Tributo ao Ditadura do Consenso


"Prezado Aly,

Não pretendo lisonjeá-lo, mas sim, felicita-lo e manifestar minha consideração pela sua postura assim como a do seu blog, no posicionamento equidistante entre relações pessoais e institucionais. O seu blog defendeu e ainda defende as normas salutares de convivência social civilizada e de diversidade étnica, cultural, religiosas e transversais, em contrapartida, condena e denuncia a confiscação pela via de força o direito das instituições oriundas das urnas e expresso pelo povo e, do direito popular à manifestação e expressão. O seu blog tem sido o olho para os que não enxergam, ouvido para os que não ouvem e voz para os amordaçados pelo medo, terror das milícias tribais e grupusculos políticos malignos incompetentes e facilmente manipuláveis pelas forças exteriores da nossa vizinhança.

Posto isso, apresento-me ao seu blog como um filho e cidadão da Guiné-Bissau, que durante a minha vida estudantil em Dakar/Senegal, testemunhei episódios tristes senão melancólicos o quanto o meu país foi alvo de depreciação sistemáticas em todas as esferas sociais senegaleses, tudo por culpa de muitos dos seus filhos, que se ostentam de políticos e analistas, mas que não passam de meras efígies e, que nunca foram capazes de criar instituições de credibilidade com vista a ajudar a Guiné-Bissau, assim como da sua camada juvenil, e ainda desavergonhadamente instigam, executam e assumem com a mais pura naturalidade os postos ministeriais resultantes da interrupção da ordem constitucional como escalpo.
 
Pelo que solicito a sua amabiliadade em postar esse meu testemunho que atribuo o seguinte titulo:
 
Senegal – Guiné-Bissau: 39 anos dum amargo sabor da vizinhança
No ano de 2008, foi realizado um debate televisivo no senegal no “Canal Info”, protagonizado por conceituadas figuras do cenário politico e jornalístico deste país vizinho, e na qualidade de intervenientes, responderam na primeira pessoa do singular pelos nomes de, Justin Silvain N’diaye (analista politico), Ismaila Madior Fall (constitucionalista senegalês) e do Tamsir Jupiter N’diaye (jornalista politólogo).
 
Como na mesa de todos os debates, deve haver um “touro” pronto para o “abate”, desta vez a tradição não deixaria de se cumprir, e o “touro” desta vez não era um mamífero irracional de quatro patas e com cauda, mas sim um país, cujos cidadãos, em parte, alguns políticos e milicias tribais comportam-se igual ou inferior ao mamífero irracional acima citado, e este país para o espanto de tudo e de todos é a Guiné-Bissau.
Sim, na mais pura das verdades e para a incredulidade da plateia deste debate televisivo o leitmotiv do mesmo era a situação da Guiné-Bissau. Imaginem a tamanha ousadia de ingerência dum país nos assuntos dum outro tão soberano quanto a si.
 
As motivações deste maldito debate, tinha como justificação, na visão destes intervenientes políticos, analistas e jornalistas, o facto da Guiné-Bissau e as suas respectivas estruturas administrativas, sociais e politicas não satisfazerem os requisitos standards para ser chamado de um estado; para um bom entendedor a Guiné-Bissau, não é um estado, pois é essa a imagem que estes senhores quiseram fazer passar ao povo do senegal e fizeram no bem e perfeitamente.
 
A Guiné-Bissau não sendo um estado, na visão e justificação destes analistas, então teria que ser expropriada pela comunidade internacional, donde o próprio senegal faz parte, e gerido o tempo que for necessário, até que ela [Guiné-Bissau] entre nos eixos duma vez por todas, e daí seria restituído aos seus filhos. E neste processo de expropriação e gestão, a ideia e desejo da Guiné-Bissau ser entregue ao senegal como uma província ficou vincada e manifestada com a mais pura naturalidade.
 
Felizmente, alguns filhos desta terra já provaram ser suficientemente perspicazes e discernidos para não deixar triunfar esse desejo diabólico do senegal para com a Guiné-Bissau. Isso não obstante reconhecermos em alguns filhos desta terra, respondendo pelos nomes de Koumba Yala, Daba Na Walna e Antonio Indjai, como frutos duma semente portadora de maldição para a Guiné-Bissau, pelas suas inspirações tribalista, egoísta, ignorantes aliada à cegueira espiritual, pelo que urge esterilizar as suas ideias pecaminosas como problema menor e, prepararmo-nos para o problema maior, que é dum “vírus” geneticamente modificado e de difícil destruição, pois ele é muito inteligente, maligno, e estatuto ao ponto de nos cegar na luta para a sua destruição, denominada senegal.
 
Com a ascensão ao poder do novo presidente senegalês, Macky Sall, comissionou como seu conselheiro para os assuntos de Casamance e Fronteiras da Guiné-Bissau, um senhor de nome, Suleimane Jul Diop, que é um jornalista politólogo e sr. Cheick Yerim Seck, o então jornalista do Jeune Afrique que actualmente exerce as funções de jornalista em Afrique7.
 
Em pelo menos uma ocasião, Cheick Yerim Seck foi categórico e peremptório em afirmar que a Guiné-Bissau não é um estado, e deve ser ocupada por um outro estado, não excluindo a possibilidade deste estado ser o de senegal. Reforçando a posição outrora expressa por Cheick Y. Seck, por seu turno, Suleimane Jul Diop, foi mais clarividente nos seus pareceres facultados ao presidente Macky Sall, em como a Guiné-Bissau não é, e não sendo um estado, o senegal deve ter os olhos e pés dentro do seu espaço geográfico com vista a controla-la!
 
Deixemo-nos reagir às ilusórias e estéreis pretensões senegalesas, dando lhes uma clara ideia em como os Guineenses estão hyper-conscientes das suas maquinações aventureiras.
 
O imaginário de neo-colizador face à G.-Bissau há muito tem povoado a mente do estado senegalês, ao ponto de não querer resolver o assunto da Casamance, esquivando-se à vários arranjos de diálogos propostos pelos independentistas de Casamance, conducentes à uma negociação para encontrarem em conjunto uma saída compensadora para as partes, mas o estado senegalês, sob o pretexto de ter sempre justificativos para as suas investidas no território da Guiné-Bissau, através de instabilidades confeccionadas e que ele à posteriori reconfigura e enquadra no contexto da organização sub-regional, CEDEAO, e ainda com ajuda de certos filhos da Guiné-Bissau, residentes em Dakar sob um pseudo asilo politico, recusou inúmeras vezes à essas chamadas ao diálogo.
 
Racionalizando esse caso de Casamance, um ex-ministro da defesa senegalês, Abdoulai Baldé, fez saber publicamente de que estava a testa deste ministério e a dirigir  o assunto da Casamance sem no entanto ter em mãos o respectivo dossier. Conclui de que esse assunto foi mal gerido pelas autoridades do senegal, reafirmando ter nascido em Ziguinchor, foi colega de infância e ainda nutre relações salutares com muitos dos jovens que estão à testa desse movimento.
 
Esta estratégia de submergir a Guiné-Bissau numa fonte de instabilidade politica, económica e social sistemática e crónica, e subsequentemente transforma-la num bebedouro para sustentar e equilibrar as suas preocupações mais económicas do que politicas, devem-se ao facto dos seus serviços de estudos estratégicos para o desenvolvimento terem efectuado e produzido resultados de estudos estatísticos e demográficos, que revelam um crescimento de proporção geométrico enquanto que a produção e distribuição das riquezas cresce em proporção aritmética.
 
Face à essa desarmonia e, inevitável projecção de hyper-densidade populacional do senegal, ele fica assim vulnerável à factores e ocorrências tais como, doenças, alta taxa de mortalidade infantil, fome, guerras e restrições morais. Dai que urge encontrarem uma solução à curto, médio e longo prazo para as calamidades sociais que se avizinham, que passa assim indubitavelmente pelo estrangulamento dos índices de progressão económica da G.-Bissau, através de instabilidades uniformemente programadas.
 
Enquanto que a Guiné-Bissau, regista e projecta um comportamento demográfico e económico inverso ao do senegal, razão pela qual elegeram este pequeno país, mas com potencial natural invejável, como recurso às suas preocupações económicas, usando a estratégia de desestabilização programada e sistemática. Tudo isso aproveitando a fragilidade e permeabilidade das suas incipientes instituições.

Presume-se que o senegal nunca aceitará encontrar uma solução equitável e duradoura para o conflito de Casamance, porém precisa deste pretexto para poder estar com pés dentro do território da Guiné-Bissau, como se fosse uma província sua.

A esses factores supracitados, copulam-se a ele o problema da partilha geográfica das zonas petrolíferas em litigio entre os dois países. E como se isso não bastasse, o espírito dos estado senegalês ainda continua infinitamente num suspense frustrante quando se fala das águas profundas do rio Buba, onde será materializada as infraestruturas portuárias do famoso e futuro porto de Buba, um recurso primordial para a interacção comercial da G.-Bissau com o mundo exterior. Hufff!!!

O vizinho senegal sempre usufruiu, depois de instigar duma forma passiva, das instabilidades dos seus vizinhos para se impôr e sobressair nas esferas diplomáticas e económicas, atraindo as instituições internacionais a se instalarem no seu território, enquanto os vizinhos gerem as sucessivas e crónicas crises, casos concretos da Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Guiné-Conakry e Gambia.
                                                                           
À semelhança dos vizinhos e vitimas das hipocrisias politica do senegal, para se ver livre dos tentáculos cancerígenas deste país vizinho e irmão, a solução para a Guiné-Bissau, seria não só de pôr a quarentena as relações com este país, mas sim de interrompe-las sine-die nos capítulos diplomático e comercial. Depois é só esperar pelos resultados.

No dia em que isso se tornar realidade e, aplicarmos com abnegação e apostarmos no conhecimento académico e humano que é o recurso primário de qualquer país, então poderemos proclamar com a voz alta e em uníssono, de que o soprar da brisa de estabilidade e desenvolvimento está iminente dentro do território da guiné-Bissau.
Pelo que é preciso estar com os olhos bem abertos e refundar as bases das nossas instituições e o nosso conceito de cidadania de outrora.
 
Ainda há esperança.
 
Nevabamon, Sindjass Tcharty"

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Primeiro-Ministro legítimo da Guiné-Bissau agradece apoio de Angola ao Presidente José Eduardo dos Santos


O Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, reuniu-se ontem (quinta-feira) com o primeiro-ministro legítimo da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, deposto por um golpe de Estado no passado dia 12 de abril, e de quem recebeu os agradecimentos pelo apoio prestado pelo povo angolano aos guineenses aquando do golpe de Estado de 12 de Abril último.

Em declarações à imprensa, no termo da audiência realizada no Palácio Presidencial, em Luanda, Carlos Júnior disse ter também manifestado a José Eduardo dos Santos o reconhecimento da Missão Militar Angolana na Guiné-Bissau (Missang). Argumentou que a Missang foi um projecto aprovado pelos governos e parlamentos dos dois países, para a reestruturação das Forças Armadas e da Polícia da Guiné-Bissau, cuja missão considerou de extrema importância, porquanto poderia contribuir grandemente para a estabilidade política do país.

O político destacou os laços históricos de cooperação e de amizade entre os povos e governos dos dois países, fundados desde a luta de libertação nacional contra o colonialismo português, afirmando que os mesmos mantêm-se vivos e tão breve quanto possível serão reforçados. Sobre a situação na Guiné-Bissau, Carlos Júnior observou que alguns estados da CDEAO deram um passo errado, pois os problemas daquele país e da sub-região devem ser discutidos com organizações com as quais a Guiné-Bissau tem parceria, nomeadamente as Nações Unidas. “Entendemos que deve haver uma discussão mais inclusiva e que as próprias Nações Unidas têm de assumir as suas responsabilidades”, defendeu Carlos Júnior, que manifestou a sua determinação em continuar a luta para o retorno à legalidade constitucional na Guiné-Bissau.

“Acho que é errado pensar que há um partido que sai legitimado nas urnas e no dia seguinte surge um outro que instiga o golpe de Estado para inviabilizar a decisão do povo”, contestou. Segundo o ex-primeiro-ministro, enquanto for presidente do PAIGC continuará a lutar junto dos seus parceiros e amigos para que este partido reassuma o poder e a responsabilidade legítima que tem perante o povo da Guiné-Bissau. Na audiência, Carlos Júnior esteve acompanhado pelo ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, Mamadou Djaló Pires. AngolaPress

Temos casamento?


Há indicações de que a libertação, ontem, do Bubu Na Tchuto, apoiante de Kumba Yalá, terá ocorrido à revelia do general António Indjai, apoiante da facção balanta rival, liderada por Artur Sanhá, hoje 'presidente' da Câmara Municipal de Bissau. O CEMGFA está sem prestígio, e preocupado com a sua segurança.

Dorme no palácio com o “presidente” Namadjo (que devido ao protesto da população, se viu obrigado já há algum tempo a deixar a sua casa) sob proteção das forças da CEDEAO, pois não tem confiança nas dele. Parece estar iminente deflagrar de um novo conflito interno. Externamente, há indicações de que os senegaleses, utilizando a capa das forças da CEDEAO preparam-se para atacar a guerrilha da Casamança a partir do nosso território, objectivo “encapuçado” de apoio à Guiné-Bissau. Pasmalu

Pasmalu



O tenente-coronel Dahaba Na Walna já está em casa a recuperar. Ao que parece, a trombose de que foi acometido, foi ligeira e terá ocorrido já há alguns dias.

Guiné-Bissau: Portugal defende 'alargamento' das sanções, que passam pela confiscação de bens no espaço Schengen e congelamento de contas bancáriass


Portugal quer ver alargada na lista de sanções do Conselho de Segurança para a Guiné-Bissau mais indivíduos envolvidos no golpe de Estado de abril, disse à agência Lusa o embaixador de Portugal na ONU. Moraes Cabral falou após uma reunião fechada do Conselho de Segurança, na quarta-feira nas Nações Unidas, sobre o comité de sanções, agora constituído e que será presidido pelo embaixador de Marrocos na ONU, Mohamed Loulichki.

"Vamos tentar trabalhar ativamente no comité com os nossos parceiros e presidência para que a resolução seja implementada de uma maneira eficaz e credível", disse o diplomata português. As sanções, apurou o ditadura do consenso, podem abranger todos os membros do actual 'Governo', com a confiscação dos bens que os mesmos possuem no espaço da União Europeia, bem como o congelamento das contas bancárias. LUSA/AAS

Guiné-Bissau lançou um S.O.S para o regresso da MISSANG. Angola diz que sim, mas apenas com um Governo legítimo. AAS

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Sujeitos & Assuntos, S.A.


General António Indjai, líder dissimulado, depois assumido, do golpe de Estado – É corrente em Bissau uma versão, mais consistente que outras, segundo a qual “ decidiu” levar a cabo um golpe de Estado, o de 12.Abr, quando uns generais nigerianos e burkinabes (AM 640), dos quais havia passado a ser amigo, lhe garantiram que Carlos Gomes Jr (Prutchi, como pejorativamente o tratam), uma vez eleito Presidente da República, o iria demitir e pôr no seu lugar o antigo CEMG, Zamora Induta.

Não podiam ter dito nada que provocasse nele alvoroço tão angustiante. Odeia Zamora Induta. Não o considera um verdadeiro balanta (pai balanta, mãe papel), nem tão pouco um “combatente da liberdade da pátria” – atributo que ainda distingue os guineenses. Só ingressou na vida militar em 1986, passados que eram já 12 anos sobre o fim da luta de libertação. Vive igualmente dominado pelo pressentimento de que o ex-CEMG um dia ajustará com ele contas por o ter traído, através de um motim, em 01.Abr.2010 (a sua primeira experiência sediciosa) e tomado o lugar.

Até aos seus “fatídicos” contactos com os generais nigerianos e às mudanças que começaram a ser registadas no seu comportamento, C Gomes Jr depositava suficiente confiança na lealdade do CEMG. Conjectiurava-se que tendo o mesmo, no seu activo, a autoria de um golpe anterior, o de 01.Abr.2010, e tendo escapado por um triz às consequências do acto, seguramente não se lançaria em semelhante “aventura”. Mas valia o que valia (pouco) a conjectura. Pesaram mais traços de carácter do CEMG como a sua inconstância e falta de firmeza das suas convicções – lacunas que normalmente colmata com públicos pedidos de desculpa.

Bubo Na Tchuto, hoje libertado, é o outro objecto dos seus ódios e temores. Neste caso por que vê nele um rival completo. É um balanta “de gema”, combatente da liberdade da pátria e, ao que se diz, militar valoroso. Nenhum teve tempo ou oportunidade para se evidenciar na luta de libertação (não passaram de guerrilheiros iniciados...), mas parece que, mesmo assim, Bubo Na Tchuto foi mais notado pela suas habilidades como “bazuqueiro” (compartilhadas com as de “tabanqueiro”). O medo que Bubo Na Tchuto toda a vida lhe inspirou tinha origens de fácil enunciação: era o comandante (e tinha na mão) a melhor unidade das FA – os Fuzileiros; gozava de aceitação e prestígio entre os balantas; tinha dinheiro (alegadamente proveniente da droga) e um estilo de vida cuja ostentação causava admiração.

Em 26.Dez.2011, sendo Bubo Na Tchute CEM da Marinha, mandou prendê-lo e exonerá-lo, juntamente com outros oficiais próximos. E ali estava preso, em Mansoa, quando o golpe de 12.Abr ocorreu. Kumba Yalá, que o tem como aliado, logo moveu pressões no sentido da sua libertação. Foi, de facto, libertado. Mas não tardou a voltar à cadeia por ordens expressas do “chefe” do golpe; deve ter sido por ter pressentido que estava a dar asas não a um, mas a dois adversários – K Yalá e ao seu aliado Bubo Na Tchute. Indjai não é nome do gentílico balanta; é de extracção muçulmana – religião que ele não segue. Foi-lhe dado, e ficou, na casa mandinga (ou beafada) para onde foi levado pelos seus progenitores balantas, estes sim, e onde foi educado.

Nunca ningém deu por ele até Tagma Na Waie, seu tio, lhe ter confiado o comando do Batalhão de Mansoa, promovendo-o para tal a Maj. O pilar da força do Exército é o Batalhão de Mansoa; fazer dele comandante significicava ter alguém de confiança numa função crítica. Mas depressa o novo comandante passou a ter a importância acrescida de “os olhos e os ouvis de Tagma”, ao qual revelava indefectível lealdade. Ainda hoje corre o rumor de que o assassinato de Nino Vieira, terá sido uma vingança com que o protector de Tagma Na Waie fez valer a sua honra.

Há uma relação directa entre o anonimato da sua pessoa, até Tagma Na Waie o ter “promovido”, e aquilo que é a sua modesta folha de serviços anterior: oficial subalterno (alferes, oriundo da classe de sargentos) do Batalhão da Guarda Presidencial, onde foi colocado pelo seu então comandante, Brig Ansumane Mané: após a queda de Nino Vieira, já feito capitão, foi nomeado 2º comandante do Batalhão de Quínara. A confiança que parece merecer da parte dos senegaleses parece que vem de uma faceta do seu comando do Batalhão de Mansoa: a eficicácia das suas operações de perseguição, no N da Guiné-Bissau, contra guerrilheiros independebntistras de Casamansa e suas bases de refúgio. Foi a operação “Barraca Mandioca”.

Diz-se em Bissau que Bubo Na Tchute está pobre. Tem à venda uma casa inacabada perto de Bissalanca e terá mesmo vendido o seu carro de estimação – um vistoso Audi amarelo. O CEMG, porém, exibe prosperidade. Uma ponta em Amedalai (AM 622), perto de Jugudul, que à noite chama a atenção pela sua feérica iluminação, mais três vivendas no Enterramento, arredores de Bissau, numa das quais terá aplicado um generoso donativo angolano. AM

Chamamento



Foram chamados a Bissau os embaixadores guineenses em Lisboa, Paris, Dacar, Banjul e Pequim, todos apontados pelas novas autoridades como “não cooperantes” com o golpe de Estado de 12 de Abril último e com a situação resultante do mesmo. AAS

Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde   Comissão Permanente do Bureau Político - MEMORANDO III


 
Sobre a gestão da crise político-militar da Guiné-Bissau
 
A gestão da crise político-militar guineense resultante do golpe de Estado perpetrado pelo “Comando Militar” do Estado Maior General das Forças Armadas regista numa nova fase, a partir da entrada em funções dos órgãos de transição impostos pela CEDEAO – o Presidenta da República e o Governo.
 
O Presidente da República Interino, mais tarde transformado em Presidente da República de Transição, foi imposto pela CEDEAO, à revelia dos instrumentos legais e constitucionais da Guiné-Bissau e desrespeitando a decisão da Cimeira de Dakar, de 3 de Maio de 2012, dos Chefes de Estado e de Governo da própria Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, designadamente no seu ponto 22.
 
Na sequência dessa imposição, o nosso Povo e a Comunidade Internacional assistiam, vergonhosamente, a 11 de Maio de 2012, a enorme humilhação da Nação Guineense ao ver o 1º Vice-Presidente da ANP ser cooptado por um Ministro dos Negócios Estrangeiros da CEDEAO, para desempenhar as funções de Presidente da República Interino da Guiné-Bissau.
 
O Presidente da República de Transição e os políticos aliados do <>, confrontados com a inconstitucionalidade dos seus actos e propósitos, decidiram elaborar e assinar, a 16 de Maio de 2012, um documento que denominaram de “Pacto de Transição”, sobre o qual o PAIGC nunca foi convidado a pronunciar-se. O Partido tomou conhecimento do documento, de forma oficiosa, horas antes da sua assinatura pelos seus protagonistas.
 
Além do “Pacto de Transição”, os políticos aliados do <> elaboraram e assinaram um outro documento denominado “Acordo Político”, que permitiu constituir um Governo sem base parlamentar e que excluiu a maioria dos Partidos representados na Assembleia Nacional Popular. As formações políticas excluídas, nomeadamente o PAIGC, o PRID, o PND e a AD, representam 72% dos Deputados na ANP. Apenas o PRS, com 28% dos Deputados na ANP, subscreveu o “Acordo Político” e fez-se representar no Governo de Transição.
 
Portanto, os dois órgãos foram instalados à margem das normas democráticas, legais e constitucionais, o que suscitou uma vasta contestação interna da maioria dos actores políticos e da sociedade civil, assim como da Comunidade Internacional, através das suas Organizações Internacionais, nomeadamente a ONU, UA, UE e CPLP.
 
Em consequência, os órgãos de transição impostos não são reconhecidos por uma larga maioria dos países integrantes dessas Organizações Internacionais, estando o país a enfrentar um bloqueio externo por parte dos seus principais parceiros de desenvolvimento.
 
O PAIGC não se revê nessa solução protagonizada pela CEDEAO, e tem vindo a chamar atenção, à semelhança da Comunidade Internacional, para a necessidade de se operar a transição sem se violar a Constituição e as Leis da República da Guiné-Bissau.
 
Os actos subsequentes demonstraram claramente a inconsistência da solução preconizada pela EDEAO e em fase de implementação, particularmente após adopção da Resolução 2048 do Conselho de Segurança das Nações Unidades, com destaque para os seguintes:
 
• Declaração formal do <> de retorno dos militares às Casernas, o que na prática não se verifica, pois assiste-se a uma omnipresença das chefias militares, particularmente do Chefe do Estado Maior General, no exercício do poder político, através da manipulação dos órgãos de transição impostos pela CEDEAO.
• Utilização abusiva do Hemiciclo da Assembleia Nacional Popular pelo Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, para a sua actividade política. Com efeito, no passado dia 6 de Junho de 2012, o Chefe do Estado Maior General, através da Secretaria de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria, convocou os Combatentes da Liberdade da Pátria para, entre outros, informar das razões do golpe de Estado de 12 de Abril e dirigir palavras insultuosas e acusações infundadas contra o PAIGC e contra os Combatentes da Luta de Libertação Nacional.
• Persistência do ambiente de insegurança, de perseguição, de ameaças e de terror instalado no País.
• Restrições de liberdades fundamentais, tais como o direito à manifestação, à livre expressão, etc. Continua a registar-se o ambiente em que as manifestações são violentamente reprimidas, à semelhança daquela que ocorreu à frente da sede da UNIOGBIS em Bissau, a 25 de Maio de 2012. Os órgãos de comunicação social públicos estão a sujeitar-se a fortes censuras do actual poder político e do <>.
• Adopção do “Pacto de Transição” e do “Acordo Político” pelos políticos aliados do <>, instrumentos outrora rejeitados pela CEDEAO e que relegam a Constituição da República como legislação subsidiária, ao invés do contrário. Aliás, convêm referir que, por um lado, o “Acordo Político” põe em causa a estabilidade da Comissão Nacional de Eleições (CNE), cujo mandato é inamovível e permite assegurar a transparência do processo eleitoral e, por outro, tende a usurpar as competências constitucionais da ANP.    
 
É urgente a tomada de medidas correctivas, com vista a resgatar o País da situação de bloqueio em que se encontra, cuja persistência poderá conduzir a uma explosão social de proporções imprevisíveis. Essas medidas passam pela aplicação das Resoluções e Recomendações das Organizações Internacionais, nomeadamente a ONU e a CEDEAO.
 
Com efeito, a Resolução 2048 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no seu ponto nº 1 “Exige do <> a tomada de medidas imediatas para restabelecer e respeitar a ordem constitucional, incluindo um processo eleitoral democrático, velando para que todos os soldados regressem às Casernas e que os membros do <> renunciem às suas funções de autoridade”.
 
Esta Resolução da maior Organização Internacional representativa dos seus membros interpela a todos os actores envolvidos na solução da crise político-militar guineense a observarem a exigência nela contida, por forma a facilitar o retorno imediato à ordem constitucional, designadamente:
 
1 – Reposição da normalidade institucional e democrática, isto é o resgate dos órgãos de soberania e permitir o seu normal funcionamento;
2 – Conclusão das Eleições Presidenciais antecipadas interrompidas, cuja realização poderá ser numa data a negociar;
3 – Regresso de todos os militares às Casernas, sendo lhes proibido imiscuir-se nos assuntos políticos;
4 – Renúncia das suas funções das actuais chefias militares, por se terem envolvido no golpe de Estado.
 
Por seu lado, a CEDEAO, nos seus diferentes encontros, recomendou a prorrogação da legislatura da ANP para cobrir o período de transição e a eleição de uma nova Mesa ou o preenchimento de vagas, a fim de permitir o funcionamento normal desse órgão de soberania, com base no seu Regimento e na Constituição da República.
 
Apesar do registo de atropelos às normas regimentais e constitucionais por parte de alguns actores políticos, os Deputados do PAIGC decidiram retomar os seus lugares e a sua actividade na Assembleia Nacional Popular, permitindo que ela reassumisse o seu papel de órgão máximo da soberania da Guiné-Bissau.
 
Infelizmente, continua a registar-se o atropelo às regras democráticas que caracterizam a nossa Assembleia Nacional Popular, por parte do actual 2º Vice-Presidente desse órgão, ao impedir que seja agendado, para a próxima sessão parlamentar, o preenchimento de vagas na Mesa da ANP, contrariando, assim, o seu Regimento e as recomendações do Conselho de Mediação e de Segurança da CEDEAO da sessão extraordinária de Abidjan, do dia 21 de Maio de 2012. Aliás, após a Agenda proposta pelo 2º Vice-Presidente ter sido reprovada pela Comissão Permanente, a ANP encontra-se actualmente sem Agenda para a sua próxima sessão de 29/6/12 a 27/7/12. Caso inédito na história da nossa Assembleia Nacional Popular.
 
Para o PAIGC, o funcionamento normal e estável da ANP passa pelo preenchimento de vagas na Mesa, pelo que não abdicará dessa exigência. O Grupo Parlamentar do Partido foi instruído nesse sentido.
 
O Governo de Transição, constituído basicamente por formações políticas signatárias do “Pacto de Transição” e do “Acordo Político”, carece de base parlamentar, porquanto os seus integrantes provêm de Partidos, maioritariamente, sem assento na Assembleia Nacional Popular e em situação de ilegalidade. Este facto, obviamente, impossibilitará a governação democrática do país durante o período de transição.
 
Daí a necessidade da reposição da normalidade institucional e democrática que permita a estabilidade parlamentar e governativa, sob pena de se comprometer todo o processo de transição política em curso no País.
 
O PAIGC é da opinião que o processo de retorno à normalidade constitucional deve ser conduzido pela formação política guineense com maior representação na Assembleia Nacional Popular, isto é, os titulares dos Órgãos de Soberania devem resultar da vontade popular expressa através do processo eleitoral.
 
Esta opinião é partilhada por mais de 10 formações políticas legais e legítimas, da maioria dos Partidos com assento parlamentar, assim como pelas organizações da Sociedade Civil (organizações sindicais, femininas, juvenis, infantis, ONG’s, etc.) afiliadas na FRENAGOLPE (Frente Nacional Anti-Golpe).
 
É ao PAIGC, Partido com maioria qualificada de 67 Deputados num universo de 100 no Parlamento, que cabe assumir a governação durante a transição política. É a ele que cabe a indigitação do Primeiro-Ministro e a constituição do Governo, cuja composição poderá ser de base alargada.
 
Quanto ao PAIGC, esta será a melhor forma de repor a normalidade institucional e democrática dos Órgãos de Soberania e garantir uma transição política sem grandes sobressaltos na Guiné-Bissau.            
 
O PAIGC congratula-se, mais uma vez, com os esforços da Comunidade Internacional na busca de soluções para a crise político-militar da Guiné-Bissau, particularmente a ONU, a UA, a UE, a CEDEAO e a CPLP, e regozija-se com a decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas em recomendar uma maior articulação e coordenação na intervenção dessas organizações.
 
Essa articulação deve ser abrangente e envolver todo o processo de retorno à normalidade constitucional, desde o regresso dos militares às Casernas até à reinstalação dos órgãos legítimos, passando pela constituição e instalação da força conjunta de manutenção da paz e de apoio à reforma dos Sectores da Defesa e Segurança, com base no Roteiro CEDEAO/CPLP.  
 
Feito em Bissau, aos 14 dias do mês de Junho de 2012.
 
 
A Comissão Permanente do Bureau Político

Estou excitadíssimo... AAS

Ah, Guiné-Bissau...aqui, até as putas têm orgasmos (com o devido respeito pelas putas, claro). AAS

O ex-chefe do Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau Bubu Na Tchuto, detido em Dezembro na sequência de uma tentativa de golpe de Estado, foi libertado esta quarta-feira. Fonte militar disse à Lusa que Bubo Na Tchuto foi libertado e que já está em casa, sem, contudo, explicar os motivos da libertação. AAS

Isolamento extremo do “novo regime” fomenta tensões


O severo isolamento externo a que está sujeito o regime constituído na Guiné-Bissau na esteira do golpe de Estado de 12 de Abril, está a dar azo a sentimentos de intranquilidade e desconfiança entre as novas autoridades. Enraízada uma percepção segundo a qual o isolamento, a manter-se, tornará transitório o actual poder. O General António Indjai, de facto o líder do golpe, é a “autoridade suprema”. Não se confirmou o anunciado compromisso de transmitir o poder às autoridades políticas de transição. Controla a acção das mesmas através de interferências protagonizadas por si próprio ou delegadas noutros membros do chamado “núcleo duro”.

Para a presente deterioração da situação também contribui uma aparente mudança de atitude da CEDEAO e de países da própria organização. A mudança está reflectida numa menor complacência em relação ao status quo criado pelo golpe e numa propensão maior face a uma nova solução para a crise. Há cerca de 5 dias, Indjai participou numa reunião do conselho de ministros, na qual interveio activamente. O fito foi o de “travar” nomeações para cargos na administração e nas empresas públicas baseadas em escolhas da responsabilidade de Serifo Namadjo e do PM, Rui de Barros.

Algumas das referidas escolhas haviam sido patrocinadas por Kumba Yalá. As obstruções de Indjai à implantação de influências de Yalá são remetidas para o propósito de o manter politicamente ofuscado; também se destinam, todavia, a vingar a sistemática oposição que o mesmo faz a tentativas de nomeação de Sanhá para o Governo. Tem vindo a ser assinalada nas Forças Armadas a existência de grupos, geralmente influenciados por oficiais subalternos, os quais exteriorizam sinais de desgaste e descontentamento descritos como reacções a sentimentos de desigualdade em relação aos chefes e de apreensão quanto ao futuro. AM

Guiné-Bissau a caminho da auto-destruiçao, e da bancarrota...


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O QUE FAZ CORRER RUSSEL HANKS?


Definitivamente o Mr Hanks Russel anda mesmo a brincar com o sentimento dos guineenses. De contra-corrente à outra aparece-nos sempre esse énigmatico e maquiavélico Director de Programas da Embaixada dos Estados Unidos da América em Dakar a apunhalar as legitimas esperança do Povo da Guiné-Bissau com saidas e declarações bombasticas e desprovidas de qualquer senso com a realidade. Foi com ele que se lançou a bomba da polêmica invenção de um alegado «reconhecimento» pelos EUA do Presidente da CEDEAO para a Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhamadjo. Veio depois o desmentido mas ficou o resquicio e a esviez de uma provocação seguramente encomendada para destroçar a resistência do Partido PAIGC.

Ontem, mais uma vez, essa estranha figura de ligações nebulosas com a hierarquia narco-militar (particularmente o General Injai), faz a sua aparição, voltando à carga, com outra polêmica declaração em que dizia (??), que «o governo dos EUA estava disposto a trabalhar com qualquer autoridade posta na Guiné-Bissau, porque o que interessa para os EUA é o desenvolvimento do Povo da Guiné Bissau».

A estas declarações gostaria de perguntar ao rabudo do Hanks, o seguinte:

Acha porventura a sua deturpada mente entuopida de coca, de que, esse grupo de delinquentes, seus comparsas, que assaltaram o poder na Guiné-Bissau, são capazes e querem efectivamente «trabalhar para o desenvolvimento da Guiné-Bissau»? Se assim entender, então Mr Hanks..., va levar na peida, pois do dito cujo, o Sr. tem ar que lhe sobra. E ja agora seu rabudo de diplomata, como aprecia tanto os narco-golpistas, gostaria de lhe perguntar, o seguinte:

Caso fosse o Cartel de Medelin a tomar o poder na Guiné-Bissau, o governo americano e a bosta da sua repugnante pessoa estaria também disponivel a trabalhar com essa «qualquer pessoa» (mesmo sabendo que tipo de pessoas assaltaram o poder na Guiné-Bissau) ?

Pelos vistos, a mim parece-me que sim, pois acho que os EUA estariam dispostos a reconhecé-los e até condecora-los. E ai dava-lhes inteira razão. Razão porque, os EUA nunca assumiu uma posição clara no conflito da Guiné-Bissau, sabendo contudo que por tras desse conflito esta o narcotrafico e influências tribais. Os EUA, ha muito tempo indiciaram Bubo Na Tchuto e Papa Camara como barões da droga e também sabem que o proprio Antonio Injai esta activamente implicado no trafico da droga, mas NADA FAZEM para os deter ou responsabilizar. Dai não me surpreender que um seu representante, Sr Russel Hanks reconheça e apoie um governo fantoche de base insurrecional e de narcotraficantes.

Pois, ao que parece o Sr Russel Hanks fala legitimamente em nome das autoridades americanas sem que ninguém aparentemente mais idoneo e responsavel desse Governo dos EU venha desmentir as suas declarações e tão pouco questiona-los das suas relações premiscuas com as altas chefias militares intrinsicamente ligadas ao trafico de droga.

O Sr Russel Hanks, sempre tem trabalhado a contra-pé do Governo legitimo da Guiné-Bissau e foi ele que esteve na origem do boicote da vinda e instalação do Procurador Especial Americano indigitado pelo Governo Americano para investigar a morte do antigo Presidente Nino Vieira. Russel Hanks, por interesses e objectivos que ainda estão por apurar, sempre tentou manipular e direccionar as investigações do referido Procurador num sentido e..., não o conseguindo arranjou maneira de o fazer voltar a precedência. O que escondera ou o que querera Russel Hanks sobre esse caso ? O Procurador esta la e podera dar a resposta.

Porém, uma coisa deve ser esclarecida e isso cabe as autoridades dos EUA, pois caso não sendo essa a posição oficial do Governo Americano (faço fé na declaração oficial do Departamento de Estado Norte Americano que condena a inversão da ordem constitucional e consequentemente o envolvimento dos militares nesses actos de subversão do poder pela força), é bom que esse pais que se apregoa de moralizador do mundo, comece a fazer atenção aos comportamentos de certos dos seus cidadãos, principalmente aqueles a quem confiam cargos de responsabilidades e falam em nome de um pais da grandeza e prestigio como os EUA.

É bom que o Governo Federal dos EUA tome atenção às ligações movediças e nebulosas na Guiné-Bissau entre o Sr Russel Hanks com os militares particularmente com os ligados ao narcotrafico, cujos niveis dispararam depois do golpe de estado de 12 de abril ultimo. Essa relação é de particular questionamento e estranheza, se se tomar em conta, que são particularmente estreitas e cumplices com o novo barão em chefe da droga na Guiné-Bissau, o General-Presidente Antonio Injai.

Não fazendo NADA e não mandando retratar o Sr. Russel Hanks os EUA estão a cooperar com GOLPISTAS CIVIS E MILITARES e estão a subscrever e a ser CUMPLICES DE NARCOTRAFICANTES E CRIMINOSOS. Enfim, estão CONTRA A DEMOCRACIA E CONTRA O POVO DA GUINE-BISSAU, pois quem cala consente.

Para finalizar, lembrei-me de um ditado que serve para definir alguém que tem posições dubias sobre uma certa questão: «A diferença entre o homem e o macaco, é que o homem pensa e o macaco não... Outra diferença é que o homem não tem rabo e o macaco tem... Porém, se o homem deixar crescer o rabo as coisas mudam de figura. Pois, se lhe pegarem o rabo, o homem deixa de raciocinar e passa a ser um macaco...enfim, um animal.

Vejam bem,

O Sr Russel Hanks, tem um rabo e, por sinal um rabo de cavalo.

Um homem, diplomata, com rabo de cavalo!!?..., ou é um RABO DE HOMEM, ou tem o RABO ENTALADO EM QUALQUER LADO... A. K. Lasana

Son pó, na Guiné...



Depois de presidir a reuniao do Conselho de Ministro, o General Presidente da CEDEAO continua a dar cartas no seu reino do desmando. Há quatro dias atras, aterrou em Géa-Mamudo uma avioneta de porte médio carregado de cocaina, e que foi desembarcada por militares. A Policia Judiciaria, informada da operação acercou-se do caso, mas chegou atrasado... O que puderam apreender, foi o combustivel de reebastecimento e as pessoas que o guardavam, porém, por pouco tempo,... por ordens vindo de Mansôa, concrectamente de Antonio Injai, foram imediatamente soltos e livres para outra descarga.

O esquema da «passerele» do branqueamento está bem montada. O novo Director da Migração e Fronteiras é um super-protegido de Antonio Injai de nome Papa Bidé Cambé Ncanha, vulgo Papa Bidé. Este individuo que em tempos acolhera Antonio Injai em sua casa recebe o posto como troca de favores e de sinal de lealdade. Esteve detido em tempos com um grupo da Alfândega e da Guarda Fronteira do aeroporto por participação numa operação de subtracção e descaminho de droga apreendida a um correio de droga de nome Charles. A partilha da droga e do dinheiro apreendido e confiscado em proveito proprio não correu bem e houve denuncia. Papa Bidé, foi detido e encarcerrado na antiga 1a Esquadra junto à Amura e posteriormente libertado à surdina e sob pressão e influência de Antonio Injai.

Hoje está na porta de saida da passarele do pó branco. Os aeroportos de Lisboa e Madrid que se cuidem. Igualmente, o pessoal da «Mula» utiliza como via charneira o aeroporto de Banjul para dissimular a suspeção da provinência do potencial portador. AAS

Purgatório I: Rio+20... - 1



As autoridades brasileiras recusaram a entrada da delegação do 'governo' de transição da Guiné Bissau que se apresentaram para participar nesta reunião, garantindo que só seriam admitidos quem estivesse a trabalhar para o governo legítimo deposto pelo golpe de Estado militar de 12 de abril últmo. Um dos visados foi o secretário de Estado do Ambiente. O outro é Sory Djaló, acutual presidente em exercício da ANP...AAS

Purgatório II



- Tenente-coronel, Daba Na Walna, porta-voz do Comando Militar, foi acometido hoje por uma trombose... AAS