"Olá Aly
Não podia deixar passar o comentário sobre o General Verastegui e o seu estimado Conselheiro. Essa gente não tem vergonha na cara mesmo. Eu acredito que estejam com muitas saudades da Guiné, não só pelas patuscadas e amores africanos, mas também porque só aqui podem fazer e desfazer a seu bel prazer, sem que lhes aconteça nada.
Ou será que querem vir para acabar de resolver o problema que deixaram pendente no Tribunal da Guiné-Bissau? Seria uma boa ideia. Não me admira nada que um dia destes apareça por aí não o General, porque esse já passou à história e fez asneiras suficientes para se deixar estar onde está, mas o se ex-Conselheiro, que se deve estar a preparar para ocupar mais algum lugar de destaque, quem sabe na Embaixada da UE? O que não lhe deve faltar são cunhas. Terei muito gosto que publiques este comentário.
Um abraço
M.R."
M/R: Tive muito gosto em publicá-lo. AAS
terça-feira, 8 de março de 2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
Água do Pindjiguiti
"Caro António Aly,
Cheguei à conclusão que a Guiné é que está a dar e a União Europeia é de fugir. Apesar de ameaçar com sanções à Guiné, a verdade é que os europeus têm é inveja da Guiné!
Todos que por aí passam so pensam é em voltar! O general espanhol (Juan Esteban Verastegui) que esteve à frente da reforma dos sectores de Defesa e Segurança só fala da Guiné, deve ser das saudades das patuscadas que fazia. O antigo conselheiro político também quer voltar, também com saudades dos seus amores africanos.
Abraço e força nesses comentários.
B.N. (branco)"
M/R: Cruzes! Antes o Guerra Ribeiro, aquele que, com chicote, construiu o Bairro D'Ajuda!!! Com aquele abraço conspirativo, AAS
Cheguei à conclusão que a Guiné é que está a dar e a União Europeia é de fugir. Apesar de ameaçar com sanções à Guiné, a verdade é que os europeus têm é inveja da Guiné!
Todos que por aí passam so pensam é em voltar! O general espanhol (Juan Esteban Verastegui) que esteve à frente da reforma dos sectores de Defesa e Segurança só fala da Guiné, deve ser das saudades das patuscadas que fazia. O antigo conselheiro político também quer voltar, também com saudades dos seus amores africanos.
Abraço e força nesses comentários.
B.N. (branco)"
M/R: Cruzes! Antes o Guerra Ribeiro, aquele que, com chicote, construiu o Bairro D'Ajuda!!! Com aquele abraço conspirativo, AAS
ÚLTIMA HORA: Morreu esta tarde em Lisboa, João de Carvalho, ex-ministro da Agricultura
João de Carvalho, foi ministro da Agricultura no ano de 2005, e tinha sido nomeado agora para director-geral da PETROGUIN - a empresa pública do ramo dos petróleos. O malogrado era primo-irmão de Ernesto de Carvalho, que foi ministro do Interior de 'Nino' Vieira. Que a sua alma descanse em paz. AAS
Kabâs ku nô djunta ou tensão nas forças armadas
Na semana passada, um grupo de oficiais (generais e superiores) das forças armadas da Guiné-Bissau, fez uma curiosa visita ao CEMGFA António Indjai.
Levaram para o efeito uma cabaça com arroz branco, e convidaram o CEMGFA para partilhar da sua 'refeição'. António Indjai percebeu a mensagem, e, numa atitude nada premeditada, pediu um prato onde colocou um pouco desse mesmo arroz. E depois meteu-se a caminho para a curta viagem até à Presidência da República, onde convidou Malam Bacai Sanha: "Nô kumê", terá dito o CEMGFA ao Presidente da República.
A mensagem é clara: as forças armadas não têm nada para juntar ao arroz branco! AAS
Levaram para o efeito uma cabaça com arroz branco, e convidaram o CEMGFA para partilhar da sua 'refeição'. António Indjai percebeu a mensagem, e, numa atitude nada premeditada, pediu um prato onde colocou um pouco desse mesmo arroz. E depois meteu-se a caminho para a curta viagem até à Presidência da República, onde convidou Malam Bacai Sanha: "Nô kumê", terá dito o CEMGFA ao Presidente da República.
A mensagem é clara: as forças armadas não têm nada para juntar ao arroz branco! AAS
domingo, 6 de março de 2011
E pronto... o governo foi-nos ao pacote de novo:
- Gasolina sobe para 689 Fcfa (+31 Fcfa),
- Gasóleo, para 586 Fcfa (+15 Fcfa).
E assim vai o mundo. Mas como é carnaval, voltamos a falar na 4ª feira... AAS
- Gasóleo, para 586 Fcfa (+15 Fcfa).
E assim vai o mundo. Mas como é carnaval, voltamos a falar na 4ª feira... AAS
sexta-feira, 4 de março de 2011
Conselho de Estado
A 2ª reunião do Conselho de Estado, com Malam Bacai Sanha na Presidência da República serviu para analisar a situação no Norte de África. Era só. AAS
CRISE: Presidente da República reúne Conselho de Estado
O Presidente da República, Malam Bacai Sanha, reuniu de emergência o Conselho de Estado. Bacai Sanha "está preocupado", garantiu uma fonte ao Ditadura do Consenso.
A Guiné-Bissau, e o mundo, obviamente não estão bem... AAS
A Guiné-Bissau, e o mundo, obviamente não estão bem... AAS
quinta-feira, 3 de março de 2011
Choveu numa rua de Bissau
Por volta das 21 horas de hoje, uma chuva engana-tolos precipitou-se sobre a rua da Mavegro (como não há toponímia, aponte-se um...qualquer).
Alguém garantiu-me que de facto foi lá fora e "vi o carrito molhado". Eu cá acho que foi um avião da TAAG que passou nesse corredor e deixou escapar jet A1... AAS
Alguém garantiu-me que de facto foi lá fora e "vi o carrito molhado". Eu cá acho que foi um avião da TAAG que passou nesse corredor e deixou escapar jet A1... AAS
Sob pressão
Faz hoje 2 anos e um dia sobre o assassinato do ex-Chefe de Estado, 'Nino' Vieira, e a Procuradoria Geral da República NÃO MOSTROU trabalho feito. Foram ouvidas três testemunhas relativamente ao assassinato de Tagme Na Waie- e todas elas apontaram um nome: Zamora Induta. Ainda assim, a PGR decidiu que este seria apenas testemunhas. A lei é clara no que diz respeito à palavra «suspeito». Mas cá, na Guiné-Bissau, pisamos a nossa carta magna, a Constituição da nossa República! Isto é por demais sintomático e só quer dizer que vivemos numa República das Bananas!!!
A Viúva do malogrado Presidente, Isabel Romano Vieira, recusa agora ser ouvida pelo Ministério Público guineense. Outro dos presentes no dia do assassinato - Fernando 'Paris', recusa falar «sem ordens da senhora Isabel». Fernando 'Paris' vive hoje em França, país que acaba de lhe conceder o estatuto de asilado. No dia 2 de março de 2009, depois de sair de dentro da residência com 'Nino' já morto, Fernando esteve (vi-o do 1º andar) toda a noite a caminhar no passeio e na estrada com as mãos atrás das costas. Não parecia conformado mas sim colaborante...
No dia 1 de março do corrente, Amine Saad chegou ao aeroporto Léopold Sedar Senghor, isto depois de previamente o pessoal da embaixada, em Dakar, lhe ter tratado do check-in. Nisto, alguém abordou-o: o Sr. PGR, tenha atenção que a União Europeia anda de olho em si por causa do atraso na conclusão dos inquéritos dos assassinatos de 2009. A União Europeia, é a verdade, sabe que qualquer coisa não está bem - ou, se preferirem, alguma coisa está mal. Mas a UE, coitada, tem de ir a reboque dos americanos.
A resposta de Amine Saad, perante tamanha revelação? Saiu sem engasgos: «Não me obriguem a falar... A UNIOGBIS acompanhou todo o processo e tanto o Presidente da República como o Primeiro-Ministro estão dentro do assunto».
Hoje, o Primeiro-Ministro falou. Disse que no encontro com o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki Moon, garantiu a este «o empenho do Governo nas investigações» dos crimes de sangue de 2009, mas ao mesmo tempo, e com um ligeiro desconforto, barafustou que «não iria pactuar com interesses pessoais» e que nada faria «sob pressão» - referindo-se às prometidas manifestações em preparação para reclamar aceleração nas investigações.
Numa coisa estamos de acordo: Ninguém parece interessado em resolver estes casos. AAS
A Viúva do malogrado Presidente, Isabel Romano Vieira, recusa agora ser ouvida pelo Ministério Público guineense. Outro dos presentes no dia do assassinato - Fernando 'Paris', recusa falar «sem ordens da senhora Isabel». Fernando 'Paris' vive hoje em França, país que acaba de lhe conceder o estatuto de asilado. No dia 2 de março de 2009, depois de sair de dentro da residência com 'Nino' já morto, Fernando esteve (vi-o do 1º andar) toda a noite a caminhar no passeio e na estrada com as mãos atrás das costas. Não parecia conformado mas sim colaborante...
No dia 1 de março do corrente, Amine Saad chegou ao aeroporto Léopold Sedar Senghor, isto depois de previamente o pessoal da embaixada, em Dakar, lhe ter tratado do check-in. Nisto, alguém abordou-o: o Sr. PGR, tenha atenção que a União Europeia anda de olho em si por causa do atraso na conclusão dos inquéritos dos assassinatos de 2009. A União Europeia, é a verdade, sabe que qualquer coisa não está bem - ou, se preferirem, alguma coisa está mal. Mas a UE, coitada, tem de ir a reboque dos americanos.
A resposta de Amine Saad, perante tamanha revelação? Saiu sem engasgos: «Não me obriguem a falar... A UNIOGBIS acompanhou todo o processo e tanto o Presidente da República como o Primeiro-Ministro estão dentro do assunto».
Hoje, o Primeiro-Ministro falou. Disse que no encontro com o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki Moon, garantiu a este «o empenho do Governo nas investigações» dos crimes de sangue de 2009, mas ao mesmo tempo, e com um ligeiro desconforto, barafustou que «não iria pactuar com interesses pessoais» e que nada faria «sob pressão» - referindo-se às prometidas manifestações em preparação para reclamar aceleração nas investigações.
Numa coisa estamos de acordo: Ninguém parece interessado em resolver estes casos. AAS
quarta-feira, 2 de março de 2011
Falta de quórum encerra sessão do parlamento
A bancada parlamentar do PRS abandonou a sessão de hoje do parlamento guineense, alegando que "'Nino' Vieira foi o primeiro presidente da ANP e foi antigo combatente tal como o general Tagme na Waie. Eram grandes figuras do país, e ainda não vimos Justiça".
Também abandonaram a plenária, pela bancada do PAIGC, Roberto Ferreira Cacheu e Francisco Conduto de Pina. O PRS deixou ainda um aviso à navegação, prometendo um segundo abandono, no próximo dia 5 de junho, por ocasião do II anviversário dos assassinatos de Helder Proença, Baciro Dabó e outros dois cidadãos guineenses.
A bancada do PAIGC foi para concertação, mas a falta de quórum (a ANP iniciou os trabalhos com 52 deputados, faltaram 46!? deputados) não permitiu a continuação dos trabalhos. AAS
Também abandonaram a plenária, pela bancada do PAIGC, Roberto Ferreira Cacheu e Francisco Conduto de Pina. O PRS deixou ainda um aviso à navegação, prometendo um segundo abandono, no próximo dia 5 de junho, por ocasião do II anviversário dos assassinatos de Helder Proença, Baciro Dabó e outros dois cidadãos guineenses.
A bancada do PAIGC foi para concertação, mas a falta de quórum (a ANP iniciou os trabalhos com 52 deputados, faltaram 46!? deputados) não permitiu a continuação dos trabalhos. AAS
Ministros de Estado no cemitério
Octávio Lopes, e Braima Camará são dois conselheiros do Presidente da República Malam Bacai Sanha presentes no cemitério de Bissau. "Vim como amigo, como ex-conselheiro e pessoa muito próxima do Presidente 'Nino'. Sou amigo de família e alguém que teve uma relação de confiança com o 'Nino' Vieira", disse Braima Camará, que é também presidente da CCIAS - Câmara do Comércio, Industria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau. AAS
Filhos do Presidente 'Nino' nas cerimónias
Rosa e Amílcar Vieira, dois dos filhos do malogrado Presidente da República, estão presentes nas cerimónias no cemitério de Bissau. O ambiente é pesado. São muitas as coroas de flores. AAS
Faz hoje dois anos que 'Nino' Vieira foi assassinado
Directo do Cemitério Municipal - Dois anos passaram desde o vil assassinato do Presidente da República, João Bernardo 'Nino' Vieira. No cemitério municipal de Bissau, aguarda-se pelo início da cerimónia de deposição de coroas de flores e a prestação da homenagem ao Chefe de Estado.
Alguns ex-ministros, deputados, pessoas anónimas. Estão todos cabisbaixos, e, sobretudo, desanimados: "Que país este onde um chefe de Estado é assassinado e nada se sabe?", questionava uma cidadã. Revolta, é o que se descortina em cada rosto. E os guineenses não se levantam para exigir a verdade.
Ontem, na deposição de coroas junto da campa de Tagmé Na Waie, Roberto Cacheu desafiou o Procurador-Geral da República, Amine Saad: "Se não tem condições (como diz), demita-se!". Mas não. Amine prefere ser empurrado e cair aos trombolhões. AAS
Alguns ex-ministros, deputados, pessoas anónimas. Estão todos cabisbaixos, e, sobretudo, desanimados: "Que país este onde um chefe de Estado é assassinado e nada se sabe?", questionava uma cidadã. Revolta, é o que se descortina em cada rosto. E os guineenses não se levantam para exigir a verdade.
Ontem, na deposição de coroas junto da campa de Tagmé Na Waie, Roberto Cacheu desafiou o Procurador-Geral da República, Amine Saad: "Se não tem condições (como diz), demita-se!". Mas não. Amine prefere ser empurrado e cair aos trombolhões. AAS
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Contra o Jomav, marchar, marchar
A confederação das associações nacionais do sector privado promovem hoje uma manifestação, com início no Bissau-Velho, tendo como destino o Ministério das Finanças.
O propósito da manifestação deve-se - segundo a confederção - com o não pagamento da dívida interna (gente houve que já recebeu quatro vezes).
Acusam ainda o ministro das Finanças de favorecer a CCIAS (Câmara do Comércio, Industria, Agricultura e Serviços), por querer o voto do presidente da CCIAS, Braima Camará, que é igualmente membro Bureau Político do PAIGC, para as autarquias. AAS
O propósito da manifestação deve-se - segundo a confederção - com o não pagamento da dívida interna (gente houve que já recebeu quatro vezes).
Acusam ainda o ministro das Finanças de favorecer a CCIAS (Câmara do Comércio, Industria, Agricultura e Serviços), por querer o voto do presidente da CCIAS, Braima Camará, que é igualmente membro Bureau Político do PAIGC, para as autarquias. AAS
Entre aspas
"A vida é uma história cheia de ruído e de furor contada por um idiota e que nada significa" - Shakespeare
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Angola indica um general para seu Embaixador em Bissau
José Eduardo dos Santos parece decidido a proteger o investimento de perto de 1 bilião de dólares que Angola tem para a Guiné-Bissau - a construção do porto de águas profundas, em Buba, e a exploração da bauxite, no Boé (para além de uma linha férrea a ligar os dois investimentos): chegará brevemente a Bissau uma companhia de 600 homens (a maior parte de Engenharia Militar), o Presidente de Angola pediu agora ao Ministério guineense dos Negócios Estrangeiros, o agrément para acreditar Feliciano dos Santos como novo Embaixador da República de Angola na Guiné-Bissau.
Feliciano dos Santos é general e já ocupou o cargo de Chefe do Estado Maior da Marinha angolana. António Brito Sozinho, há quatro anos no posto, muda-se de armas e bagagens para Estocolmo, a capital sueca onde representará a diplomacia angolana. AAS
Feliciano dos Santos é general e já ocupou o cargo de Chefe do Estado Maior da Marinha angolana. António Brito Sozinho, há quatro anos no posto, muda-se de armas e bagagens para Estocolmo, a capital sueca onde representará a diplomacia angolana. AAS
Angola Palace Quartel
O edifício do Bissau Palace Hotel, comprado por Angola - ou, se preferirem, vendido pela Arezki - tem poucos anos mas já leva muita história.
Já foi sede da Assembleia Nacional Popular, um Hotel de 5 estrelas (?!) e agora transformar-se-á num quartel - uma espécie de base militar de Angola na Guiné-Bissau. Consta que até terá celas para detenção...
O edifício, de uma arquitectura duvidosa, foi palco de uma jogada oportuna, de um jogador oportuno: Tarek Arezki.
Assim que calhou à Guiné-Bissau a realização da Cimeira da CPLP, Tarek viu ali uma oportunidade de negócio. Estava a jogar a sua cartada, um póquer de alto risco. De uma assentada, e em três páginas apenas, fez ajoelhar o Estado da Guiné-Bissau: ficava com o edifício, construiria oito suites presidenciais para albergar os chefes de Estado da CPLP (Lula da Silva, Fradique Menezes e Xanana Gusmão não compareceram)...e, depois, bingo: obrigava o Estado a pagar-lhe a dívida de vários biliões de fcfa.
O mínimo que se pode esperar, agora, é que a Arezki pague o imposto devido pela venda do Bissau Palace Hotel, ao Estado da Guiné-Bissau... AAS
Já foi sede da Assembleia Nacional Popular, um Hotel de 5 estrelas (?!) e agora transformar-se-á num quartel - uma espécie de base militar de Angola na Guiné-Bissau. Consta que até terá celas para detenção...
O edifício, de uma arquitectura duvidosa, foi palco de uma jogada oportuna, de um jogador oportuno: Tarek Arezki.
Assim que calhou à Guiné-Bissau a realização da Cimeira da CPLP, Tarek viu ali uma oportunidade de negócio. Estava a jogar a sua cartada, um póquer de alto risco. De uma assentada, e em três páginas apenas, fez ajoelhar o Estado da Guiné-Bissau: ficava com o edifício, construiria oito suites presidenciais para albergar os chefes de Estado da CPLP (Lula da Silva, Fradique Menezes e Xanana Gusmão não compareceram)...e, depois, bingo: obrigava o Estado a pagar-lhe a dívida de vários biliões de fcfa.
O mínimo que se pode esperar, agora, é que a Arezki pague o imposto devido pela venda do Bissau Palace Hotel, ao Estado da Guiné-Bissau... AAS
Descubram os criminosos
A semana que hoje começou marcará o ano II dos assassinatos de Tagmé Na Waie (01-março-2009) e de João Bernardo 'Nino' Vieira (02-março-2009), Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas e Presidente da República, respectivamente.
Ditadura do Consenso junta-se à indignação. As imagens são chocantes, mas os criminosos e mandantes destas crimes bárbaros andam por aí, na mais completa impunidade. Essa é que é a verdade!
Mas a Europa - a cínica e velha Europa - só quer saber do 1º de abril, ainda que o próprio Primeiro-Ministro o tenha apelidado de «incidente». Que não foi, diga-se em abono da verdade. Mas, ainda assim, a Europa (e os EUA) quer fazer-nos crer que o 'incidente' do 1º de abril ultrapassa os crimes de sangue ocorridos a 1 e 2 de março de 2009, e 5 de junho do mesmo ano.
Também em junho milhares de guineenses voltarão a lembrar as figuras de Hélder Proença, de Baciro Dabó, e de mais dois cidadãos nacionais, caídos sob as balas de traidores e assassinos. Ditadura do Consenso antecipa a data. Porque há mortos de que vale a pena lembrar. Sempre.
Corre por aí que, nessa altura, não estarão no país nem o Presidente da República, nem o Primeiro-Ministro, nem o Procurador-Geral da República. E eu não gosto... António Aly Silva
Ditadura do Consenso junta-se à indignação. As imagens são chocantes, mas os criminosos e mandantes destas crimes bárbaros andam por aí, na mais completa impunidade. Essa é que é a verdade!
Mas a Europa - a cínica e velha Europa - só quer saber do 1º de abril, ainda que o próprio Primeiro-Ministro o tenha apelidado de «incidente». Que não foi, diga-se em abono da verdade. Mas, ainda assim, a Europa (e os EUA) quer fazer-nos crer que o 'incidente' do 1º de abril ultrapassa os crimes de sangue ocorridos a 1 e 2 de março de 2009, e 5 de junho do mesmo ano.
Também em junho milhares de guineenses voltarão a lembrar as figuras de Hélder Proença, de Baciro Dabó, e de mais dois cidadãos nacionais, caídos sob as balas de traidores e assassinos. Ditadura do Consenso antecipa a data. Porque há mortos de que vale a pena lembrar. Sempre.
Corre por aí que, nessa altura, não estarão no país nem o Presidente da República, nem o Primeiro-Ministro, nem o Procurador-Geral da República. E eu não gosto... António Aly Silva
Não, não e mais não
Fim de tarde no Mobby's, entre uma boa feijoada e uma caipirinha soberba, chegou-se, nem sei como, às 'nacionalidades por empréstimo'.
Defendi-me da melhor maneira que podia. Fui casado durante 9 anos com uma cidadã portuguesa. Estava separado há 4 e o divórcio está a caminho. "E não tens nacionalidade portuguesa?" - alguém perguntou.
Não - respondi. E antes que o céu desabasse, argumentei dizendo que, sendo cidadão do país mais pobre do mundo, seria como que um sacrilégio pedir a nacionalidade ao país mais pobre da Europa. Estavam a pedi-las.
É o que dá. Não são as perguntas dos jornalistas que provocam estragos, mas as respostas dos políticos... AAS
Defendi-me da melhor maneira que podia. Fui casado durante 9 anos com uma cidadã portuguesa. Estava separado há 4 e o divórcio está a caminho. "E não tens nacionalidade portuguesa?" - alguém perguntou.
Não - respondi. E antes que o céu desabasse, argumentei dizendo que, sendo cidadão do país mais pobre do mundo, seria como que um sacrilégio pedir a nacionalidade ao país mais pobre da Europa. Estavam a pedi-las.
É o que dá. Não são as perguntas dos jornalistas que provocam estragos, mas as respostas dos políticos... AAS
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