segunda-feira, 2 de maio de 2016
domingo, 1 de maio de 2016
Leilão de títulos do Tesouro regista elevada procura
A procura pelos títulos do tesouro da Guiné-Bissau emitidos hoje foi de quase o dobro da oferta, anunciou o Governo guineense. A Guiné-Bissau colocou junto da banca comercial um total de 12 mil milhões de francos CFA (18,3 milhões de euros) com o apoio do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) e da agência de apoio à emissão sub-regional.
Os títulos, com uma maturidade de seis meses, foram entregues a uma taxa de juro média ponderada de 4,6% para o prazo, detalhou em comunicado a Direção Geral do Tesouro e da Contabilidade Pública da Guiné-Bissau. Lusa
sexta-feira, 29 de abril de 2016
EXCLUSIVO DC/LEVANTE—SE o réu: Malandro é malandro, mané é mané
VICTOR PEREIRA, porta—voz do PRS, hoje no tribunal regional de Bissau. Tudo por causa do vinho. Tintol!!! AAS
OPINIÃO AAS: TROVOADA - UM PROSTITUTO EM BISSAU
MIGUEL TROVOADA, abandonou hoje Bissau com o rótulo de prostituto. Na passada terça-feira, foi despedir-se do primeiro-ministro Carlos Correia e ouviu das boas. Segundo uma fonte do DC, Carlos Correia tomou-o de ponta: "Você é um ingrato! Quando aqui se exilou, demos-lhe casa, carro, milhões e um passaporte diplomático para correr mundo, e trata-nos assim!"
Os Guineenses esperavam mais, mas muito mais de um representante especial do Secretário-Geral da ONU no seu País.
Trovoada engoliu em seco. E, quando se foi despedir do PR JOMAV, fez aquele discurso próprio de quem tem o sentimento de culpa do dia seguinte...Uma pena, a passagem do Trovoada. Foram dez (10) meses de pura aberração!
Miguel Trovoada foi um desastre na gestão da crise política (ou será de ego?!) que assola a Guiné-Bissau desde agosto do ano passado. Esteve claramente - ele e o Ovídeo Pequeno, da UA - do lado de um PR acossado e assustado. Numa palavra: estiveram contra o POVO DA GUINÉ-BISSAU.
PLANOS DE TROVOADA
Miguel Trovoada queria - disse bem, QUERIA!!! - permanecer como representante do SG da ONU na Guiné-Bissau...mas com residência em São Tomé e Príncipe ONDE SE PREPARA PARA SE CANDIDATAR às próximas ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS (o filho dele, Patrice, nascido no Gabão, é o actual primeiro-ministro de STP). Serão, por assim dizer, uma espécie de Putin/Medvedev - sucedem-se nos cargos a cada eleição...
O Governo guineense ouviu, agradeceu a proposta...mas recusou liminarmente o presente envenenado. Faça boa viagem, com ou sem turbulência mas desapareça do nosso campo de visão. Vá ser presidente naqueles dois armazéns de cacau perdidos no oceano!!!
Miguel Trovoada saiu de Bissau com o rabo entre as pernas, mas antes perguntou a interposta pessoa "porque é que o Aly me ataca?". A resposta foi pronta: "O Aly é um patriota, e ataca tudo o que mexe mal e vai contra o Povo!". Decididamente, Trovoada não deixou saudade. AAS
quinta-feira, 28 de abril de 2016
NOTÍCIA DC: Olesegun Obasanjo chega na próxima segunda—feira, às 9 horas. AAS
Regressa às 16 horas. Terá contacto com todos os órgãos de soberania, com o PAIGC e o PRS e manterá um encontro com os 15 deputados expulsos do PAIGC e da ANP.
CGSI—GB: Mensagem aos trabalhadores guineenses por ocasião do 1º de Maio
MENSAGEM AOS TRABALHADORES GUINEENSES ALUSIVO AO 1º MAIO/2016
O 1.º de Maio é o dia de todas as lutas, de todas as trabalhadoras e trabalhadores, em todo o mundo. O dia da festa da dignificação e da valorização do trabalho. Pela Guiné-Bissau inteiro esta é a festa dos trabalhadores. A festa da unidade, pelo conseguido. A luta unida pelo que temos de conseguir que consiste em novas estratégias capazes de melhorar as condições de vida dos trabalhadores, a segurança laboral e o sistema de protecção social, enfim o quadro global do sector de emprego.
Infelizmente, a Guiné-Bissau em virtude da instabilidade permanente continua a situar na lista dos países que oferecem piores indicadores no domínio do emprego. Este cenário negativo ganhou maior amplitude após o derrube do 1º governo da 9ª legislatura do PAIGC, dificultando assim o desbloqueamento das verbas prometidas na mesa redonda de Bruxelas pelos seus principais parceiros.
Caros Trabalhadores,
A instabilidade politica que o país atravessa é deveras preocupante a todos os niveis, porém acredito que para a classe trabalhadora torna ainda mais dificil com a perda de poder de compra, aumento de riscos nos locais de trabalhos e o aumento galopante de produtos de primeira necessidade num periodo em que a campanha de castanha de cajú, responsável por mais de 80% das receitas públicas está em risco de ser um sucesso.
Os indicadores relativos a situação económica e social testemunham uma situação particularmente vulnerável, conforme indicado a seguir:
Um nível de pobreza que continua muito elevado (69,3% em 2010 em comparação com 64,7% em 2002).
Rendimentos muito baixos: (i) 182US$ por habitante;
Baixa cobertura dos serviços sociais;
Finanças publicas em mau estado;
Uma classificação de Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) do PNUD de 177/187 em 2004;
Uma classificação no âmbito do estudo Doing Business 2010 do Banco Mundial de 181/183.
Estes dados nos mostra que só a estabilidade poderá nos a atingir performances melhores para que possamos igualar aos nossos vizinhos da sub-região.
Trabalhadoras e trabalhadores;
Tenho a consciência clara das vossas dificuldades e partilho da mesma visão que ainda resta um longo caminho a percorrer para tornar realidade o minimo que hoje em dia se exige dos patronatos ou do Estado, isto é, a criação de condições mínimas de trabalho, reajuste e consequente aumento de salário que consubstanciam em obrigações principais de um empregador. Ficam sempre desejos de mudança, porém expectativas de um dia melhor para a classe trabalhadora guineense que ao longo dos anos foram sendo alicerçadas, acabaram sempre a dar lugar à desilusão e ao desespero devido a instabilidade permanente que tem assolado o nosso país.
Colegas sindicalistas, as reivindicações são direitos que nos assiste e que podemos utilizar a qualquer momento, desde que os nossos direitos estão a ser violados, sobretudo quando existe compromissos por cumprir, salários que não compensam, segurança social que não satisfaz, custos de vida a subir e ainda muitos outros motivos pela frente. Agora deixo uma questão para vossa analise; Será que o ambiente politico que se vive no país é propicio para um confronto social?
Neste contexto gostaria de felicitar os trabalhadores guineenses pelo enorme sacrifício que têm consentido nos últimos anos para manter funcional o país mesmo, em circunstâncias impróprias para a vida laboral. Considero por outro lado, que já é hora para invertermos a tendência da história, pois, os trabalhadores guineenses têm que estar cada vez mais unidos, vigilantes, firmes e determinados para dizer:
Basta de instabilidade! Porque o nível de sacrifício consentido até agora, já conduziu a classe trabalhadora guineense e a sua familia a uma condição de vida sub-humana é intolerável;
Basta de instabilidade! Porque é preciso valorizar os trabalhadores que apesar de enormes sacrifícios, sempre têm dado
tudo por esta nação com dedicação, abnegação patriotismo, labutando dia e noite, mesmo sem salário para fazer desta país um lugar diferente pela positiva;
Basta de instabilidade! Porque o momento é de acção, o país precisa de começar a premiar os que merecem e a Administração Pública precisa de ser despartidarizada para dar primazia ao mérito e a competência.
Basta de instabilidade! Porque a hora é de reconciliação, todos os guineenses devem unir-se à volta dos valores republicanos, enterrando ódios do passado para sementar a paz nas nossas palavras e acções rumo a uma verdadeira reconciliação.
Basta de instabilidade! Porque o povo esta cansado de ouvir falar em mandinga, fula, mandjacu, balanta, papel, mulçulmano e cristões, somos um povo único e indivisivel.
Viva trabalhadores da Guiné-Bissau
Viva a nossa pátria amada
Um bem haja a todos!
Secretario Geral da CGSI-GB
Filomeno CABRAL
PUN: Idrissa Djalo arrasa com o JOMAV
O Presidente do PUN, Idrissa Djalo, defendeu hoje em Bissau que a solução para a crise política que já dura quase 1 ano, deverá passar "pelo entendimento entre os partidos com assento no parlamento, ou pela dissolução do parlamento pelo presidente da Republica e respectiva convocação de eleições gerais.
"Não existia nenhuma crise política", disse Idrissa, uma posição contrária à do chefe de Estado que se baseou nesse argumento para demitir o governo de Domingos Simões Pereira em agosto último.
“Todos os partidos presentes na ANP faziam parte desse Governo, que por isso mesmo era chamado de inclusão, e em várias ocasiões o parlamento votou moções de confiança ao Governo do DSP. Isto mostra que politicamente tudo estava bem. Apenas o presidente da República pensava o contrário...”, disse.
CORRUPÇÃO
Referindo-se às acusações do PR sobre corrupção, Idrissa não se poupou. "O PR fez várias e graves acusações de desvios de fundos e corrupção contra o Governo de Domingos Simões Pereira, mas, estranhamente, até hoje nenhuma prova sobre essas acusações vieram a público, o que não deixa de ser estranho."
ELEIÇÕES
Idrissa Djalo acusou o Presidente da República, que, adiantou, "em vez de buscar saídas para a crise que ele próprio criou, optou pela defesa de uma facção, bloqueando o País e o seu Povo."
“O PR não vai dissolver a ANP porque eu quero ou exijo isso. Mas a dissolução da Assembleia Nacional e as eleições gerais vão ser a consequência natural do desenrolar dos acontecimentos criados pelo próprio PR. AAS
CCP promove língua portuguesa e procura talentos
O Centro Cultural Português promove a partir de terça-feira na Guiné-Bissau a terceira edição da Oficina de Escrita e de Produção Literária, para promover o gosto pelas letras e descobrir novos talentos, anunciou a organização em comunicado.
No final, o centro espera encontrar "12 escritores da nova geração e potenciais novos escritores capacitados em escrita e produção literária em português". A iniciativa vai ser conduzida pelos escritores Abdulai Silá e Miguel Gullander.
Abaulai Silá, 58 anos, guineenses, é engenheiro de profissão, mas dedica-se também à escrita e à análise social, sendo hoje é um dos principais escritores do país. Lançou o primeiro romance, "Eterna Paixão", em 1994 - sendo considerado o primeiro romance guineense.
O luso-escandinavo Miguel Gullander viveu na Suécia e tem dado aulas em África, sendo apontado pela crítica como um autor que mistura os dois mundos e que quebra fronteiras e regras literárias.
Os interessados em participar devem ter o 12.º ano de escolaridade e podem inscrever-se até segunda-feira apresentando um texto com o máximo de 200 palavras. Lusa
Guiné-Bissau e ONU assinam parceria com 302 milhões de euros de apoios ao país até 2020
O Governo da Guiné-Bissau e as Nações Unidas assinaram hoje um novo quadro de parceria para o período 2016-2020 orçado em 302 milhões de euros, disse à Lusa fonte da missão da ONU em Bissau.
"Os recursos necessários para a implementação deste Quadro de Parceria Estratégica são estimados em cerca de 343 milhões de dólares (302 milhões de euros)", referiu. Uma fatia de 28 por cento do financiamento está garantida através do sistema das Nações Unidas, enquanto 72% ainda tem de ser mobilizado.
O HOMEM DO VINHO: Victor Pereira, porta voz do PRS, será julgado por crime contra património
Os juízes da Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau agendaram para o dia 29 de abril a sessão de audiência, discussão e julgamento de Victor Pereira, porta-voz do Partido da Renovação Social (PRS), sobre o Processo 108/2014, em que é acusado pelo Ministério Público guineense de crime contra património, anunciou à e-GLOBAL fonte judicial junto do processo.
VICTOR PEREIRA - ESTÃO GARANTIDOS OS 15 MINUTOS DE FAMA!
De acordo com a mesma fonte, o suspeito terá recebido em dezembro de 2006 de Mbali Mbum, já falecido, uma soma estimada em 14 milhões de Francos CFA, ao convencer Mbali Mbum que podia “ter muito rendimento se tivesse optado pelo negócio de compra e venda de vinhos”.
Foi neste sentido que Mbum consentiu o negócio, mas, segundo Victor Pereira, não chegou a entregar nenhum valor referente ao rendimento do negócio de vinho, com o justificativo de que ele entregou todo o vinho comprado a um comerciante para o vender e que, depois da venda, este terá saído da Guiné-Bissau para Portugal levando com ele todo o dinheiro.
De acordo com os documentos e declarações disponíveis, Victor 'Kaudo' terá afirmado ainda que as embalagens de vinho estavam a deteriorar-se no local onde foram armazenadas, razão pela qual permitiu que o comerciante tomasse a liberdade de as entregar a outro comerciante, de nome Kamosso, no Mercado do Bandim.
Com base nos factos, o Ministério Público decidiu constituir arguido o porta-voz do PRS, VICTOR PEREIRA aka VICTOR 'KAUDO' suspeito pela prática dos factos enquadráveis em abstratos no crime contra património, prevista e punível nos termos do número 1 do artigo 147, agravado pelo número 2 do artigo 148 do Código Penal guineense.
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