quarta-feira, 20 de abril de 2016

PGR à caça...


Com as várias vozes que surgem sobre o regresso de Carlos Gomes Jr, (Cadogo), o PGR Sedja Man ordenou que os seus magistrados se focalizassem só em eventuais processos contra o antigo primeiro-ministro, afastado por um golpe de Estado em 2012.

Por isso, nos últimos dias, a secretaria da PGR não fez nada mais a não ser cavar e cavar. Não tarda nada vão surgir vários processos sobre o Carlos Gomes Júnior para o impedir de regressar ao seu país. AAS

OPINIÃO: Guiné-Bissau não é mais a província de Portugal


"Sabe daquela situação, quando acha que já está no fundo do poço sobrevivendo apenas com a cabeça fora d’água que se encontra no fundo do poço vem individuo como esse tentando exterminar a pouca esperança que sobeja.

É muito difícil entender o que está passar na cabeça de um individuo como este que não deixa o seu povo respirar um pouquinho do ar lhe resta como esperança de criar nova expectativa.

Eu acreditava que chegamos no limite e que já ultrapassamos todos os tipos de presidentes com diferentes tipos de personalidades desde autoritária, cômica a desleixada.

Jamais imaginaria que um dia o povo guineense será condenado a ter um representante máximo da nação devaneio, oco, totalmente desprovido de intelecto para tomar qualquer decisão, mesmo com instrumentos e prerrogativas que lhes são atribuídas como presidente.

É lastimável ter representantes como estes (os 15) que não olham além dos seus umbigos, que não respeitam os princípios democráticos e fazem de tudo para alcançar o puder a qualquer custo. Por outro lado, parece-me que estes indivíduos desconhecem totalmente a triste e lamentável historia do país cujo comportamento deste tipo sempre acaba do jeito conhecido por todos nós. Espero desta vez que termine do jeito diferente.

É óbvio que a nossa a classe política não tem principio de diálogo que é um dos elementos primordiais em democracia. A democracia sobrevive de dialogo, de consenso entre políticos, intelectuais, elites e empresários nacionais. Esse consenso, diálogo sempre tinha que ter um horizonte cujo objetivo é maior do que objetivo pessoal. Construir projeto de desenvolvimento nacional.

No entanto, um país sem liderança, onde todo mundo sabe de tudo, todo mundo é especialista em tudo ao mesmo tempo não consegue se quer o crescimento profissional e individual. Um país onde todo mundo espera do Estado para enxugar (os vampiros do Estado desde a independência), jamais poderá esperar resultado diferente do que tem sido até agora.

Não adianta convocar novas eleições sem pelos menos constituir um pacto nacional entre os grupos acima citado. Senão vejamos: desde o fim de conflito militar de 1998, convocamos as eleições em média, de 2 em 2 anos e o resultado é de conhecimento de todos.

Concluo lembrando ao Presidente da Republica de que a Guiné-Bissau não é mais a província de Portugal, mesmo que a nossa constituição seja a reprodução da Constituição Portuguesa, a nossa realidade cultural é bem distinta, portanto a nossa Constituição é empregada conforme a nossa realidade.

A situação é lastimável e preocupante, mas não nos deixaremos abater.

Que Deus abençoe a Guiné-Bissau.

Leitor Identificado
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PAIGC solidário com Dilma Roussef


O PAIGC, partido no Governo na Guiné-Bissau, manifestou-se solidário com o Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil e com a Presidente daquele país, Dilma Roussef, alvo de um processo que visa a sua destituição de funções.

A solidariedade do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para com o PT e a chefe do Estado do Brasil é um dos pontos das resoluções da reunião do Comité Central, órgão máximo entre congressos, na qual foi analisada a situação política da Guiné-Bissau.

PAIGC e José Mário Vaz mantêm tensão


O Presidente guineense garantiu ontem, num aguardado discurso à Nação proferido no Parlamento, que não tenciona dissolver o órgão, mas deixou por esclarecer se demite o Governo do primeiro-ministro Carlos Correia.

Num discurso de cerca de 30 minutos, José Mário Vaz acusou o partido do Governo, o PAIGC, de “ter atitudes de bloqueio” para o levar a dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas e presidenciais antecipadas.

“Volto a reiterar que não tenciono dissolver a Assembleia Nacional Popular e convocar eleições gerais antecipadas. A solução passa pela negociação”, disse o Chefe do Estado guineense.

Um dia antes, o presidente do PAIGC e antigo primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, defendeu, em Bissau, a realização de eleições gerais antecipadas.

Ao discursar num encontro de militantes do PAIGC, em Cacheu, Domingos Simões Pereira, cuja demissão pelo Presidente José Mário Vaz deu início à actual crise política e institucional no país , disse que a solução passa por devolver o poder ao povo.

“Não podemos continuar a fingir que não sabemos que é isso que o Presidente José Mário Vaz quer. Enquanto o Presidente José Mário Vaz não colocar na governação pessoas da sua confiança não vai descansar”, afirmou.

O presidente do PAIGC sublinhou que não pode ficar “impávido e sereno” quando o Chefe de Estado “não quer deixar o PAIGC governar, mesmo tendo sido o vencedor das eleições legislativas com maioria absoluta”.

A Guiné-Bissau, alertou Simões Pereia, pode perder os apoios prometidos pela comunidade internacional avaliados em 1,5 mil milhões de dólares, por isso acha melhor realizar eleições gerais “que iam custar apenas dez milhões de dólares”. Domingos Simões Pereira aconselhou o Chefe de Estado “a respeitar as pessoas, pois as pessoas respeitam-no enquanto Presidente da República”.

PAIGC impedido de governar

Na véspera, a antiga ministra da Solidariedade Social e actual secretária-geral adjunta da União Democráticas das Mulheres acusou o Presidente José Mário Vaz e o PRS, o maior partido da oposição, de serem os autores “do bloqueio político do país”.

Silone Nhasse lamentou que as instituições da Guiné-Bissau não funcionem “a ponto de as ajudas internacionais prometidas na mesa-redonda de Bruxelas estarem comprometidas, assim como a campanha da comercialização da castanha de caju”, o principal produto de exportação da Guiné-Bissau.

Na passada segunda-feira, interrogado sobre os rumores de derrube do Governo no Parlamento, à margem das cerimónias da abertura oficial da campanha de comercialização da castanha do caju, o primeiro-ministro Carlos Correia disse “estar tranquilo para continuar a trabalhar”. Jornal de Angola

terça-feira, 19 de abril de 2016

OPINIÃO: Alguém ainda tem dúvida da personagem?


"O presidente dos EUA, Barack Obama, reconhece e assumiu o tremendo erro de não ter pensado num plano B, quando decidiu apoiar a coligação europeia no derrube do ditador Khadafi. O resultado está à vista de todos: é a anarquia total.

Definitivamente estamos perante alguém verdadeiramente doente e desprovido de qualquer vergonha. O Jomav esquece ou é burro. E toda esta anarquia e o desgoverno na Guiné-Bissau tem um nome, José Mário Vaz.

Quando decidiu derrubar o governo do PAIGC/DSP qual foi o plano de Jomav? Foi pisar e desrespeitar a nossa constituição, nomeando um primeiro ministro mais incompetente que alguma vez a Guiné-Bissau teve.

Chumbado esse governo, o homem não descansou, trabalhando de dia e de noite com os seus seguidores nas maquinações e conspirações para conseguir os seus intentos.

A sua primeira e grande vitória foi furar a débil defesa (justiça) que julgávamos estar à altura de resistir às investidas atacantes do Jomav e os seguidores - nada mais errado.

É este homem que hoje aparece todo triunfante no alto da seu majestade a falar para uma tribuna que, à força, sem que ninguém possa responder e/ou questionar. De repente pedi a Deus que transformasse aquela sala naquela que hoje tenta derrubar a presidenta Dilma Roussef, do Brasil e onde muitos deputados disseram das boas ao Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados.

O que é que o Jomav estava à espera depois de derrubar o governo do PAIGC/DSP? Jomav, o teu troco vai chegar e vais responder por vários delitos entre os quais, o principal: este crime de lesa-pátria.

Leitor indentificado
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DSP kuma "PAIGC cansado guerria ku el deh. Hora ku bu pensa kuma guerra kaba lá ku kombatentes ta kunsa korda. Ka nó tenta remenda constituição potuguis, i na bim kustano caro."


TRADUÇÃO AAS: "É difícil fazer guerra ao PAIGC. Quando pensas que a guerra acabou, aí é que os combatentes acordam. Não tentemos copiar a Constituição portuguesa, pois mais tarde vai custar-nos caro."

Falta di finde kadera - isso sim!!! AAS

CRISE POLÍTICA: ANP mantém a sessão para 3 de maio próximo, como determinou o Acórdão do STJ, para determinar se os 15 deputados expulsos do PAIGC e do parlamento ficam ou não no hemiciclo. Ah, e vai haver chamada...kada santchu na si pó. AAS

OPINIÃO: "O Zeca falou muito mas nada disse"


"O Zeca (JOMAV) falou muito mas nada disse. Uma sessão parlamentar dessa natureza seria de esperar mais: decisões concretas para meter fim à indisciplina e anarquia. O Zeca teve apenas um única intenção (forçada): levar os 15 bandidos ao Parlamento.

Em que ficamos? Esses e o próprio zequinha já são odiados pela maioria esmagadora dos guineenses. Si bu djunta ku purku abo tambi i purku. Forel kila ki comida di bos. Os 15, com ou sem o Zeca, ja sabem que se suicidaram ao tentarem crucificar na praça publica o partido que lhes tirou ou tentava tirar-lhes da lama para a civilidade.

Sem formação académica, sem conhecimento da língua oficial do país e com cadastros judiciais a começar com o traidor/pai - O Zeca, enquanto ministro das finanças foge ao fisco e deve milhões e ainda se sentem no direito de reivindicar direitos onde se fazem as leis. Enfim, a minha Guiné-Bissau está à beira do precipício.
"

Justino Lima

EUA: Conferência de Imprensa do Embaixador James Zumwalt


A Representação da Embaixada dos Estados Unidos da América serve do presente meio para convidar os jornalistas a participar da conferência de imprensa do Embaixador dos Estados Unidos para a Guiné-Bissau, Sr. James Peter Zumwalt.

O acto terá lugar no dia 20 de abril do corrente ano, por volta das 16:15, na Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau, sito no prédio SITEC, na qual focará sobre os engajamentos dos EUA com o povo da Guiné-Bissau.

<<<<< NOVA SONDAGEM DC. Seja o juiz do Povo. VOTA

SONDAGEM DC


Abandonar Governo e deixar o JOMAV fazer o que quiser - 67 (14%)

Ir para oposição e aguardar próximas eleições - 92 (19%)

Manter-se intransigente e ver no que isto vai dar - 299 (63%)

Não sei/Não respondo - 16 (3%)

Votos apurados: 474
Sondagem fechada

OPINIÃO: "It went straight over my head"


"Estou no modo tentando compreender o propósito do discurso à Nação do Presidente da República, José Mário Vaz! Como dizem os ingleses: "it went straight over my head" - na bon briol, i lambam kabesa, nada di novo!

É caso para dizer: Emílio "fasi bu tarbadju bo," "don't waste your breath trying to understand it"!

Já havia dito e repito, o beco onde o senhor presidente colocou o país, só novas eleições trarão uma lufada de ar fresco à nação guineense.
"

Emílio Lima (poeta guineense)

Descrédito de JMV na região prejudica sua posição face à crise


FONTE: África Monitor

1 . A degradação a que a crise na Guiné-Bissau expôs a credibilidade de José Mário Vaz (JMV) entre os governos da região e parceiros internacionais, converteu-se num elemento “duplamente desvantajoso” para o próprio, por beneficiar o seu principal contendor, Domingos Simões Pereira (DSP), cuja imagem é melhor.

JMV é comumente visto como “principal causador” da crise – uma apreciação a que apenas os representantes locais da ONU e da União Africana não reconhecem completa propriedade, preferindo considerá-lo “um dos responsáveis”, sendo o outro DSP, que enquanto Primeiro-Ministro terá incorrido em alegados “desafios” ao Presidente.

As desinteligências que cedo estalaram entre o Presidente e o então Primeiro-Ministro, dando origem a tensões e desconfianças nas relações pessoais e políticas entre ambos, foram devidas, caso a caso, a motivos específicos, mas em geral foram facilitadas e/ou empoladas por diferenças de personalidade, mentalidade e cultura.

2 . A condição de responsável ou principal responsável da crise na Guiné-Bissau que governantes de Estados da região “colam” ao Presidente guineense, é particularmente onerosa para o próprio devido a considerações como a de que a instabilidade fomentada no país é imprudente e perigosa:

- É contrária a esforços tendentes a erradicar ameaças do crime organizado e focos de terrorismo instalados na região ou propensos a tal; o narcotráfico passou por um incremento no país em coincidência temporal com a crise.

- Constitui um precedente com “potencial” para alastrar; o vácuo provocado pela crise na aplicação da lei e da ordem contribuiu para uma maior informalização da economia, por vezes em proveito de meios locais, associados a estrangeiros.

O arrastamento da crise na Guiné-Bissau é visto na comunidade internacional como factor principal de corrosão do Estado e suas instituições, supostamente já só regenerável por via de uma ruptura; considera-se que as instituições do Estado atingiram um estado de degradação naturalmente permeável a constantes a novos agravamentos.

3 . A reputação negativa que JMV adquiriu nos países da região devido àquilo que se julga ter sido e/ou continua a ser o seu papel como “principal agente” da crise, avolumou-se com o conhecimento de um episódio considerado revelador dos seus propósitos envolvendo o ex-Presidente da Nigéria, Olusegun Obassanjo (OO).

Na sua última missão como enviado da CEDEAO à Guiné Bissau, OO indispôs-se com JMV quando este, ao recebê-lo em audiência, menosprezou as iniciativas externas delineadas com o fim de ajudar a resolver a crise no país; no seu entendimento tais iniciativas deveriam caber aos próprios guineenses.

O únco país da região com uma atitude condescendente ou mesmo de apoio em relação a JMV é a Gâmbia, Entre os governantes de países como o Senegal, mas igualmente a República da Guiné, o facto penaliza acrescidamente JMV, dado que ambos nutrem desconfianças em relação ao regime de Yahaya Jammeh.

4 . A “fixação” em DSP e no seu ofuscamento político que JMV denota, só não suscita reprovação mais ampla por que não lhe são apontadas flagrantes violações da lei na forma como aplica a sua linha. Começa a notar-se, porém, que a relativa independência da justiça que contribuía para o fenómeno tem vindo a afrouxar.

No uso de poderes que a constituição lhe confere e/ou graças ao emprego de artifícios de sedução tendentes a captar por via material as simpatias e apoios de magistrados, JMV tem vindo a aplicar-se num abrandamento na postura do ministério público e dos tribunais. O caso da PGR é considerado o mais exemplar.

5 . JMV também não é favorecido, interna e externamente, por uma crescente propagação de rumores que o conotam com tendências e/ou práticas de feiticismo ou outras, de natureza mística, às quais alegadamente condiciona a sua acção política. Nos jardins do seu palácio abundam abutres (jagudi) e outros animais, próprios de certos rituais.

ANP/CIPRIANO CASSAMA: O Presidente de ANP disse "antes de mais, temos e vamos continuar a ter confiança no presidente do PAIGC. Juntamente com o Presidente do partido vamos conseguir a paz e a estabilidade na Guiné-Bissau." AAS