quarta-feira, 23 de março de 2016

JOMAV soma e segue


Opinião: Os nossos quadros


O país tem tantos quadros formados médios e superiores desde o início dos ano 80, época em que o pais revelou alunos brilhantes saídos do liceu Kwame Nkrumah, na época da guerra fria. Foram na sua maioria para o ocidente, quase todos filhos da elite da época; alguns, por cunhas, foram para o leste.

Guiné-Bissau está dotado de todos os tipos de quadros, quadros brilhantes e quadros medíocres. Estranha-se que num país com tanta gente formada em diversas áreas, não se ouve falar do Direito, da Economia, da Engenharia, da Informática. A única 'disciplina' mais falada é a INTRIGA POLÍTICA, que começou a ser leccionada na faculdade do consulado da governação de NINO VIEIRA.

Alguém perguntou um dia porque razão tão poucos guineenses trabalham nos grandes organismos internacionais? Um alto quadro guineense respondeu: "Por medo."
- E Porquê?
"Só kim ku fiança na si kapacidadi ku ta konkuri pá é lugares..."

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DESAFIO DC: VÍDEOS PARA O JOMAV (IV)


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NOTÍCIA DC/DESESPERO: Jovem insulta JOMAV


Ontem, por volta das 22:30h, um rapaz, que se mostrava bastante irritado, dirigiu-se até à casa do JOMAV e, de repente, começou a dirigir palavras bastante ofensivas e obscenas contra o Presidente da República. Os militares que ali se encontravam de serviço ficaram a olhar incrédulos e a rirem-se como se fosse um espectáculo de humor, até que um militar decidiu agir.

Expulsou o rapaz do portão. Este afastou-se calmamente até a uma casa defronte ao escritório da empresa CARSILVA, e continuou com o seu show. Como não podia deixar de ser, as pessoas que por ali passavam e até os carros pararam para ver e ouvir o rapaz que enchia o JOMAV de nomes.

Fiz um pequeno filme, que estou a tentar enviar-te. Não podia continuar a filmar por temer os militares, pois podiam confiscar o meu telemóvel. Agradecia que postasses depois esse vídeo no seu blogue para que os guineenses - e não só - saibam o quanto desesperados e fartos estamos deste bicho do JOMAV.

Obrigado

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terça-feira, 22 de março de 2016

CRISE POLÍTICA: Portugal defende que “pressão é necessária” para o fim da crise


O cchefe da diplomacia de Lisboa disse à Rádio ONU que não seria compreensível um desperdício de apoio dos doadores; país acompanha esforços para acabar com a instabilidade com parte da União Europeia e da CPLP.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, defende que há razões para fazer pressão à Guiné-Bissau perante a instabilidade política.

A comunidade internacional tem acompanhado o processo para resolver os vários meses de tensão entre as instituições envolvendo membros do Parlamento, o partido majoritário e no poder, Paigc, e o presidente do país.

Quadro Político-institucional

Falando à Rádio ONU, em Nova Iorque, o diplomata lembrou que a Guiné-Bissau angariou fundos para promover avanços. Em 2015, o país conseguiu mais de € 1 mil milhão para projetos a serem executados até 2020.

“A Guiné-Bissau está longe de ser o único país em que há tensões dessa natureza, mas elas devem ser reguladas no quadro político-institucional. Porque digo que Portugal tem pressionado, e essa pressão é necessária, porque no ano passado reuniu-se um enorme conjunto de recursos de muitos doadores internacionais para apoiar a Guiné-Bissau num programa de desenvolvimento chamado Terra Ranka. Esse programa só pode começar com condições de normalidade institucional na Guiné-Bissau.”

Santos Silva afirmou que “ninguém compreenderia que a Guiné-Bissau desperdiçasse o enorme conjunto de recursos” que doadores puseram à sua disposição para se desenvolver.

O chefe da diplomacia portuguesa considerou “um passo de gigante” o sucesso nas eleições legislativas e presidenciais guineenses de 2014 para a democratização e a normalização institucional. Mas apelou para o regresso da calma no país africano.

Militares

“Não há nenhuma razão para que essa normalidade institucional seja perturbada. Pelo contrário, hoje na Guiné-Bissau, e pela primeira vez em muitos anos, os militares têm estado pacificamente tranquilos obedecendo a natural prevalência do poder político sobre o poder militar numa sociedade democrática.”

As Nações Unidas têm destacado a importância de organizações internacionais no apoio à Guiné-Bissau para o fim da crise.
Portugal tem estado envolvido no processo como parte da União Europeia e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP.

CRISE POLÍTICA: Supremo Tribunal de Justiça reuniu hoje em plenária, mas ainda não se pronunciou. AAS

Bissau acolhe a 17.ª Sessão Ordinária da Assembleia de Ministros da Saúde dos Países da África Ocidental


Bissau será palco da 17.ª Sessão Ordinária da Assembleia de Ministros da Saúde dos Países da África Ocidental, entre os próximos dias 4 e 8 de abril.

O anúncio foi feito à Agência de Notícias da Guiné-Bissau, esta terça-feira, por Palcido Cardoso, presidente do Instituto Nacional de Saúde (INASA). Segundo o responsável, no encontro será discutida a criação do Centro Regional de Prevenção e Tratamento de Doenças no espaço CEDEAO.

Durante a Sessão Ordinária, a Guiné-Bissau irá propor um documento aos ministros de Saúde de CEDEAO para que as epidemias como o Ébola não sejam vistas apenas como ameaças, mas também como uma oportunidade de reforço dos Sistemas Nacionais de Saúde e da integração sanitária ao nível da sub-região.

OPINIÃO: Um país estranho


"Nos países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento, as forças motoras das sociedades são grupos de diversas áreas e principalmente aqueles ligados às áreas de desenvolvimento, grupos económicos, comércio, indústria, agricultura, pescas etc.

Um país que tem tantas associações de todo tipo e gostos na área económica, associações nas áreas sócias, um país cheio de câmaras de comércios, vários sindicatos de professores e associações de juventudes. Com todas estas movimentações, a conclusão a que se chega? São todos de uma INUTILIDADE CONFRANGEDORA.

Que forças ou influências exercem na governação e desenvolvimento do país? São ouvidos nas grandes decisões do país? São chamados para participarem nas grandes discussões do país? NÃO. A única coisa que sabem fazer é desfilarem na passarele vermelho do palácio pá ba cumpu conbersa. Ridículo e patético.

Nos países de verdade nenhum governo ou presidente ousa prejudicar ou por em causa o desenvolvimento do país com associações fortes e vigilantes. Estamos num país onde um presidente esta confortavelmente instalado e sim calur, poeira e misquito a prejudicar os pequenos e grandes negócios, prejudicar gravemente as crianças e adultos na escola, prejudicar na saúde, tudo isso com ditos forças de sociedades civis calmamente instalados que saíem para rua e vestem bem só quando são chamados para desfile no palácio. Que utilidades tem essas associações e câmaras de comércios?

Um país parado e com prejuízo incalculáveis que pesa no trabalho de pequeno, médio e grande empresário, como é possível todo o mundo estar parado e conivente com crise política. Todas estas associações e câmaras de comércios se tivessem credibilidade ou chamados Forças de Pressão, certeza absoluta que a conversa seria outra. Onde está os sindicatos de trabalhadores? O quê da UNTG? Que país somos? É por causa dessa passividade que políticos como o JOMAV está fazer o que faz porque não sentiu até hoje a força e o poder das RUAS.

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OPINIÃO: Processo anedótico


"Conta-se assim: José Carlos, militante agitador de PAIGC da região de Gabu, um sujeito sem escrúpulos, da ala perdedora no congresso de Cacheu, que ocasionalmente aparece a fazer acusações contra o DSP, foi este sujeito que acusou o antigo primeiro-ministro de corrupção na Câmara de Bissau, acusando-o se ser dono da empresa da recolha de lixo, com renda mensal de 75,000.000 de FCA por mês num famoso conferência de imprensa.

O MP abriu um processo na época do PGR Hermenegildo mas nunca conseguiram notificar o José Carlos para prestar declarações porque fugia como um rato e tinha proteção dos mandantes. O Eng DSP também apresentou uma queixa contra o sujeito. Com a chegada de Sedja MAN, o procurador manda reativar o processo, os procuradores o avisaram que o processo está parado porque o denunciante nunca foi ouvido apesar de várias notificações.

O Sedja MAN, ordena à procuradora Telma que avance com a instrução do processo ouvindo sob mandato o DSP, mas a procuradora simplesmente rejeitou invocando o vazio da acusação porque o denunciante ainda não tinha sido ouvido. O Sedja MAN furioso, com esta desaobidiencia, transfere a juíza.

É com este pseudo processo de acusação que o Sedja MAN quer afrontar o DSP. Alguém pergunta se realmente este procurador conhece mesmo as leis do Direito e procedimentos nos casos de acusações? Remata: "Sedja MAN, si i fiança pá e avança que és purcesso e manda prendi DSP." Uma pergunta, o procurador já diligenciou para que se localize o José Carlos, o denunciante?

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Secretário-geral da ONU já tem nomes para representantes na Guiné-Bissau


O secretário-geral da ONU informou na segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros português das suas escolhas para representante especial e enviado especial da organização na Guiné-Bissau. "O senhor secretário comunicou-me a sua decisão, que tornará pública no momento adequado, mas que significa a manutenção de um representante especial e que haverá também um enviado especial", disse Augusto Santos Silva à agência Lusa.

O ministro disse ter transmitido a Ban Ki-moon que Portugal "é a favor de um representante que resida no país e que o conheça bem", e que manifestou o apoio do país aos nomes escolhidos. "O que disse foi que a decisão lhe cabia, mas que podia contar com o apoio do governo português para o trabalho que o representante tivesse que fazer", explicou Santos Silva.

Neste momento, o cargo de representante especial do secretário-geral na Guiné-Bissau é ocupado por Miguel Trovoada. Em fevereiro, o Conselho de Segurança estendeu por mais um ano o mandato da Uniogbis, o Escritório Integrado das Nações Unidas no país, até 28 de fevereiro de 2017. No encontro, o português falou ainda da Semana Azul, que Portugal organizou no ano passado pela primeira vez, com a presença da então chefe de gabinete do secretário-geral.

"Comuniquei que íamos organizar uma segunda edição este ano e lembrei que havia um convite pendente para ele, que teríamos todo o gosto em acolhê-lo quando a sua agenda o permitisse", disse o ministro. Os dois representantes falaram ainda sobre a questão dos refugiados, com Santos Silva a sublinhar "a disponibilidade portuguesa para colaborar numa solução europeia mais eficaz para essa questão."

Santos Silva e Ban Ki-moon falaram ainda do Mali e da presença portuguesa na MINUSMA, a missão da ONU no país, cuja participação Portugal alargou recentemente.

No encontro, o secretário-geral pediu ainda uma representação portuguesa, ao mais alto nível possível, na Conferência de Ajuda Humanitária, que acontece em maio na Turquia, no evento em abril sobre compromissos de combate as alterações, que decorre da COP21, na sessão especial da Assembleia Geral dedicada à questão das drogas e na cerimónia de adoção dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Nesta viagem a Nova Iorque, Augusto Santos Silva participou também num debate aberto sobre Prevenção e Resolução de Conflitos na Região dos Grandes Lagos no Conselho de Segurança, a convite de Angola. Lusa

segunda-feira, 21 de março de 2016

Sahel enfrenta "problemas graves de terrorismo", alertam Nações Unidas em Bissau


A região africana do Sahel, da qual a Guiné-Bissau faz parte, enfrenta "problemas graves de terrorismo", alertou hoje Guadalupe Megre, do Escritório das Nações Unidas para as Drogas e Crime (UNODC). "Os riscos estão a aumentar na África Ocidental. O Sahel está com problemas graves de terrorismo e nós temos visto pelos recentes ataques, nomeadamente na Costa do Marfim e Burkina Faso, que eram considerados países seguros até agora, que nenhum país está livre", referiu.

Os receios existem, o que não quer dizer "que a Guiné-Bissau vai ter um ataque. De qualquer maneira, os Estados devem estar preparados", acrescentou Guadalupe Megre. Aquela responsável coordena o programa contra o terrorismo da UNODC para a África Ocidental e Central e falava à margem da abertura de uma formação para agentes de forças de segurança guineenses que decorre durante três dias, em Bissau.

Peritos portugueses da Polícia de Segurança Pública, Polícia Judiciária, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Serviços de Informação vão liderar os trabalhos. "A Guiné-Bissau tem feito um trabalho muito meritório no que toca a esta matéria" e a formação sobre formas de prevenir o terrorismo vai continuar nos próximos tempos, graças a um programa da UNODC financiado para a África Ocidental", sublinhou Guadalupe Megre.

Antero Correia, diretor geral dos Serviços de Informação e Segurança da Guiné-Bissau, referiu à Lusa que, apesar de não haver "ameaças directas", há sinais de que "é preciso estar prevenido". "A prova de que estamos ameaçados é que começamos a ver os nossos cidadãos a participar neste tipo de actividade", referiu, numa alusão à detenção de três suspeitos de ligações à Al-Qaeda do Magrebe Islâmica (AQMI), treinados no Mali.

As detenções foram feitas em Janeiro e Fevereiro, quando os guineenses foram cúmplices na fuga de um terrorista da AQMI condenado a prisão perpétua evadido da Mauritânia.

Crise prossegue apesar de mediação internacional


A crise política e institucional continua na Guiné-Bissau apesar das várias iniciativas diplomáticas internacionais. Conselho de Segurança da ONU, Cedeao, CPLP e União Africana enviaram mensageiros a Bissau, mas não há qualquer fumo branco.

Para alguns guineenses, pode-se, entretanto, considerar que tais missões não passam de frustração porquanto as expectativas sobre a resolução do diferindo eram muito altas. O especialista em assuntos internacionais e diplomáticos, Midana Pinhel, não concorda com esta opinião e diz que o mais importante é o conteúdo das suas conclusões.

Uma coisa que é importante tirar das três missões é que a solução deve passar pela via legal, ou seja, não procurar vias alternativas que não observem as normas”, explica Pinhel.

Outro dado a salientar por parte da Cedeao, União Africana e as Nações Unidas é o facto de terem reiterado que a saída da actual crise política passa por concordância interna e não pela imposição de solução por parte da comunidade Internacional.

Acho que isso vem na linha daquilo que tem sido o posicionamento das organizações internacionais em como as soluções são importadas do exterior”, continuou o especialista guineense em assuntos diplomáticos. RFI

Ação de formação: Gestão Administrativa e Secretariado


A Célula2000, no âmbito das atividades da UE-PAANE - Programa de Apoio aos Actores Não Estatais - Nô Pincha Pa Dizinvolvimentu 10o FED/ Decisão No 21 338, desenvolve entre 14 e 25 de Março em Bissau a Ação de formação: Gestão Administrativa e Secretariado.

Esta ação de formação insere-se no âmbito da capacidade de reforço de capacidades da Direcção Geral de Coordenação da Ajuda Não-governamental do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades enquanto responsável pela coordenação e ligação entre as Organizações não-governamentais e o Governo.

Tem como Objectivos específicos Reforçar a capacidade de 23 quadros adscritos à DGCANG; DGC; SECI; SGMNE; CAON-FED e Ministério da Saúde
Esta formação teve inicio dia 14 de Março e termina a 25 de Março de 2016 sendo dividida em duas componentes: sala e prática em contexto de trabalho (on job). O desenvolvimento desta formação conta com o desempenho de Carla Sepúlveda e Luís Barbosa Vicente.

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OPINIÃO Para a máfia instalada na presidência da República


"Será que o presidente da República, José Mário Vaz, não tinha outra forma de resolver o seu diferindo com o Domingos Simões Pereira sem enveredar pelo extremo? Porque é que o JOMAV julga que todo o aspecto da governação de DSP tem que passar pelas suas orientações?

A Constituição da República da Guiné-Bissau é bem clara e as competências de cada órgão de soberania é bem definida. Porquê querer usurpar competências um do outro? Se o JOMAV quer ser melhor PR na história da Guiné-Bissau, então ele que deixe o Governo exercer as suas competências e responsabilidades!

Ser melhor PR, não significa que tem que ser PR e PM ao mesmo tempo. Se o JOMAV quer assim, então que faça uma proposta ao povo para assim mudarmos do regime da governação e emendarmos a CRGB. TENHAM VERGONHA E LIBERTAM O POVO GUINEENSE DE DESESPERO, DA MORTE SÚBITA E DA MISÉRIA ABSOLUTA!!!

A voz das katorzinhas
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