sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
UNIOGBIS fica mais um ano
O Conselho de Segurança das Nações Unidas reafirmou, nesta sexta-feira (26), seu total compromisso com a consolidação da paz e com a estabilidade na Guiné-Bissau. O órgão decidiu ampliar por mais um ano o mandato da UNIOGBIS, o Escritório Integrado das Nações Unidas no país, até 28 de fevereiro de 2017.
Os países-membros expressaram total apoio ao papel do representante especial do secretário-geral na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada. A resolução lista uma série de prioridades para a UNIOGBIS, sendo a primeira o apoio ao diálogo político inclusivo e ao processo de reconciliação nacional.
Segundo o Conselho de Segurança, isso é essencial para reforçar a democracia e se alcançar um consenso em questões políticas importantes, como a urgência de se fazer as reformas necessárias.
Entre as reformas consideradas fundamentais estão as ligadas ao setor de segurança, ao Estado de direito e ao desenvolvimento de sistemas de justiça civil e militar que estejam de acordo com os padrões internacionais.
Para isso, o Conselho de Segurança pede à UNIOGBIS para fornecer conselhos estratégicos e técnicos às autoridades nacionais, em coordenação com a CEDEAO/ECOMIB, que é a Missão de Segurança na Guiné-Bissau da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (Cedeao).
Outra prioridade da UNIOGBIS deve ser prestar apoio ao governo guineense na mobilização e coordenação de assistência internacional para a implementação da reforma do setor de segurança. Deve também ser reforçada a cooperação com a CEDEAO, a CPLP, a União Africana e a União Europeia.
O Conselho de Segurança também afirma que tanto Uniogbis quanto o representante Miguel Trovoada continuarão a liderar esforços internacionais em algumas áreas prioritárias.
Uma delas é a do apoio ao governo para o reforço das instituições democráticas. Outro destaque vai para o fornecimento de ajuda para o estabelecimento de um bom sistema de justiça criminal e penitenciário, capaz de combater a impunidade, ao mesmo tempo em que promova o respeito aos direitos humanos.
O Conselho de Segurança pede ao presidente, ao primeiro-ministro, ao chefe do Parlamento e outros líderes políticos para cumprirem seus compromissos e promoverem a estabilidade política na Guiné-Bissau, como é de interesse da população.
A sociedade civil e os militares também têm um papel – trabalhar juntos para consolidar progressos e ajudar a tratar as causas da instabilidade, em especial no campo político-militar, segundo o documento aprovado pelo Conselho de Segurança. A resolução cita ainda a importância de combater o tráfico de drogas para o alcance da estabilidade política e económica na Guiné-Bissau. Rádio ONU
Proposta da gaita
"Proposta da gaita, um pouco do mesmo, adiar as coisas! Que suba logo ao STJ para acabar com a palhaçada; status quo ante, apenas para a expulsão de deputados e assalto à mesa da ANP. Haja bom senso.
OPINIÃO AAS: Quem tem que assumir a responsabilidade?
"Nos países civilizados e com gente decente, o presidente da República tem simplesmente que assumir as suas responsabilidades políticas, pedir desculpas e disponibilizar-se perante a Justiça.
ANP, STJ e MP:
Estamos perante a mais patética aberração de um indivíduo que nunca se preparou para um dia ocupar um cargo com esta envergadura. O Jomav tem que ser responsabilizado criminalmente por todos os prejuízos que causou ao país em todas as áreas do desenvolvimento.
Foi um irresponsável e um doente, não se pode admitir que alguém brinque ao país e saia impune. Será indesculpável se as instâncias acima referidas não tomassem as devidas providências para responsabilizar o presidente. Ao assumir a mal disfarçada culpa, é reveladora de alguém que nunca pensou no país mais sim, num projecto político idealizado com aqueles que hoje o rodeiam (e 'à Gâmbia') para implantar na Guiné-Bissau.
Como é possível um presidente que mal tomou o poder tinha como sua primeira preocupação sabotar o partido que o elegeu? Tentou por todas as vias a liquidação política e carácter do DSP, sabotou todas as iniciativas e trabalho do Governo. Em dois anos bloqueou todo um país e na sua agenda o principal objectivo era simplesmente erradicar o DSP da cena política da Guiné-Bissau.
Por isso, as instâncias superiores (ANP, STJ e MP) têm que investigar as motivações que estiveram em dois anos na agenda política da presidência para esta total perturbação do país. Porque elas mesmas foram aliciadas para participar ou aliar no projecto político da presidência. Ignorar que o homem é perigoso e não está à altura do cargo que desempenha, será uma traição à pátria de Amílcar Cabral.
Não deve haver contemplação com o Jomav. Todos sabemos que, o que os move não era nenhuma agenda política para o desenvolvimento para o país, mas sim, um projecto financeiro - dinheiro. Propor um governo de unidade nacional agora? O governo que ele derrubou era de unidade quê?
Ao PAIGC, pela primeira vez estamos perante um partido liderado com um projeto e princípios. Não vacilar e não ceder e fazer simplesmente cumprir as leis da República.
Aceitar todas as sugestões e conselhos, mas nunca abdicar do mandato que o povo lhes conferiu democraticamente nas urnas; estes votos foram ganhos nas cidades de Catió, Bafata Bolama, Cacine, Cacheu ente outros e nenhum voto foi ganho nos gabinetes da presidência.
Para terminar, porque não propor o presidente Jomav os seguintes:
- Remodelação total do seu gabinete.
- Afastar todos os elementos do PAIGC da estrutura governativa da presidência.
- Afastar todos os deputados do PAIGC e do PRS da presidência (aqueles que ocupam os seus lugares na ANP).
- Exonerar todos os conselheiros que já desempenharam as mesmas funções no passado.
- Nomear e fazer-se rodear de pessoas da sociedade civil sem nenhum compromisso e apartidários.
AAS"
OPINIÃO: ACORDO POLITICO, O «MEA CULPA » DO JOMAV QUE POSSIBILITA A SUA DESTITUIÇÃO
A proposta do Acordo politico do JOMAV é um autêntico mea culpa.
- Quem interrompeu o funcionamento normal das instituições, pondo em perigo a paz social e fazendo a Guiné-Bissau perder a oportunidade de financiamento criada pelo sucesso da Mesa Redonda em Bruxelas do mês de Março 2015?;
- Quem desrespeitou a vontade popular querendo criar um Governo de Iniciativa Presidencial violando a nossa Constituição?;
- Quem criou via blogues e comunicados da Presidência da República um clima de medo e de suspensão entre os guinasses desnecessariamente?;
- Quem desacreditou a Guiné-Bissau na arena internacional fazendo com que o nosso País voltasse a ser considerado como instável, ao demitir um Governo legitimamente eleito?;
Para informação dos que não são juristas, quando uma ação pública é introduzida nos Tribunais, as vontades das partes em conflito não bastam para parar a máquina judicial.
A ação pública é a ação desencadeada em nome da sociedade, a fim de suprimir uma infracção à lei. Ela procura acabar com uma perturbação da ordem pública, não para reparar danos pessoais. No nosso caso estamos perante o exemplo tipico da perturbaçao da ordem pùblica. Onde estão juristas da Presidência?
Para não ser o primeiro Presidente da República a ser destituído, só resta a JOMAV a demissão.
Anónimo
OPINIÃO: AS CONSEQUÊNCIAS DAS INCONSEQUÊNCIAS DO JOMAV
O elenco governemental liderado pelo Domingos Simões Perreira e derrubado pelo JOMAV era composto de todos Partidos politicos que tinham ou não assentos parlamentares : PAIGC, PRS, UM, PUSD, PCD.
Assim sendo o Governo poderia ser chamado « de facto » ou « de jure », um Governo de Pacto de Estabilidade, um Governo de Unidade Nacional, Um Governo de Concôrdia Nacional ou um Governo de Salvação Nacional.
Pouco importa a denominação, na verdade é que era um Governo onde todas sensibilidades politicas nacionais estiveram representados e coisas jà começaram a andar para frente.
Depois de ter prejudicado a Guiné-Bissau, por em perigo a paz social e a concordia nacional, JOMAV quer um Governo de Unidade Nacional ? Eu não acredita no homem, porque estando encoralado, o JOMAV quer ganhar tempo.
O Povo Guinense que expressou a sua soberania nas urnas deve responsabilizar o JOMAV pela sua irresponsabilidade pondo lhe perante as consequências das suas inconsequências.
Concordo com a ideia de um Governo de Unidade Nacional (GUN) a ser liderado pelo Domingos Simões Perreira durante um ano com o objetivo de organizar Eleições Gerais anticipadas, Presidências e Legislativas em 2017, com o regresso de todos os refugiados politicos.
EXCLUSIVO DC: Acordo político/proposta JOMAV (draft)
REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU
Presidência da República
Gabinete do Presidente
Bissau, 24 de Fevereiro de 2016
Exmo. Senhor
Eng°. Domingos Simões Pereira
Presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde
N/Refª))!@/PR/GPR/2016
Bissau
Assunto: - Draft do Projecto de “Acordo Politico de Incidência Parlamentar para a Estabilidade Governativa".
Excelência,
Serve a presente para remeter o draft do Projecto de “Acordo Politico de Incidência Parlamentar para a Estabilidade Governativa"., relativamente ao qual se solicita a V. Excelência eventuais contributos e/ou comentários tidos por convenientes até às 11h00 de Segunda-feira, dia 29 de Fevereiro do corrente.
O referido acordo resulta da harmonização das diferentes contribuições e propostas apresentadas no quadro da auscultação às forças vivas da Nação, Partidos Políticos com e sem assento Parlamentar, Organizações da Sociedade Civil e das reuniões com as partes envolvidas na crise instalada na Assembleia Nacional Popular.
Queira aceitar, V. Excelência, os protestos da mais elevada consideração.
O Ministro-Director do Gabinete
Octávio Lopes, Dr.
Draft 24.02.2016
ACORDO POLÍTICO DE INCIDÊNCIA PARLAMENTAR PARA A ESTABILIDADE GOVERNATIVA
PREÂMBULO
Tomando em considerarão o amplo apelo nacional, apelo esse largamente corroborado pela comunidade internacional, no sentido de ser privilegiado o diálogo político como a melhor via para a saída da crise que emergiu na Assembleia Nacional Popular, no âmbito do processo de apresentação, discussão e aprovação do Programa do II Governo Constitucional da IX Legislatura.
Tendo em conta que as questões subjacentes à esta crise parlamentar são de natureza eminentemente política, pelo que relegar a sua resolução aos tribunais, para além de concorrer para a crescente tendência de judicialização de questões politicas, agrava o risco de politização do sistema judicial, o que constitui um perigo potencialmente fatal para o nosso sistema democrático.
Convencidos que, no quadro da actual configuração e composição parlamentar resultante da vontade popular expressa nas últimas eleições legislativas, apenas com base numa solução política de compromissos, que salvaguarde o respeito pela Constituição e demais leis da República, podem ser erguidos consensos políticos duradoiros que promovam e garantam a estabilidade politico-governativa até ao fim da presente legislatura.
Reconhecendo a necessidade urgente de ultrapassar a actual situação de impasse na instituição parlamentar, através da criação de condições politicas para a saída da crise, viabilizando assim o normal funcionamento da Assembleia Nacional Popular, em nome da paz social e dos superiores interesses da Nação.
Tendo em conta as diferentes contribuições e propostas apresentadas no quadro da auscultação as forças vivas da Nação, Partidos Políticos com e sem assento Parlamentar, Organizações da Sociedade Civil e as reuniões com as partes envolvidas na crise instalada na Assembleia Nacional Popular.
Em boa fé, as partes signatárias decidem estabelecer e reciprocamente aceitar o presente Acordo, Politico de incidência parlamentar para a Estabilidade Governativa, nos termos seguintes:
Artigo 1.°
Objectivos
O Presente Acordo Politico de incidência parlamentar para a Estabilidade Governativa, visa a promoção de um clima de estabilidade politico-governativa, no quadro da actual configuração e composição parlamentar resultante da vontade popular expressa nas últimas eleições legislativas, até ao fim da presente legislatura.
Artigo 2.°
Princípios
1. Na prossecução dos objectivos do presente Acordo Politico de incidência parlamentar para a Estabilidade Governativa, os signatários comprometem-se a empenhar seriamente na busca permanente de consensos em torno de questões de relevante interesse nacional, em estrito respeito pela Constituição e demais Leis da Republica, pelos princípios do dialogo, da cooperação, da transparência e da lealdade, por forma a contribuir para o normal funcionamento das instituições da Republica, a paz social e o reforço do Estado de Direito democrático, capazes de oferecer maior confiança aos nossos parceiros de desenvolvimento.
2. O Presente Acordo Politico de incidência parlamentar para a Estabilidade Governativa não tem natureza de Coligação pós Eleitoral, nem afecta a independência, direitos, liberdades e garantias dos signatários, legalmente consagrados.
Artigo 3.°
Retorno ao Status Quo Ante
Para viabilizar o normal funcionamento da Assembleia Nacional Popular, em nome dos superiores interesses da Nação, é adoptado e reciprocamente aceite o principio de retorno das partes ao status quo ante, em consequência do qual é considerado sem efeito a Deliberação n.º 1/2016, de 15 de Janeiro, aprovada pela Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, relativa a perda de mandato de 15 Deputados da Nação, bem como as Deliberações tomadas após a suspensão da Sessão Plenária do dia 18 de Janeiro de 2016 e demais actos deles dependentes e subsequentes.
Artigo 4.°
Configuração e Medidas do Governo
1. Encorajar o Primeiro-Ministro a encetar diligências conducentes ao estabelecimento de compromissos que reflitam maior inclusividade intra e extra-partidária, susceptiveis de criar condições politicas favoráveis a aprovação do Programa do Governo, Orçamento Geral do Estado e grandes opções do Plano pela maioria absoluta dos Deputados que compõem a Assembleia Nacional Popular, garantindo assim estabilidade governativa até ao fim da legislatura.
2. Reforçar as políticas e medidas do Programa do Governo concernentes ao combate à corrupção, tráfico de influência, crime organizado, tráfico de droga, delapidação do erário público, devastação dos recursos naturais e a impunidade em geral.
Artigo 5.°
Compromissos da Legislatura
Durante o período restante da actual Legislatura, as partes signatárias comprometem-se a desenvolver esforços no sentido de:
a) Remover os obstáculos políticos que impedem a criação de consensos largados sobre questões nacionais de interesse transversal;
b) Respeitar escrupulosamente os compromissos internacionais assumidos pelo Governo da Guiné-Bissau com os parceiros de desenvolvimento, nomeadamente, na Mesa Redonda realizada em Bruxelas, em 25 de Margo de 2015, em conformidade com a Constituição e demais Leis da República;
c) Implementar as reformas da administração pública, moralização e racionalização do funcionamento do aparelho do Estado, com destaque para a Reforma do Sector de Defesa e Segurança;
d) Imprimir maior dinâmica aos trabalhos da Comissão Eventual de Revisão Constitucional;
e) Criar as melhores condições para a realização das eleições autárquicas antes do fim da legislatura.
Artigo 6.°
Acções Judiciais em Curso e Novas Acções
As partes comprometem-se a desistir dos processos judiciais pendentes, bem como a não propor novas acções que tenham por objecto as matérias abrangidas pelo presente Acordo.
Artigo 7.°
Comissão de Seguimento
1. Para o acompanhamento da aplicação do presente Acordo Politico de incidência parlamentar para a Estabilidade Governativa será criada uma Comissão de Seguimento a sua implementação.
2. Para além de 1 (um) representante de cada parte signatária, a Comissão de Seguimento integra ainda por 1 (um) representante do Presidente da Republica, 1 (um) representante das organizações da sociedade civil e 1 (um) representante da comunidade internacional.
Artigo 8.°
Adopção e Depósito
1. - O presente Acordo Politico de incidência parlamentar para a Estabilidade Governativa é submetido a discussão e adopção da Assembleia Nacional Popular em sessão extraordinária convocada para o efeito.
2. A Assembleia Nacional Popular é o fiel depositário do presente Acordo Politico para a Estabilidade Governativa.
3. São revogados todos os instrumentos anteriores firmados pelas partes signatários que tenham por objecto as matérias abrangidas pelo presente Acordo.
Artigo 9.°
Adesões
O Presente Acordo Politico de incidência parlamentar para a Estabilidade Governativa é aberto a adesão de outros actores políticos que para o efeito, deverão manifestar respectiva intenção de adesão à Comissão de Seguimento.
Artigo 10.°
Entrada em Vigor
A presente Acordo entra em vigor imediatamente apos a sua assinatura pelas partes signatárias.
Feito em Bissau, aos __ dias do més de Fevereiro de dois mil e dezasseis.
Os Signatários,
Em testemunho,
OPINIÃO AAS: Presidência Ressequida e Salgada
O PRS acusou hoje o PAIGC de estar a usar os blogues para insultar os dirigentes do seu partido.
DESAFIO aqui o PRS a apresentar os insultos proferidos pelo blogue Ditadura do Consenso aos seus dirigentes. Um só insulto. E falo apenas pelo meu blogue.
Agora, olhem lá para o lado, olhem e leiam o blogue vosso apoiante, que é mentalmente mal 'dirigido' por um ser disfuncional, esquizofrénico, estranho, analfabeto extremamente funcional e completamente embrutecido, um ser meio homem meio besta - ali sim, há insultos!!! Querem contabilizá-los?! Eu dar-me-ia esse prazer!
Mas eu entendo. O PRS está apenas desesperado, entalado entre a espada e a parede e sem hipótese de fuga - o que é bastante lixado.
Fica o desafio ao vosso 'homem da comunicação'... AAS
PRS a ferro e fogo
Alberto Nambeia e a sua entourage, estão cercados por militantes que já estão cansados de promessas não cumpridas. Prometeram um governo com responsabilidade de 50% das pastas, distribuições de chefias, direcções, secretarias e directorias.
E começam a afundar nas suas vãs promessas. Para mais, a alguns deles, são por demais conhecidas a sua propensão para o saque da coisa pública.
Por isso, cresce o nervosismo entre os 'renovadores' e para acalmar as hostes o Alberto Nambeia e a sua entourage desdobram-se em conferências de imprensa e comunicados, tentando justificar o injustificável e passando a responsabilidade para o presidente JOMAV "que não cumpriu com o acordado."
Acontece que, o JOMAV, chamuscado pela crise que ele próprio gerou e perante todos os dados que tem na mão, e por não conseguir, apesar de várias tentativas de charme com o presidente do Supremo tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, as suas pretensões suicidas, recusa cair no ridículo (mas também não sai do ridículo...estranho, não?)
JOMAV dita di kosta...kuma si garandi dita di kosta, bu pudi bai terra branku a pé, bu riba...Tudu manera gossi son madja karru ku suta djinti ku é sobra ku el...
Enquanto isso, os membros mais destacados dos 15 deputados expulsos, começam a emitir as facturas e já responsabilizam o presidente da República pelo seu futuro político (coisa em que o próprio PR também não para de pensar...).
Finalmente a moeda caiu na ranhura e JOMAV até já 'implora' ao PAIGC, ainda que subtilmente, que perdoe os 15... Acontece que, e segundo o presidente da ANP, Cipriano Cassama, "a expulsão dos quinze deputados é irreversível!" E isso ultrapassa o próprio PAIGC. AAS
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
INVESTIGAÇÃO DC/ESPANCADO PELA ESCOLTA PRESIDENCIAL
O homem espancado pela escolta do presidente da República, JOSÉ MÁRIO VAZ, chama se Aladje Seidi e tinha ido a Calequisse (terra-natal do PR) acompanhar um amigo que ia fazer uma cerimónia.
Tudo aconteceu na passada segunda-feira, perto da hora de almoço. A história que se segue foi contada por alguém que estava na comitiva, e ficou chocado com a brutalidade.
Quando o presidente saiu da sua residência rumo a Bissau
(um presidente que em vez de estar a trabalhar numa segunda-feira de uma crise de quase 1 ano que ele próprio despoletou, anda a passear pela sua terra como se o País fosse a Suíça de África e não um barril de pólvora prestes a explodir-lhe na cara...)
passaram por ele (Aladje), por sinal... um apoiante ferrenho do PR, que proferiu a seguinte frase, entrecortada pelo enrolar constante da língua:
KIM KU KA GOSTA DE JOMAV PA MOKA SI MAMÉ (expressão dificilmente traduzível aqui no blogue...)
Acontece que a escolta assim não entendeu. Mais: o homem estava embriagado e nem dava para esconder. Encheram-no de porrada ali mesmo, sem cerimónias. Depois, foi levado para o hospital regional de Canchungo, onde ficou internado, mas dada a gravidade das lesões, foi evacuado para Bissau. Agora, o infeliz está no hospital com problemas na clavícula e na cabeça, entre a vida e a morte.
E, coisa curiosa, ontem o hospital mandou difundir um anúncio numa rádio da capital, Bissau, pedindo sangue para salvar uma vida. E o grupo sanguíneo era o Arh+ ou Orh+. Nenhum militar da escolta do presidente (batalhão da presidência) foi doar sangue...
Senhores do Ministério Público,
Liga Guineense dos Direitos Humanos,
Amnistia Internacional:
Este crime e abuso flagrante dos direitos humanos, tornou-se público, e portanto deve merecer a vossa atenção. Ditadura do Consenso está atento e vai acompanhar este caso de fio a pavio.
Deixei aqui TODOS os elementos, pelo menos os mais importantes, cabe agora a Vexas. passar à acção para que este caso não fique impune - e lembrar que há dois dias houve um relatório sobre as violações dos direitos humanos no mundo onde o nosso País não fez lá boa figura! AAS
Palhaçada na presidência
"status quo ante" = Domingos Simões Pereira deve voltar a ser primeiro-ministro? Ou há que pedir mais pareceres?
Senhor Presidente, José Mário Vaz, poupe-nos a comunicados vagos sem pés nem cabeça e diga de uma vez por todas - para que todos os Guineenses entendam: o que quer, com este comunicado disparatado, dizer ao Povo da Guiné-Bissau??
Por que não renuncia simplesmente ao cargo? É evidente para todos os guineenses - idiotas à parte, claro - que você perdeu toda a credibilidade enquanto chefe de Estado! Saia, saia já daí! AAS
CRISE POLÍTICA: A proposta do presidente...
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, apresentou hoje às partes desavindas na crise política no país uma proposta de acordo que visa acabar com o impasse no parlamento e promover a governabilidade, disse à Lusa fonte partidária.
Segundo a fonte, José Mário Vaz enviou uma proposta que denominou de "acordo político de incidência parlamentar para a estabilidade governativa" e da qual aguarda um pronunciamento das partes até segunda-feira.
A proposta, com 10 pontos, insta as partes a retornarem ao "status quo ante", mas não especifica a que período se refere.
Fontes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no Governo, e do Movimento da Sociedade Civil (plataforma que reagrupa mais de 100 organizações) indicaram à Lusa que vão tentar junto da presidência da República "um esclarecimento sobre ao termo `status quo ante`", antes de assumirem qualquer posicionamento.
Na proposta de José Mário Vaz pode ler-se que a Assembleia Nacional Popular, que seria a fiel depositária do acordo, votaria uma nova deliberação na qual daria por nula e sem efeito a decisão de expulsar os 15 deputados do PAIGC, acusados de indisciplina partidária.
Os deputados expulsos recusaram-se a abandonar os cargos, agudizando a crise política.
O primeiro-ministro é encorajado na proposta a encetar diligências, logo apos a sua assinatura, no sentido de, junto dos partidos, criar condições para a aprovação do programa de Governo, Orçamento Geral do Estado e outros instrumentos.
Também apela às partes a assumirem um compromisso de legislatura, na base de consensos entre e intrapartidários, e removerem os obstáculos políticos que impedem o entendimento alargado.
Ao mesmo tempo, exorta-se o Governo a dinamizar as grandes reformas em curso no país, nomeadamente na administração pública e no setor de defesa e segurança.
A proposta do chefe de Estado apela ainda à classe política sobre a necessidade de ser dada uma maior dinâmica aos trabalhos da comissão eventual da revisão constitucional, bem como a preparar as bases para a realização das primeiras eleições autárquicas no país, ainda no decurso da presente legislatura. A Lusa tentou, sem sucesso, obter mais esclarecimentos da presidência guineense.
NOTÍCIA DC: Espancado pela tropa da presidência
Um cidadão guineense foi brutalmente espancado por militares afectos à escolta da Presidência da República, no inicio da semana, apurou o DC junto de fonte da PR.
Segundo a mesma fonte, tudo não terá passado de um mal entendido (ainda assim não se justifica tal agressão), mas o certo é que a vítima está internada em estado crítico no hospital militar, nos arredores de Bissau.
DC está na busca de mais informações complementares, e estranha o silêncio - e a cumplicidade - da presidência, habituados que estamos aos seus comunicados para tudo e para nada! É preciso apurar direitinho esta brutalidade. AAS
Investigador estranha "letargia da sociedade civil" da Guiné-Bissau perante crise política
O investigador e sociólogo guineense Miguel de Barros classificou hoje como estranha a "letargia da sociedade civil" do país perante a crise política a que se assiste há mais de um mês, sem que se manifeste de forma veemente.
O investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP) falava no lançamento do seu livro "A sociedade civil e o Estado da Guiné-Bissau, dinâmicas, desafios e perspetivas".
Para Barros, investigador em ciências sociais formado em Portugal, a sociedade civil guineense, apesar da "sua aparente presença", tem estado arredada do debate na presente crise política no país, onde, frisa, podia questionar "muita coisa". Lusa
O embaixador da secreta
MEIAS BRANCAS: É hora de jogar ténis...
Abdu Jarjou (na foto), era o homem da secreta na embaixada do agora Estado Islâmico da Gâmbia na Guiné-Bissau. Espiava tudo e todos, e, de repente foi nomeado.
A Gâmbia e o seu presidente-curandeiro-bombista-feiticeiro Yayha Jammeh simplesmente fizeram do homem da secreta...embaixador! Como num passe de mágica. E nós, que aceitamos tudo...mais um não trazia mal ao mundo. E por lá continua, fazendo das suas.
Convém não esquecer - NUNCA! - o mau exemplo que foi o tempo de missão do ex-embaixador senegalês em Bissau. O general estava no cargo há mais de 20 anos, e até sair era o decano do corpo diplomático acreditado em Bissau.
Frequentava barracas imundas de comes e bebes, impróprias para o cargo, onde mantinha os seus encontros secretos. Uma coisa é certa: desde que foi nomeado para Bissau, NUNCA ganhamos nada, nenhum caso que metesse o Senegal... AAS
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