quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
EXCLUSIVO DC: Nada no parecer, nada na manga
A presidência da República, exibiu na primeira reunião na 2ª feira (mas não deixou ninguém ler...) pareceres de dois renomeados constitucionalistas portugueses, Professores Jorge Miranda e Vital Moreira, onde estes defendem a inconstitucionalidade da perda do mandato dos 15 deputados expulsos do PAIGC e depois confirmada pela ANP. "Os guineenses odeiam-me, mas tenho um parecer que me dá razão", disse um PR amuado.
O director de gabinete do Presidente da República, Octávio Lopes, esteve a semana passada em Lisboa numa viagem relâmpago com o único objectivo de pedir estes pareceres.
Acontece que há fortes suspeitas em como o director de gabinete terá induzido os constitucionalistas portugueses em erro, ocultando-lhes alguma informação, incluindo o texto actual do regimento da ANP na qual se baseou para a expulsão dos deputados.
O PAIGC, através do seu presidente, deixou bem claro que as leis que contam são as do país e não pareceres estrangeiros, embora tenha ressalvado que estas podem servir para uma orientação técnica.
Não é por acaso que o presidente não facultou as cópias do pareceres... O PR defende com unhas e dentes a ilegalidade na expulsão dos deputados como se fosse um assunto da sua competência!
O Supremo Tribunal de Justiça já sabe da história desses pareceres, confirmado pelo próprio PR ao seu presidente na última audiência, e estão à espera que o documento lhes chegue às mãos.
Um juiz garantiu ao DC estarem dispostos a tudo e querem mesmo acabar de vez com a anarquia política e falta de cumprimentos das leis da República. "Não vamos aceitar nenhuma violações das leis, nem arranjos políticos e menos ainda consensos cozinhados nos gabinetes partidários e da presidência."
Vão fazer cumprir a lei na íntegra, e que governe quem ganhou as eleições. Não vão aceitar nenhum governo, ou partidos, que não foram sufragados nas urnas pelo povo ascendam poder.
O JOMAV quer impingir ao Domingos Simões Pereira aquilo que ele próprio recusou. Ou seja, o DSP tem que aceitar conviver com os seus contestatários dentro do partido, coisa que JOMAV contrariou quer enquanto ministro das Finanças, quer como presidente da Câmara Municipal de Bissau e mais ainda como presidente da República - exonerando o Governo do DSP.
Os 15, tudo fizeram para sabotar o PAIGC: votaram contra a orientação do partido e, ainda mais grave, patrocinaram a queda do Governo do seu próprio partido, aliando-se ao maior partido da oposição e segundo maior no parlamento. Ainda assim, o JOMAV acha que não devem ser afastados?!
Alguém pergunta:
Porque é que o JOMAV não patrocinou esse encontro dentro do PAIGC, antes de irem a votação do programa do partido na ANP? Porque é que o JOMAV, no lugar de estar a patrocinar estes consensos frágeis e cínicos, não obriga simplesmente ao cumprimento das leis da República e dos partidos? Porque é que o JOMAV está tão preocupado com os 15 deputados?! AAS
DESABAFO
"Ai Guiné, Guiné!
O que é que o teu povo fez para merecer isto? Até quando é que aqueles que não ganham eleições querem à viva força governar? Até quando homens pequenos condicionam o desenvolvimento do país e o bem-estar do seu povo?
Um abraço fraterno a todos os que ainda acreditam que na terra de um homem grande, Amílcar Cabral, é possível criar um país digno desse nome e que o povo tem direito a ser feliz.
Ricardo Hipólito
Portugal"
FORA COM QUEM NÃO CONTA: Com tanto bandido à solta na Guiné-Bissau, mais um, que até se podia chamar Ovídeo, Grande ou Pequeno, não trazia mal nenhum ao mundo...Trovoadas, Pequenos...estamos lixados!!! AAS
Lizete Pimentel, estás contratada para consultora do ditadura! Carro, casa, três empregadas, viagem e férias pagas na Europa uma vez por ano. kkkk AAS
Facto.
"Para mim, o blogue Ditadura do Consenso é o canal onde as verdades oprimidas veem à tona, deixando aliviados nós que as nossas vozes não se fazem ouvir. Muito obrigado pela luta e as verdades ditas e eu como guineense só tenho que agradecer-lhe como tem mostrado ao mundo a porcaria de alguns sem vergonha (políticos).
Obrigado
Lucio Lopes C"
EXCLUSIVO DC: Na semana que passou, um alto funcionário da presidência da República aterrava em Lisboa por um par de dias. Motivo? Receber um parecer que foi encomendado (e muito bem pago, não se sabendo bem quem pagou) aos professores catedráticos e constitucionalistas portugueses, Vital Moreira e Jorge Miranda. Mas é aqui que tudo esbarra em...nada! DC investigou e apurou que Jorge Miranda e Vital Moreira terão sido induzidos em erro: foi-lhes pedido um parecer com base no antigo regimento da ANP. Mais. Não lhes foi facultado as razões da ANP para essa tomada de decisão. Na reunião de segunda-feira, no palácio, JOMAV tocou ao de leve no assunto. Cercado por todos os lados, desabafou alto: "Os guineenses odeiam-me, mas tenho um parecer que me dá razão" - mas nem sequer o exibiu. E o parecer que não se parece com coisa que se pareça... AMANHÃ, TODA A HISTÓRIA NO SEU BLOGUE DE CONFIANÇA. AAS
Manchester Gay: aprende! AAS
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
"Qualquer tentativa de perturbação da ordem será reprimida" - Governo
O Governo da Guiné-Bissau anunciou hoje que qualquer tentativa violenta de perturbação da ordem no país será "devida e oportunamente reprimida", refere-se num comunicado do Conselho de Ministros, hoje divulgado.
"O Governo garante a todos os cidadãos que qualquer tentativa de utilização de violência para desestabilizar o país será devida e oportunamente reprimida", lê-se no documento. Ao mesmo tempo, é anunciada a intenção de "reforçar medidas de segurança junto das instituições do Estado, dos membros do Governo e da população em geral".
O Conselho de Ministros reuniu-se na segunda-feira num encontro extraordinário para analisar as informações relativas a um assalto violento à casa do secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira, na noite de domingo. O governante não estava na habitação, mas alguns dos seus guardas privados foram agredidos, familiares foram fechados numa divisão e foi roubado um cofre, que, de acordo com serviços do Governo, continha documentos.
No comunicado do Conselho de Ministros é ainda pedida celeridade nas investigações conduzidas pelas autoridades. A concluir, o documento pede à comunidade internacional que se mantenha atenta "à nova situação, que, a prevalecer, poderá minar todos os esforços de estabilização e desenvolvimento do país".
A Guiné-Bissau vive desde agosto uma crise política desde que o Presidente da República, José Mário Vaz, demitiu o Governo, conduzindo a um clima de crispação no meio político guineense.
Noutro comunicado hoje divulgado, a Presidência da República anuncia que há sinais encorajares de desanuviamento, numa alusão à reunião promovida pelo chefe de Estado na segunda-feira entre os diferentes atores políticos. O encontro não foi conclusivo e continua hoje a partir das 17:00 (mesma hora em Lisboa). Lusa
CA-DO-GO, CA-DO-GO
Um grupo de cidadãos guineenses reunidos no Movimento de Apoio ao Regresso de Carlos Gomes Júnior, apelou no passado dia 29 de janeiro o regresso do antigo Primeiro-ministro deposto durante o Golpe de Estado em Abril de 2012.
Em conferência de imprensa, Saído Seidi porta-voz do movimento, explicou que os guineenses estão mergulhados numa profunda “tristeza” devido à persistente crise política no país. “Pela forma como o nosso país está a ser dirigido, isto demonstra que estamos perante uma ausência de um líder capaz de unir os guineenses”, considerou Seidi.
Na mesma ocasião o porta-voz apelou às forças vivas do país o respeito pelos princípios e funcionamento de interdependência dos órgãos de soberania em nome da unidade nacional, e pediu garantias de segurança que permitam o regresso de Carlos Gomes Júnior.
Saído Seidi afirma também ter recolhido mais mil assinaturas num documento que reclama o regresso do antigo chefe do Governo da Guiné-Bissau. O Movimento de Apoio ao Regresso de Carlos Gomes Júnior manifestou o mesmo pedido junto de organismos internacionais com sede em Bissau, tais como a CPLP, ONU, União Africana, União Europeia e a CEDEAO
URGENTE: Tribunal Regional de Bissau notifica ex-deputados do PAIGC e os deputados do PRS
A Vara Cível do Tribunal Regional de Bissau está a levar a cabo notificação aos 15 deputados expulsos do Partido Africano da Independência da Guine e Cabo Verde (PAIGC), bem como também os deputados do Partido da Renovação Social (PRS) que na semana passada assaltaram a mesa da Assembleia Nacional Popular.
A informação foi avançada à PNN por uma fonte desta instância judicial, que contudo disse enfrentar dificuldades e ameaças por porte de algumas pessoas, tendo solicitado o apoio da força de ordem para o efeito.
De acordo com a fonte da PNN, a referidas diligências vão na sequência da providência cautelar decretada por este tribunal. “Dada a urgência desta previdência cautelar agradecemos que o apoio das forças da ordem seja urgente”, informou a nossa fonte. PNN
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