sábado, 30 de janeiro de 2016

PAIGC e o Povo guineense marcharam pela Democracia


1º Encontro Regional para a Intervenção Integrada pelo Fim da Mutilação Genital Feminina


A propósito do Trovoada...


"Meu Caro Aly

O teu trabalho patriótico é insubstituível nestas horas e momentos de grande perigo para o nosso país e o nosso povo. Foi muito bem a chamada de atenção ao Senhor Miguel Trovoada, que em vez de falar da necessidade do respeito pelas leis, pela Constituição e pelas decisões do poder judicial, se encanta a falar da necessidade de dar pérolas a porcos para os satisfazer. Ele devia seguir o exemplo da representaçao da União Europeia que exige que qualquer solução passe pelo respeito da escolha popular nas eleições de 2014.

Cidadão Atento.
"

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

MENSAGEM PARA O SR. MIGUEL TROVOADA: Mas que raio de representante nos saiu na sorte?


Ao ouvir as suas declarações de hoje, após o encontro com o Presidente da República, fiquei em choque e lembrei-me do seu anterior encontro a quando da queda do governo em Agosto de 2015.

E queria lhe perguntar se realmente quer ajudar o povo da Guiné dizendo que as partes não querem dialogar... mas ao meu ver o Senhor mais que qualquer um sabe que a única razão de toda esta situação vem da Presidência da República.

Se o senhor acha que as Nações Unidas nada pode fazer para ajudar então convidamos o senhor a sair da Guiné Bissau e deixar o lugar para quem queira fazer algo.

Como foi o caso do nosso saudoso amigo Ramos Horta que fez um trabalho fantástico numa situação em que o perigo era mais grave na Guiné e não se compara com a situação actual em que a extravagância de uma pessoa está a pôr em risco o desenvolvimento e o bem estar de todo um país.

Eu tinha esperança que o senhor seria de grande apoio para a nossa terra pois várias vezes no passado você refugiar-se na Guiné quando ameaçado no seu país. Mas pelos vistos o Sr. também é um mal agradecido e um incompetente que em vez de pedir o respeito das regras e das leis pede o diálogo com pessoas que já deram provas de serem traficantes, ladrões e mentirosos.

Já percebemos que o Presidente pretende deitar abaixo um Governo democraticamente eleito e com o programa validado pela assembleia, mas sobre isso o senhor pelos vistos não tem nada a dizer pois para si é um problema dos políticos e não do povo. Mas que raio de representante nos saiu na sorte.

Uma pessoa que está mais ocupada a acompanhar o filho que é Primeiro Ministro em São Tomé, que em fazer o trabalho para o qual foi enviado. Então caro senhor pelas razões acima mencionadas convidamos o senhor a ir-se embora e a deixar o nosso povo resolver o seu problema.


CRISE POLÍTICA: Tudo na mesma


Hoje, os guineenses amantes da democracia podem dormir descansados, porque não vai haver nada; nenhuma comunicação do PR ao país. Uma fonte da presidência garantiu ao DC que a pressão do PRS tem sido enorme, mas que JOMAV vai ainda ouvir o conselho de Estado antes de fazer a comunicação ao País.

Mas também, que caso o PR venha a optar pelo derrube do Governo, ou mesmo a dissolver ANP, ainda segundo a mesma fonte, esperava contar com um grupo de desordeiros, alguns dos quais com farda, que apareceriam de forma 'expontânea', - mas também aqui parece que as coisas não estão aclaradas e terão sido descartadas.

Uma coisa é certa: se o PR tem uma enorme pressão do PRS, tem talvez igual ou maior pressão por parte de todas as forças vivas e democráticas da Nação, para além da própria comunidade internacional. O PAIGC, esse, não desarma e promete que desta vez não será humilhado a exemplo do golpe que derrubou Carlos Gomes Jr.
AAS

AMANHÃ, DIA DA MULHER GUINEENSE, VEM GRITAR PELA DEMOCRACIA




MANIFESTAÇÃO: "EM DEMOCRACIA O POVO É QUEM ORDENA"

Sábado, 30 de Janeiro, no Bairro D'Ajuda, As 17H. Na companhia de:

- Bihan Quimor,
- Big Carlos,
- Os Mecânicos
- Star Caninha Cândida Lopez Cassama


Vamos todos juntos dizer a nossa Heroína Titina Silá, que a razão da sua luta e consequente morte estão a ser banalizadas por políticos gananciosos e ambiciosos que não se importam com o bem-estar comum.

O nosso futuro está nas nossas mãos, não nas mãos dos que têm filhos vivendo e estudando no estrangeiro e que não importam com a nossa pobreza, com o nosso cuntango. Junta-te a nós para falarmos em uma só voz “EM DEMOCRACIA O POVO É QUEM ORDENA”.

REPORTAGEM VOA nos EUA: Guineenses, entre a divisão e a saudade da terra


Um recenseamento feito há cerca de dois anos pela Associação da Comunidade da Guiné-Bissau nos Estados Unidos (ACGB-USA) registou cerca de 500 guineenses adultos, na sua grande maioria na Nova Inglaterra. Admite-se, no entanto, que o número seja muito superior, numa comunidade muito dividida, mas que continua a seguir o que se passa na Guiné-Bissau.

Espalhados por vários Estados, os guineenses estão presentes em muitos sectores, mas a grande maioria trabalha na construção. Daniel Miguel, presidente em exercício da ACGB, diz que metade ou mais “encontra-se em situação de ilegalidade, havendo, no entanto, muitos estão no processo de legalização”. Nos últimos tempos, têm chegado muitos guineenses de Cabo Verde por casamento com naturais das ilhas.

A Associação da Comunidade da Guiné-Bissau nos Estados Unidos, criada na década de 1980, enfrenta muitas dificuldades, entre elas a falta de meios e o afastamento dos imigrantes, como diz Daniel Miguel “Muitos se afastaram devido aos problemas que se registaram na associação no passado e, apesar dos nossos esforços, é muito difícil fazer qualquer trabalho”, explica Miguel, que justifica a falta de meios para “unir aqueles que não querem se unir”.

As novas tecnologias, na verdade, constituem hoje um aliado extraordinário dos imigrantes.

Tanto Silva como Miguel, “e muitos outros” não se cansam de procurar notícias “nos blogues, jornais digitais, redes sociais pessoais, apesar de não se ter acesso a muito informação do Governo”, lamenta o presidente da ACGB e técnico sénior de programação informática. Além da legalização, que afecta todas as comunidades, os guineenses enfrentam também o duro problema das deportações, principalmente de jovens que entram para o mundo do crime, “um estigma para a comunidade”, de acordo com Daniel Miguel.

Apesar de, como expressa a maioria dos guineenses, “estarmos muito tristes e preocupados com a situação do país", a vontade de regressar é uma realidade, mesmo para aqueles que se encontram bem integrados

Lígia Silva pensava regressar à Guiné-Bissau no verão passado, mas a nova crise que assola o país levou-a a adiar a decisão. "Vou ter de esperar um pouco mais", revela aquela professora uriversitária que reconhece ser "muito difícil uma pessoa devidamente instalada", regressar à Guiné-Bissau.

Além da ACGB liderada por Daniel Miguel, há uma outra associação de guineenses com o mesmo nome da ACGB, fruto de uma divisão no seio da comunidade. Não foi possível falar com os seus responsáveis.

Muitos dizem que essa divisão poder ser um reflexo do país, mas para outros a emigração tem caminhos vários que dificultam, às vezes, a aproximação das comunidades.

Ouça AQUI o capítulo dedicado à comunidade guineense da série Diáspora na América. Voz da América

CRISE POLÍTICA: PAIGC mudou e não aceitará mais humilhações! Parafraseando Kumba Yala, "ou vivemos felizes, juntos, ou morremos todos!"

PREPAREMO-NOS PARA O PIOR: Guineenses, a decisão que vai ser anunciada ao País pelo presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, pode não ser aquela que a esmagadora maioria dos cidadãos democratas espera...é triste e lamentável que nenhum Governo complete uma legislatura! Esta é uma luta desigual que nos foi imposta e que temos combater. É de bradar aos céus!!! Viva a democracia, viva a República. AAS


MANIFESTAÇÃO: EM DEFESA DOS VALORES DEMOCRÁTICOS


Amanhã, dia 30 de janeiro (Dia da Celebração da Mulher Guineense), às 15 horas, à frente do Palácio do Governo, na Praça dos Heróis Nacionais.

Vem defender a democracia ameaçada, dizendo Não à Tirania. O Presidente da República no fim de um encontro com a Direção do PRS, prometeu destituir o Governo de Carlos Correia e avançar com uma de sua própria iniciativa.

É hora de todos unirmos em prol da PAZ e da ESTABILIDADE!!!

Vem trajado com o que tiver de mais simbólico em relação ao seu compromisso e à verdade.

REPASSE ESTA MENSAGEM PARA QUANTOS CIDADÃOS PUDER!

Bissau, 29 de janeiro de 2016

Um grupo de cidadãos democratas


CRISE POLÍTICA: Chefes religiosos da Guiné-Bissau apelam ao PR que promova diálogo na classe política


Líderes da comunidade muçulmana e católica da Guiné-Bissau apelaram hoje ao Presidente guineense, José Mário Vaz, que promova o diálogo na classe política para ultrapassar a atual crise institucional.

José Mário Vaz reuniu-se hoje com os representantes do poder tradicional e os líderes religiosos no âmbito de consultas que tem estado a levar a cabo com as forças vivas da nação guineense para a busca de uma saída para a crise política.

O imã, líder religioso muçulmano, Bubacõr Djaló, e o padre Domingos da Fonseca, em representação da igreja Católica, adiantaram aos jornalistas terem recomendado ao chefe de Estado que "faça tudo para promover o diálogo" entre os políticos, no que dizem ser "a única forma de sair da crise".

Os dois líderes religiosos coincidiram ao afirmar que o diálogo que se pretende será no sentido de atingir um consenso, independentemente daquilo que diz a lei.

"Independentemente de todas as leis que se possam consultar, era bom que houvesse o bom senso em sintonia com o povo da Guiné-Bissau", defendeu o padre Domingos da Fonseca, notando que há momentos em que "é preciso deixar de lado a lei".

Para o imã Bubacõr Djaló, "não se deve minimizar" a crise que assola a classe política, tendo em conta as crises no passado recente do país. "É preciso aplicar a lei, mas promover sempre um diálogo que possa trazer o consenso logo a seguir", afirmou Bubacõr Djaló, frisando que o país "já está cansado de polémicas" entre a classe política. Lusa

DESEJO: Que a decisão do Presidente da República seja iluminada. Bom fim de semana para os meus compatriotas, e para os nossos irmãos de Cabo Verde. AAS

CRISE POLÍTICA: Comunidade internacional diz que "até agora não há uma vontade política clara e inequívoca de estabelecer o diálogo"


A comunidade internacional apelou ao «diálogo franco e profundo» entre guineenses para ultrapassar a atual crise política vigente no país. O apelo partiu do representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Miguel Trovada, à saída de um encontro com o presidente da Republica, José Mário Vaz.

Trovoada reforçou que a solução para atual crise deve ser encontrada através do diálogo entre os guineenses. «Até agora não há uma vontade política clara e inequívoca de estabelecer o diálogo. Tenho recebido muitos representes dos partidos políticos, da sociedade civil e tenho mantido contacto com os titulares dos órgãos da soberania e a verdade é que esta dinâmica de diálogo em busca de soluções ainda não se desencadeou», afirmou Miguel Trovada, acrescentando:

"A comunidade internacional não vai solucionar os problemas da Guiné-Bissau, porque não foi eleita pelo povo guineense, pelo que não dispõe da legitimidade para os resolver", reforçou.

CRISE POLÍTICA: Igreja Católica pede «bom senso» entre a classe política


A Igreja Católica pediu, esta sexta-feira, «bom senso» entre a classe política face à crise institucional vigente na Guiné-Bissau, no final de um encontro com o presidente da República, José Mário Vaz.

Em nome da Santa Sé, o padre Domingos da Fonseca sublinhou que, independentemente das leis, «para haver paz e estabilidade na Guiné-Bissau, se necessário colocar-se-á de lado a Constituição da República».

SOBRE OS DISPARATES DO VAMAIN


Carlos Vamain: "Tribunal Regional de Bissau não pode substituir-se ao Plenário do Supremo Tribunal de justiça"

Responde:

João André da Silva
Formado em Ciências Jurídico-Políticas
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC)

"O Tribunal Regional de Bissau, não se substituiu a coisa nenhuma. Nem ao Plenário do STJ, nem à Plenária da ANP. É preciso que se entenda o seguinte: alguns militantes do PAIGC foram expulsos do Partido por razões que não me interessam minimamente.

Limito-me a constatar um facto: a expulsão deles do PAIGC. Também não interessa ao raciocíonio que quero aqui desenvolver se deviam reagir assim ou assado ou ainda cozido, face à decisão do CNJ do Partido. E, também, não será agora que vou tomar posição sobre se é a CP da ANP ou a Plenária desta que deveria decidir sobre a (suposta) perda de mandato.

Como se pode ver são várias as questões e todas elas distintas umas das outras. O que é preciso é não confundi-las, por lapso ou propositadamente. No pressuposto de que o que a requerente da providência pediu ao Tribunal foi que impedisse a entrada dos deputados expulsos do PAIGC, partindo do princípio (não líquido) de que perderam os seus mandatos, o TRB é competente.

Não se tratava de saber se a declaração de perda de mandato é um ACTO POLÍTICO, portanto, insindicável em sede judicial, ou se o órgão que declarou a perda de mandatos é ou não competente para o efeito. Não.

Se o juiz, para decretar a providência devia ou não avaliar da legalidade da declaração da perda de mandatos, como pressuposto para que se entenda que a presença daqueles indivíduos no Parlamento constitui perturbação ao andamento dos trabalhos deste, são contas de outro rosário
...
"