terça-feira, 26 de janeiro de 2016

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Partidos denunciam "tentativa de golpe institucional" na Guiné-Bissau


Cinco partidos da Guiné-Bissau que se assumem como defensores da democracia, denunciaram hoje o que consideram ser uma "tentativa de golpe institucional" em curso no país e que deve ser travada.

A posição das cinco formações políticas - Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Unidade Nacional (PUN), União para a Mudança (UM), Partido da Convergência Democrática (PCD) e Movimento Patriótico (MP) - foi tornada pública numa conferência de imprensa na qual o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, apresentou uma carta aberta aos guineenses e à comunidade internacional.

Para os cinco partidos o "golpe institucional" em curso na Guiné-Bissau tem como finalidade impedir que sejam apresentados os relatórios das comissões de inquérito às contas públicas mandadas fazer pelo Governo e pelo Parlamento.

Os partidos responsabilizam os 15 elementos do PAIGC expulsos do partido e aos quais o Parlamento decretou perda de mandato, pelo impasse no hemiciclo através do que dizem ser "um conjunto de atos criminosos".

Dizem ainda que os 15 deputados, apoiados por outros parlamentares do Partido da Renovação Social (PRS), que lidera a oposição, têm um plano para fazer o país "mergulhar na insegurança e atrofiar as estruturas de funcionamento do Estado a favor de entidades privadas, proteger o crime organizado, nomeadamente o tráfico de influências, lavagem de dinheiro e narcotráfico".

Os cinco partidos alegam ainda que o processo de audição judicial aos membros do atual executivo "é uma autêntica caça às bruxas" que visa debilitar o Governo e "evitar que a verdade venha ao de cima".

O Procurador-Geral da República guineense convocou para terça-feira o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, para uma audição no âmbito de um processo ainda desconhecido e pediu ao secretário de Estado das Pescas, Ildefonso de Barros, que apresente uma série de documentação da instituição que dirige, num espaço de 24 horas.

Fonte do Governo disse à Lusa que "vários membros" do Executivo poderão ser chamados a depor na Procuradoria nos próximos dias. Os cinco partidos disponibilizam-se para o diálogo "no quadro político", mas sempre no respeito pelas leis e pela Constituição.

Prometem responsabilizar "política e judicialmente" as entidades e titulares de órgãos que praticarem atos que violem as leis, princípios e regras de Estado democrático.

Pedem ainda à comunidade internacional que mantenha o acompanhamento "próximo e rigoroso" da situação política e social na Guiné-Bissau e exortam os cidadãos a mobilizarem-se em defesa dos valores da liberdade, estabilidade e respeito pelos direitos humanos fundamentais. Lusa

Sociedade civil


"Foi transmitido ao Presidente da Republica a posição tornada Publica das organizações da sociedade civil, que apela as partes no sentido de privilegiarem o diálogo como uma das formas de resolução de problemas existentes, bem como o respeito das leis e cumprimento da constituição da Republica.

A Delegação recebeu as garantias do Presidente da Republica de que, vai utilizar a sua magistratura de influência bem como, o respeito da constituição da Republica com vista a saída da presente crise política para bem do país.
"

FCPDD PEDE AO POVO PARA SE MOBILIZAR EM DEFESA DA LIBERDADE!!! VIVA A LIBERDADE!!!




ACONTECE AGORA/FCPDD: "Mas que coisa!!! Somos agora apelidado como o país dos golpes de Estado, por isso vamos dizer basta a estes casos!" Carmen Pereira, Combatente da Liberdade da Pátria

ACONTECE AGORA/FCPDD: "Não podemos aceitar em nenhum momento ver o Presidente da República a tentar dar um golpe à democracia e nem vamos deixar que ele imponha a ditadura. Guiné-Bissau está lançada, e não vamos permitir que o país seja parado por um ditador." Vicente Fernandes, PCD

NOTÍCIA DC/O QUE DIZ O FCPDD:


ACONTECE AGORA/FCPDD: "Não podemos continuar a trair, temos de lutar contra a impunidade, temos de lutar contra aquela meia dúzia de pessoas que quando não estão no poder têm de fazer tudo para o país parar; não podemos estar a conversar em perdão sem que as leis sejam aplicadas. Não podemos permitir que a primeira figura do país e garante da estabilidade seja ele mesmo o factor da instabilidade." Agnelo Regala, presidente da UM

ACONTECE AGORA/FCPDD: "Espero que o Ministério Público ponha urgentemente ordem na ANP para que aqueles deputados que perderam o mandato não venham a perturbar o normal funcionamento da Assembleia." Ruth Monteiro, Advogada

ACONTECE AGORA/FCPDD: "Estamos em diferentes partidos mas a Guiné-Bissau está em primeiro lugar. Por isso estamos dentro deste fórum de concertação política para a democracia." Ruth Monteiro, Advogada

ACONTECE AGORA/FCPDD: "Os políticos são os causadores de todos os golpes de Estado na Guiné-Bissau." Idrissa Djalo, presidente do PUN

ACONTECE AGORA/FCPDD: "Temos de respeitar escrupulosamente as leis e a Constituição. Temos de aceitar a verdade e como democrata reconheço que quem ganha tem de mandar. José Mário Vaz não pode ser o causador da instabilidade na Guiné-Bissau!, a impunidade tem de acabar." Idrissa Djalo, presidente do PUN

ACONTECE AGORA/FCPDD: Neste momento fala Idrissa Djalo, presidente do PUN.

ACONTECE AGORA/FCPDD: "É bom que todos se comprometam com a democracia" - Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC

ACONTECE AGORA/FCPDD




Imagem da conferência de imprensa que está a ter lugar neste momento num hotel de Bissau, entre os partidos que fazem parte do Fórum de Concertação Política para a Defesa da Democracia (FCPDD)