segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
domingo, 3 de janeiro de 2016
OPINIÃO AAS: Annus horribilis
FACTO 1: Guiné-Bissau entra em 2016 num cenário sombrio, com nuvens negras a pairar por cima das cabeças das Guineenses e dos Guineenses, no parlamento. É preocupante, mas, acreditem nisto:
Toda a comunidade internacional está atenta - mais do que nunca até! As jogadas sujas que se preparam nos bastidores da ANP, são do menos honroso que se pode imaginar. Metem nojo!
O OBJECTIVO: A 5ª coluna do Presidente JOMAV quer apenas e só deitar a mão aos mais de mil milhões de dólares prometidos ao País na mesa redonda de Bruxelas. Não têm um programa de Governo (não conseguem, são incapazes sequer de preparar um; o País não tem condições para um 'Governo de iniciativa Presidencial - de resto INCONSTITUCIONAL, e menos ainda dinheiro para ir a uma eleição).
FACTO 2: Os documentos e planos estratégicos para a reconstrução do nosso País e o alavancar da sua Economia - que foram submetidos e explicados aos nossos parceiros em Bruxelas - mereceram tanta credibilidade e foram tão convincentes que tiveram logo um amplo apoio dos países e organizações nossos amigos, de todos os continentes!
CENÁRIO 1: Qualquer crise, agora, deitaria por terra toda essa ajuda e mergulharia o País novamente num novo clima de desconfiança;
CENÁRIO 2: E a desconfiança, já se sabe, trouxe num passado recente tragédias demasiado dolorosas e ainda por sarar, ao nosso povo;
Comunidade Internacional,
Esta crise começou, como sabem, com a nomeação pelo PR, à revelia do partido vencedor das eleições - o PAIGC, do Baciro Djá para primeiro-ministro. Uma medida intemporal (o presidente Olesegun Obasanjo, mediador da CEDEAO, vinha a caminho...) e completamente irresponsável.
Intemporal, porque não havia crise nenhuma que justificasse essa medida dramática; irresponsável, porque ninguém no seu perfeito juízo, conhecedor da Constituição da República tomaria uma atitude dessas - desprezando, rasgando e mandando para o lixo todas as previsões feitas pelo FMI e pelo BM sobre o crescimento do Paìs.
Se o Governo do PAIGC cair, o Povo Guineense espera apenas que, num acto de SOLIDARIEDADE e de JUSTIÇA, SUSPENDAM toda a ajuda prometida em Bruxelas. O Presidente JOMAV que crie o seu Governo, que o sustente, e ao Povo Guineense também.
Agora, vem o PR dizer que "não vai dissolver o parlamento." O problema está aqui mesmo. É que, quando JOMAV diz uma coisa, faz precisamente o seu contrário!!! Ou seja, o que o Presidente diz não se escreve...
BASTA de irresponsabilidades! Basta de golpes de estado palacianos! Viva a Democracia!, viva a República! AAS
Prisão preventiva para suspeito de homicídio de guineense em Espanha
Um dos três detidos no caso do homicídio de um cidadão da Guiné-Bissau, ocorrido na madrugada de 25 de dezembro na localidade espanhola de Raquetas de Mar, Almería, foi colocado em prisão preventiva.
Fontes do Tribunal Superior de Justiça da Andaluzia (TSJA) disseram à agência de notícias espanhola Efe que outros dois homens aguardarão julgamento em liberdade, mas comparecendo periodicamente no tribunal de instrução local.
Os três homens, moradores em Roquetas de Mar, foram presentes a tribunal depois de terem sido detidos na quarta-feira muito próximo do local do crime.
O delegado do Governo na Andaluzia, Antonio Sanz, indicou, na passada quinta-feira, em conferência de imprensa em Sevilha, que a operação continua em curso, pelo que não se descarta a detenção de outros envolvidos no homicídio.
O guineense Amisau Méndez, de 41 anos, foi esfaqueado na madrugada de 25 de dezembro durante uma discussão no trânsito na rua Valle de Orotava, no bairro Cortijos de Marín, de Roquetas de Mar.
A Guardia Civil montou no local um dispositivo que chegou a contar com 150 agentes, já que após o crime, ocorreram distúrbios que resultaram na detenção de quatro pessoas por partirem montras ou atacarem agentes da Guardia Civil e da polícia do município de Almería.
sábado, 2 de janeiro de 2016
Entendimento entre políticos facilitará libertação de fundos
O embaixador da Guiné-Bissau na ONU, João Soares da Gama, defende que a superação das divergências entre as instituições guineenses vai fazer com que o país receba rapidamente os fundos prometidos pelos doadores em 2015.
O diplomata explicou que o adiamento da aprovação, pelos deputados, do programa do Governo do primeiro-ministro Carlos Correia, em Dezembro, pode ter um impacto negativo para o país.
“É importante que as diferenças sejam de facto ultrapassadas no sentido de ser aprovado o programa do Governo, que está na forja neste momento, para podermos obter os fundos prometidos aquando da Mesa Redonda de Bruxelas.
Temos de fazer esforços complementares nacionais para que a comunidade internacional entenda que há diálogo, estabilidade e que o Governo é capaz de absorver os fundos prometidos pela comunidade internacional”, enfatizou o diplomata.
João Soares da Gama sublinhou que os 1,5 mil milhões de dólares em doações prometidos pela comunidade internacional e aplicados no desenvolvimento do país, podem “transformar de uma vez por todas a Guiné-Bissau”.
O diplomata disse esperar que todos os guineenses contribuam para que haja um entendimento pelo reforço da paz e da estabilidade política, através de um diálogo permanente e profundo.
O Mundo, afirmou, continua a acompanhar a situação da Guiné-Bissau e, além dos políticos, os guineenses devem contribuir para a estabilidade do país.
Para João Soares da Gama, o atraso na formação do governo e na aprovação do seu programa pode ser recuperado se forem removidos obstáculos levantados pelos políticos, que devem ter consciência de que “a comunidade internacional não vai continuar a esperar que troquem mimos, ao invés de se entenderem."
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
JOMAV garante que não tenciona dissolver Parlamento
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, garante que não tenciona dissolver o Parlamento. "Por acreditar ser possível criar condições de estabilidade governativa no quadro da actual configuração e dinâmica política parlamentar, não equaciono a hipótese de dissolver a Assembleia Nacional Popular [Parlamento] guineense", disse José Mário Vaz.
Num discurso à nação, por ocasião do fim do ano, o chefe de Estado da Guiné-Bissau afirmou que "os custos da dissolução do parlamento" seriam maiores do que quaisquer benefícios para o país. Vários círculos políticos, assim como analistas, têm defendido que o Presidente guineense poderia vir a ser obrigado a dissolver o parlamento, na sequência da crise política que assola o país.
O Governo em funções tem tido dificuldades em fazer passar o seu programa no parlamento, devido às lutas internas no PAIGC, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). "É imperioso que os partidos políticos representados no parlamento, em particular as suas lideranças, reforcem a cultura do diálogo e a coesão interna para a busca do consenso alargado", defendeu José Mário Vaz.
A título pessoal e institucional, o Presidente guineense prometeu empenhar-se para a busca de soluções que possam dar estabilidade governava ao país. José Mário Vaz exortou os guineenses e a classe política, em particular, para não persistirem no erro cometido no passado, forjado pelo ego individual.
"Olhando para o passado recente, temos de ter a humildade para reconhecer que (...) havia muita coisa que certamente poderíamos ter feito diferente", destacou o líder guineense. José Mário Vaz reconheceu que 2015 "foi um ano difícil", marcado sobretudo pela crise política que levou à demissão do Governo, mas admitiu que a mesa-redonda com os doadores "foi um êxito" alcançado pelo país, que é preciso capitalizar, disse.
O líder guineense vaticinou um bom ano de 2016, mas exortou os cidadãos a empenharem-se na produção do arroz, para que o país possa finalmente produzir as 80 mil toneladas daquele cereal, base da dieta alimentar guineense, que o país importa todos os anos.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Fodé Mané: "Foco da instabilidade está na Presidência da República"
Depois do regresso à normalidade constitucional em 2014, a Guiné-Bissau começou a navegar em águas tranquilas. Em Março de 2015, conseguiu a promessa de apoio de 1,5 mil milhões de dólares por parte da comunidade internacional para financiar projectos em quase todos os sectores.
Entretanto, em Agosto, e depois de uma anunciada crise entre o Presidente da República e o primeiro-ministro, José Mário Vaz demitiu o Governo de Domingos Simões Pereira, apesar de vários pedidos de personalidades internacionais para recuar na sua intenção.
A partir daí, o país voltou a estagnar e, até agora, o novo Executivo, imposto por uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça, que considerou inconstitucional um Governo de iniciativa presidencial ensaiada por Vaz, está sem programa.
O jurista e analista Fode Mané considera, na rubrica Agenda Africana da VOA, que o ano pode ser dividido em duas partes e aponta o dedo à Presidência da República como sendo o foco da instabilidade.
Ouvir AQUI
Quanto ao futuro imediato, caso o programa do Governo não for aprovado, o jurista , que analisa a forma como se faz na política na Guiné-Bissau, aponta a marcação de eleições legislativas antecipadas como a única saída legal, caso nenhum outro partido consiga apresentar um Governo e um programa com apoio parlamentar. Entretanto, lembra que o país não tem dinheiro para realizar eleições. VOA
O meu desejo para o Povo da Guiné-Bissau, é que tenha um ano de 2016 pleno de paz, com estabilidade, prosperidade e entendimento entre os guineenses. Na certeza porém de continuarmos juntos nesta árdua tarefa que é a luta contra todo o tipo de tirania, abominando qualquer tentativa ditatorial. Viva a Guiné-Bissau, viva o Povo guineense, viva a República, viva a Democracia. Votos de feliz ano para os nossos irmãos de Cabo Verde. António Aly Silva
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
VOA: Retrospectiva 2015 na Guiné-Bissau
Contra todas as conjecturas iniciais, animado por uma campanha eleitoral, que se dizia unida no interior do PAIGC, o pais foi sacudido por uma crise política, evolvendo o Presidente da República, José Mário Vaz, e o então Chefe do Governo, Domingos Simões Pereira, igualmente líder do PAIGC.
Uma crise que deixou o pais economicamente carente, fundos prometidos na mesa redonda de Bruxelas em banho-maria, desconfiança entre guineenses mais acentuada e querela política a ganhar outro impulso, deixando os parceiros de desenvolvendo da Guiné-Bissau à deriva. Parceiros que estiveram muito bem presentes durante o ano que agora termina.
Do ponto de vista político, Rui Jorge Semedo, um dos especialistas em política interna guineense, ressalvou que 2015 era considerado um ano de recuperação do pais a todos os níveis. Mas, os factos e os indicadores, de momento, ilustram que a esperança que se guardava foi se embora, em virtude da crise política que ainda se vive no país.
Luís Petti, jurista guineense, é da opinião que o conflito político que marcou o ano transito permitiu testar a maturidade das instituições da república e dos guineenses. Contudo, feito o balanço, Luís Petti, não hesitou em assumir que 2015 foi um ano de frustração. Para Rui Jorge Semedo, investigador associado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, a crise política que dominou e que sobrepôs todas as esferas da vida pública nacional, reproduziu reflexos que tiveram e ainda têm uma incidência nos sectores sociais e institucionais do país.
2015 foi um ano em que a diplomacia esteve em alta com visitas consideradas importantes, nomeadamente as do Secretário de Estado da Marinha americana, Ray Mabus, do Rei de Marrocos, Mohamed VI, do primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, e do entõ Chefe do Governo de Portugal, Pedro Passos Coelho, e a presidente da Assembleia da República Portuguesa, Maria de Assunção Andrade Esteves.
Tudo isso aconteceu no meio de muitas confusões políticas, envolvendo o Presidente da República e o então Governo de Domingos Simões Pereira, que estava sob pressão do Ministério Público, cujo Procurador-Geral da República não sobreviveu às contendas políticas. No campo social, 2015 não ficou isento de algumas greves em determinados sectores, não obstante a interessante ausência dos militares na agenda política. A primeira desde 1998.
Muitos guineenses não acreditam que o país possa sacudir da actual crise política. Aliás, os espíritos estão a ser sustentados por um 2016 muito mais efervescente e com transtornos imprevisíveis. VOA
Despachos no campo, na labur!!!
O líder do Partido da Unidade Nacional (PUN) da Guiné-Bissau, Idrissa Djalo, acusou hoje o Presidente guineense, José Mário Vaz, de ser o principal "fator dos problemas" do país, através da sua atuação. "O Presidente tem graves deficiências", assinalou Djalo, líder do PUN, um partido extra-parlamentar, que se tem notabilizado devido à sua intervenção na vida política guineense.
Em conferência de imprensa, o presidente do PUN acusou José Mário Vaz de, "no lugar de ser chefe de Estado, se ter vindo a comportar-se como líder de uma facção" de alas políticas desavindas. Idrissa Djalo afirmou estar triste com a atuação do Presidente guineense, mas não surpreendido, já que, disse, o próprio José Mário Vaz esclareceu durante a campanha eleitoral ser desconhecedor da Constituição da República e das prerrogativas de um chefe de Estado.
Olhando para aquilo que diz ser o comportamento de José Mário Vaz durante a sua presidência, o líder do PUN afirmou que o Presidente tem sido "o acusador público número um e lavrador", quando, na realidade, devia se preocupar apenas com as suas responsabilidades de chefe de Estado. Numa declaração pública por ocasião das festas do Natal, o Presidente guineense anunciou que vai consagrar o ano 2016 para a produção do arroz (base da dieta alimentar no país), dedicando os fins-de-semana à lavoura na sua aldeia natal.
"Vou trabalhar no meu gabinete (em Bissau) de segunda a quinta-feira, e a partir de sexta-feira, estarei no campo, na lavoura, quem quiser fazer um despacho comigo terá que me encontrar no campo", disse o Presidente guineense. Para o líder do PUN, José Mário Vaz "faz uma autêntica confusão" entre a sua pessoa e a instituição Presidência da República, o que indica uma "clara falta de noção das suas responsabilidades", enquanto chefe de Estado.
Perante os factos, adianta ainda Idrissa Djalo, em condições normais, José Mário Vaz "nem podia ser candidato à Presidente dos guineenses", por ter sido constituído arguido e detido no processo de alegados desvios de 12 milhões de dólares, doados por Angola à Guiné-Bissau em 2012, quando era ministro das Finanças.
Djalo teceu ainda várias acusações de situações de alegadas práticas de corrupção que envolvem José Mário Vaz, no passado, das quais agora "está refém por parte dos seus cúmplices". O líder do PUN afirmou que as suas acusações já foram entregues ao Ministério Público desde o mês de abril mas até agora não obteve nenhuma reação da justiça, o que também estranha.
O dirigente político quer uma auditoria internacional a ser conduzida por uma empresa contratada pelo Governo para, sobretudo, esclarecer o paradeiro de um fundo de 20 milhões de dólares gerado no país mas "mal utilizado".
APOIADO: Partido PUN propõe criação de Tribunal Especial para julgar crimes contra democracia na Guiné-Bissau
Idrissa Djalo, líder do Partido da Unidade Nacional (PUN) da Guiné-Bissau defendeu hoje a criação de um Tribunal Especial Internacional (TEI) com competência para julgar os autores de "crimes contra a democracia" no país.
Falando numa conferência de imprensa, Idrissa Djalo, passou em revista a situação política no país desde 1998 (ocasião em que se deu um conflito político-militar) até a data, para concluir que a instabilidade na Guiné-Bissau "é da exclusiva responsabilidade dos políticos", disse.
Para Idrissa Djalo, antes de se pensar na reforma do sector da Defesa e Segurança, a Guiné-Bissau "devia instituir rapidamente" um Tribunal Especial Internacional que tivesse a competência de julgar "todos os autores políticos que tenham participado em atos de subversão e de violência contra a democracia, crimes de sangue, crime de corrupção ou ambiental". CM/Lusa
Médicos do Norte de Portugal homenageados
Realizou-se ontem, na cidade de Guimarães, uma cerimónia de homenagem a dois ilustres e distintos médicos, e ainda ao próprio Hospital Senhora da Oliveira. Com esta cerimónia pretendeu-se reconhecer o mérito dos médicos Luis Gonçalves, oftalmologista e José Furtado, obstetra, que de há seis anos para cá têm-se deslocado todos os anos à Guiné Bissau, levando com eles vários profissionais de saúde que têm prestado serviço em Missões de cooperação e solidariedade.
Por esta razão o Senhor Mbala Alfredo Fernandes, Encarregado de Negócios da Embaixada da República da Guiné Bissau em Lisboa e o Senhor Dr. José Manuel Pavão, Cônsul-Honorário da Guiné Bissau no Porto, movidos de um forte sentimento de gratidão e de justiça, estiveram presentes na cerimónia solene realizada no Salão De Conferências do Hospital Senhora da Oliveira, presenciada por vários profissionais de saúde daquele Hospital e familiares dos homenageados, a quem foram entregues Diplomas de Mérito.
Nas suas intervenções ambos os representantes do Estado da Guiné Bissau fizeram questão em mostrar o quão nobre são as atitudes destes dois reputados médicos do Norte, que uma vez por ano se deslocam à Guiné- Bissau, onde permanecem durante um mês a dar consultas e realizar cirurgias à população guineense gratuitamente.
Durante seu discurso como orador principal, o Encarregado de Negócios da Embaixada, Mbala Alfredo Fernandes, falou sobre a cooperação e solidariedade no âmbito da saúde, e durante quarenta minutos abordou a cooperação entre Portugal e a GB no domínio da saúde, recorrendo a exemplos bem explícitos, explicou ainda os constrangimentos e as necessidades mais preementes para o desenvolvimento do sistema de saúde na Guiné-Bissau, e reforçou o papel do terceiro sector no desenvolvimento do sector da saúde na Guiné Bissau.
Terminou reafirmando a vontade do estado da Guiné-Bissau, por ele representado em Portugal em promover Missões médicas similares com vista a superar o sofrimento dos mais carenciado principalmente nas áreas materno infantil entre outras.
Com os Diplomas de Mérito em suas mãos ambos os homenageados, nos seus discursos embuídos de emoção, disseram ver esta iniciativa como um bom augúrio, fazendo questão de não esquecer de agradecer a todos os enfermeiros, auxiliares e voluntários que compōem as missões e que sem eles as consultas e as cirurgias não seriam possíveis de serem feitas. Agradecem também ao Conselho de Administração do Hospital por todo o apoio a nível administrativo e logístico. Terminando agradecem à Guiné-Bissau, na pessoa do Encarregado de Negócios , Mbala Fernandes , pela singela homenagem que lhes faz ter agora mais de que nunca mais esperança e entusiasmo naquilo que melhor saberem fazer, exercer a medicina e ajudar aqueles que menos podem.
Obs: Na fotografia da esquerda para a direita : Dr. José Furtado- Obstetra, Dr. Delfim Neto- administrador do Hospital de Guimarães, Dr. Mbala Alfredo Fernandes, Encarregado de Negócios da Embaixada da Guiné -Bissau em Lisboa, Dr. José Manuel Pavão- Médico Cirurgião Pediatra/Cônsul Honorário da Guiné Bissau no Porto, Dr. Luís Gonçalves, oftalmologista. (1)
Embaixada da República da Guiné-Bissau
NOTA: (1) Fotografia não disponibilizada. AAS
ALERTA: Se a Guiné-Bissau tiver que rebentar, por causa de um homem - o Presidente JOMAV - então que rebente com estrondo e que corram rios de sangue se necessário for! Nenhum barda-merda PODE hipotecar o futuro dos guineenses! Isso é o que mais faltava!!! Os guineenses que saiam para as ruas e gritem por SOCORRO e ESTABILIDADE! AAS
BOMBA/IDRISSA DJALÓ: "O problema de José Mário Vaz é a corrupção em que está envolvido"
Declarações do Idrissa em síntese

Guiné-Bissau viveu um período complicado de 1998 a esta parte, com conflitos, golpes e contragolpes instigados essencialmente pela classe
política corrupta e podre, sem legitimidade moral para o que quer que seja.
2015 foi um ano de complicado, 2016 será ainda pior se nada for feito pelos guineenses para travar a classe política que continua a manietar
a sociedade. O principal factor de instabilidade foi e é o Presidente José Mário Vaz, com a sua atitude de tomada de posição. O Presidente comporta-se como se fosse líder de uma facção beligerante.
Há uma luta no seio de um partido (PAIGC), em vez de ser o árbitro do sistema, o mediador das partes, o Presidente toma parte de uma ala, o
que lhe retira toda credibilidade moral para ser o garante da estabilidade. Desde a sua eleição o Presidente confunde a sua pessoa com a de figura de chefe de Estado.
Não é de estranhar porque já durante a campanha eleitoral José Mário Vaz disse num debate público contra o candidato Hélder Vaz que não sabia nada da Constituição, desconhecia por completo quais os termos de referência de um Presidente da República.
Desde a sua investidura José Mário Vaz comporta-se como se fosse o acusador público numero um no país, como um lavrador, quando, na realidade, foi eleito para ser o Presidente da República. Não tenho nada contra se ele pretende ser lavrador que é uma profissão nobre. Eu sou lavador, como o é milhares de guineenses, agora não o elegemos para ser agricultor mas sim para ser Presidente da República.
Se Mário Vaz pretender agora dedicar-se à lavoura, como disse, então que deixe de ser Presidente. O problema de José Mário Vaz é a corrupção em que está envolvido, alias, em condições normais nem podia ser candidato a Presidente. O PAIGC cometeu um grande erro ao indicar e forçar a sua candidatura, quando se sabia que ele foi indiciado, arguido e até esteve detido no caso dos 12 milhões de dólares que Angola deu à Guiné-Bissau.
Esse caso é apenas a ponta do iceberg de todo um esquema de corrupção em que José Mario Vaz está envolvido com várias pessoas, entre as quais Braima Camara, na qualidade de presidente da CCIAS. Depositamos, enquanto colectivo de empresários, uma denúncia no Ministério Público, de todo o esquema de corrupção na CCIAS, envolvendo José Mario Vaz, enquanto ministro das Financas, mas desde Abril até hoje ainda não ouvimos nada.
As pessoas tem medo da auditoria internacional que o Governo mandou fazer sobre o Funpi. Mas é preciso esclarecer tudo. De cada vez que se
fala nessa auditoria o Governo é demitido ou há um golpe de Estado. Não sei como é que o senhor Mário Vaz vai fazer se derrubar este Governo do PAIGC. Porque se demite o Governo e forma um outro numa junção do PRS com a ala dissidente do PAIGC, então seria um Governo em que o PRS será a cabeça, logo o Presidente estaria a patrocinar uma situação de golpe parlamentar em que um partido que não venceu as
eleições forma Governo.
Temos que extirpar da nossa sociedade o cancro que é a classe política e empresarial que não gosta de prestar contas, por isso, propomos um
levantamento cívico dos guineenses, dentro dos limites da lei para mudar o jogo. Se nada for feito então estaremos a adiar um problema.
Proponho um Tribunal Especial Internacional para julgar todos os autores de crimes contra a democracia, crimes de corrupção, crimes
ambientais, que sejam julgados, condenados e presos durante longos anos. Só assim - concluiu - o país poderá libertar-se e pensar nas reformas de outros sectores.
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