sábado, 28 de novembro de 2015
Lúcio Rodrigues diz que estátuas dos descobridores e colonizadores 'estão atiradas ao esquecimento'
Lúcio Rodrigues, um conhecido chefe tradicional da região de Cacheu, norte da Guiné-Bissau está contra a "tentativa de apagar da história" do país a presença da colonização portuguesa que diz ser "mais que evidente."
Antigo deputado ao Parlamento e agora régulo (chefe tradicional), Lúcio Rodrigues disse à Lusa que não entende como é que na Guiné-Bissau "as estátuas de figuras da colonização são atiradas ao esquecimento", quando nos outros países são preservadas, referiu.
Estátuas de figuras como Diogo Cão, Nuno Tristão, Teixeira Pinto, Honório Barreto, entre outras, estão amontoadas no pátio do antigo forte de Cacheu depois de terem sido arrancadas de diferentes lugares do novo Estado independente em 1973.
"É uma ignorância total", defende Lúcio Rodrigues, que afirma que embora o país seja independente "a história não se apaga" pelo que é pela reposição das estátuas nos seus lugares. "O processo até à independência passou pela colonização, pelo comércio dos escravos. Faz parte da nossa história. É esta ignorância total que impera nas nossas cabeças que têm que ser lavadas", observou o régulo Rodrigues.
Defende ainda que aos alunos deve ser ensinada essa parte da história do país, para que possam saber, por exemplo, que Nuno Tristão foi morto no rio Cacheu, pelos felupes, um dos grupos étnicos da Guiné-Bissau. Mesmo que tenham sido "matadores, ditadores, pacificadores", a memória dos promotores da colonização da atual Guiné-Bissau deve ser preservada, indicou o responsável tradicional
"Seja lá que o tenham sido, fazem parte da nossa história", insistiu Lúcio Rodrigues, para quem atualmente o país também os seus "matadores e ditadores" que não serão apagados da história. Sobre o facto de ser um chefe tradicional a defender a preservação da presença colonial, Lúcio Rodrigues diz pensar pela própria cabeça e ainda ser "um profundo respeitador dos elementos da história".
A cidade de Cacheu, no norte da Guiné-Bissau, acolhe desde sexta-feira até domingo, o quarto festival cultural Caminhos de Escravos, para evocar o facto de milhares de escravos terem embarcado no porto local para as américas. Segundo Lúcio Rodrigues seriam entre três mil a três mil e quinhentos escravos guineenses e de outros países da Costa Ocidental africana por cada navio negreiro que zarpou de Cacheu. Lusa
NOTA: Estou completamente de acordo quanto às reposiçõe das estátuas nos seus respectivos lugares. AAS
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
PAIGC participa na segunda reunião anual da Internacional Socialista
O PAIGC participa na segunda reunião anual da Internacional Socialista, através de uma delegação conduzida pelo Presidente do Partido, Domingos Simões Pereira e integrada pelo Secretário Nacional, Aly Hijazi e pela Combatente da Liberdade da Pátria Teodora Inácia Gomes que é ainda a Secretária para a Organização das ações políticas e estratégicas.
Com efeito, cerca de 160 partidos, vindos de todos os quadrantes do mundo se encontram na capital da República de Angola, Luanda, para o maior conclave do Conselho da Internacional Socialista, na qual afirmam os seus compromissos, pela defesa da liberdade, da democracia, da paz, da igualdade e do progresso.
Recorda-se que a Internacional Socialista foi fundada a 3 de Junho de 1951 e é a maior organização mundial dos partidos políticos social-democratas, socialistas e trabalhistas. A sua sede se situa na cidade britânica de Londres, tem como Presidente o grego George Papandreou que ocupa o cargo desde 2006, e o seu secretário-geral é, desde 1989, o chileno Luis Ayala.
A primeira reunião deste ano do Conselho da IS teve lugar em Julho, na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos da América. Todavia só foi em Outubro passado que o PAIGC regressou a esta grande família política internacional com a participação na reunião regional que teve lugar em Cotonou no Benin, presença que foi muito apreciada e saudada por todos os demais partidos presentes.
No final desta presença em Angola, a delegação do PAIGC espera manter encontros de trabalho com o MPLA, partido irmão e ser recebido ao mais alto nível.
GUINÉTEL E GUINÉ TELECOM podem passar pelo Japão
João Bernardo Vieira, Secretário de Estado dos Transportes encontra-se em Hiroshima, no Japão para participar na 13ª Conferência Mundial das Teleccomunicações-UIT. O SEC está acompanhado do Presidente da Autoridade Reguladora Nacional, Gibril Mané e pelo assessor Anizio Lona Indami.
A mesa redonda vai discutir os problemas das Telecomunicações com o Secretario Geral da União internacional das Telecomunicações Houlin Zhao, com o ante Takaichi, Ministro dos Assuntos Internos e Comunicações do Japão e outros Ministros das Telecomunicações nomeadamente da RD Congo, Guiné Equatorial, Madagascar, Serra Leoa, Namibia, Gabão, Filipinas, Zimbabue, entre outros. Uma possível parceria para a resolução dos problemas da Guinetel e Guinetelecom será apreciada com diversos parceiros. AAS
PM visita ministério dos Recursos Naturais e Energia
O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, acompanhado pelo staff do seu gabinete, os conselheiros: para a aérea da Defesa e Segurança, Luís Melo; para a aérea económica José Carlos Casimiro; e para a aérea da Comunicação e Informação, Carlos Vaz, a fim de se inteirar “in loco” dos funcionamento dos Ministérios, esta manhã visitou os Recursos Naturais e a Energia.
Nos Recursos Naturais acolhido pelo Diretor do Gabinete, Mamadu Djau, visitou às diferentes Direção-gerais (de Geologia e Minas, dos Recursos Hídricos e da Inspeção-geral), bem como às direções de serviços (geológicos, do cadastro mineiro, da panificação hidráulica, da hidrogeologia, da hidrologia, de abastecimentos de saneamento dos recursos em água e repartição de comunicação de gestão) e recebeu informações alusivas ao Ministério, de que é também titular.
Na Energia, acompanhado do Diretor do Gabinete, Lamine Djata (na ausência do Ministro da tutela, Wasna Papai Danfa, que se encontrava igualmente de visita à Central Eléctrica de Bissau) e da Diretora Administrativa e Financeira, Epifania Sousa Rodrigues percorreu os diferentes departamentos e serviços (Gabinete Jurídico e Relações Internacionais, de Administração, de Inspeção-geral, Finanças e do Património), tendo recebido explicações sobre os seus funcionamento e os projetos do Ministério. No fim o Chefe do Governo agradeceu o acolhimento e as informações prestadas.
TERRORISMO: Em 2012, Ditadura do Consenso lançou o alerta. As campainhas não soaram.
“De acordo com a mesma fonte, os EUA tem um particular interesse em ajustar contas com o José Américo Bubo Na Tchuto, pois além de ser reconhecido pelo governo dos Estados Unidos como um perigoso Barão da Droga da Costa Ocidental, eles acusam-no ainda de ter também ligações com algumas celulas da AQMI instaladas na Mauritânia, na Guiné-Conakry e na Gâmbia, onde, recorde-se, Bubo se refugiuou quase um ano para depois regressar clandestinamente e preparar o golpe, entretanto falhado, de 1 de abril.
Sobre este facto, convém lembrar o episódio dos três mauritanianos, entre eles Sidi Ould Sindya, perigosos terroristas islâmicos que assassinaram barbaramente um grupo de turistas franceses na Mauritânia. Depois de detidos pelas autoridades do seu pais, esses terroristas consiguiram evadir-se procurando o território guineense como refugio, fiando-se na desestructuração, inoperância e estado de corrupção que mina toda a estructura securitária desse país da África Ocidental. Porém, contrariamente ao que pensaram os fugitivos, eles foram identificados e detidos pelas autoridades guineenses, com a colaboração dos serviços secretos americanos, franceses, senegaleses e também guineenses, sendo entregues à custodia das autoridades nacionais de então.
Posteriormente esses três terroristas islâmicos sumiram misteriosamente das celas guineenses, sem que as autoridades de então pudessem dar uma resposta convincente sobre esse misterioso “desparecimento”. Hoje, sabe-se que esses terroristas foram retirados das celas a mando e pelos homens de Bubo Na Tchuto de quem passaram a ter protecção e garantia de segurança. Essa operação valeu a Bubo Na Tchuto um ganho de quase 3 milhões de dolares, aos quais se juntariam mais 2 milhões caso os conseguisse tirar da Guiné-Bissau.
Contudo, o mais grave nessa história vem depois. O governo norte-americano, ciente da perigosidade desses elementos, envia um dos seus elementos mais válidos e cotados da sua estrutura da DEA em África para seguir de perto e investigar esse caso. Na sua acção de seguimento aproximado ao chefe do grupo, Sidi O. Sidinya, o agente da DEA foi surpreendido pelos homens de Américo Bubo Na Tchuto. Detido na própria casa do Contra Almirante, foi espancado tentando tirar-lhe informações sobre a razão da sua presença nessas paragens da Guiné-Bissau, mas não cedeu. Mais tarde, convencido da desatenção dos guardas, tenta a fuga, mas teve pouca sorte, pois foi recapturado e morto a catanada pelos homens de Na Tchuto.
Mas, em tudo isso, uma marca estranha nessa morte chama a atenção dos norte-americanos. O seu agente foi, provavelmente antes de sucumbir, degolado… um sinal de vingança arabo-islamico contra os infiéis… É a marca da AQMI, sinal de que Sidi Ould Seidyna estava com os homens do Almirante aquando da terrível morte do seu agente (nota: depois de colocados em Uaque – a derca de 40 km de Bissau – por Bubo Na Tchuto, eles foram recapturados com a ajuda dos seriços secretos norte-americanos e reenviados para a Mauritânia).” AAS
Vamos afundar um pouco mais...
Grande parte do território da Guiné-Bissau poderá ficar submerso com "uma pequena subida" das águas do mar, disse à Lusa, Viriato Cassamá, especialista guineense que participa na Conferência da ONU sobre Alterações Climática.
"Com uma pequena subida do nível médio das águas do mar, que poderá ser causada pelo aumento da temperatura, grande parte do território da Guiné-Bissau desaparecerá", advertiu Viriato Cassamá.
Enquanto responsável pela luta contra às alterações climáticas, Viriato Cassamá tem sensibilizado os políticos guineenses sobre a necessidade de serem adotadas "medidas robustas" que considera urgentes.
As regiões do norte e leste do país, bem como toda zona costeira já começam a sentir os efeitos de alterações climáticas, nomeadamente com aumento da temperatura, ventos fortes e erosão costeira. Segundo o especialista, um relatório mundial de 2013 indica que a Guiné-Bissau é o segundo país mais vulnerável do mundo a seguir ao Bangladesh.
A COP21, que decorrerá entre 30 de novembro e 11 de dezembro, vai reunir em Paris pelo menos 147 chefes de Estado e de Governo, entre os representantes de 195 países, que tentarão alcançar um acordo vinculativo sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa que permita limitar o aquecimento da temperatura média global da atmosfera a dois graus centígrados acima dos valores registados antes da revolução industrial.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
PRS, KEEP CALM...A lei dá ao Governo guineense até 60 dias depois da sua entrada efectiva em funções para apresentar o Programa de Governo, o Plano Anual de Desenvolvimento e o Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2016. Mas o PRS quer tudo feito em cima do joelho, apenas para chegar ao poder. Para fazer o quê, ninguém sabe bem...ou melhor, sabemos muito bem! AAS
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