sexta-feira, 2 de outubro de 2015
EXCLUSIVO DC: A lista dos ministeriáveis (II)
- Energia, Wasna Papai Danfa
- Ensino S. I. C., Fernando Augusto Dias
- Vicente Fernandes, Turismo
Também vão estar no governo as seguintes pessoas, cujas pastas não me foram confirmadas:
- Odete Semedo
- Angelo Regala
- Um elemento do partido PND
Ensino Superior em Portugal
Rua de Alcolena, N.º17A 1400 - 004 Lisboa – PORTUGAL
Tel.: (351-1) 213009086 / Fax: (351-1) 213009081
EXCLUSIVO DC: A lista dos ministeriáveis (I)
- MINISTÉRIOS:
Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares - Domingos Simões Pereira
Economia e Finanças - Geraldo Martins
Negócios Estrangeiros - Artur Silva
Minas e Recursos Naturais - Daniel Gomes
Obras Públicas - José António Almeida
Interior - Botche Candé
Função Pública e Trabalho - Rui Barros (IMPEDIDO, POR TER PROCESSO EM ANDAMENTO NO MINISTÉRIO PÚBLICO
Educação - Odete Semedo
Saúde - Cadi Seidi
Promoção Feminina - Valentina Mendes
- SECRETARIAS DE ESTADO:
Transportes - João Bernardo Vieira
Pescas - Ildefonso Barros
Juventude e Desportos - Martilene dos Santos
Tesouro - Jose Dju
Orçamento - Suleimane Seidi
Economia - Degol Mendes
PRS fora do Governo
COMUNICADO DE IMPRENSA DO PARTIDO DA RENOVAÇÃO SOCIAL
Na sequência da última reunião da Comissão Política Nacional, o Partido da Renovação Social leva ao conhecimento da população e do povo guineense, de que não autorizará nenhum militante e dirigente seu a integrar o elenco governamental a ser formado pelo PAIGC.
Mais se informa, de que independentemente dos contatos regulares entre os presidentes de ambas as formações partidárias, no âmbito das relações normais em processo democrático, não existem quaisquer outras, nomeadamente, com carácter negocial.
Por causa de insistentes rumores postas intencionalmente a circular, que tentam insistentemente imputar ao PRS, responsabilidades no atraso da formação de um novo governo, o Partido da Renovação Social, para além de descartar qualquer responsabilidade nessa matéria, informa ao povo guineense, que, como é óbvio, essa responsabilidade, que aliás decorre da lei, só pode ser exclusivamente imputada ao PAIGC.
Portanto, cabe ao PAIGC, a obrigação de formar governo e governar porque para isso foi escolhido pelo povo guineense, e ao PRS fazer oposição.
Bissau, 01 de outubro de 2015
O porta-voz do partido
Melhorar comunicação com o PR é missão do PM Carlos Correia
Fonte: AfricaMonitor
José Mário Vaz (JMV), Presidente da República da Guiné Bissau já tem em mãos a lista do novo governo do país, entregue pelo primeiro-ministro, Carlos Correia. São 18 ministros e 17 secretários de estado. Entre eles, Domingos Simões Pereira (DSP), que ocupará a pasta de Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, o que, na prática, lhe dará poderes de vice-primeiro-ministro.
Esta inclusão de DSP no governo de Carlos Correia (CC) era previsível, quase inevitável, já que CC, com 84 anos, está há bastante tempo afastado da política activa e era apoiante de DSP, presidente do PAIGC, que também tem a Tribunal Constitucional rejeitou, sofrerá um outro abalo, de
consequências imprevisíveis.
Carlos Correia, um político prestigiado, activo combatente na luta de libertação, ministros de várias pastas com Nino Vieira e três vezes primeiro-ministro também no tempo de João Bernardo Vieira, vai, evidentemente, contar com a experiência e
a juventude de DSP e colmatará a falha que existe entre DSP e JMV: a comunicação.
A comunidade internacional já deu indicações claras: só apoiará um governo pacificado, disposto a cumprir o programa com que se comprometeu durante a reunião dos “doadores” e não está disponível para “arrufos” que criem instabilidade – a tal instabilidade que faz da Guiné Bissau um dos 15 países mais pobres do Mundo.
A Guiné Bissau tem recursos suficientes para gerir a sua própria independência e tem todas as vantagens em valorizar a harmonia que existe entre as diversas nações que compõem o território, dando voz aos chefes tribais – uma exigência que se ouve cada vez mais e que faz todo o sentido; nenhuma crise, das muitas que ocorreram no país, aconteceu por desentendimentos tribais.
Foram sempre os políticos e os militares instalados na cidade-estado, Bissau, que originaram as catástrofes político- militares. Este novo governo, que deve ser aprovado ainda hoje ou amanhã, pode significar um novo ponto de partida para o povo da Guiné Bissau. Se assim for, seguramente a comunidade internacional não deixará de cumprir as suas promessas. Esperemos que não deixe de fiscalizar o cumprimento das contrapartidas.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Angola pede apoio internacional para a Guiné-Bissau
O vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, exortou hoje a comunidade internacional a prosseguir com o apoio à Guiné-Bissau, considerando "ultrapassada" a crise institucional que culminou com a nomeação de um novo primeiro-ministro. "Apelamos a todos os atores políticos e sociais guineenses ao máximo sentido de responsabilidade e à comunidade internacional a prosseguir o apoio que a conferência de dadores de Bruxelas consagrou", declarou Manuel Vicente no seu discurso perante a 70.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas.
"Ultrapassada a crise institucional, os recentes desenvolvimentos políticos mantêm a expectativa no processo virtuoso de crescimento económico e de estabilização política e social", disse ainda o vice-presidente angolano. Manuel Vicente assinalou que os 70 anos da organização das Nações Unidas foram preenchidos com "progressos e retrocessos", em que "a descolonização foi uma notável evolução", mas "não teve sucesso no que diz respeito à segurança coletiva", que esteve na origem da sua criação e que "permanece no centro das suas preocupações [da comunidade internacional]".
"Impõe-se uma reflexão conjunta sobre papel e o futuro da Nações Unidas, necessitamos de uma organização capaz de promover a paz e segurança internacional, de agir com celeridade e eficácia em situações de compito e dar resposta aos desafios atuais e emergentes", afirmou. Angola assume lugar como membro não-permanente do Conselho de Segurança da organização e o vice-presidente afirmou que esta ocasião "deveria constituir incentivo adicional para acelerar reformas visando a revitalização do sistema das Nações Unidas", em particular daquele órgão.
"Através do alargamento do número dos seus membros, permanentes e não-permanentes, tornado este órgão [Conselho de Segurança] mais representativo e melhor apetrechado para dar resposta aos desafios e oportunidades que o mundo enfrenta", apontou.
"Angola reitera o direito do continente africando a estar representado entre os membros permanentes do Conselho de Segurança", enfatizou Manuel Vicente. Lusa
MÃO À PALMATÓRIA: CPLP reconhece acção tardia na Guiné-Bissau
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) reconheceu ontem, em Nova Iorque, não ter respondido no devido momento à situação de política que a Guiné-Bissau enfrenta.
Face a essa realidade, a organização decidiu realizar “um estudo sobre mecanismos apropriados para puder facilitar a resposta dos Estados membros em caso de situações semelhantes no futuro,” disse Hernani da Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, país que assume a presidência rotativa desta organização.
Hernani da Silva, que falou à imprensa após um encontro de ministros da CPLP, realizada à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, acrescentou que logo após a constituição do novo governo, uma missão da organização será enviada àquele país para estudar com o elenco formas de contribuir para a estabilização, a paz e o desenvolvimento.
Murade Murargy, Secretário Executivo da Cplp, elogiou o trabalho da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental, “que tomou posições construtivas em relação ao processo”, e ajudaram a ultrapassar uma parte da crise, que "é nomeação de um Primeiro-ministro que foi aceite pelo Presidente da República”.
Para acompanhar a situação, a organização decidiu manter o seu Representante Especial em Bissau até Março de 2016, altura que será realizado um Conselho de Ministros extraordinário em Lisboa.
COMPLICÓMETRO: E o JOMAV, como fica depois de tudo isto? Depois de paralisar o Estado e a sua economia durante quase dois meses?, depois de centenas de milhões de Fcfa terem voado do tesouro público? Fica, obviamente, completaMENTE desacreditado, derrotado, ou como se diz na gíria do boxe, Knock Out (K.O.). E isto não acaba aqui. Não mesmo! AAS
Dupla imbatível - e invencível* - na luta pelo bem estar da Guiné-Bissau, das Guineenses e dos Guineenses.
(*) Reconhecidos nacional e internacionalmente. TERRA RANKA, PARA KA TEM!!! Comprometidos com a Guiné-Bissau. AAS
DSP no novo Governo
O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau Domingos Simões Pereira integra o novo Executivo cuja lista de membros foi entregue na manhã desta quinta-feira, 1, ao Presidente da República.
Fontes seguras garantiram à VOA que Simões Pereira deverá assumir a pasta de Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e funcionará como vice-primeiro-ministro. O Executivo de Carlos Correia tem 18 ministros e 17 secretários de Estado e deve ser empossado ainda hoje ou amanhã. Aguarda-se, agora, pela aprovação de José Mário Vaz.
O Presidente da República demitiu o antigo primeiro-ministro Domingos Simões Vaz a 12 de Agosto e nomeou mais tarde Baciro Djá no cargo, mas o Supremo Tribunal de Justiça, enquanto Tribunal Constitucional, considerou o decreto presidencial inconstitucional, obrigando José Mário Vaz a convidar, outra vez, o PAIGC a indicar um novo Chefe de Governo. Carlos Correia, de 84 anos, foi o escolhido. VOA
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Cooperação Brasil - Guiné-Bissau
O Governo do Maranhão, por meio do Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais da Secretária de Estado de Saúde (SES), promove a partir desta segunda-feira (28), até quarta-feira (30), o ‘8° Encontro Estadual de profissionais do sexo do Maranhão’, com o tema ‘Desnudando a Política de Prostituição no Brasil’.
Ativistas das redes e movimentos sociais de populações vulneráveis da República da Guiné-Bissau, país da África Ocidental, estão participando do encontro para realizar um intercâmbio de experiências e melhorar o projeto de Fortalecimento do Combate ao HIV/AIDS no país africano.
O evento é realizado em parceria com organizações da sociedade civil que desempenham ativismo e controle social para a promoção de direitos e resgate da cidadania e conta com o apoio do Ministério da Saúde (MS), e das Secretarias de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), da Mulher (Sema), e Municipal de Saúde (Semus).
“O estado participa diretamente na garantia da saúde de todo profissional e, mantém essa agenda de eventos relacionados à conscientização das profissionais do sexo também para desconstruir o preconceito construído a respeito dessas profissionais”, considera o coordenador Estadual do Departamento DST/AIDS, Orlando Frazão.
O objetivo do encontro que reúne também, representantes de profissionais do sexo de outros estados como Piauí, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte e Pará, é apoiar a resposta nacional para condução de uma política de prevenção e assistência em HIV/AIDS para a população em geral, e para os grupos populacionais que se encontram mais vulneráveis e sob maior risco de infecção, contribuindo dessa forma, para o desenvolvimento de ações para o fortalecimento das políticas públicas voltada ao HIV/AIDS e hepatites virais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Sabemos o quanto este movimento é engajado no Maranhão, aqui as mulheres têm feito prevenção e conquistado respeito. O MS contribui de todas as formas, pois entende que só conseguiremos mudar o histórico de casos de AIDS na população mais vulnerável, investindo em uma prevenção consciente”, garante a técnica do Departamento de DST/AIDS do Ministério da Saúde, Elisiane Pasine.
A comissão da Guiné-Bissau está composta pela diretora de Prevenção do Secretariado Nacional de Luta contra AIDS, Livramento de Barros, Cristovão Mango, médico guineense, Jucimar da Silva e Emeltina Cassama, ativistas que atuam junto às profissionais do sexo feminino no país Africano.
“Estamos aqui por meio do acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Brasil e a Guiné-Bissau. Nós conhecemos como são realizadas as ações voltadas para este público no Brasil. Nosso trabalho é observar o que podemos aprimorar e o que pode ser aplicado em nosso país, de forma que permita a melhora da não prevalência de SIDA (como a AIDS é chamada no país Africano) na população que está mais exposta a esse risco”, disse a diretora.
A abertura do evento contou com um diálogo sobre a PL 4211/2012 “Lei Gabriela Leite” e o Projeto de Lei de criminalização da prostituição. A fundadora da Associação das Profissionais do Sexo do Maranhão (Aprosma), Maria de Jesus Almeida, ressalta a importância desse momento para as prostitutas de todo o Brasil. “A nossa luta tem conquistado resultados e nós estamos hoje como representação desta vitória onde conseguimos fazer o Governo Federal, Estado e Município se preocuparem com a nossa causa e nos verem como cidadãs comuns”, disse.
Nos demais dias, a programação começará às 9h e segue até às 17h, abordando temas como ‘Os 40 anos de luta pelos direitos da prostituição no Brasil’, ‘A história de quem trabalha na prostituição: relatos das associações brasileiras’, ‘Cenário Nacional sobre as violências contra as profissionais do sexo no país’, e ‘Diálogos sobre diferentes formas do fazer prostituição: corpos e lugares’.
Cavaco pediu a Ban Ki-Moon reunião internacional para pressionar Guiné-Bissau
O Presidente da República revelou hoje que solicitou ao secretário-geral das Nações Unidas a organização até final do ano de uma reunião internacional para colocar "pressão" sobre os atores políticos da Guiné-Bissau para preservarem a estabilidade.
"Solicitei ao secretário-geral [das Nações Unidas] a organização até ao fim do ano de uma reunião do grupo de contacto internacional, para colocar pressão sobre os atores políticos guineenses no sentido de trabalharem em conjunto para resolver os problemas do país, para preservar a estabilidade política, para levarem por diante as reformas no domínio da segurança, da justiça e daquelas que são necessárias para o desenvolvimento económico do país", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva.
Cavaco Silva, que falava aos jornalistas portugueses em Nova Iorque, no fim de uma visita no âmbito da abertura da 70.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, revelou que o pedido foi feito durante o encontro que manteve com Ban Ki-Moon na segunda-feira.
Sublinhando a importância de não voltarem a ocorrer golpes de Estado como no passado, Cavaco Silva considerou fundamental "convencer Presidente da República, Governo e parlamento a trabalharem em conjunto para resolverem os problemas da Guiné-Bissau".
"Solicitei o empenho do secretário-geral para que a comunidade internacional não esqueça a Guiné-Bissau", acrescentou.
Além disso, continuou, na reunião internacional, outro dos assuntos que deverá ser debatido é utilização dos recursos financeiros que foram colocados à disposição da Guiné-Bissau na conferência de doadores que se realizou em Bruxelas. "Portugal a nível bilateral é um dos maiores doadores com 40 milhões de euros", enfatizou o Presidente da República. LUSA
Guiné-Bissau : "um partido como o PAIGC tem que estar disponível para falar com todos" Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC!
Os dois principais partidos no Parlamento da Guiné-Bissau; o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e Partido da Renovação Social (PRS) voltaram a estar reunidos para discutir sobre formação de um novo Governo na Guiné-Bissau.
Os dois principais partidos no parlamento, PAIGC e PRS voltaram a reunir-se ontem com vista a estabelecer as bases para a formação de um novo governo no país. O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, reuniu-se com Alberto Nambeia e disse ser importante promover a inclusão; "tive uma conversa com o Presidente do PRS. Penso que esclarecemos todos os aspectos que ainda o preocupavam, e ele irá consultar os seus órgãos competentes", afirmou o líder do PAIGC.
Questionado sobre o teor deste encontro Domingos Simões Pereira referiu que foi na sequência do último bureau Político, o órgão de decisão do PAIGC, que se exigiu a "inclusão não só por fora, mas também por dentro" do próprio partido e "portanto estamos a discutir as nossas diferenças, estamos a tentar ultrapassar várias situações prevalecentes, mas isso é um exercício permanente. Um partido como PAIGC tem que estar disponível para falar com todos. Hoje o facto de nos encontrarmos chama mais à atenção, mas eu posso garantir que tenho conversado com todos aqueles que pensam diferente de mim dentro do partido", defendeu o líder do PAIGC.
O encontro entre o PAIGC e o PRS acontece depois da comissão política desta última ter rejeitado, esta segunda-feira, um convite feito pelo partido do poder, o PAIGC, como vista a integrar o novo governo guineense que será liderado por Carlos Correia. RFI
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