segunda-feira, 20 de julho de 2015
PAIGC vs PGR - Com a Justiça não se brinca
O Ministério Público da Guiné-Bissau acusou hoje o Governo do país de tentar manipular a Justiça depois de se ter insurgido contra as diligências efetuadas junto de membros do executivo sob investigação.
Em nota de imprensa a que a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público questiona a oportunidade do posicionamento do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) e do Governo contra a audição dos governantes.
De acordo com o comunicado, tanto o partido como o próprio Executivo têm a obrigação de conhecer as tramitações processuais, pelo que "é uma comédia" afirmar que se está perante uma perseguição. "A vontade incontrolável de manipular os 'media' e a opinião pública, porque é disso que se trata, é a linha de entendimento predominante deste Governo e do PAIGC", adiantou ainda o Ministério Público.
No mesmo comunicado, explica-se que já foram ouvidas na qualidade de suspeitos ou testemunhas pessoas ligadas ao Governo, à Assembleia Nacional Popular (Parlamento) e à Presidência da República. O Ministério Público entende que faz parte da estratégia do Governo e do partido que o sustenta fragilizar a ação das instâncias judiciais e promover a impunidade no país.
O organismo judicial guineense diz-se aberto para que toda a sua atuação seja investigada à luz da lei. As queixas contra o Ministério Público foram veiculadas na última semana em comunicados do PAIGC e do Conselho de Ministros. O descontentamento foi veiculado depois de o Ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Mário Lopes da Rosa, ter ficado impedido de sair do país como medida de coação no âmbito de uma investigação.
No início de junho, Idelfrides Fernandes, secretário de Estado das Comunidades da Guiné-Bissau, foi detido durante algumas horas por suspeita de atribuição ilícita de passaportes a cidadãos estrangeiros. Lusa
PAIGC/Cabo Verde
Comunicado de Imprensa
A Comissão Politica do PAIGC, em Cabo Verde, vem seguindo com muita atenção o desenrolar da situação politica na Guiné Bissau. Pois, na sua última reunião ordinária e, depois de ter auscultado todos os membros presentes sobre os acontecimentos deliberou os seguintes:
A Comissão Politica do PAIGC, em Cabo Verde, vem seguindo com muita atenção o desenrolar da situação politica na Guiné Bissau. Com isso, e sendo cidadãos e membros do partido no poder. Pois na última reunião dessa comissão partidária, depois de ter analisado todos os acontecimentos políticos a decorrer naquele país, vem por este meio apresentar a nossa posição.
Caros concidadãos, mais uma vez, estamos perante um novo governo eleito pelo povo e que está exercendo o seu mandato que lhes confiaram. Porém, gostaríamos de lembrar e chamar atenção aos nossos conterrâneos de que já passaram 25 anos desde abertura política e democrática no país. O povo nunca sentiu a verdadeira liberdade de democracia e nem tão pouco o desenvolvimento do país de que todos almejamos. Tudo isso fruto das constantes intrigas interna no seio dos partidos políticos por questões de governância. Esta atitude coloca- nos cada vez mais distantes da corrida para atingir o patamar dos países desenvolvidos. Hoje em dia, é notório na Guiné de que há um clube de “intchutchiduris1” organizado para desorganizar o país. Esse clube deve atualmente merecer a nossa especial atenção.
Caros compatriotas, queremos com isso, apelar os órgãos da soberania nacional e também, membros do partido no poder de que devem pautar pela via do diálogo como uma das ferramentas para ultrapassar qualquer divergência. Com tudo, apelamos ao presidente da república como garante da constituição e ator principal pela estabilidade governativa, zelar pela via do diálogo e procurar fazê- lo nos lugares próprios para o efeito. Isto é, com o objetivo de evitar que os tchutchiduris* deturpassem as informações criando eco nas mídias de comunicação social provocando até certo ponto, o clima de instabilidade governativa.
Por conseguinte, apelamos ao ministério público que continue com o seu trabalho baseado na lei magna do país, mas também, devem se pautar pelo sigilo profissional em qualquer processo de investigação até o apuramento final dos factos. Principalmente para os detentores dos cargos públicos, porque isso tem a ver com a imagem do país. Porem, é de realçar que todos os guineenses devem se envolver no resgate da má imagem, fomentando a credibilidade interna e internacional do país.
Para terminar, é de salientar que é com a união que se faz a força.
Viva a unidade nacional Viva a democracia Unidos venceremos
MUITO OBRIGADO
(*) gente de má fé
Excitação do editor
As pessoas, na Guiné-Bissau, deixaram simplesmente de acreditar. Atiraram a toalha ao chão. Por tabela, surgiram escribas, muitos deles quase-analfabetos mas que entretanto estudaram...nô bai. Espantosamente, muitos acreditam nas suas mentiras, quase todas descaradas, escancaradas a frio nas redes - sociais, blogosfera etc.
Guineenses,
Não percam o vosso tempo, esqueçam quem nada acrescenta, mesmo que falando, escrevendo, miando. Todos os dias leio mentiras e fico de queixo caído. Boatos então...
- Deixem o Presidente da República e o Primeiro-Ministro em PAZ.
- Deixem-nos TRABALHAR em benefício do Povo cansado da Guiné-Bissau.
Estão a sufocar todo um Povo e nem dão conta. Que obtusos que são...Que mal que vos fica. Deixem a Guiné-Bissau RESPIRAR. Vocês NÃO são nem nunca serão jornalistas. Jornalismo é responsabilidade e não libertinagem; é falar e escrever a verdade e, sobretudo, assumir que se escreveu aquilo. Quem o não fizer NÃO é sequer um homenzinho. Será um cão, com ou sem trela. Ou um rato!
Escrever quatro palavras e dar seis erros, então...deixei simplesmente de visitar outros sítios e blogues. Por pudor. Irrita-me profundamente ver a língua portuguesa tão maltratada, espezinhada como se, por cá, a língua oficial é o bielorrusso...não sabem escrever? Simplesmente NÃO escrevam. É um bom conselho. Acreditem.
Já pensaram se 'eles' decidirem também ser...médicos - Veterinário ou outro?! - pois acham-se jornalistas e até emitem nos 'seus estúdios', ora em Bissau ora em Lisboa... Nha mãe! Ma n'fala, Guineense ka tené sorti dé... Bô para dja. AAS
domingo, 19 de julho de 2015
Cabo Verde/Guiné-Bissau: acabou a dupla tributação
Os governos da Guiné-Bissau e Cabo Verde rubricaram hoje acordos para evitar a dupla tributação, evasão fiscal e ainda no domínio sanitário, anunciaram os chefes de governo dos dois países. Os acordos foram rubricados no final de uma visita de trabalho de quatro dias à Guiné-Bissau do primeiro-ministro de Cabo Verde, José Mária Neves.
Para além do entendimento ao nível da fiscalidade, Cabo Verde vai formar técnicos guineenses para o país ter um laboratório de controlo de qualidade de pescado, entre outras valências. Os dois governos acordaram também sobre a possibilidade de realizar cimeiras de dois em dois anos.
O primeiro-ministro cabo-verdiano manifestou ainda vontade de ver alguns municípios do arquipélago geminados com a ilha guineense de Bolama, na sequência da sua visita a outras duas ilhas, Bubaque e Rubane. As ligações marítimas entre os dois países poderão também ser retomadas ainda este ano.
Por outro lado, a empresa Inpharma rubricou um memorando de entendimento com o Ministério da Saude Pública guineense para o fabrico de medicamentos na Guiné-Bissau. José Mária Neves destacou o trabalho em curso na Guiné-Bissau, um país que disse estar a "reerguer-se depois de vários anos de convulsões", tendo enaltecido o desempenho do primeiro-ministro Domingos Simões Pereira.
Este por sua vez reconheceu que os dois países estão a criar "as sinergias necessárias para uma parceira estratégica" onde o setor privado "terá uma palavra a dizer. Objetivamente temos que reconhecer que nós temos um trabalho a realizar", defendeu Domingos Simões Pereira, para quem o "caminho começou a ser feito" através da criação de mecanismos que vão materializar as intenções.
Como forma de reconhecer e agradecer a contribuição dos guineenses no processo da independência da Guiné-Bissau, aliás, motivo principal da visita, o primeiro-ministro de Cabo Verde disse que decidiu oferecer medicamentos à pediatria do Hospital Simão Mendes, de Bissau.
Turismo de pancadaria na adega
"Caro Aly,
Somente para te informar que um dos donos do restaurante Loureiro - o gordo - anda sempre bêbado e a chatear os clientes. Isso deve ser denunciado, e a secretaria de Estado do turismo não pode admitir isso.
Ontem, por volta das 22h, apanhou uma valente tareia de um cliente que andava a chatear, ao ponto de os clientes abandonarem o restaurante. Assim é que queremos promover o turismo? Duvido...
Obrigado, e peço anonimato.
F."
sábado, 18 de julho de 2015
EXCLUSIVO DC: Governo guineense pagou já a contrapartida da construção da barragem de Sambagalou, no valor de 1.2 mil milhões de francos CFA. AAS
É a primeira vez que um governo na Guiné-Bissau paga, de uma assentada e com recursos internos esse montante. Bardadi terra ranka
sexta-feira, 17 de julho de 2015
DSP quer inspirar-se no modelo cabo-verdiano
O primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, afirmou que quer se inspirar no modelo cabo-verdiano para promover o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Cabo Verde "é um exemplo, o modelo a seguir", observou Simões Pereira, em curtas declarações aos jornalistas, a saída de uma primeira reunião de trabalho entre delegações dos dois países, no âmbito da visita oficial de quatro dias à Guiné-Bissau do primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, hoje iniciada.
Antes da audiência, presenciada pelos membros dos dois governos, Domingos Simões Pereira esteve reunido, a sós, com o seu homólogo cabo-verdiano. O primeiro-ministro guineense aproveitou o encontro com José Maria Neves para felicitar o povo cabo-verdiano pelos 40 anos da independência das ilhas e ainda para enaltecer "as realizações concretas" em curso em Cabo Verde.
"Endereçamos as nossas felicitações pelos 40 anos da independência num momento em que Cabo Verde conhece ganhos e realizações concretas que nos fazem pensar que realmente é possível" concretizar o desenvolvimento, observou Domingos Simões Pereira.
Por sua vez, o primeiro-ministro cabo-verdiano afirmou ser "sempre com orgulho" que visita a Guiné-Bissau para agradecer "o grande contributo" dos guineenses no processo da independência de Cabo Verde. Os dois dirigentes esperam concretizar um conjunto de ideias para a cooperação política, económica e empresarial, em prol dos dois países e povos. Lusa
quinta-feira, 16 de julho de 2015
EXCLUSIVO DC: Acidente com avião da Asky em Bissau
O AVIÃO ACIDENTADO, NA PLACA DO AEROPORTO OSVALDO VIEIRA, EM BISSAU
Um avião da companhia Asky, com dezenas de crianças a bordo, entrou num buraco quando se preparava para levantar voo no aeroporto de Bissalanca, nos arredores de Bissau.
Foi depois rebocado até à placa. O avião acabou por levantar voo, sem passageiros e por precauções com a segurança, mas também as crianças foram logo levadas para o Azalay Hotel. Uma vergonha, que podia ter tido consequências fatais, e que pode fazer com que companhias aéreas deixem de aterrar em Bissau. AAS
VISITA OFICIAL: Primeiro-Ministro de Cabo Verde recomenda "diálogo interno" na Guiné-Bissau
O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, considerou hoje importante que haja "diálogo interno" na Guiné-Bissau para consolidar os progressos conquistados no último ano.
"A Guiné-Bissau goza de um grande prestígio internacional pela forma como concluiu o processo de transição e realizou a mesa redonda [de doadores]. É preciso consolidar tudo isso através de um processo de diálogo interno", referiu.
O líder do Governo cabo-verdiano falava hoje no início de uma visita oficial de quatro dias a Bissau, ao depositar uma coroa de flores no mausoléu de Amílcar Cabral, fundador da luta pela independência.
O Governo e Presidente guineenses, eleitos há um ano, puseram fim ao período de transição que sucedeu ao golpe de Estado de 2012.
A 25 de março, as novas autoridades realizaram um encontro de doadores em Bruxelas que permitiu mobilizar mais de mil milhões de euros de intenções de apoio da comunidade internacional.
"Cabo Verde estará ao lado da Guiné-Bissau e das autoridades guineenses", acrescentou José Maria Neves, que considerou que a visita que está a realizar ao país "é o reconhecimento do que a Guiné-Bissau fez para a independência de Cabo Verde".
O líder do Governo cabo-verdiano chegou a Bissau cerca da 01:00 local (02:00 em Portugal) para uma visita que visa sobretudo reforçar as relações económico-empresariais bilaterais nas áreas do Turismo, Transportes Aéreos e Marítimos, Pescas, Formação Profissional, Ensino Superior, Ciência e Inovação.
VISITA OFICIAL: Bem-vindo, Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Dr. José Maria Neves
Primeiro-Ministro Domingos Simões Pereira recebe o seu homólogo de Cabo Verde em Bissau. Foto: Gab. P.M.
"Vou à Guiné-Bissau nos 40 anos da independência de Cabo Verde, para agradecer os nossos irmãos pela nossa independência." José Maria Neves, PM de Cabo Verde
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