quarta-feira, 15 de julho de 2015
ÁFRICA, PREPARADA PARA A GUERRA!: O continente africano gastou, em 2014, 50 mil milhões dólares em armamento, alcançando um desonroso primeiro lugar. África gastou mais 6 por cento em material letal que em 2013. Angola e Argélia, por exemplo, gastam cada um o equivalente a 6% do seu PIB na compra de armas. AAS
NOTA CURIOSA - OU O MOTIVO DO NOSSO ATRASO: Apenas 6% do continente africano está cultivado. Trabalhar, que é bom, todos dispensam...AAS
Falsos inspectores detidos em Bôr
Djubi sé rostos gora kkkkk
O dono do cartão é o inspector Sadjo Mané
Dois jovens foram presos em flagrante delito, em Bôr, onde se faziam passar por inspectores do ministério do Comércio. Um deles estava na posse de um cartão de identificação, tendo trocado a fotografia pondo a dele.
Foram presos e depois libertados. o próprio comandante da polícia de Prábis, apurou o DC, telefonou para a associação de Bôr - onde foram apanhados - alegando que um deles é seu sobrinho...AAS
António Aly Silva: Duas entrevistas em quatro dias
Primeira entrevista, no domingo, à Oficina de Filmes, para um documentário sobre a Guiné-Bissau e encomendado pela RTP, com estreia em Novembro.
Segunda entrevista, hoje e também sobre o nosso País, ao Dev Reporter, um projecto da União Europeia e também para passar em novembro.
Que, sabe, pode! AAS
terça-feira, 14 de julho de 2015
ÉBOLA: Guineenses perceberam que a doença pode matar
A avaliação de um plano de comunicação em saúde sobre o vírus Ébola, executado na Guiné-Bissau, indicou que os guineenses perceberam que a doença pode resultar em morte sem os devidos cuidados, disse hoje a responsável pelo projeto.
"Houve um acolhimento muito grande (do projeto). Os guineenses sentiram claramente que a doença causada pelo vírus Ébola resulta em morte se não houver cuidados", disse hoje à Lusa Isabel de Santiago, autora do "Plano de Comunicação em Saúde (PCS) -- Evitar o contágio por vírus Ébola nos PALOP/Guiné-Bissau".
Isabel de Santiago - investigadora em Comunicação em Saúde e assistente convidada no Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) - declarou que a execução do plano Guiné-Bissau foi prioritária devido à vizinhança com a Guiné-Conacri, um dos países mais atingidos pela mais recente epidemia do vírus Ébola.
O Plano de Comunicação em Saúde, executado entre janeiro e maio, formou vários membros da sociedade guineense (intermediários, profissionais da saúde e régulos/líderes tribais) para levar informação à população sobre os cuidados necessários para evitar a transmissão do vírus Ébola.
O projeto tinha como principais intervenções o treino de pontos focais, reuniões com os líderes das comunidades para a familiarização do programa, sessões educativas com os habitantes e ações envolvendo os media.
Segundo a investigadora - doutoranda em Educação e Comunicação em Ciências da Saúde na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa -, as conclusões sobre o PCS foram resultado de um inquérito de avaliação do treino/formação dos mediadores e intermediários envolvidos no projeto. Nesta avaliação foram inquiridos 157 de indivíduos formados (82% do total da amostra) durante o programa.
No que diz respeito às áreas das mensagens apreendidas, as áreas com maior peso são a higiene pessoal (79% do total da amostra cita mensagens desta área); a transmissão (76%) e a higiene nos funerais (68%). Cerca de 47% dos inquiridos citam ainda mensagens da área de higiene das mães para com as crianças, segundo a investigadora.
"Três mensagens chave que foram determinantes para o sucesso da formação. Primeiro, evitar o contacto das mãos com o que chamados fluidos (fezes, sangue, vómitos), a necessidade de uma permanente higiene dos adultos, assim como ensinar estas práticas de higiene às crianças", disse Isabel de Santiago.
"Outra mensagem importante passada refere-se aos cuidados de higiene e alimentação diários, nomeadamente evitar comer carnes de animais selvagens (macacos, chimpanzés, morcegos e outros vertebrados), além de ensinar às crianças que evitem comer frutas picadas (por morcegos que são um dos repositórios do vírus Ébola)", disse a investigadora.
Segundo Isabel de Santiago, outro ponto importante era "a lavagem dos cadáveres, que deve ser feita por um profissional de saúde, um enfermeiro ou enfermeira, para evitar o contágio se o morto estiver contagiado pela doença".
O PCS teve a orientação científica dos professores doutores José Pereira Miguel, diretor do Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública da FMUL, e Francisco Antunes, especialista em doenças infecciosas e medicina tropical do Instituto de Saúde Ambiental/ISAMB e professor catedrático emérito da FMUL.
O projeto, realizado em articulação com as autoridades competentes guineenses aos níveis nacional e local, teve ainda o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
Este programa de comunicação em saúde também foi implantado em São Tomé e Príncipe e os seus resultados serão publicados posteriormente. A epidemia do Ébola causou mais de 11 mil mortos desde o final de 2013, na sua maioria na Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria, e desorganizou os seus sistemas de saúde, destruiu as suas economias e afugentou os investidores. Lusa
OPINIÃO: Sapiência e Maturidade
"Boa tarde, Aly
Espero não estar a roubar-te assim muito tempo. Passei para te felicitar pela leveza, sapiência e maturidade com que tens tratado a guerra ego-institucional que se instalou sem tréguas na Guiné-Bissau entre as principais instituições do Estado.
As farpas e os recados postados, são para os paus mandados. Prossegue o teu rumo pois é assim que marcaste sempre a diferença entre os demais: ser bom e ter qualidade nos momentos mais críticos.
Que Deus te abençoe.
Teu amigo-irmão"
EXCLUSIVO DC/CONSELHO DE MINISTROS EXTRAORDINÁRIO: Primeiro-Ministro Domingos Simões Pereira condenou a vaga de detenções aos membros do seu Governo, e apelidou-os mesmo de "perseguições". Para não variar, propôs um debate de urgência na Assembleia Nacional Popular sobre o 'Estado da Justiça' na Guiné-Bissau. AAS
Água para todos
Oitenta e oito tabancas vão beneficiar de água potável, distribuídas em fontanários. Este projecto é do ministério dos Recursos Naturais, com financiamento da União Europeia. O contrato foi assinado recentemente e os trabalhos iniciam hoje.
Das oitenta e oito tabancas, 61 beneficiarão da reparação dos sistemas solares, instalados há sete anos. Em vinte e sete tabancas, serão construídos de raiz novos fontanários, reservatórios e instaladas bombas solares. A obra será feita pela empresa guineense ASCON. O custo total ascende a mais de um milhão de euros. AAS
Farim dindinbanko
A cidade de Farim já tem água potável desde a semana passada, com diversos fontanários espalhados pela cidade e algumas ligações aos domicílios. Foram reparadas mais de 10 quilómetros de condutas.
O sistema está a funcionar com uma bomba solar de grande capacidade, instalada no furo e no depósito elevado, situado no quartel do bairro de Nema. O financiamento integral da obra foi feito pelo Governo da Guiné-Bissau. AAS
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Subscrever:
Mensagens (Atom)