quinta-feira, 28 de maio de 2015
VISITA REAL: O Rei Mohammed VI chega hoje à tarde a Bissau
O rei Mohamed VI de Marrocos inicia hoje uma visita oficial de três dias à Guiné-Bissau, a convite do Presidente guineense, José Mário Vaz. Mohamed VI, que vem a Bissau acompanhado por uma delegação de 500 pessoas, irá assinar cerca de 20 acordos de cooperação nas áreas da educação, saúde, comércio, turismo, pesca e sector privado.
O monarca marroquino vai ficar instalado no palácio da República guineense, no centro de Bissau, cujos aposentos foram desocupados por estes dias pelo chefe de Estado da Guiné-Bissau. José Mário Vaz mudou-se para a residência de hóspedes, na chamada Casa da Pedra na antiga presidência.
Em preparação da visita do rei dezenas de elementos marroquinos, do corpo de segurança, jornalistas e uma equipa medica, encontram-se desde há dias em Bissau, instalados em tendas gigantes nas traseiras da mesquita central da capital guineense.
A equipa médica marroquina começou na segunda-feira a dar consultas gratuitas a cidadãos guineenses. A visita de Mohamed VI estava inicialmente prevista para ter início quarta-feira, mas foi adiada 24 horas por razões de agenda do monarca marroquino, segundo disse à Lusa o porta-voz da Presidência guineense, Fernando Mendonça.
No essencial, todo o programa de visita será mantido, devendo o soberano marroquino ser condecorado pelo Presidente guineense com a mais alta distinção do Estado da Guiné-Bissau: a medalha Amílcar Cabral. Lusa
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Ex-ministro brasileiro considera ajuda a Guiné-Bissau "grande responsabilidade"
O embaixador brasileiro e ex-ministro brasileiro das Relações Exteriores e da Defesa Celso Amorim afirmou na terça-feira à noite que a grande responsabilidade do Brasil em África é a ajuda à Guiné-Bissau. "Se tivesse que singularizar uma, na África, [que é a] Guiné-Bissau. O Brasil tem de ajudar a Guiné-Bissau a se reerguer e a resolver os problemas", disse Amorim a jornalistas, após uma conferência sobre as relações Brasil-África, promovida pelo Instituto Lula.
Amorim opinou que seria uma vergonha para o Brasil nada fazer perante eventuais problemas, como a existência de grupos extremistas ou uma epidemia de Ébola, atingirem o país. "Deus nos livre esse problema, do Boko Haram, ou o problema do Ebola chegarem à Guiné-Bissau e o Brasil não fazer nada, vai ser uma vergonha porque o país não vai conseguir sobreviver", disse.
Questionado sobre um possível papel do Brasil como mediador para a África, o ex-ministro realçou que, no caso do Boko Haram, não acredita que o país "tenha necessariamente algo para ensinar à Nigéria", mas que, caso a Nigéria solicite o Brasil deve ajudar.
Celso Amorim, conhecido por promover uma política externa de aproximação entre Brasil e África, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, negou-se a comentar a atual gestão da política externa brasileira, e, após ser questionado, não respondeu se acha que houve retrocesso nesse relacionamento com os países africanos. Lusa
'Apartir' pedra todos os dias, e a contar tostões...
Progressistas di manda boka:
'Apartir'?, 'mais' devido?!
BÓNUS (Oferta da ORANGE, para ler rápido antes que acabe...): Cenário escolhido pela TGB...ah, nô terra! Mediocridadi passanta:
CPLP: Ministros da Defesa solidários com a Guiné-Bissau
Os ministros da defesa da CPLP, reunidos na sua 16ª Sessão Ordinária, na República de São Tomé e Príncipe, manifestaram-se solidários com o momento de estabilidade que a Guiné-Bissau vive e apoiam as medidas que o Governo local vem adoptando com vista a restabelecer a normalidade.
A informação foi prestada à imprensa pelo ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, quando fazia o balanço do encontro realizado nos dias 25 e 26 deste mês. “Os ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa estão solidários com a Guiné-Bissau e apoiam todas as medidas que o Governo vem tomando no sentido de trazer de volta a normalidade constitucional naquele país”, garantiu.
De acordo com o ministro, esta reunião serviu para abordar a situação política militar que os países do Golfo da Guiné vivem, nomeadamente a situação da segurança marítima e ameaça do terrorismo internacional. Esta 16ª reunião dos ministros da Defesa da CPLP (Organismo fundado a 17 Julho de 1996), contou com a participação do país anfitrião (São Tomé e Príncipe), Angola,Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, Brasil e Timor Leste.
terça-feira, 26 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Nega ao país que os viu nascer
Pelé e Abel Camará, jogadores do Belenenses, comunicaram à Federação da Guiné-Bissau a indisponibilidade para representar a seleção treinada pelo português Paulo Torres, que defronta no dia 13 de junho a Zâmbia, na qualificação para a Taça das Nações Africanas.
BAD: Guiné-Bissau cresce 4% mas desafios são enormes
A Guiné-Bissau vai crescer quase 4% este ano, mas o país continua a enfrentar enormes desafios em termos de governação e da capacidade para gerir as finanças, segundo o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
"Com uma taxa de crescimento estimada em 2,6% em 2014 e projetada para os 3,9% este ano, a retoma económica está a continuar mas continua fortemente dependente no clima sociopolítico, no desempenho do setor do caju e na ausência de contágio do Ébola pelos países vizinhos", escrevem os peritos do Banco no relatório 'Perspetivas económicas em África 2015' (African Economic Outlook, no original em inglês).
De acordo com o texto, divulgado hoje pelo BAD na sua 50.ª reunião na capital da Costa do Marfim, Abidjan, a normalização social e política na Guiné-Bissau permitiu às equipas técnicas e financeiras dos parceiros internacionais voltarem ao país e melhorarem o sistema de cobrança de impostos, "embora a capacidade do Estado para gerir a folha de despesas, melhorar a cobrança de impostos e alargar a base contributiva continuem a ser fatores determinantes na recuperação económica a médio prazo".
Por outro lado, criticam os peritos, "a situação social e humana está a piorar e a assistência social falha no objetivo por causa da fraqueza dos recursos públicos". As economias africanas deverão abrandar o crescimento, este ano, para 4,5% e poderão acelerar para 5% no próximo ano, prevê o BAD.
"Apesar da crise financeira global, as economias africanas crescerão 4,5% em 2015 e poderão atingir 5% em 2016, ultrapassando a maioria das regiões e convergindo com as atuais taxas de crescimento na Ásia; no entanto, a queda dos preços do petróleo e das matérias-primas, as consequências do surto de Ébola na África Ocidental e as incertezas políticas internas poderão atrasar o esperado retorno a níveis de crescimento similares aos verificados antes de 2008", lê-se no African Economic Outlook.
O documento prevê que a população africana triplique até 2050, argumentando que, por isso, "a modernização das economias locais será crucial para aumentar a competitividade do continente e melhorar as condições de vida da sua população". Lusa
CCIAS: Trabalhadores felicitam Braima Camara
"Senhor Presidente da CCIAS»,
TOMAMOS conhecimento da expressiva votação nas Eleições Gerais de
novos Órgãos Sociais da CCIAS, do dia 10 de Maio de 2015 que ditou a
reeleição de Vossa Excelência como Presidente da CCIAS, para o Mandato
de 2015 a 2020, pedimos-lhe que aceite, em nome de todos os
trabalhadores, as mais calorosas felicitações e os votos do maior
sucesso no exercício do novo mandato que lhe foi confiado.
Num tempo de importantes e difíceis desafios que tornam ainda mais
evidentes as vantagens do processo de consolidação do Sector Privado
guineense, a determinação de que Vossa Excelência tem dado exemplo à
frente da CCIAS, representante do Sector Privado e que esta reeleição
justamente reconhece é garantia do empenho necessário para dar
resposta às legítimas expectativas e anseios dos associados, da classe
empresarial e de todo o sector privado guineense.
Reiteramos a Vossa Excelência as nossas calorosas felicitações,
pedindo-lhe que aceite os protestos da nossa mais elevada consideração
e estima pessoal.
Pelos Trabalhadores
TAVARES, José
Secretario Geral/CCIAS"
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