sábado, 9 de maio de 2015
Guiné-Bissau/Cabo Verde: Reposta normalidade nas relações
O primeiro-ministro guineense afirmou hoje, na Cidade da Praia, que a normalidade das relações entre Cabo Verde e a Guiné-Bissau "está reposta" e revelou que o seu homólogo cabo-verdiano visitará Bissau em breve.
Pereira, que se encontra desde hoje à tarde na capital cabo-verdiana, falava aos jornalistas após ter efetuado uma visita de cortesia ao Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, personalidade que, destacou, "muito tem apoiado" o processo de normalização institucional na Guiné-Bissau.
Para Simões Pereira, que participa sábado de manhã no II Fórum de Diálogo Estratégico, promovido pelo Instituto Pedro Pires para a Liderança (IPPL), afastados que estão os obstáculos surgidos após o golpe de Estado de abril de 2012, que levou a Cidade da Praia a cortar as relações diplomáticas com Bissau, o que importa é "olhar para a frente".
"A normalidade (das relações) está reposta e agora temos é de olhar para as oportunidades e sermos capazes de criar as condições para que as oportunidades possam ser apresentadas aos homens de negócios, para que possam transformá-las em ganhos reais", salientou o chefe do executivo guineense.
Simões Pereira lembrou que, na sequência da visita oficial que fez a Cabo Verde, em janeiro deste ano, uma "extensa" delegação empresarial esteve em Bissau, tendo sido identificado um conjunto de ações, a que falta o aval político.
"Agora tivemos a indicação de que o primeiro-ministro de Cabo Verde deverá deslocar-se à Guiné-Bissau e acreditamos que, nessa altura, poderemos já entrar nos detalhes e começar o estabelecimento de ações muito concretas", sublinhou, deixando para José Maria Neves o anúncio da data.
Reiterando que há vários domínios em que a cooperação económica e empresarial bilateral pode ser desenvolvida, Simões Pereira destacou, porém, as áreas do agronegócio e dos transportes aéreos e marítimos como prioritárias.
Sobre a participação no Fórum - fará uma intervenção sobre o tema central do encontro, "Inovação na Gestão do Desenvolvimento" -, Simões Pereira, indicou que, por um lado, vai partilhar a sua visão sobre um assunto "atual", mas que, por outro, vem sobretudo "aprender".
"Tive a atenção de verificar a lista dos participantes, que são eminentes pensadores dessa área. A minha ambição é aprender com gente que tem outros pergaminhos e valências", afirmou.
No Fórum estarão presentes os académicos português, Boaventura Sousa Santos, e moçambicano, Óscar Monteiro, o senador brasileiro Cristóvão Buarque, o economista e ex-governador do Banco de Cabo Verde (BCV), Carlos Burgo, o professor francês Claude Rochet, da Universidade de Marselha, e o investigador português Luís Barros, ligado ao MIT Portugal Program Venture. Lusa
Madeireiros criticam decisão do Governo guineense
Os madeireiros deram conta da sua oposição à decisão governamental de parar o abate de árvores na floresta do país pelo menos nos próximos cinco anos.
Dois elementos da associação que junta 12 empresas madeireiras, afirmaram em conferência de imprensa, que a decisão do Governo apenas se deveria aplicar a uma espécie de árvores, o pau sangue, que dizem ter sido dizimada nos últimos dois anos e não a todas as espécies.
Os madeireiros também criticam o Governo quando manda confiscar toda madeira cortada na floresta do país nos últimos dois anos, salientando que tal medida afecta os exploradores legalmente estabelecidos.
Dizem que deve haver uma destrinça entre madeireiros que chamam de aventureiros, aqueles que cortaram as árvores de forma abusiva sem pagar os impostos ao Estado, e os proprietários de empresas que dão emprego à população e ainda pagam os impostos.
Lembramos que além da moratória de corte de árvores durante cinco anos o Governo decidiu confiscar a favor do Estado mais de 140 mil toros de madeira cortada de forma ilegal na floresta do país entre 2012 e 2014. RFI
CCIAS: Limpinho, limpinho, limpinho...
Vai haver ELEIÇÃO, sim. Não há nada em contrário.




"Só outra decisão judicial de GRAU SUPERIOR pode anular aquela", diz o Advogado Carlos Pinto Pereira

sexta-feira, 8 de maio de 2015
TORANJA
"Olá amigo Aly,
Tenho acompanhado através do Blog a tua guerra, justa, sobre a Orange, e quero aqui deixar o meu testemunho. É verdade que muitas e muitas vezes ligo de Portugal para Bissau, não sinto qualquer sinal a não ser quando desisto, recebo a mensagem de custo dessa chamada.
Muitas vezes, só ao fim de quatro ou cinco tentativas é que consigo a chamada, mas de todas elas, sem resultado, pago. Isto não acontece quando ligo para números da MTN. Por isso, e mais uma vez, esta tua luta é mais do que justa.
Abraço,
J. Dias"
Nô bai na ORANGE malgós
"A Orange anda a roubar os clientes. Acabo de fazer um carregamento diário, e 42 minutos depois já não tengo saldo de internet 3G. Está tudo registado. A ver vamos. Aly Silva tene rosson.
M. M."
Mente brilhante ou cabecinha pensadora?
Não sei de quem foi a ideia, mas essa de estender um tapete floral na entrada do Palácio para receber hóspedes, é uma má onda, para além de revelar um mau gosto tamanho e de nem lembrar ao diabo....
Aquele tapete estendido na rua, até ao Palácio, é normalmente usado nos corredores das casas. "Estender o tapete vermelho" é isso mesmo: o tapete deve ser VERMELHO, sem motivos florais...AAS
ORANGE? Na Guiné-Bissau, son MTN...
"Mbom.... junto a minha voz a este protesto. Ainda ontem estive a ligar para um número da Orange ... começaram a descontar assim que acabava de marcar o número e não seria a primeira vez que isso estava a acontecer...
Eu estive no Senegal e usei Orange e fiquei muito satisfeita com eles, mas quando cheguei a Bissau deram-me um conselho: usa MTN si bu ka misti dismaia. Afinal kuma MTN i pa bo (lembrem-me o slogan please, mas é algo assim). Fiquei muito satisfeita com a MTN - e não é publicidade, é mesmo feedback de quem usou, abusou e gostou...na Guiné-Bissau, son MTN dé!"
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Chefias militares da CPLP pedem "mão firme"
As chefias das Forças Armadas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que estão reunidas em Luanda, exortaram à «mão firme» dos militares da Guiné-Bissau na reforma do setor, depois do golpe de Estado de abril de 2014.
Esta mesma posição foi transmitida pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da República de Angola, Sachipengo Nunda, que agora assume a presidência rotativa do órgão das chefias militares da CPLP.
«Formulo votos de que as suas Forças Armadas tenham, na pessoa do seu Chefe do Estado-Maior General, a mão firme que conduzirá às reformas preconizadas para o setor militar», disse Sachipengo Nunda, no discurso de abertura da sétima Reunião de Chefes Militares da CPLP, que já voltou a contar com a presença da Guiné-Bissau.
A representação guineense em Luanda é liderada pelo Chefe do Estado-Maior General, Biagué Na N`Tan, escolhido pelas novas autoridades de Bissau para liderar os militares, depois do Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, ter exonerado, em setembro de 2014, o general António Indjai.
Por seu lado, o general Pina Monteiro, Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Portugal, garantiu a continuidade do «apoio» e «solidariedade» dos países lusófonos «ao povo e militares da Guiné-Bissau».
«Como todos sabemos, a Guiné-Bissau passou por um período de turbulência mas, neste momento, tem uma estabilidade que desejamos seja sustentada e continuada. Tenho, pois, a convicção de que as Forças Armadas da Guiné-Bissau estão empenhadas num futuro melhor», assinalou o general Pina Monteiro.
Este encontro decorre em Luanda até sexta-feira e vai analisar a atual situação político-militar e questões internacionais de defesa e segurança, nomeadamente eventuais implicações para os países lusófonos.
ORANGE: Fama kanba frontera
"Estimado António Aly Silva
Sou leitor do teu blog desde o principio naquele tempo anunciavas de viva voz que havia novidades para nos irmos ler, mas vamos ao que interessa. A roubalheira da Orange não se passa só na Internet mas tambem nas chamadas internacionais, e é um escândalo.
Quando ligamos de Portugal ou da Alemanha (Onde vivo) para Bissau, o telefone da Orange em Bissau dá sinal de chamada e está a contar para efeitos de taxação por vezes nem sinal dá e está a taxar. Se não estivermos atentos é uma conta calada.
Já reclamei na PT e o que eles me dizem é que o problema está no destino.
Grande abraço
Carlos Leal"
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