quinta-feira, 7 de maio de 2015
Exmos. Senhores: Presidente da República, Presidente da ANP, Governo
O que ouvi da boca do director de Marketing (um senegalês, claro!, coadjuvado por um, voilá, francês) deixou-me atónito e preocupado. Perguntei milhentas vezes para que me explicasse como ser possível 'gastar' 2Gb de internet em 3 dias (em Cabo Verde, em Portugal, partout!, os mesmos dois gigabites duram um mês), respondeu:
"Se o Estado (da Guiné-Bissau) não investe na fibra óptica...investimos nós e PAGAM vocês"!
Ora, caros amigos, é assim que o nosso ESTADO é visto pelo Senegal e pela França, os nossos novos COLONIZADORES. Acusei a Orange, a MTN e a Guinetel de pagarem as pessoas da ARN - uma autoridade completamente ineficaz e posta de joelhos pela corrupção. Ah, Guiné-Bissau!, o país onde tudo acontece.
Já não basta sermos roubados pelos nossos próprios filhos! Uma coisa é certa: se não fizerem nada eu faço justiça com as minhas mãos e se tiver que ir preso vou. Com orgulho. Estamos cansados, ninguém - ladrões do povo à parte - consegue pagar 15.000 Fcfa (25€) para ter internet 3 dias!!! A ORANGE está a roubar-nos descaradamente!
O que faz a Autoridade (des)Reguladora Nacional? NADA, ZERO NIENTE. Reúnem o conselho de administração mais do que a Sonae, porque...ganham cerca de 1000 € por reunião! Só isso. Desafio aqui a ARN para que, junto da Orange, saiba o custo cobrado por kb de internet.
Quanto paga a Orange de imposto na Guiné-Bissau, e a quem paga??? O Povo deste país está desamparado, é roubado a cada passo, em cada esquina! Acudam-nos!!! No nosso país, cada um chega, mija, caga e fica tudo na boa! AAS
FAO e Guiné-Bissau discutem cooperação
O representante da FAO em Portugal e junto da CPLP, Hélder Muteia, visitou no passado dia 30 de abril a Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, onde foi recebido por M´Bala Alfredo Fernandes, Encarregado de Negócios da Embaixada, e Bacar Sanhá, Diplomata e Diretor Financeiro.
A visita tinha como objetivo abordar as atividades de cooperação e colaboração entre ambas entidades, no âmbito da Estratégia Regional de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (ESAN-CPLP), aprovada pelos estados membros em 2011.
Duas iniciativas mereceram particular destaque durante o encontro: a campanha de sensibilização e angariação de fundos “Juntos Contra a Fome na CPLP” e o Programa de cooperação técnica (PCT) entre a FAO e a CPLP (TCP/INT/3406).
A Campanha “Juntos Contra a Fome na CPLP” é uma iniciativa desenvolvida em parceria pela CPLP e a FAO, que tem estado a ser implementada desde 2014 com o objetivo de sensibilizar a sociedade para o processo de construção de uma Comunidade de povos livres da fome e de mobilizar fundos para financiar projetos no âmbito da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (ESAN-CPLP).
O programa de cooperação acima referido foi assinado em março de 2014 com um orçamento de 500 mil dólares, com o objetivo de reforçar a implementação da ESAN-CPLP e prevê alcançar três resultados: (1) o reforço de capacidades do Secretariado Executivo da CPLP e demais atores no processo de diálogo político em matérias ligadas à segurança alimentar e nutricional; (2) o reforço de capacidades dos atores para o estabelecimento de mecanismos de governança formais e inclusivos para a erradicação da fome; (3) o reforço de capacidades dos atores para a colaboração em processos regulares e estruturados de troca de experiências e disseminação de informação.
O encontro também serviu para discutir mecanismos práticos de participação de representantes da Guiné Bissau nas reuniões que ocorrem na sede da FAO, através da acreditação de diplomatas junto da organização.
Após acordarem as medidas e metas a serem alcançadas a curto e médio prazos, as duas entidades decidiram manter encontros regulares para estreitamento das relações bilaterais.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
SOCORRO: Ao Governo da Guiné-Bissau, às autoridades da área das telecomunicações, que perguntem à Autoridade Reguladora Nacional (ARN) como é que as companhias Guinetel, MTN, e Orange facturam os dados de internet. Estamos fartos da roubalheira por parte dessas empresas! Regulem o sector das telecomunicações na Guiné-Bissau. Toda a gente vem para cá ROUBAR este povo que já nasceu cansado, e a ser roubado!!! A ARN que pare com o show-off, que pare de circular com o Toyota com corcunda e deixe de nos fazer de parvos - ou estarão a preparar a reforma junto dessas operadoras?! Que coisa!, NINGUÉM REGULA merda nenhuma neste País. Nô perto miti n'utru mon...depois não se ponham a chorar que o Aly Silva é isto e aquilo...AAS
OPINIÃO: A propósito da conferência desafios de uma agenda de transformação estrutural pós-mesa redonda
"Embora sendo um dos grandes disseminadores do sucesso da Mesa Redonda, quer pela excelência da sua organização e quer pelo peso do engajamento e compromisso da comunidade internacional em financiar o Plano Estratégico Terra Ranka, não posso deixar de apresentar algumas inquietudes pela forma como o seguimento da MR está sendo abordado. Em suma, vejo que continuamos a cometer os mesmos erros na forma de abordagem de assuntos que são fundamentais para o desenvolvimento do país. A ideia da realização desta conferencia peca por vários fatores, entre os quais:
1. É atribuído pouco valor as competências e capacidades internas na condução e gestão do nosso processo de desenvolvimento, sobretudo quando se trata de discussão, conceção e formulação de projetos e planos estratégicos de desenvolvimento. A tendência é olharmos para fora, para os recursos humanos do exterior embora com competências demonstradas, mas muitas vezes, desconectadas com a realidade do país e longe de poderem compreender na plenitude os detalhes das circunstancias e fatores que impedem a realização do nosso bem-estar.
2. A tendência de querer fazer as coisas com pressa, de forma precipitada, que servem apenas para promover e reforçar a visibilidade circunstancial em lugar de pensar na durabilidade e no conteúdo das coisas. A conferencia do dia 7 sobre os " Os desafios de uma agenda de transformação estrutural pós-Mesa Redonda", apesar da competência e do percurso profissional das individualidades convidadas e da capacidade organizacional das instituições envolvidas na sua realização está condenada a não produzir efeitos desejáveis. Em apenas 2 horas de tempo para se produzir 3 comunicações e ainda ter tempo para permitir uma reação da sala é praticamente uma missão impossível. Não haverá tempo para um verdadeiro debate dos temas a serem apresentados e perder-se-á uma excelente oportunidade para recolher subsídios de muita gente.
3. A forma como a conferencia é organizada, ou seja, de forma top-down, em lugar de se procurar envolver os principais stakeholders do país, as estruturas representativas das comunidades locais, as organizações de base e as diferentes instituições públicas, privadas e da sociedade civil, hoje recheadas de grandes valores e quadros muito experimentados, opta-se por uma conferência cosmética e acessível apenas um grupo determinado de pessoas.
Já agora, seria importante deixar algumas recomendações sobre o fenómeno Mesa Redonda.
1. É importante que seja criado um comité multissectorial e multidisciplinar de seguimento da MR que inclui representantes do governo, sector privado e sociedade civil e pilotado pelo governo através do gabinete do 1º Ministro.. Uma das tarefas desse comité seria de identificar os países, doadores e agencias de desenvolvimento para cada área estratégica e fazer o respetivo road map.
2. Organizar debates e restituição do conteúdo Terra Ranka nas regiões do país, mas de forma participativa e inclusiva e com tempo suficiente para recolher o subsídio das pessoas.
3. Fazer um esforço de priorizar as prioridades da Terra Ranka no tempo e espaço e, em função das mudanças estruturais do país e das necessidades vitais que se apresentam.
4. Procurar despolitizar o processo de realização do Plano Terra Ranka, transformá-lo duma agenda nacional, numa visão partilhada e apropriado localmente.
5. Privilegiar a criação de uma base de dados "Terra Ranka" facilmente acessível e cientificamente válidos e objetivos.
E finalmente procurar olhar para o nosso processo como algo duradouro, que exige sacrifícios e tempo, e deixar de lado, a tentação de fazer coisas circunstancias com ganhos na visibilidade e não no conteúdo."
A ARN regulará bem da cabeça?
Há cerca de quatro dias, carreguei 15.000 Fcfa (cerca de 25€?!), correspondentes a 2 Gb de dados da famosa 3G. Hoje, para meu espanto, o saldo esfumou-se...um exemplo: em Cabo Verde os mesmos 2 Gb custam 890$, ou seja 8.90€, cerca de 5.900 Fcfa (perto de 10€), e, pasmem-se, dava para um mês de internet!!!
Uma casa de doidos? Autoridade ka ta regula nada...
Como cobra a Orange? Como gastei 2 Gb em 4/5 dias? A Orange pode explicar isto???
Por favor!, mas eu vou voltar para MTN - para a idade da pedra. O que faz mesmo a Autoridade Reguladora Nacional? AAS
Embaixada da China
"Excelentíssimo Senhor António Aly Silva,
Gostaria de levar ao conhecimento do senhor que, o que a China vai oferecer à Guiné-Bissau não são armas, mas computadores, impressoras, fotocopiadoras, projectores, scanners, mesas, cadeiras, ambulâncias, miniautocarros, motos, viaturas todo terrenos.
A lista dos materiais acima mencionados pode ser confirmada junto com o Ministério da Defesa Nacional.
Penso que a Guiné Bissau precisa de ajuda externa, quando mais cedo melhor, para melhorar as condições dos militares e proceder a reforma na área da defesa e segurança.
Obrigado pela sua atenção.
Shi Leike
Embaixada da China"
NOTA: O editor do blogue Ditadura do Consenso agradece a representação diplomática chinesa, em Bissau, o esclarecimento. Contudo, e isso foi esclarecido hoje, por telefone, a notícia que se ouviu na TGB (lá está!) deu no que deu. E a língua portuguesa já sabemos como é...AAS
O General voltou
"Irmão,
Em primeiro lugar, as minhas mantenhas. Foi com sumo prazer que recebi a notícia do teu regresso à terra mãe. O teu regresso aconteceu quando eu estava em Bissau, embora sem dar conta. Vim a sabê-lo quando deixei o País.
Acredite, irmão, que agora sim me sinto contente...pois eu sei o que quer dizer viver exilado...senti-o na pele e na carne a quando em Dezembro de 2004 deixei Bissau rumando para Portugal. Passados dois anos em Portugal eu já andava quase que doido, não obstante ter tido O apoio da nossa Embaixada e dos serviços estratégicos Portugueses.
Eu sempre te aconselhei para voltares, Pois ninguém te faria mal. Creio eu foi o que aconteceu, pois até aqui circulas por toda parte que é Bissau/Guiné sem que alguém te diga "psiu". ÉsGuineense como todos e com o direito a viver na tua terra.
Infelizmente não pude tomar uma bica contigo como outrora te prometera, mas se Deus quiser vamos um dia fazê-lo num dos restaurantes ou hotéis chiques da nossa capital. In/felizmente deixei de tomar há muito tempo. Também pode ser com uns goles de um bom "grogue" Caboverdiano. Daqui chuto uns fortes abraços para ti.
Do teu sempre irmão:
General"
NOTA: Caro amigo, General X, muito obrigado. O café (para mim) acompanhado daquele grogue para um brinde ao País que nos ensinaram a amar. Forte abraço,
AAS
Guineense Paulo Gomes em destaque no parisiense 'Le Monde'
Siga este link: http://media.wix.com/ugd/90cfd7_820f1597c2cd4ffdaf9ce69286549739.pdf
FMI vai emprestar 23,9 milhões de dólares à Guiné-Bissau
O Fundo Monetário Internacional vai emprestar 23,9 milhões de dólares (21,39 milhões de euros) ao Governo da Guiné-Bissau após constatar melhorias no desempenho macroeconómico do país, afirmou hoje o chefe da missão do FMI, Félix Fisher.
O responsável fez o anúncio em Bissau ao proceder a um balanço de cerca de duas semanas de consultas junto das autoridades guineenses dedicadas ao desempenho macroeconómico e ainda a debater uma possível ajuda financeira ao país.
Félix Fisher disse ter ficado satisfeito com o que viu e ouviu das novas autoridades da Guiné-Bissau - saídas das eleições gerais de 2014 -, mas a decisão final sobre o empréstimo só será tomada formalmente na reunião do conselho de administração do FMI, marcada para julho.
O desbloqueamento do empréstimo será feito em três fases durante outros tantos anos, adiantou Fischer, enumerando um conjunto de fatores que "contribuíram para a melhoria" da situação macroeconómica, nomeadamente, o bom preço da castanha de caju (principal produto de exportação do país) e melhorias nos serviços de telecomunicações e energia. O FMI estima que a economia guineense tenha crescido 2,5% em 2014 e que vá crescer 4,7% este ano.
De acordo com o chefe da missão do FMI, a tendência é de novas subidas nos próximos anos, desde que sejam executadas reformas estruturais com uma boa gestão das finanças públicas, pagamento de salários atrasados, cessação das despesas não tituladas e centralização das receitas do Estado numa conta única.
Felix Fisher considerou "muito forte" o desempenho do Governo "depois de anos muito difíceis", com o pagamento de salários e dívidas atrasadas, bem como com o aumento na recolha de receitas.
O chefe da missão do FMI para a Guiné-Bissau recomendou, contudo, melhorias ao nível do quadro fiscal, com o alargamento da base tributaria, contenção do endividamento do país, entre outras medidas. Lusa
terça-feira, 5 de maio de 2015
ANALFABETISMO E INCOMPETÊNCIA TÊM OS DIAS CONTADOS NA FUNÇÃO PÚBLICA GUINEENSE
O ministro das Finanças da Guiné-Bissau, Geraldo Martins, admitiu hoje a existência de funcionários públicos "a mais e sem qualificações" o que impossibilita aumentos dos salários nos próximos tempos. Geraldo Martins falava numa conferência de imprensa de balanço de uma missão de consultas do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a assinatura de um programa de assistência técnica com o Governo guineense.
A existência de funcionários "sem qualificações" na função pública foi apontada pelo chefe da missão do FMI para a Guiné-Bissau, Félix Fisher. "Herdámos uma situação bastante complicada. Houve uma entrada massiva de pessoal na função pública, sobretudo nos últimos dois anos ", disse o ministro das Finanças guineense.
Geraldo Martins adiantou que essa entrada originou um aumento substancial da folha de pagamentos aos servidores públicos desde 2012, com a massa salarial a subir dos 2,4 para 3,5 mil milhões de francos CFA por mês (de 3,6 para 5,3 milhões de euros).
Em termos globais, registou-se um aumento na massa salarial em cerca de 30%, declarou o ministro das Finanças, realçando as dificuldades do Estado em pagar e aumentar os salários aos servidores públicos, como reclamam os sindicatos.
Para Geraldo Martins, o caminho passa pelo saneamento do pessoal "sem qualificação" para desta forma pensar-se nos aumentos salariais. Lusa
NOTA: Por isso é que digo que este período de transição deu cabo das fundações do País. Tudo que é gato e cachorro está a 'trabalhar' na função pública deste Estado idiota! Disse. AAS
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