quarta-feira, 15 de abril de 2015
1/4 da população da Guiné-Bissau não tem acesso a água potável
Um quarto da população da Guiné-Bissau continua sem acesso a água potável, de acordo com o mais recente inquérito às condições de vida dos agregados familiares do país promovido pelo Governo e agências internacionais. Os dados divulgados na última semana estão a ser discutidos até quinta-feira, em Bissau, num encontro destinado a analisar os principais estrangulamentos nos setores da água, higiene e saneamento.
"Os resultados serão incluídos na legislação atual como medidas que concorrem para o aumento da eficácia, eficiência e sustentabilidade" dos setores, referiu em comunicado, Antero de Pina, representante adjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) - que coorganiza o debate com o Governo.
O encontro conta com o apoio de técnicos especializados da sede mundial da UNICEF em Nova Iorque, do escritório regional de Dacar e do Instituto Internacional da Água de Estocolmo (Suécia). De acordo com o Inquérito aos Indicadores Múltiplos da Guiné-Bissau de 2014 (MICS-5), existem grandes disparidades no acesso a água potável entre áreas urbanas e rurais da Guiné-Bissau.
Nas zonas urbanas, 92% da população disse ter acesso a água potável, enquanto no espaço rural só 61% dispõe desse benefício. O MICS-5 foi desenvolvido em 2014 pelo Ministério da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, através da Direção-Geral do Plano e Instituto Nacional de Estatística (INE).
A UNICEF forneceu apoio técnico e financeiro e outras contribuições financeiras e logísticas adicionais foram dadas por outras agências das Nações Unidas, PLAN Internacional e IPHD - Parcerias para o desenvolvimento. Lusa
VERGONHA NACIONAL: A Universidade Lusófona da Guiné-Bissau inaugurou a sua biblioteca há cerca de dois meses, e equipou-a com cerca de 3 mil volumes (livros). Sabem quantos livros foram requisitados? - e estamos a falar, está claro!, de livros técnicos? 50... Sim, isso mesmo: CINQUENTA LIVROS!!! É de bradar aos céus! AAS
terça-feira, 14 de abril de 2015
Trovoada pede que Bissau defina passos a seguir após reunião com dadores
O Representante do secretário-geral pede comunidade internacional que cumpra rapidamente as promessas após Mesa Redonda de Bruxelas; chefe da Uniogbis realça confiança nas autoridades democraticamente instituídas. O chefe do Escritório Integrado das Nações Unidas para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, pediu ao governo que defina as prioridades imediatas para implementar resultados da Mesa Redonda de Bruxelas.
Em entrevista à Rádio ONU, em Bissau, Miguel Trovoada disse que a ideia é que tais ações sejam acompanhadas e apoiadas pelo Sistema das Nações Unidas em coordenação com outros parceiros de cooperação. Trovoada disse que os resultados do encontro com doadores mostram não só a confiança internacional nas autoridades democraticamente instituídas na Guiné-Bissau, mas a aposta em apoiar o país a lidar com os desafios. Cerca de € 1,3 milhão foram mobilizados no encontro de final de março.
"Esperamos que o governo se sinta suficientemente reconfortado para prosseguir com as reformas que são fundamentais para a criação do novo quadro de promoção de ações de desenvolvimento económico e do progresso social. Estamos disponíveis para continuar a apoiar o governo no quadro do mandato que nos é incumbido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas."
Trovoada disse esperar que as promessas sejam rapidamente cumpridas, para dotar o governo de meios que o permitam implementar o programa de governação com vista a criar condições para estabelecer e consolidar a paz. A mobilização da sociedade guineense em torno da Mesa Redonda e a presença do presidente da Guiné-Bissau no ato são para o representante especial do secretário-geral da ONU uma manifestação de grande coesão nacional e “sinal inequívoco de estabilidade politica no país”.
"Quero realçar a presença da sua excelência o Presidente da República em Bruxelas dia 25 de março que manifestou o seu apoio claro e inequívoco ao governo nesta ação onde fez uma comunicação extremamente importante e mobilizadora." Há uma semana, o governo guineense assinou um acordo de financiamento de US$ 19 milhões com o Fundo Internacional do Desenvolvimento Agrícola, de acordo com uma nota de imprensa do Gabinete de comunicação do primeiro-ministro.
O chefe do Gabinete da ONU para a Consolidação da paz na Guiné-Bissau ressaltou a participação da comunidade internacional que qualificou de maciça, ao realçar o “caráter forte e convicto das mensagens veiculadas pelas instituições, países e organizações participantes”. Rádio ONU
domingo, 12 de abril de 2015
CE-CPLP
PROGRAMA Missão Guiné-Bissau | 21-23 Abril 2015
21 abril – terça-feira
13h00 Chegada da delegação da CE-CPLP e dos participantes dos países da CPLP
Acolhimento do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira e instalação nos hotéis
15h00 Reunião CE-PALOP – Malaika Hotel (Sala de Reunião)
17h00 Reunião Direção da CCIAS & delegação da CE-CPLP – Malaika Hotel
18h30 Encontro Empresarial – Malaika Hotel (Salão Nobre)
Dirigentes de entidades associativas e empresariais de Guiné-Bissau
22 abril – quarta-feira

09h00 Cerimónia de abertura das reuniões e eventos da CE-CPLP na Guiné-Bissau – Hotel Azalaï Presidida por Sua Ex.a o Sr. Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz
10h00 Reunião Ordinária da Direção da CE-CPLP – Hotel Azalaï (Sala de Reunião) 13h00 Almoço
14h30 Reunião Ordinária de Assembleia Geral da CE-CPLP – Hotel Azalaï (Sala de Reunião)
23 abril – quinta-feira

09h00
13h00
Audiências
Audiência com Sua Ex.a o Sr. Ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins
Audiência com Sua Ex.a o Sr. Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira
Audiência com Sua Ex.a o Sr. Presidente da República, José Mário Vaz
Almoço de Trabalho – Malaika Hotel
Delegação da CE-CPLP, convidados e Presidente da CCIAS
Confederação Empresarial da CPLP secretariadogeral@cecplp.org
18h30
PROGRAMA
Missão Guiné-Bissau | 21-23 Abril 2015
Conferência de Bissau - CPLP e o Futuro – Hotel Azalaï
Abertura da Mostra Saberes e Sabores da CPLP;
Apresentação da Mesa de Honra;
Discurso de Abertura;
Presidente da CCIAS, Braima Camará
Entrega da bandeira da CE-CPLP ao delegado da CE-CPLP na Guiné-Bissau;
Apresentações;
Apresentação da CE-CPLP e projeção do vídeo 10 anos de CE-CPLP
Apresentação da Estratégia da CE-CPLP e projeção do vídeo CPLP rumo ao futuro Apresentação da União de Exportadores da CPLP e projeção de vídeo institucional
Assinatura de Protocolos de Parcerias Institucionais; CCIAS / CE-CPLP / UE-CPLP / Governo da Guiné-Bissau
Discursos de Encerramento.
Presidente da CCIAS, Braima Camará
Presidente da CE-CPLP, Salimo Abdula
Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira
Jantar de Gala da CCIAS – Hotel Azalaï
Entrega de diplomas a personalidades e instituições distinguidas pela CCIAS
20h00

EUA querem construir «relacionamento forte e duradouro»
Em editorial divulgado neste sábado, o Governo dos Estados Unidos da América (EUA) fala sobre a recente conferência de Doadores Internacionais para a Guiné-Bissau, que decorreu em Bruxelas, na Bélgica. Garante que quer continuar a construir um relacionamento forte e duradouro com o executivo de Bissau.
Comunicado do Governo dos Estados Unidos da América:
«A Guiné-Bissau, uma pequena e conturbada nação da Africa Ocidental, tem enfrentado muitos desafios, nos últimos anos.
Golpes militares frequentes abalaram o regime democrático e com o vácuo de um governo eficaz, criminosos internacionais utilizaram áreas remotas da sua costa marítima para transbordo de drogas ilegais da América do Sul para a Europa.
Assistiu-se, todavia, a um sinal de esperança, quando os doadores internacionais encorajados pela recente estabilidade política prometeram mais de 1000 milhões de euros para apoiar um programa de desenvolvimento de 10 anos.
Os doadores que participaram numa conferência de Doadores Internacionais realizada, o mês passado, em Bruxelas, e patrocinada pela União Europeia aprovaram um plano ambicioso preparado pelo governo para promover o crescimento, o desenvolvimento e melhorar os serviços governamentais, e assim reforçar as instituições democráticas.
Como amigo e parceiro do povo da Guiné Bissau, os EUA elogiaram a visão do plano apresentado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira e Presidente da República José Mário Vaz.
Articularam, claramente tanto a aspiração como as propostas específicas exigidas para uma Guiné-Bissau, forte, vibrante e prospera dentro da comunidade das nações da África Ocidental.
Agradecemos à União Europeia, o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas e ao governo da Guiné-Bissau terem organizado a conferência.
Os EUA, em parceria com a comunidade internacional, vai ajudar a construir um relacionamento forte e duradouro com a Guiné-Bissau que irá ajudar a concretizar os objetivos definidos na conferência: estabelecer uma economia forte e diversificada que forneça oportunidades para os jovens; a reforma e o reforço das instituições democráticas; combate à corrupção e promoção de boa governação e a erradicação da pobreza.
Pela nossa parte estamos comprometidos na continuação da cooperação bilateral no setor da segurança, no setor militar, e na reforma judicial, para além da nossa assistência técnica ao setor da saúde.
Os habitantes da Guiné-Bissau devem estar orgulhosos do progresso que ocorreu nos últimos 10 meses desde as eleições e podem contar com a continuidade do apoio dos EUA.»
sábado, 11 de abril de 2015
Confederação Empresarial da CPLP organiza reuniões em Bissau
A CE-CPLP organiza as próximas reuniões ordinárias de Direção e Assembleia Geral na Guiné-Bissau no dia 22 de Abril de 2015. As reuniões serão apoiadas pela Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau, que irá facultar aos membros da delegação da CE-CPLP todas as infraestruturas necessárias para a realização das reuniões.
A cerimónia de abertura das reuniões e dos eventos empresariais da CE-CPLP na Guiné-Bissau será presidida por Sua Ex.ª o Presidente da República da Guiné-Bissau, Mário Vaz. AAS
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Excelente notícia: Mortalidade infantil diminuiu
A taxa de mortalidade infantil diminuiu acentuadamente na Guiné-Bissau, passando de 200 por mil, em 2007, para os atuais 55 por mil nados-vivos, anunciou hoje em Bissau o ministro da Economia e Finanças, classificando o feito como "extraordinário".
Este é um resultado extraordinário. Penso que devemos continuar a trabalhar para baixar esta taxa, mas há uns anos atrás a Guiné-Bissau registava uma taxa de mortalidade infantil bastante elevada. Estávamos em qualquer coisa como 200 por mil", salientou Geraldo Martins.
O ministro fez o anúncio durante a apresentação dos resultados preliminares do MICS 5 (Inquéritos aos Indicadores Múltiplos) relativos à situação das crianças e mulheres da Guiné-Bissau em 2014, numa iniciativa com o apoio do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef).
Numa breve análise aos resultados, Geraldo Martins, que tutela o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), organismo que conduziu os inquéritos, congratulou-se com a redução da taxa de mortalidade infantil mas manifestou-se preocupado com o aumento da taxa da mortalidade materna.
Aquela taxa situa-se agora em 900 mortes por dez mil mulheres. A Guiné-Bissau "apresenta uma das taxas de mortalidade materna mais elevadas do mundo. De acordo com os dados disponíveis penso que a Guiné-Bissau tem a segunda pior taxa de mortalidade materna no mundo", sublinhou.
O governante pediu que sejam estudados os motivos pelos quais as mulheres ainda continuam a morrer no momento do parto para que o Governo possa propor soluções.
Geraldo Martins acrescentou que o país já recebeu uma promessa de empréstimo do Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) de 30 milhões de dólares (28 milhões de euros), "para serem utilizados em setores determinados pelo Governo" os quais, disse, poderiam ser canalizados para luta contra a mortalidade materna.
O responsável guineense adiantou que se vai deslocar aos Estados Unidos na próxima semana para se encontrar com os dirigentes do BID e dos Fundos Soberanos do Koweit e da Arabia Saudita, instituições que, afirmou, tinham cortado toda cooperação com a Guiné-Bissau aquando do golpe de estado de abril de 2012, mas que agora estão a retomar, na sequência das eleições de 2014, que repuseram a normalidade constitucional. Lusa
O volta de página na Guiné-Bissau
Fonte: VOA
A Guiné Bissau, uma pequena e conturbada nação da Africa Ocidental, tem enfrentado muitos desafios, nos últimos anos.
Golpes militares frequentes abalaram o regime democrático e com o vácuo de um governo eficaz, criminosos internacionais utilizaram áreas remotas da sua costa marítima para transbordo de drogas ilegais da América do Sul para a Europa.
Assistiu-se a um sinal de esperança, quando os doadores internacionais encorajados pela recente estabilidade politica prometeram mais de mil milhoes de euros para apoiar um programa de desenvolvimento de dez anos.
Os doadores que participaram numa conferencia realizada, o mês passado, em Bruxelas, patrocinada pela União Europeia aprovaram um plano ambicioso preparado pelo governo para promover o crescimento, o desenvolvimento e melhorar os serviços governamentais, e assim reforçar as instituições democráticas.
Como amigo e parceiro do povo da Guiné Bissau, os Estados unidos elogiaram a visão do plano apresentado pelo Primeiro Ministro Domingos Simões Pereira e o Presidente José Mário Vaz.
Articularam claramente tanto a aspiração como as propostas especificas exigidas para uma Guiné Bissau forte, vibrante e prospera dentro da comunidade das nações da África Ocidental.
Agradecemos à União Europeia, o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas e ao Governo da Guiné Bissau terem organizado a conferencia.
Os Estados Unidos em parceria com a comunidade internacional vamos construir um relacionamento forte e duradouro com a Guiné Bissau que ira ajudar a concretizar os objectivos definidos na conferencia: estabelecer uma economia forte e diversificada que forneça oportunidades para os jovens; a reforma e o reforço das instituições democráticas; combate à corrupção e promoção de boa governação e a erradicação da pobreza.
Pela nossa parte estamos comprometidos na continuação da cooperação bilateral no sector da segurança, no sector militar, e na reforma judicial, para alem da nossa assistência técnica ao sector da saúde.
Os habitantes da Guine Bissau devem estar orgulhosos do progresso que ocorreu nos últimos dez meses desde as eleições e podem contar com a continuidade do apoio dos Estados Unidos. (Foi um editorial reflectindo os pontos de vista do governo dos Estados Unidos)
Venham já!!!
Hoje, vim jantar com mais dois amigos, ao renovado restaurante Almagui, no bairro de Háfia (frente à Lenox). Tem nova gerência - portuguesa - e tem uns petiscos ou não fosse português. Queijo de cabra meio seco, pipis, gambas e o que mais houver.
As caras de bacalhau, conta quem a degustou, são divinais. Nós apostamos numa sopa rica de peixe da terra (a nossa, que, vá lá, é um bocadinho vossa, portuguesa), mista de peixe com chocos panados. Para acompanhar, uma Adega de Borba branco, bem gelado. Dito isto, depois do jantar vou mas é dormir o sono dos justos. AAS
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