domingo, 5 de abril de 2015
CCIAS: Assembleia geral aprovou relatório de contas e actividades
A CCIAS - Câmara do Comércio, Industria, Agricultura e Serviços, realizou no passado dia 4 a sua assembleia geral num dos hotéis de Bissau. O relatório de contas e actividades foi aprovado com 512 votos (unanimidade). O próximo passo passa pelo empossamento da comissão eleitoral para o escrutínio que terá lugar no próximo dia 26 do corrente, e que será constituído por:
Carlos Pinto Pereira, presidente
Armando Mango, vice-presidente
Pedro Rosa Có, secretário
Abdu Mané, vogal
Jorge Aníbal, vogal
Botche Candé homenageado
O ex-ministro do Comércio no governo de Carlos Gomes Jr., Botché Candé, foi homenageado com diploma de mérito pela CCIAS na assembleia geral. Uma fonte da CCIAS assegurou ao DC que o gesto "pretendeu fazer justiça a um ex-ministro que ajudou muito a CCIAS na implementação do projecto FUNPI."
Entretanto, DC conta entrevistar o presidente da CCIAS oportunamente para que se faça luz sobre alguns assuntos da actualidade. AAS
sábado, 4 de abril de 2015
TUSTUMUNHO DI AÓS: Na próxima 2ª feira, no Ditadura do Consenso
Depois do que vi em Safim, a pouco mais de uma dezena de quilómetros da capital, Bissau, estou mais certo do que nunca disto: os membros do (des)governo de 'transição', os administradores de empresas públicas durante esse período nefasto, deviam ser simplesmente JULGADOS, CONDENADOS E...FUZILADOS na praça pública, com banda de música e fanfarra!!! Tudo a bem da Nação e da limpeza e moralização da nossa vida pública.
Cambada de ladrões!
Vou escrever um texto à ditadura na próxima semana sobre o que vi em Bissau, a cidade com nome e toques de mulher: Vão ser asfaltados 43 km de estradas, o bairro Mindará vai desaparecer (serão construídas 200 casas para realojar os seus habitantes) e no seu lugar nascerá uma espécie de capital financeira; o projecto da nova praça Pindjiguiti é um must.
Bissau, uma cidade com mais de 400 mil habitantes, é um enorme estaleiro, com dezenas de máquinas pesadas e poeira a condizer. Por todos os lados. Avenidas inteiras estão a ser esventradas: vem aí alcatrão novinho em folha. Veremos quanto tempo durará...
Um abraço a todos e feliz Páscoa. AAS
quinta-feira, 2 de abril de 2015
quarta-feira, 1 de abril de 2015
terça-feira, 31 de março de 2015
Os Antónios não se rendem
«Ainda que o frio te queime, ainda que o medo te morda, ainda que o sol se ponha e se cale o vento... Não te Rendas.» - Mário Benedetti
segunda-feira, 30 de março de 2015
ÉBOLA: "Fantasmas" desviam mais de 8 milhões de euros na Serra Leoa
Metade dos 16,6 milhões de euros de fundos destinados à luta contra o Ébola na Serra Leoa não tem justificativo de aplicação e quase um terço do valor é oficialmente considerado "desaparecido", revela uma auditoria esta segunda-feira divulgada.
De acordo com uma análise feita às contas públicas de entidades responsáveis pelo combate ao Ébola na Serra Leoa entre maio e outubro de 2014, alguns valores foram canalizados para "funcionários fantasmas", enquanto outros foram pagos a instituições que nunca conseguiram demonstrar como os fundos foram utilizados.
"As conclusões do relatório alegam que o dinheiro que de outra forma devia prestar socorro e resgatar vidas não foi utilizado, na sua maior parte, para o fim a que se destinava", disse o coordenador da organização independente de defesa da transparência pública da Serra Leoa, Ibrahim Tommy, citado hoje pela agência de notícias IRIN, das Nações Unidas.
ANGOLA: Economista do FMI avisa que petróleo baixo pode subir tensões sociais
O chefe de departamento de ‘commodities’ (mercadorias) do Fundo Monetário Internacional considerou esta segunda-feira, em declarações à estação de televisão norte-americana NBC, que a descida dos preços do petróleo pode “exacerbar as tensões sociais em Angola”. “A dramática queda nos preços do petróleo está a obrigar alguns países exportadores de petróleo com um limitado espaço orçamental a consolidarem [o Orçamento], o que pode exacerbar as tensões sociais”, disse o economista Rabah Arezki em declarações reproduzidas na CNBC.
De acordo com este órgão de comunicação social, “os tumultos económicos e sociais em países como a Venezuela e a Rússia – principalmente por causa da queda dos preços do petróleo – desviaram as atenções de Angola, um país membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo que é o segundo maior produtor de África”.
O artigo da CNBC com o título ‘Angola junta-se à Venezuela entre os maiores perdedores com a queda do petróleo’, diz que a situação económica angolana “não é tão má como na Venezuela, mas ainda assim é bastante má”.
Para sustentar a afirmação, os autores exemplificam com a queda de 12% nas exportações, no ano passado, para 24 mil milhões dólares, levando Rabah Arezki e notar que o país enfrenta os mesmos problemas de outros países fortemente dependentes da exportação de uma matéria-prima para equilibrarem os orçamentos e garantirem o financiamento para os programas sociais e para os investimentos públicos.
Tal como na Venezuela, a crise do petróleo levou a moeda angolana a sofrer uma forte desvalorização nos últimos meses, perdendo terreno face ao dólar, com implicações significativas ao nível da política orçamental e monetária. “Outros países exportadores de petróleo com mais folga orçamental podem decidir acondicionar o choque usando ‘almofadas'”, acrescenta o especialista do FMI, notando que o panorama é ainda mais preocupante no caso dos países que são importadores líquidos de petróleo.
Apesar da situação diferente, as escolhas políticas que os governos angolano e venezuelano vão ter de fazer são igualmente difíceis, afirma um professor de Economia e Políticas Públicas na Universidade Claremont McKenna.
“É aqui que as coisas se tornam mesmo difíceis, decidir quais os aspetos do Orçamento que vão ter de ser cortados”, diz William Ascher, notando que é preciso definir quais são as partes do setor público que vão ser cortadas, e quais os segmentos da população que vão ser mais afetados.
“É uma questão de distribuição, logo, é uma questão política”, a que se junta o problema de aumento do custo dos empréstimos, dado que os investidores percecionam o aumento das dificuldades em servir a dívida, e consequentemente aumentam os juros exigidos para emprestar dinheiro.
Angola, assim como outros países dependentes do petróleo, vão notar que pagar as dívidas vai ser mais caro, dado que as receitas fiscais do petróleo diminuem e a depreciação das suas moedas tornam a dívida, geralmente em dólares, mais onerosa, lembrava a Brookings Institution num relatório recente.
Angola colocou cerca de 750 milhões de euros em dívida pública durante o mês de março, no mercado primário, segundo dados do banco central angolano compilados esta segunda-feira pela Lusa.
Na última semana deste mês, as maturidades das Obrigações do Tesouro variaram entre os 2 e os 5 anos, com as taxas de juro a oscilarem entre os 7 e os 7,77%. No caso dos Bilhetes do Tesouro, as taxas de juro variaram entre os 6,10 e os 8,15%, para as maturidades respetivas de 91, 182 e 364 dias.
A emissão de dívida pública e a contração de empréstimos comerciais e de instituições financeiras mundiais tem sido a principal arma do Executivo angolano para compensar a queda das receitas fiscais, que obrigou à revisão do preço de referência do barril de petróleo de 81 para 40 dólares, no Orçamento do Estado para este ano. Lusa
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