terça-feira, 24 de março de 2015

"TROCEREM"? Torossa...




Não, nunca, never! TORCEREM!!! AAS

segunda-feira, 23 de março de 2015

CINEMA no Centro Cultural Português, em Bissau


COOPERAÇÃO: Técnicos do Tribunal de Contas de Cabo Verde estão em Bissau até ao próximo dia 27 de Março, para ministrar uma formação sobre técnicas de controlo das contas gerais do Estado. AAS

HISTÓRICO: Pela primeira vez, em 11 anos do DC, a Guiné-Bissau está na frente no que toca a visitas ao blog. Obrigado, guineenses! AAS


MESA REDONDA: Guiné-Bissau quer angariar 427 milhões de euros de doadores para projetos prioritários


A Guiné-Bissau vai tentar angariar na quarta-feira 427 milhões de euros para projetos prioritários no país, de acordo com a documentação que o Governo guineense leva para a mesa redonda de doadores que vai decorrer em Bruxelas, Bélgica. O encontro é promovido pelo executivo eleito em 2014, que tenta reconstruir o país lusófono após quatro décadas de golpes de Estado e instabilidade, o último dos quais em 2012.

O Governo da Guiné-Bissau liderado por Domingos Simões Pereira e o Presidente da República José Mário Vaz estão juntos em Bruxelas para apresentar o plano operacional 2015-2020. As dezenas de organizações internacionais e países que vão participar no encontro vão receber uma lista detalhada de 208 projetos que constituem a primeira vaga do plano com um custo estimado de 732 milhões de euros.

Deste conjunto estão por financiar 100 projetos no valor de 427 milhões de euros, valor que a Guiné-Bissau vai tentar conquistar na mesa redonda para fechar as verbas para a primeira vaga de projetos. Se for necessária uma seleção mais restrita, o documento destaca ainda 71 iniciativas no valor de 221 milhões de euros que "têm imperativamente que ser financiadas" por serem "pedras basilares" do país que se pretende edificar, realça.

Esta primeira vaga inclui iniciativas para o período 2015-2016, com "prioridade para projetos ligados à Defesa, Justiça e reconciliação nacional" - como é o caso do fundo de pensões para militares -, considerados fundamentais para "virar a página" na história do país, refere o plano. São também incluídos "projetos estruturantes" (vias de comunicação e acesso a energia, por exemplo) para impulsionar o "desenvolvimento económico e sustentável".

Outras vagas de projetos seguir-se-ão para cumprir a totalidade do plano 2015-2020 que inclui 26 programas e 70 ações "que se constituem como as bases de transformação do país", refere o resumo financeiro. A "Biodiversidade e gestão sustentável dos recursos naturais" é um dos capítulos em destaque, com investimentos previstos no valor de 58 milhões de euros.

Da preservação das riquezas naturais dependem todos os outros "motores de crescimento" do país, destaca o documento. Há outros capítulos dedicados à reforma do setor público, desenvolvimento urbano, melhoria do ambiente de negócios, promoção do desenvolvimento humano, agricultura, pescas, turismo e minas.

De acordo com o plano, em 2025, "a Guiné-Bissau terá começado a sua transição para uma sociedade próspera e segura". O primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, considera que a mesa redonda poderá ser considerada "um sucesso" se os parceiros considerarem os projetos coerentes, exequíveis e credíveis, seja qual for o valor angariado. Lusa

BOLAMA: Técnicos da Universidade de Aveiro estão a estudar a possibilidade de ajudar o Governo da Guiné-Bissau no restauro de edifícios coloniais na ilha de Bolama, uma das antigas capitais da então província portuguesa, disse à Lusa fonte oficial.

sábado, 21 de março de 2015

Morreu hoje Braima Omais aka Kalilo. Condolências para a família. Que descanse em paz. AAS



Braima Omais (Kalilo)

Laboratório oferecido por Portugal começa a funcionar já na próxima 2ª feira


Guiné Bissau é um país de risco no que toca ao vírus do ébola. Governo português quis ajudar com um laboratório para diagnóstico e uma equipa do INEM para dar formação no terreno.

Depois de dois anos de relações diplomáticas cortadas, Portugal retoma a cooperação com a Guiné Bissau, onde ficou já um laboratório móvel de diagnóstico do vírus ébola oferecido pelo Governo português, que vai começar a funcionar já na segunda-feira.

Pela proximidade das suas fronteiras com países expostos ao vírus ébola, a Guiné Bissau é um país de risco, com grandes dificuldades económicas para fazer face a um eventual surto.

O Governo português quis ajudar e, no terreno, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, que durante a última semana esteve no território, deixou um laboratório para diagnóstico da doença.

Uma equipa do INEM está também no terreno a dar formação sobre a melhor forma de actuar, como refere Luis Meira, chefe de equipa. “Há um aspecto fundamental em termos de resposta a um eventual surto de ébola: é ter capacidade de diagnóstico para se poder confirmar efectivamente se os casos suspeitos são ou não a doença do vírus da ébola. Isto, o laboratório vai conseguir fazer com este equipamento.”

Na Guiné, o ministro da Defesa assinou um acordo de cooperação técnico-militar no valor de 280 mil euros, mas até 2018, em todas as áreas, a ajuda portuguesa vai ser de 40 milhões de euros.

Aguiar-Branco referiu que a cooperação com países da CPLP é importante, e aqui ganha expressão porque se trata de salvar vidas. “Como sabemos, o recurso mais importante que um país tem são os seus recursos humanos, as suas vidas, são as suas pessoas.” RR

MESA REDONDA: PAIGC/França apoia o Governo


O PAIGC Secção - FRANÇA apoia a iniciativa do nosso Governo para a realização da "Mesa Redonda" do dia 25 de março de 2015.

O contexto actual oferece uma enorme perspectiva de paz definitiva rumo ao desenvolvimento para a Guiné-Bissau.
A nossa participação no "Fórum Nacional de Partilha da visão 2025" realizado em Bissau no dia 10 de março de 2015, demostra a importância de nos mobilizar e de apoiar incondicionalmente o nosso Governo nesse exercício tão importante para toda a Nação Guineense.
Foi neste contexto que associou a Diaspora como um dos principais actores e promotores de desenvolvimento.

O sucesso da Mesa Redonda permitira, em fim, ao Governo realizar os projectos e programas de desenvolvimento; melhorar as condições do Estado e combater a miséria social.

Com o apoio dos principais parceiros econômicos da Guiné-Bissau nessa fase decisiva da sua historia, o governo poderá realizar os seus programas e atingir os seus objectivos de desenvolvimento sustentável do pais.

A esse efeito, esperamos que a Comunidade internacional apoiara massivamente o Governo de Domingos Simoes Pereira e a Republica da Guiné-Bissau para a realização de seu programa e perspectivas : Visão 2025.

Esta iniciativa representa uma esperança imensa para o povo da Guiné-Bissau depois de tantos sofrimentos.

Por isso, pedimos a todas as forças politicas, instituições e as populações Guineenses de se unir para o sucesso da Mesa Redonda !

Paris dia 21 de março de 2015

Jorge Albino Monteiro
Presidente
Direcção Paigc_Secção FRANÇA

Não há comparação. Nem nunca haverá. Ditadura do Consenso é uma INSTITUIÇÃO. AAS




Deixemo-nos de merdas. As estatísticas de todos os sites e blogues guineenses, somadas, são ZERO à frente do que é - e representa - o Ditadura do Consenso. Se me tentam imitar, então aí estarão mesmo fodidos...

Vocês não sabem o que é o jornalismo e menos ainda como se pratica. Jornalismo é, antes de tudo o mais, responsabilidade e não, nunca, aventura ou libertinagem. Cocem as sarnas e depois logo se verá se eu desço para vos dar uns minutinhos...

Hoje, e são 15:00hrs, já vai quase nos 97 mil visitantes. Aprendam. AAS

sexta-feira, 20 de março de 2015

BARBÁRIE


Esta criança ficou sem os olhos, que foram queimados com soda cáustica, por um desconhecido. Ao que o DC apurou, o crime aconteceu na localidade de Sto. António (arredores de Bula).


FOTO: DR/DC

A situação é já do conhecimento das autoridades policiais e sanitárias, mas até ao momento não foi feita qualquer diligência para apurar os factos que estão por trás desta crueldade. A criança encontra-se no orfanato da AGRICE, no Bairro de Cuntum Madina, em Bissau. AAS

MESA REDONDA: PRESIDENTE DA REPÚBLICA DIZ QUE ESTARÁ EM BRUXELAS


O Presidente da República, José Mário Vaz, anunciou hoje que vai participar na mesa redonda de doadores e parceiros do país marcada para dia 25 em Bruxelas. O anúncio foi feito num encontro entre o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, e o chefe de Estado no Palácio da Presidência, em Bissau, poucas horas antes de o líder do Governo partir para Lisboa, de onde seguirá depois para Bruxelas.

Simões Pereira segue viagem com uma primeira comitiva para preparar o encontro do total de cerca de 60 pessoas entre governantes, políticos, setor privado e convidados, segundo referiu fonte do Executivo à Lusa. Falando perante os deputados do Parlamento guineense na última semana, Domingos Simões Pereira disse que a estratégia de desenvolvimento do país montada pelo Governo e que será apresentada aos parceiros divide-se em duas fases.

A primeira está orçada em 450 milhões de dólares, com os quais o executivo acredita que vai conseguir implementar os “grandes projetos estruturantes” do país durante três anos e meio. A segunda fase tem um horizonte até 2020 para a qual serão necessários 1,8 mil milhões de dólares para a materialização de “projetos de grande envergadura”.

Mas, para o primeiro-ministro guineense, mais do que valores monetários, a mesa redonda poderá ser considerada “um sucesso” se os parceiros e doadores consideraram os programas e projetos enunciados pelo Executivo coerentes, exequíveis, credíveis e ainda se os antigos parceiros de cooperação retomarem as ajudas à Guiné-Bissau. Lusa

NÔ PINTCHA


Kuma terra ranka. Djubi son (pena é ser em francês e em inglês)

BANCA: 43 milhões de euros em crédito mal parado


A banca comercial da Guiné-Bissau tem 28 mil milhões de francos CFA (43 milhões de euros) em crédito mal parado, o que irá dificultar a concessão de empréstimos aos operadores económicos nos próximos tempos, disse hoje uma fonte oficial. Rómulo Pires, diretor-geral do Banco da África Ocidental (BAO), fez este anúncio aos jornalistas num encontro promovido pela direção do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) com os diretores dos bancos comerciais.


Rómulo Pires, director geral do BAO

O encontro serviu para o BCEAO (banco central de 15 países da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental, CEDEAO) apresentar aos bancos comerciais novas diretrizes para levar a população guineense a utilizar os serviços bancários e levar os bancos a baixarem os custos dos seus serviços.

O diretor-geral do BAO, detido maioritariamente pelo grupo português Geocapital, manifestou disponibilidade para cumprir com as orientações do BCEAO, contudo, destacou a dificuldade que se vai sentir este ano para o financiamento da principal atividade empresarial do país, a campanha da castanha de caju.

"Neste momento, estima-se em 28 mil milhões de francos CFA [43 milhões de euros] o crédito mal parado em todo sistema bancário", disse Rómulo Pires, falando em nome dos quatro bancos comerciais que operam na Guiné-Bissau. A campanha de comercialização da castanha de caju, principal produto de exportação do país, decorre entre abril e setembro a partir do financiamento que os operadores económicos recebem dos bancos.

O diretor do BAO prevê dificuldades para este ano. "Os bancos querem financiar, mas não é segredo para ninguém que uma boa parte de operadores económicos teve dificuldades em 2012, o que originou incumprimento junto dos bancos e também a impossibilidade de acederem a novos créditos", observou Rómulo Pires.

Quanto às críticas aos bancos comerciais por causa de alegados critérios rígidos para acesso ao crédito e por praticam altas taxas do juro, Rómulo Pires refutou as acusações e explicou o que disse ser a realidade dos factos. Referiu que os bancos comerciais "têm custos elevados" com a aquisição e manutenção de equipamentos - quase tudo comprado fora do país -, formação e treino do pessoal, segurança e seguros e ainda suporta riscos devido à instabilidade.

"Como nós vimos em 2012, começamos a financiar a campanha da castanha do caju e em plena campanha dá-se o golpe de Estado, o que criou atrasos no processo e as consequências que todos nós conhecemos", disse, referindo-se ao golpe militar. Rómulo Pires explicou que a taxa do juro em todos os países da CEDEAO baixou dos 18 para 15 por cento, por orientações do banco central, há mais de um ano. Lusa

78 milhões USD do Banco Mundial para instalar alta tensão


A Guiné-Bissau vai receber um financiamento de 78 milhões de dólares (73 milhões de euros) do Banco Mundial para instalar uma rede de energia elétrica de alta tensão, anunciou hoje o Ministério dos Recursos Naturais guineense.

Depois de uma "reunião de negociações com o Banco Mundial em Paris, entre 09 e 13 de março", ficou definido que "a Guiné-Bissau vai beneficiar de 78 milhões de dólares" no quadro da Organização para o Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia (OMVG, na sigla francesa), refere um comunicado do Ministério.

A verba é destinada à "gestão dos trabalhos de construção de 218 quilómetros de rede de transporte de energia de alta tensão" e de "dois postos de transformação em locais estratégicos de distribuição, Saltinho e Bambadinca". Está ainda previsto que o dinheiro sirva para financiar "a gestão da problemática ambiental e de prováveis indemnizações sobre o traçado da linha" no território guineense, refere o comunicado.

A concretização do projeto deverá passar agora pelos concursos para obras e permitirá aproveitar a eletricidade que será produzida a partir deste ano na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, uma das peças do aproveitamento energético no âmbito da OMVG. Em pleno funcionamento, a barragem de Kaleta irá produzir cerca de 900 gigawatts/hora por ano.

A partir deste ano, com uma turbina, estarão já disponíveis 200 megawatts de energia pronta a ser consumida nos quatro países da OMVG (Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia e Guiné-Conacri). Ao mesmo tempo deverá avançar a construção da segunda barragem no quadro da OMVG em Sambangalou (no Senegal). Com as duas infraestruturas em funcionamento e com os cabos de interconexão ligados, o Governo estima que a Guiné-Bissau tenha 40 por cento das suas necessidades energéticas resolvidas. Lusa