terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Administração Obama sobre inclusão da Guiné-Bissau
COMUNICADO DE IMPRENSA
Guiné-Bissau Reeleito ao Programa de Crescimento e Oportunidade Africano (AGOA)
O Presidente Barack Obama designou a República da Guiné-Bissau como um país africano sub-sahariana beneficiário do programa de livre comércio com os Estados Unidos/Acto para o Crescimento e Oportunidade Africano (AGOA) em 23 de dezembro de 2014.
A designação da Guiné-Bissau pelo Presidente resulta da revisão anual que determina que um dado país na África subsaariana reúne os critérios de eligibilidade do AGOA baseados nos “progressos contínuos” durante o ano. Os critérios de elegibilidade incluem a implementação de uma economia de mercado, o estado de direito, políticas económicas tendentes a reduzir a pobreza, a protecção dos direitos do trabalhador internacionalmente reconhecidos e os esforços para combater a corrupção.
A Guiné-Bissau foi removida da lista da elegibilidade do AGOA em janeiro de 2013, devido ao golpe de estado de 2012 e a falta de progressos assinaláveis no combate ao tráfico de drogas.
A Guiné-Bissau tem avançado substancialmente ao restabelecer o estado de direito e pluralismo político com as eleições legislativas e presidenciais e uma transição com êxito para um governo democrático nos meados de 2014. Muito resta a fazer para consolidar o estado de direito e reduzir a corrupção, mas os sinais apontam para uma impetuosa reviravolta que pode servir de base para um crescimento económico estável e aberto ao investimento estrangeiro.
O AGOA foi decretado pelo Presidente Clinton em maio de 2000 com os objectivos de expandir as trocas comerciais e investimentos dos EUA com a África sub-sahariana, estimulando o crescimento econômico, promover um diálogo de alto nível sobre questões relacionadas com o comércio e o investimento, incentivando a integração económica e facilitando a integração da África sub-sahariana na economia mundial.
No cerne do AGOA estão substancialmente as preferências comérciais que, juntamente com sistema generalizado de preferências e de tarifas para as nações mais favorecidas, permitem que a maioria das mercadorias produzidas nos países elegíveis do AGOA entrem no mercado dos EUA com isenção de direitos.
As informações adicionais estão disponíveis na seção do AGOA no Web site do USTR: http://www.ustr.gov/trade-topics/trade-development/preference-programs/african-growth-and-opportunity-act-agoa
Ditadura é o prov(oc)ador do Democrata
Dois erros flagrantes e inaceitáveis:
1º - "PJ DETEM (detém/deteve) chefe de operação (de Operações) da PIR",
2º - Taciana Baldé é, segundo O Democrata...a "rainha da rena (arena...) - as renas, como se sabe, servem para puxar os trenós..."
Pergunto: Não há dicionários na redacção? Para que serve o corrector automático nos computadores? Ou acham que sabem mais do que o computador? Não me espantava nada se fosse esta última hipótese... AAS
domingo, 4 de janeiro de 2015
Olha a educação...
"Há mais de três meses que que rebentou o tubo da água mesmo em frente ao Secretariado da Comissão Nacional da UNESCO no Ministério da Educação Nacional e esse local tornou-se uma lagoa. Ninguém fez questão de informar a EAGB, os alunos do curso do Liceu Nacional Kwame Nkrumah, passam a sujar as roupas todos os dias."
Angola reafirma apoio à estabilidade da Guiné-Bissau
O Executivo angolano reafirma apoio total às iniciativas e programas que visam a estabilidade, pacificação e desenvolvimento da Guiné Bissau, declarou sábado, em Brasília, o ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti.
Ao falar à imprensa angolana, o ministro afirmou que a Guiné Bissau constitui actualmente uma das principais preocupações da CPLP. Acha que o país deu um passo significativo, com a realização de eleições e concomitante a formação de um novo governo.
Afirmou que a solução na Guiné Bissau passa, essencialmente, pela promoção do diálogo interno e na reforma das forças de defesa e segurança.
Explicou que a reforma implica alguma coordenação entre a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e de países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa ( CPLP).
Lembrou que Angola durante muito tempo ajudou a Guiné Bissau, até que se retirou depois do Golpe de Estado.
“Angola está disposta a ajudar a Guiné Bissau, mas precisa da coordenação entre a CEDEAO e a CPLP para determinar a ajuda a dar no quadro político ou outro”, disse. O ministro considera ainda que é necessária a mobilização de fundos para pagar as tropas que vão passar à reserva e recrutar e formar os próximos elementos que farão parte das Forças Armadas.
“Angola nunca abdicou da ajuda à Guiné Bissau. Precisamos apenas de um quadro político que permita continuar a prestar ajuda”, concluiu. AngolaPress
sábado, 3 de janeiro de 2015
TRAGÉDIA EM FARIM
"Associação de Filhos e Amigos de Farim Cumusse em Portugal (A.F.A.F.C.)
Comunicado de Imprensa
Foi com profunda tristeza e pesar que soubemos através da imprensa, de familiares e das autoridades locais as noticias do trágico naufrágio que teve lugar no primeiro dia do ano de 2015 no rio Farim que vitimou cerca de 6 pessoas.
Neste momento de dor e de consternação, vimos por este meio manifestar os nossos mais sentidos pêsames e solidariedade às famílias enlutadas e a toda a cidade de Farim por estas perdas humanas. Gloria eterna a todos que perderam a vida.
Aguardamos serenamente as conclusões das autoridades sobre as circunstâncias do acidente e esperamos que sejam tomadas as medidas necessárias para minimizar e prevenir no futuro acontecimentos do género.
Aproveitamos para desejar a todos os filhos e amigos da Guiné-Bissau um feliz e próspero ano de 2015.
A Direcção da A.F.A.F.C.
Eduardo Jaló (Bailó)
Benjamim Costa Ribeiro
Cipriano Monteiro (Iano)
Lisboa, 03 de Janeiro de 2015"
GUINÉ-BISSAU/CPLP considera "preponderante " ajuda de Angola
O apoio de Angola ao processo de estabilização, pacificação e desenvolvimento da Guiné Bissau é preponderante, declarou nesta sexta-feira, na capital brasileira, Brasília, o secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Murade Isaac Miguigy Murargy falava à imprensa angolana, no final de um encontro que manteve com o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chikoti, que integrava a delegação encabeçada pelo Vice-presidente da República, Manuel Vicente, à cerimónia de posse de Dilma Roussef para o segundo mandato como Presidente do Brasil.
Afirmou ter recebido garantias do ministro de que Angola está preparada para colaborar com todos os Estados interessados em apoiar a estabilidade da Guiné Bissau. Para o secretário executivo da CPLP, “não haverá nenhuma solução positiva para a Guiné sem o concurso de Angola”.
Declarou que Angola na qualidade de membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU vai continuar a contribuir para que a paz no mundo prevaleça, e tem uma responsabilidade acrescida com a estabilidade e pacificação da Guiné Bissau.
“Todos estamos preocupados em apoiar a estabilidade na Guiné Bissau e garantir que a paz aí reinante seja uma realidade e não apenas uma situação de circunstância”, declarou.
Murade Isaac Miguigy Murargy afirmou que foi ainda discutida a preparação da cimeira de doadores para a Guiné em Março, provavelmente, em Bruxelas (Bélgica), mas que será antecedida de duas reuniões, sendo a primeira no Gana, a 5 de Fevereiro, e a segunda num país da CPLP.
Explicou que a conferência de doadores visa angariar fundos para a estabilização política e económica daquele país, que passa essencialmente pela reforma das forças armadas e de defesa guineenses.
Sem esta reforma, afirmou, vai ser difícil prever o que pode acontecer na Guiné Bissau. Acredita que as novas autoridades estão empenhadas no arranque do processo com apoios externos, por não terem recursos para o fazer sozinhos.
Disse ter informações de que existe uma predisposição no seio das chefias militares de aderir a reforma, desde que lhes seja garantida a devida assistência, a partir de um fundo de pensão, para não se sentirem abandonados e sem dignidade.
Apontou como uma das prioridades da organização a implementação da “visão estratégica”, que visa contribuir que a organização se aproxime mais dos cidadãos.
Considera importante que cada cidadão de países da CPLP sinta a existência da organização, com a qual se identifiquem e que trate dos seus assuntos.
O embaixador moçambicano Murade Isaac Miguigy Murargy foi eleito secretário executivo da CPLP na IX Conferência de Chefes de Governo da organização, que se realizou em Maputo, no dia 20 de Julho de 2012, sucedendo no cargo ao guineense Domingos Simões Pereira. AngolaPress
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
PAIGC-França
"Caros compatriotas, militantes, simpatizantes e amigos do PAIGC
Camaradas,
A nossa terra viveu grandes convulsões políticas e situaçoes sócias preocupantes. O nosso povo, os partidos políticos democráticos, a volta da nossa bandeira nacional, responderam e apostaram massivamente para a resolução pacifica da crise politico-militar do 12 de abril de 2012.
A França foi a base de resistência contra o golpe de estado de 2012 e promotora do dialogo e da unidade nacional.
A situação de nossa terra, extremamente preocupante, merece uma atenção e uma inteligência política, capaz de unir todos os Guineense e os partidos políticos na base de um accordo político e da mediaçao nacional.
Os militantes, simpatizantes e amigos, fieis a política de nosso partido, resistiram e manifestaram sempre ao lado da direcção superior do PAIGC e do povo Guineense, para solidificar a democracia e a unidade nacional.
Caros militantes, simpatizantes e amigos do PAIGC Secção_França e da diaspora, em nome da nossa direcção, queria vos desejar um feliz novo ano 2015 e de grandes realizaçoes.
Viva PAIGC!
Viva Guiné-Bissau!
Paris, 1 de janeiro 2015
Jorge Albino Monteiro
Presidente de PAIGC, Secção_França"
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Militar gambiano detido na Guiné-Bissau
Um militar gambiano fugido de Banjul, capital da Gâmbia, foi detido pelas autoridades da Guiné-Bissau, na sequência de uma alegada tentativa falhada de golpe de Estado, disse hoje à Lusa fonte do Governo.
O militar, de baixa patente, terá sido detido na quarta-feira em Ingoré, localidade guineense a 75 quilómetros a norte de Bissau e próxima da fronteira com o Senegal, por onde o soldado gambiano teria entrado.
O destino do militar era Bissau, mas foi capturado quando as autoridades dos serviços de Migração e Fronteira guineense revistaram os seus pertences tendo descoberto que estava munido de um cartão do exército gambiano.
"Como mandam as regras foi detido para averiguações, tendo em conta a situação naquele país", disse a fonte do ministério da Administração Interna, referindo-se a alegada tentativa de golpe para derrubar o presidente Yaya Jammeh, supostamente por uma fação do exército gambiano.
O militar passou pelo primeiro posto da fronteira entre a Guiné-Bissau e o Senegal (a Gâmbia é um país encravado no Senegal), nas localidades de Mpack e Djeguê sem que tenha sido detido porque, alegadamente, teria apresentado apenas o seu bilhete de identidade, disseram à Lusa fontes dos serviços de Migração guineenses.
Em Ingoré, no entanto, os seus pertences foram revistados como acontece com todos os passageiros que por ali passam tendo sido descoberto o seu cartão militar, sendo de imediato detido e conduzido para Bissau.
A tentativa do golpe falhado ocorreu na noite de terça para quarta-feira. O presidente Yaya Jammeh, que se encontrava em visita ao estrangeiro, considerou já que o movimento foi apoiado "por potencias estrangeiras". Lusa
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