quinta-feira, 9 de outubro de 2014
DEMITIDOS: Denúncia do DC provoca duas baixas na polícia, ambos de nome SALIU
Telejornal de hoje, da Televisão da Guiné-Bissau: Agora, falta pôr os patins ao ministro dos Negócios Esquisitos...
MULTA E PERDIÇÃO: Por causa desta denúncia, caíram dois Saliu (o Saliu que passou a 'multa' foi inteligente na altura: não pôs o apelido). Resultado? Lixou dois Saliu. Obrigado, Ministro Botche Candé. Guineenses, já sabem, se sentirem que foram enganados/roubados, mandem a prova. Será fatal! AAS
OPINIÃO/EDUCAÇÃO: 'A inversão de prioridades está a matar a Guiné-Bissau'
"Aly,
Quero felicitar-te pela tua opinião sobre o Ensino Superior na nossa terra e dizer que concordo absolutamente contigo. A inversão de prioridades esta a matar aquele Pais. E óbvio que precisamos antes de tudo de uma boa qualidade no ensino de base, com professores bem formados, que dominem as matérias e principalmente as línguas em que estas são leccionadas.
Carecemos igualmente, como bem realçaste, de escolas de formação técnico profissional, para formar mao de obra especializada em diferentes sectores necessários ao desenvolvimento da nossa terra. Ja chega de cursos sem nenhuma qualidade cientifica/pedagógica, Basta de universidades que não possuem um corpo docente digno desse nome e que só contribuem para colocar na sociedade indivíduos mal formados que irão engrossar o time de frustrados, que fazem da política o seu ganha pão, por não terem outras competências.
Obrigada pela tua clarividência! Um abraço,
B. N."
NOTA 10, minha cara senhora! AAS
OPINIÃO: Vírus Ébola - O embuste
Por: MANUEL PINTO COELHO(*)
Fonte: Publico.pt
Ao contrário da ideia com que se fica pela leitura da imprensa, não existe qualquer razão para recear que o vírus Ébola se possa transformar numa pandemia à escala mundial. Tem tanto de extraordinária como de caricata a histeria que vai por esse mundo por causa da “catástrofe” provocada pelo vírus Ébola.
A imprensa internacional fala de 1229 mortos entre Março e Agosto de 2014. Ora bem, se consultarmos a página da OMS sobre este assunto, veremos que na realidade foram 788 os casos de óbito formalmente identificados como causados pelo vírus Ébola, um número bem inferior aos 1,2 milhões de mortes causadas pela malária (paludismo). O número remanescente limitou-se a traduzir os casos “suspeitos” ou “prováveis”.
As imagens televisivas com que fomos recentemente presenteados, mostrando-nos técnicos de saúde, quais marcianos envergando complexas máscaras junto de doentes suspeitos, são totalmente insensatas e dignas de um mau filme de ficção científica.
É importante saber-se que o vírus Ébola não se transmite com facilidade. Para haver transmissão do vírus, tal como acontece com o vírus da SIDA - o VIH - é necessário um contacto direto com um líquido biológico do doente, como o sangue, as fezes ou o vómito.
O vírus Ébola é sobretudo perigoso quando mal acompanhado. Como os doentes infetados morrem de desidratação ou de hemorragias, então o tratamento consiste logicamente na hidratação e/ou transfusão sanguínea, e não na administração de uma qualquer vacina ou hipotético medicamento.
Como a solução contra a epidemia consiste essencialmente em respeitar medidas simples usando o bom senso - higiene, boa nutrição, vitaminas C e D nas doses adequadas -, a verdadeira prioridade nos países tocados pelo flagelo, deveria ser criar infra-estruturas médicas de forma a fornecer aos doentes os cuidados médicos de base.
Seria bom que se soubesse que não há qualquer transmissão por via aérea, ou seja, quando uma pessoa fala ou tosse, não vai espalhar o vírus pelo espaço aéreo circundante. Assim sendo, ao contrário da ideia com que se fica pela leitura da imprensa, não existe qualquer razão para recear que o vírus Ébola se possa transformar numa pandemia à escala mundial.
Semear o pânico pode ser um negócio muito lucrativo que importa desmontar. Veja-se o que se passou ainda recentemente (2005) com a “pandemia eminente” da “gripe das aves”. Através da sábia manipulação da opinião pública, a consequência foi uma totalmente desnecessária vacinação em massa da população com o consequente enriquecimento de alguma indústria farmacêutica por um lado, e esvaimento dos cofres públicos em muitos milhares de euros em vacinas usadas e… não usadas, por outro. O antiviral “milagre” Tamiflu limitou-se tão-só a reduzir a duração dos sintomas em menos de um dia, sem conseguir limitar minimamente as hospitalizações.
Os títulos sensacionalistas martelados por alguma imprensa nas últimas semanas não fazem qualquer sentido. Importa que não nos deixemos submergir pela informação viciada e pela mentira. A reação totalmente excessiva face a este problema corre o risco de provocar uma catástrofe humanitária de dimensões bem superiores à provocada pelo próprio vírus Ébola.
A medida tomada recentemente pelo governo da Serra Leoa, que interditou o albergue e os cuidados dados a estes doentes – única forma de os salvar -, mimoseando com a pena de dois anos de prisão os seus infractores, bem como uma outra tomada pelo governo da Libéria, ordenando aos soldados que atirassem a matar sobre as pessoas que procurassem passar a fronteira como forma de impedir a propagação da epidemia, é inacreditável.
O mito dum passageiro africano infetado pela doença, no avião, que poderia infetar o país europeu onde desembarcasse é da mesma forma totalmente irrealista e traduz uma total ignorância sobre a realidade do vírus Ébola. À semelhança do que se passou com a “gripe das aves” importa não enviar camiões de vacinas ou medicamentos para África ou para onde quer que seja. Tal servirá unicamente para enriquecer alguns laboratórios farmacêuticos.
A psicose informativa vigente, reprimindo as populações e isolando dezenas de milhares de infelizes criaturas, homens, mulheres e crianças, postos em quarentena na Libéria com medo dum contágio que nunca acontecerá se não houver contacto direto com os líquidos orgânicos do portador da doença, tem de ser urgentemente desmontado e desmascarado.
Não podemos aceitar a reedição dum negócio das arábias à custa da boa fé ingénua e da desinformação do incauto cidadão.
(*) Médico, doutorado em Ciências da Educação
Fonte: Publico.pt
Ao contrário da ideia com que se fica pela leitura da imprensa, não existe qualquer razão para recear que o vírus Ébola se possa transformar numa pandemia à escala mundial. Tem tanto de extraordinária como de caricata a histeria que vai por esse mundo por causa da “catástrofe” provocada pelo vírus Ébola.
A imprensa internacional fala de 1229 mortos entre Março e Agosto de 2014. Ora bem, se consultarmos a página da OMS sobre este assunto, veremos que na realidade foram 788 os casos de óbito formalmente identificados como causados pelo vírus Ébola, um número bem inferior aos 1,2 milhões de mortes causadas pela malária (paludismo). O número remanescente limitou-se a traduzir os casos “suspeitos” ou “prováveis”.
As imagens televisivas com que fomos recentemente presenteados, mostrando-nos técnicos de saúde, quais marcianos envergando complexas máscaras junto de doentes suspeitos, são totalmente insensatas e dignas de um mau filme de ficção científica.
É importante saber-se que o vírus Ébola não se transmite com facilidade. Para haver transmissão do vírus, tal como acontece com o vírus da SIDA - o VIH - é necessário um contacto direto com um líquido biológico do doente, como o sangue, as fezes ou o vómito.
O vírus Ébola é sobretudo perigoso quando mal acompanhado. Como os doentes infetados morrem de desidratação ou de hemorragias, então o tratamento consiste logicamente na hidratação e/ou transfusão sanguínea, e não na administração de uma qualquer vacina ou hipotético medicamento.
Como a solução contra a epidemia consiste essencialmente em respeitar medidas simples usando o bom senso - higiene, boa nutrição, vitaminas C e D nas doses adequadas -, a verdadeira prioridade nos países tocados pelo flagelo, deveria ser criar infra-estruturas médicas de forma a fornecer aos doentes os cuidados médicos de base.
Seria bom que se soubesse que não há qualquer transmissão por via aérea, ou seja, quando uma pessoa fala ou tosse, não vai espalhar o vírus pelo espaço aéreo circundante. Assim sendo, ao contrário da ideia com que se fica pela leitura da imprensa, não existe qualquer razão para recear que o vírus Ébola se possa transformar numa pandemia à escala mundial.
Semear o pânico pode ser um negócio muito lucrativo que importa desmontar. Veja-se o que se passou ainda recentemente (2005) com a “pandemia eminente” da “gripe das aves”. Através da sábia manipulação da opinião pública, a consequência foi uma totalmente desnecessária vacinação em massa da população com o consequente enriquecimento de alguma indústria farmacêutica por um lado, e esvaimento dos cofres públicos em muitos milhares de euros em vacinas usadas e… não usadas, por outro. O antiviral “milagre” Tamiflu limitou-se tão-só a reduzir a duração dos sintomas em menos de um dia, sem conseguir limitar minimamente as hospitalizações.
Os títulos sensacionalistas martelados por alguma imprensa nas últimas semanas não fazem qualquer sentido. Importa que não nos deixemos submergir pela informação viciada e pela mentira. A reação totalmente excessiva face a este problema corre o risco de provocar uma catástrofe humanitária de dimensões bem superiores à provocada pelo próprio vírus Ébola.
A medida tomada recentemente pelo governo da Serra Leoa, que interditou o albergue e os cuidados dados a estes doentes – única forma de os salvar -, mimoseando com a pena de dois anos de prisão os seus infractores, bem como uma outra tomada pelo governo da Libéria, ordenando aos soldados que atirassem a matar sobre as pessoas que procurassem passar a fronteira como forma de impedir a propagação da epidemia, é inacreditável.
O mito dum passageiro africano infetado pela doença, no avião, que poderia infetar o país europeu onde desembarcasse é da mesma forma totalmente irrealista e traduz uma total ignorância sobre a realidade do vírus Ébola. À semelhança do que se passou com a “gripe das aves” importa não enviar camiões de vacinas ou medicamentos para África ou para onde quer que seja. Tal servirá unicamente para enriquecer alguns laboratórios farmacêuticos.
A psicose informativa vigente, reprimindo as populações e isolando dezenas de milhares de infelizes criaturas, homens, mulheres e crianças, postos em quarentena na Libéria com medo dum contágio que nunca acontecerá se não houver contacto direto com os líquidos orgânicos do portador da doença, tem de ser urgentemente desmontado e desmascarado.
Não podemos aceitar a reedição dum negócio das arábias à custa da boa fé ingénua e da desinformação do incauto cidadão.
(*) Médico, doutorado em Ciências da Educação
+ 1 PROTESTO: Directamente do Jardim, as Sereias reclamam...
"Protesto de Coimbra
Caro Aly,
Seguidor assiduo do teu blog, li com prazer o artigo de "Ba Garandi", que além de felicitá-lo, subscrevo largamente a sua opinião quanto à qualidade dos "novos homens" que se formam na Guiné-Bissau. Deixam muito a desejar.
No entanto, apesar do mérito do seu artigo, agradecia-lhe que retirasse o nome do Abdu Mané, como um produto de formação de Coimbra, pois esse sujeito decerto nunca na vida atravessou o Mondego para estudar na prestigiada Lusa Atenas...quiça, para assistir à Queima das Fitas enquanto se queimava a repetir as cadeiras em Lisboa.
Por amor de Deus, Coimbra nunca teve um parto com essa obtsusidade juridica. Pelas margens do Mondego, não passaram felizmente, nem o Abdu, nem o Na Walna, graças a Deus. De resto os meus parabéns de novo para o artigo de "Ba Garandi".
Estamos juntos.
O poeta do Jardim das Sereias"
OPINIÃO: Educação? Está aberto o debate
"Herói!, publique-me esta breve análise por favor...
Depois de analisar os problemas da nossa Guiné-Bissau em vários aspectos, deu para concluir que há outro problema cronico em relacao aos nossos chamados quadros. Porque fazem juramentos ou ouvem os conselhos dos reitores, mas quando voltam a Guine esquecem-se de tudo o que ouviram e aprenderam para entrar no sistema da sacanagem.
Eu sou estudante de Direito em Portugal, um curso giro e que nao e para qualquer um, ou seja, ha que ter o curso de direito e tambem comportar-se direito... mas alguns individuos apos tirar o curso passam a agir como qualquer um. Em Portugal ha um conflito saudavel entre a escola de Lisboa e Coimbra, mas que hoje dia pelo fato do Sr Tenente coronel Daba na Walna ter dado aulas em Lisboa, faz com que a escola de Coimbra ganhe uma ligeira vantagem nao mais do que isso porque o Abudu Mane e de Coimbra.
A Portugal tambem se tem de apontar um dedinho de culpa pois, agora focando a historia da colonizacao, quando os portugueses chegaram a Guine qualificaram o nosso povo de indegena(pabia nota mara ba lope) e foram nos educando no sentido de passarmos a ser cidadaos e so assim integrar a sociedade,no sentido de assumir certos cargos, mas sempre procurando ter a certeza que ja abandonamos por completo aspectos ou comportamentos indegenas ao ponto de:
- se um indígena concluisse a quarta classe nao se lhe podia entregar o diploma prontamente sem antes passar no teste de civismo, isto e, marcava-se uma data e ia-se a casa do interessado para saber se preenchia os requisitos ou se se comportava como cidadao; sendo assim o interessado tinha que ter um fato(de vestir), ter mesa, cadeiras e talheres(para cume ku mon) e caracter acima de tudo... entre outros aspectos de "gentlemen" analisados. Mas os indegenas sempre tiveram inveja dos cidadaos ou novos cidadaos.
E Portugal infelizmente deixou de seguir estes parametros na avaliacao de um guineense("ma i ten kilis ki na bata djubidu so ena sibi djanam kuma i passa na tudu ma ina ten ba tan caso contrario") e como resultado temos: Daba na Walna e Kumba Yala por exemplo. Mas sao muitos mais... a lista e vasta... O segundo todos sabem que reprovou muitissimo antes dos "professores". Agora para primeiro nao ha justificacao que explique e convensa no mundo que um professor assistente na Falculdade de Direito de Lisboa e acessor de analfabeto... Tchaiii!
Mas na Guine-Bissau, um Pais a parte no mundo, ha explicacao para isto e e o chamado "intchi bolsu rapidu ku pabia di balantandadi", pois so a troco de uma quantia avulsa em dinheiro e mensalmente, para nao dizer diario, alguem faria uma desfeita dessas para com o Professor Dr Marcelo Rebelo de Sousa.
Para o senhor Abudu Mane so tenho conselhos, pois acho que tem raciocinado lento e acabou por perder a chance de ser heroi no dia em que passou a ser vilao. Ja imaginaram se o Abudu Mane aceitasse o cargo publicamente e logo em seguida apresentar a demissao perante o Nhamadju, alegando que o Pais nao tem credibilidade nacional e internacional?
Seria uma forma de esfregar na cara da CEDEAO(Nhamadju) que o povo nao esta contente. Mas aceitou o cargo ou por "muculmanundadi" ou por interesse acompanhado de ganancia, pois nao e qualquer dia que se recusa um cargo de Procurador Geral da Republica ou de Presidente da Republica (Nhamadju), "ma bolsu na intchi".
Mais um conselho para si que nao passa de uma repeticao, pois ja dei o mesmo conselho ao Aly que e que vai assim: nunca perdes nada quando decides ficar ao lado da tua familia, pois tem filhos na escola e ja tem netos. Mas se calhar nao recusou o cargo de procurador a pensar nos seus netos, porque nunca gostou do pai deles... pois estou me a referir ao jovem Engenheiro Isna Kaby Nunes Correia a quem acusaste de nao ter nivel para estar com a sua filha por nao ter um curso superior, mas que ao fim de 5 anos no Reino Unido, licenciou-se em engenharia civil e depois suicidou-se em seguida em 2011.
E, sim, teve um funeral como se do Amilcar Cabral se tratasse. Que Deus o tenha... se calhar fe-lo para lhe esfregar na cara que nao se pode e nem se deve subestimar ninguem. E nao se percebe tambem como e que pessoas com este tipo de pensamento mediocre conseguem chegar la em cima... so na Guine mesmo. Aceitou o cargo e tem muitos casos complicadissimos pela frente e alguns atras... mas como desafio se pudesse resolver um pequeno caso de duas viuvas... este ate nao e um caso para resolver e uma pergunta... sera que a lei da Guine permite isso????
Paz e amor
Ba Garandi"
Depois de analisar os problemas da nossa Guiné-Bissau em vários aspectos, deu para concluir que há outro problema cronico em relacao aos nossos chamados quadros. Porque fazem juramentos ou ouvem os conselhos dos reitores, mas quando voltam a Guine esquecem-se de tudo o que ouviram e aprenderam para entrar no sistema da sacanagem.
Eu sou estudante de Direito em Portugal, um curso giro e que nao e para qualquer um, ou seja, ha que ter o curso de direito e tambem comportar-se direito... mas alguns individuos apos tirar o curso passam a agir como qualquer um. Em Portugal ha um conflito saudavel entre a escola de Lisboa e Coimbra, mas que hoje dia pelo fato do Sr Tenente coronel Daba na Walna ter dado aulas em Lisboa, faz com que a escola de Coimbra ganhe uma ligeira vantagem nao mais do que isso porque o Abudu Mane e de Coimbra.
A Portugal tambem se tem de apontar um dedinho de culpa pois, agora focando a historia da colonizacao, quando os portugueses chegaram a Guine qualificaram o nosso povo de indegena(pabia nota mara ba lope) e foram nos educando no sentido de passarmos a ser cidadaos e so assim integrar a sociedade,no sentido de assumir certos cargos, mas sempre procurando ter a certeza que ja abandonamos por completo aspectos ou comportamentos indegenas ao ponto de:
- se um indígena concluisse a quarta classe nao se lhe podia entregar o diploma prontamente sem antes passar no teste de civismo, isto e, marcava-se uma data e ia-se a casa do interessado para saber se preenchia os requisitos ou se se comportava como cidadao; sendo assim o interessado tinha que ter um fato(de vestir), ter mesa, cadeiras e talheres(para cume ku mon) e caracter acima de tudo... entre outros aspectos de "gentlemen" analisados. Mas os indegenas sempre tiveram inveja dos cidadaos ou novos cidadaos.
E Portugal infelizmente deixou de seguir estes parametros na avaliacao de um guineense("ma i ten kilis ki na bata djubidu so ena sibi djanam kuma i passa na tudu ma ina ten ba tan caso contrario") e como resultado temos: Daba na Walna e Kumba Yala por exemplo. Mas sao muitos mais... a lista e vasta... O segundo todos sabem que reprovou muitissimo antes dos "professores". Agora para primeiro nao ha justificacao que explique e convensa no mundo que um professor assistente na Falculdade de Direito de Lisboa e acessor de analfabeto... Tchaiii!
Mas na Guine-Bissau, um Pais a parte no mundo, ha explicacao para isto e e o chamado "intchi bolsu rapidu ku pabia di balantandadi", pois so a troco de uma quantia avulsa em dinheiro e mensalmente, para nao dizer diario, alguem faria uma desfeita dessas para com o Professor Dr Marcelo Rebelo de Sousa.
Para o senhor Abudu Mane so tenho conselhos, pois acho que tem raciocinado lento e acabou por perder a chance de ser heroi no dia em que passou a ser vilao. Ja imaginaram se o Abudu Mane aceitasse o cargo publicamente e logo em seguida apresentar a demissao perante o Nhamadju, alegando que o Pais nao tem credibilidade nacional e internacional?
Seria uma forma de esfregar na cara da CEDEAO(Nhamadju) que o povo nao esta contente. Mas aceitou o cargo ou por "muculmanundadi" ou por interesse acompanhado de ganancia, pois nao e qualquer dia que se recusa um cargo de Procurador Geral da Republica ou de Presidente da Republica (Nhamadju), "ma bolsu na intchi".
Mais um conselho para si que nao passa de uma repeticao, pois ja dei o mesmo conselho ao Aly que e que vai assim: nunca perdes nada quando decides ficar ao lado da tua familia, pois tem filhos na escola e ja tem netos. Mas se calhar nao recusou o cargo de procurador a pensar nos seus netos, porque nunca gostou do pai deles... pois estou me a referir ao jovem Engenheiro Isna Kaby Nunes Correia a quem acusaste de nao ter nivel para estar com a sua filha por nao ter um curso superior, mas que ao fim de 5 anos no Reino Unido, licenciou-se em engenharia civil e depois suicidou-se em seguida em 2011.
E, sim, teve um funeral como se do Amilcar Cabral se tratasse. Que Deus o tenha... se calhar fe-lo para lhe esfregar na cara que nao se pode e nem se deve subestimar ninguem. E nao se percebe tambem como e que pessoas com este tipo de pensamento mediocre conseguem chegar la em cima... so na Guine mesmo. Aceitou o cargo e tem muitos casos complicadissimos pela frente e alguns atras... mas como desafio se pudesse resolver um pequeno caso de duas viuvas... este ate nao e um caso para resolver e uma pergunta... sera que a lei da Guine permite isso????
Paz e amor
Ba Garandi"
Só posso sentir uma coisa: ORGULHO
"Um prazer ler-te. Coragem, tem muita gente contigo. Mantenhas nha ermon. Dianti qui caminhu. Cuida bem de ti. A maioria precisa. Até um desses dias, combatente. Estamos juntos. E muita gente está contigo. Boa sorte." J.M.
NOTA: Vindo de um intelectual, de um homem da Cultura, digo apenas: Obrigado, camarada. AAS
OPINIÃO: Estou em total desacordo
Odete Semedo, ministra da Educação da Guiné-Bissau: “NÃO EXISTE NO MUNDO UM PAÍS DESENVOLVIDO SEM ENSINO SUPERIOR SÓLIDO”
Não me repito, mas abro aqui uma excepção: estou em total desacordo com esta frase da Ministra da Educação, Odete Semedo. E passo a explicar. Num País com mais de 40 por cento de analfabetos, num País onde temos apenas uns 3/4 meses de aulas por ano lectivo, a PRINCIPAL PRIORIDADE do Governo devia ser o ensino de base. Ora essa, doutor!
Chamem as escolas católica, portuguesa e outras de renome. Falem com elas, perguntem aos seus responsáveis como conseguiram ter sucesso. Não se acanhem. Amilcar Cabral já dizia: "Aprender, aprender; aprender sempre." Lembro apenas isto, que considero uma vergonha nacional: o Brasil, um dos grandes parceiros do nosso País a nível do ensino, chegou a ter um curso de Português...para alunos do 12º ano que iam para lá estudar!!! Alguém me explique, como se tivesse 6 anos, como chegamos a este ponto?
Ou seja, que os alunos chegam ao 12º ano, lá isso chegam, mas há um problema: é como se ainda estivessem na primária...
Nós não precisamos de mais doutores, não. Aliás, os doutores é que rebentaram, fizeram implodir esse País (bom, os analfabetos também). Conheço alguns. São tanques vazios: só emitem ecos. E de ecos está o guineense assustado, e farto. Dos ecos das armas, por exemplo...
Precisamos de uma grande e boa escola Técnico-profissional, para formar técnicos, excelentes profissionais. Lembrar-se-ão certamente da famosíssima escola Técnica em Brá e dos bons quadros que forneceu à nossa terra. Muitos estão lá, no País, trabalham, sujam-se de óleos e ferrugens todos os dias - mas fizeram-se homens, tornaram-se impolutos e incorruptíveis. Aprenderam apenas que devem trabalhar. Dar o seu máximo. Gente honesta que, se der para o torto, não precisará desse Estado gordo...de nada!
Quem quiser ser doutor que pague a sua viagem e o seu curso. O Governo deve, a meu ver, fazer um levantamento das reais necessidades do País, e depois fazer isto:
- Primeiro, seleccionar os que já lá estão, depois, separar o trigo do joio. Ou seja, aos mais capazes deve ser dada a oportunidade; aos outros, a possibilidade para se reerguerem. Mas, por favor, Universidades é que não! O País tem faculdades a mais, e cursos que nada têm que ver com as nossas reais necessidades.
Precisamos antes de tudo, de técnicos de engenheiros, de força intelectual para reerguer o que resta da nossa arquitectura, das nossas infra-estruturas. Esqueçam o fato e a gravata. Calcem galochas e arregassem as mangas: O Povo da Guiné-Bissau não pede nada de mais, nem de menos. Pede SOCORRO! António Aly Silva
OPINIÃO: Ministro, Família & Cunhados, Lda.
"Carissimo Aly,
A garrafa de água diz tudo: Mário Lopes da Rosa está com um...Penacova!
Sigo com regularidade e apaixonadamente o teu blog, que é um autêntico porta estandarte da defesa dos supremos interesses dos cidadãos da Guiné-Bissau. Por esse facto, agradeço-te imenso o teu bravismo e peço a Deus Pai que te proteja de todos aqueles que te queiram mal. Por essa razão sigo com particular atenção a "guerra" que te foi declarada pela novel Associação de Malfeitores de Bissau - "Ministro, Familia & Cunhados Lda".
Para te dizer que, podes sentir-te confortado, mesmo à vontade para a vacalhada que se avizinha caso continuem a assediar-te com panfletos e cartas anónimas. Nós, e não somos poucos, estamos do teu lado e tenho a certeza, de que a larga maioria dos citadinos de Bissau estão do teu lado, pois sabem que o que dizes e informas é a pura verdade e que não o fazes para atingir ninguém em particular, mas tão somente defender o bem público e os interesses da tua comunidade.
Eles bem podem tentar cobrir o sol com a peneira, mas não conseguirão. O caso do furto, não foste tu que o denunciaste - Foi a própria polÍcia, em conferência de imprensa, que divulgou esse inusitado furto ministerial. A recuperação dos objectos furtados, que, apesar de ter sido feita à socapa, às escondidas das vistas curiosas, e que foi denunciado também no teu blog em tempo recorde, é suficientemente corroborado por vários amigos meus, em Bissau, de credibilidade insuspeita.
Aliás, houve pressões e tentativas de branqueamento, tentando utilizar as vias "oficiais" da autoridade de investigação, para tentar desmentir o assunto, mas o "leite já estava derramado". Na realidade, esse facto aconteceu, apesar de contrariamente ao que fora planeado, o caso acabou por transbordar para a praça pública através do teu atento blog. Nada a fazer, pois apenas exerceste o teu dever de informar. Nada a favor, nada contra ninguém, tudo a favor de informar o Povo e nada mais.
Porém, o que espanta em tudo isso, são estas duas situações de flagrante omissão de dever: um, é o silêncio ensurdecedor do PM sobre o assunto, parece não sentir-se minimamente incomodado com a presença de um ministro prevaricador, para não dizer ladrão de colarinho branco, no seu elenco governativo. Aliás, sobre o seu silêncio, ouve-se dizer em surdina em Bissau, de que, tendo telhados de vidro, é natural que o PM não se sinta confortado moralmente para tomar a iniciativa de demitir um ministro do seu governo por "desvios de procedimentos"... porquê?!
Outro, o segundo, é a não assunção do processo denunciado e autuado pela policia pelo Ministério Público. Tratando-se de um crime público, denunciado ao pormenor pela autoridade policial, o MP devia, por dever de defesa do interesse publico, assenhorar-se do processo e desencadear as diligências e procedimentos subsequentes ao andamento desse processo de furto qualificado denunciado publicamente, e, em consequência, traduzir o ministro prevaricador no banco dos réus?!
Quanto ao resto da maralha, isto é, ao duo composto pelo "ministro dedo leve" e o "cunhado delator", podes ficar tranquilo que nós tratamos das despesas dessa guerra, pois a vida de ambos é um livro aberto, muito aberto, cheio de "passadas" interessantes e de muitos encolhos, manigâncias, trafulhices, furtos, enfim...muitas histórias e episódios de vida nada honesta e, muitas vezes de actividades e acções muito perigosas, criminais até... principalmente por parte do seu cunhadito que se arma em metediço.
Enfim, garandis di terra ta fala kuma si "galinha purké misti passa borgonha, si y fiança, pa y bai para si rabada na bentu".
Abraços fraternos
Cidadão amigo e solidário bem identificado."
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
OPINIÃO: Não faço prisioneiros.
Decididamente, Mário Lopes da Rosa, o ministro dos Negócios Esquisitos, NÃO tem condições para continuar no cargo que ocupa. O que vou publicar por estes dias, fará com que o MNE despenque lá do alto da sua insignificância. Alguém - nós sabemos! -, talvez a mando do ministro-que-foi-apanhado, publicou vários comentários indecentes na minha página pessoal na rede social Facebook.. Pediram ainda a um semi-analfaneto funcional que publicasse mentiras - para alêm dos erros de merda, tentando ilibá-los...Não passarão!, pelo menos por mim...
Amigo-cunhado: paga-me o logótipo dessa empresa de merda com que te pavoneias em Bissau - ao menos isso, porra. Paga! Depois, sim, podes mandar-me à merda...a propósito, quando chegar a Bissau, quero que me digas, na cara, aquela filho da putice que andaste a espalhar por tudo quanto era sítio, na minha página do Facebook. Seu atrevido. Enfio-te quantos dentes puder pela goela abaixo! Não és homem não és nada, ó palhaço (a tua história chega já a seguir).
Senhor Primeiro-Ministro: por que razão andam a amparar o MNE? Senhor primeiro-ministro, será que o seu Governo ousará - assim mesmo e sem medo da expressão - demitir qualquer outro ministro por causa de desvios de comportamento? Veremos. Eu serei o polícia do Governo e o porta-voz (não confundir com porta-disparate) do Povo da Guiné-Bissau no mundo todo.
Pergunto:
- Por que carga de água é que foram guardados bens públicos doados por um parceiro de desenvolvimento a uma associação, num armazém particular? Quem inventou aquela carta pomposamente bem escrita, da mesma associação, ilibando o ministro??? Que se saiba, NUNCA, em momento algum, alguém (o ministro, por exemplo) desmentiu a polícia - que foi quem DIVULGOU que esses materiais estavam nesse armazém em particular, propriedade da sogra de Mário Lopes da Rosa, na altura ministro das Pescas de um governo ilegítimo, saído de um golpe de Estado;
Há algum inquérito produzido pela polícia? Se sim, onde está? Se não, porque é que não há? E se há, porque não foi tornado público? O Ministério Público actuou? Se sim, quando? E apurou o quê mesmo? Façam o favor...todo o espaço! Enquanto isto, o guineense continua a roubar, pois, sabe que será salvo: por um golpe Estado qualquer, por um juíz corrupto, ou, ainda, por um Ministério Público completamente ineficaz.
Guineenses,
Podemos orgulhar-nos, hoje, de ter um chefe de Governo com bastante currículo, até internacionalmente. Escolhemos, refiro-me-me à maioria do eleitorado, o seu partido para formar Governo. O Presidente da República pertence ao mesmo partido, é uma pessoa esclarecida, formada, com uma cultura geral acima da média. Está rodeado de promissorens jovens, alguns já renomados na nossa praça.
Que raio!, comecem esse combate e terão todo o Povo do vosso lado!!! Tentem, pelo menos. Não se acomodem, agora que estão no Poder. Se é para começar por cima, tanto melhor. A pirâmide está invertida e há gente honesta, gente de que o País tanto precisa, a ser sufocada no funil. Premeiem o mérito, esqueçam aqueles que nada acrescentam. Na-da! Ninguém perdoará falhas destas.
Guineenses,
- Ouvimos da boca do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, o tão propalado, desejado mas sempre adiado 'COMBATE À CORRUPÇÃO'. Os guineenses ouviram há menos de 48hrs, e da boca do seu PRESIDENTE DA REPÚBLICA, o firme desejo de combater esse mal que tomou conta da Guiné-Bissau e nos mantém cada vez mais pobres, e reféns de gente sem escrúpulos.
Começar esse combate demitindo um ministro, ainda por cima de Estado, por ter deliberadamente sonegado bens públicos, seria a melhor maneira de provar aos cidadãos da Guiné-Bissau, aos nossos parceiros de desenvolvimento que há de facto VONTADE em cortar pela raíz esse mal, esse cancro!!!
Ditadura do Consenso GARANTE aos seus leitores que esses materiais foram RESGATADOS pela polícia. "Vimos tudo da esquina da embaixada da Líbia" - palavra de gente idónea. Aliás, foi tudo feito de forma a não chamar as atenções. Mas em Bissau, como a desgraça de uns é refresco para outros...
Guineenses,
Um ministro - está claro que não citarei o nome - disse-me o seguinte, a propósito deste triste caso: "A verdade é que este assunto está a deixar o Governo bastante desconfortável junto dos seus parceiros." Caramba!, mais claro não podia ser!!!
Não queria voltar a este assunto, mas como o guineense é mesquinho, obtuso, estúpido mesmo e tenta sempre, ainda que caia na merda, fazer de conta que não cheira a merda... tive de voltar à vaca fria. E deixo este aviso: se volto a ler uma vogal sobre este tema, vou regressar ao assunto com estrondo, à ditadura mesmo! E vão todos rebentar numa parede de armazenamento.
Aos cunhados, que andam a espumar, só digo isto: não perdem por esperar. Apertem o cinto. A viagem-pesadelo das nossas vidas vai começar. António Aly Silva
PJ: Nova directora tomou posse
A nova directora nacional da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, Filomena Lopes, tomou hoje posse, na capital. Durante a cerimónia, a ministra da Justiça guineense, Carmelita Pires, criticou o estado em se encontra esta corporação, e pediu que sejam responsabilizados os seus anteriores titulares.
Duranta a sua alocução, a ministra da Justiça da Guiné-Bissau, Carmelita Pires, considerou que a Polícia Judiciária está « desmotivada, desgastada e sem meios para combater o crime », e pediu à sua nova directora nacional, Filomena Lopes, que redimensione esta corporação.
A nova responsável da PJ guineense prometeu depois cumprir as orientações da Ministra, bem como expandir a PJ para várias regiões. Actualmente, a corporação tem uma grande falta de meios, só tem agentes em Bissau, que realizam diligências sempre que necessário, fora da capital. RFI
Parceiros da Guiné-Bissau querem formar grupo de contacto internacional
Seis organizações parceiras da Guiné-Bissau pretendem revitalizar um grupo internacional de contacto e deram instruções a três organizações internacionais, incluindo a CPLP, para operacionalizar a nova instituição.
Numa nota a que a Lusa teve acesso, produzida numa reunião à margem da 69ª. Assembleia Geral da ONU, os parceiros "pedem a revitalização do Grupo Internacional de Contacto da Guiné-Bissau, como um mecanismo eficiente e sustentável de coordenação e pedem à CEDEAO, à UA e à CPLP que tomem os passos imediatos e necessários para a sua operacionalização."
Além da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), União Africana (UA) e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), fazem ainda parte deste grupo as Nações Unidas (ONU), a União Europeia (UE) e a Organização Internacional da Francofonia (OIF). Lusa
OPINIÃO: Nada na manga, nem na saída
"Parece ironia, mas os guineenses, tal como eu, ouvimos e bem o antigo PGR Abdu Mané fazer o balanço do seu mandato à frente do Ministério Público, dizendo, de que partia com o "sentimento de missão cumprida".
Digo ironia, porquanto da avaliação do seu mandato, ao ponto de se arrogar uma pretensa avaliação "positiva" do seu mandato, so se podera entender essa auto-arrogação no quadro de um discurso de um homem frustado da sua missão ou de um intelectual sofista corroido de um narcisismo imbuido de complexos de um sem vergonha.
Porém, como se diz popularmente, a cada doido a sua sentença, por isso, Abdu Mané, um incompetente que caiu de paraquedas no MP, pode dar-se ao azo de gozar com os guineenses, auto-gabando-se de ter feito um trabalho "meritorio" à frente do MP guineense. Pode-se até tolera-lo, se se conceber, de que o balanço da sua passagem pelo MP, pode-se fazer em duas vertentes completamente distintas, isto é, consoante o ponto de vista do avaliador.
A sua, ele fé-lo, do seu ponto de vista pessoal e dos interesses do seu grupo golpista que incarnou enquanto PGR mandatado pelos golpistas, a outra avaliação, fa-lo-a o povo e os cidadãos, analisando a sua acção do ponto de vista do exercicio do judiciario e da defesa do interesse publico.
Quanto a primeira perspectiva, o PGR golpista pode gabar-se da missão cumprida, pois, por um lado, encobriu e deu caução desavergonhada em obediência canina qual cão circense, todos os desmandos e crimes praticados pelo regime de transição civil-militar que se foram desfilando impunemente ao longo do seu mandato de marrioneta dos golpistas, quer sejam eles financeiros, ambientais ou de sangue.
Não poderia ser de outra forma, porquanto enquanto cumplice e beneficiario desses desmandos e abusos, o PGR-golpista açambarcou a sua quota parte do assalto ao poder promovido pelo golpe de estado de abril 2012. Abdu Mané a coberto da sua magistratura, qual um vulgo larapio não esqueceu as suas praticas de rato de porão, pois locupletava-se velhacamente de todos os avultados valores que iam sendo apreendidos e consignados sob guarda e alçada do MP.
E, e por outro lado, com manigâncias bem urdidas em cumplicidade com familiares muito proximos (um irmão no negocio das madeiras e o primo na Fiscalização maritima), o PGR-Golpista, em cumplicidade com as altas esferas do poder militar, com os quais se desentendeu nos ultimos tempos, foi enchendo os bolsos com os negocios sujos de cortes selvagens e desenfreadas de madeira e com negociatas de acesso ilegal aos nossos mares através de simulacros de fiscalização maritima, arte que bem herdou aquando da sua passagem rapineira pelas pescas.
No que toca a outra face do balanço do seu outro mandato, onde se exige a pauta da verdade, da transparência, da legalidade e da aplicação da justiça, quanto a esse balanço, Sr PGR, Abdu Mané, aos olhos do Povo guineense e dos cidadãos, Va Exa foi um autêntico ZERO. Decerto, Va Exa, foi o mais desastroso de todos os PGR que passaram pelo MP.
Estou convicto de que, de Va Exa, os cidadãos guineenses não terão nenhumas saudades, mas sim vergonha e repugnância, dado a vilania e a baixesa das vossas acções e o pactum que celebrou e materializou com as forças do mal e da usurpação da legalidade e da justiça, pelo qual o Povo tanto clamava. O vosso mandato em suma, foi catastrofico, vergonhoso, coroado de uma incompetência nunca visto nos anais da magistratura do MP. Enfim, so a historia vos equacionara, julgando a seu tempo os vossos actos.
Outrossim, Sr PGR-Golpista, custa-me mesmo acreditar de que, por esta altura algum dos seus cumplices assermentados da transição particularmente o presidente-golpista Serifo Nhamadjo, estejam de acordo com a vossa auto-avaliação "missão cumprida" de que Va Exa se outorga à despedida. Na realidade, apesar de toda a fanfara e trompeta com a qual Va Exa se comprometeu com os golpistas de ocasião, aquando do acometimento da sua "missão persecutoria" em contrapartida da sua nomeação, constatamos hoje, que felizmente Va Exa ficou aquèm de alcançar sua torpe missão imbuida de objectivos ignobeis e sujos.
Va Exa falhou em toda a linha com os seus promotores particularmente com as duas principais missões. A primeira : embora eles conseguiram afasta-lo por um golpe de força do poder, mas contrariamente ao que prometeu aos seus patrões golpistas, Va Exa, apesar das vãs tentativas e montagens engendradas não logrou forjar argumentos com sustentabildade e credibilidade por forma a cumprir a suja primeira missão de falsamente encobrir os verdadeiros actores dos crimes de sangue perpretados no pais e cobardemente tentar alegadamente imputar e acusar o então PM Carlos Gomes desses crimes que Va Exa e o seu grupo inventaram como arma politica para o afastar da vida politica.
Essa figura politica, que Va Exa transformou no seu objecto de odio de estimação, perseguindo-o e caluniando de forma vergonhosa, infame e cobarde, enquanto advogado e posteriormente enquanto PGR. A segunda missão falhada por Va Exa : não ter conseguido, apesar de todas as acções desesperadas e anti-juridicas, barrar o caminho ao actual Presidente da Republica José Mario Vaz, portanto impedindo-o como pretendiam os seus cumplices golpistas, barrar-lhe o caminho de acesso ao cargo de primeiro magistrado da Nação, em detrimento de outro golpista, Nuno Nabiam, candidato declarado dos militares.
Por fim, Sr Abdu Mané, nos os cidadãos, desejamos de momento, que se va embora sem se despedir..., pois mais valia ficar com a boca fechada.
OP"
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