quinta-feira, 18 de setembro de 2014
OPINIÃO: O Pinóquio da verdade
"Carissimo Aly,
Tenho seguido as tuas trocas de posts relativamente a um pretenso envolvimento do nome do general Emilio Costa ex Vice-CEMGFA agora em missão na CEDEAO.
Sobre isso, apenas gostaria de te dizer para não ligares alguma aos caprichos e sensibilidades de "generais", sejam eles quem forem, no activo ou na reserva e, muito menos dares credo e respostas aos seus esbirros de "mininus di mandados".
Eu penso que a tua preocupação deve ser outra e deve-se virar para as pessoas que apreciam o teu valioso trabalho e não perderes tempo com querelas banais e sem interesse para os teus fins de servir o publico guineense.
Creio que a explicação dada ao general Emilio Costa, é mais do que elucidativo, e ao que parece ele compreendeu o alcance do teu post. E, mesmo que ele não tivesse assim compreendido, o problema seria sempre dele para se fazer bem compreender porque em algum momento o ofendestes ou rebaixado e, por outro lado, nos que te seguimos, comprendemos, e bem o alcance da tua mensagem e intenção de informar sobre os varios cenarios que se perspectivavam sobre esse melindroso caso.
Agora, estares-te a se enervar com "pardais" mensageiros à expensas de generais e golpista, é perder e desmerecer o teu precioso tempo, que nos tanto apreciamos e prezamos merecer. Enfim, para acabar com a recreção, mande-os os todos, mais é... dar uma volta, tal como o Injai foi mandado.
Abraços,
Pinoquio"
OPINIÃO DO EDITOR: RESPONSABILIZAR O EXONERADO
"Tenho dito:
António Indjai foi exonerado e bem. Eis alguns dos motivos:
Indjai deu um golpe de Estado e depôs o CEMGFA Zamora Induta. Nesse dia 1 de abril (é a verdade), mandou prender ainda o Primeiro-Ministro Carlos Gomes Jr. - apenas o melhor da história da Guiné-Bissau, e o seu ministro Oliveira Sanca foi agredido durante essa detenção pela canalha;
António Indjai, já dono e senhor de Bissau, 'ibertou' Bubo Na Tchuto da sede da ONU. Depois, manteve o ex-CEMGFA na cadeia e depois em prisão domiciliária cercado por dezenas de militares.
Fez refém um Primeiro-Ministro eleito democraticamente e 'negociou' depois com um Carlos Gomes Jr que tinha uma espada apontada à cabeça a sua permanência no cargo.
A 12 de abril, contratou um grupo de civis desordeiros e prontos para a confusão. Dá um golpe de Estado, prende o Presidente da República, o Primeiro-Ministro, dezenas de cidadãos entre governantes, políticos, todos que se manifestaram tiveram o seu quinhão...
Planeou de seguida uma espécie de tentativa de golpe de Estado (completamente desmontado pelo DC) que resultou em perto de 20 assassinatos, raptos, espancamentos, fugas de cidadãos, assaltos a residências de ex-governantes. Pansau Ntchama representou o crónico e pestilento papel de carne para canhão.
Sobre a exoneração em si:
Na verdade, António Indjai devia ter sido exonerado há que séculos! Estava legal apenas porque metia medo a qualquer um. Se esses energúmenos da transição o mantiveram...foi porque o Indjai os meteu lá como governantes. Simples. António Indjai era um CEMGFA ilegal - mas a prazo. Era uma questão de tempo.
O Presidente da República, José Mário Vaz, não precisava sequer CONSULTAR um governo legítimo para meter na rua um CEMGFA que estava na mais completa ilegalidade e fora de prazo. Ou seja, acabada a transição, todos as cabeças, independentemente do tamanho, devem ser postas a rolar ribanceira abaixo em direcção ao Geba...
Agora, para completar o ramalhete (isso, sim, seria reconciliação) António Indjai deve ser responsabilizado judicialmente por todos os crimes de sangue que ocorreram durante o seu reinado de puro terror (isto para não falar dos crimes de que é acusado pela administração Obama: Droga, armas, FARC).
Qual Presidente legalmente eleito tomaria outra decisão que não esta? As pessoas - paineleiros e cumentadores - querem novamente o diz-que-disse apenas para arranjar motivos para problemas. Não será nas vossas costas.
O próprio Indjai sabe que deve permanecer calado e longe dos holofotes. É a melhor coisa que pode/deve fazer. Aqueles que agora estão a empurrá-lo para dar o peito, serão os primeiros a meter o rabo entre as pernas e a fugir, assobiando para o lado.
Indjai sabe que nem sequer é querido pela tropa...foi durante o seu reinado que a MISSANG, vendo a miséria e a tropa a passar fome, resolveu subsidiar a sua alimentação. O Indjai que não nos lixe e se mantenha quieto e calado. Permaneça imóvel - nada mais.
E que fique claro: Eu, ANTÓNIO ALY SILVA, vou intentar acções judiciais contra o António Indjai, e contra a pessoa que me prendeu, agrediu com uma coronhada de pistola e me cortou a orelha. Se houver um ADVOGADO em Bissau para me representar, eis o meu email: aaly.silva@gmail.com
António Aly Silva"
Novo CEMGFA promete "submissão ao poder político"
Tenente General Biaguê Nan Tan reconhece "tarefa difícil", mas promete tranquilidade aos guineenses. Vai promover a reforma do setor e a formação de jovens militares. O novo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau - Biaguê Nan Tan, garante que, sob o seu comando, os militares vão submeter-se ao poder político democraticamente eleito.
Nas primeiras declarações enquanto CEMGFA, após a posse conferida pelo Presidente da República e expressando-se em português, Nan Tan disse que a submissão dos militares ao poder político faz parte das suas prioridades - contrariando o histórico registo de insurreição. "Temos que respeitar a Constituição da República e as leis, subordinar as Forças Armadas ao poder político democraticamente eleito, organizar e dar formação aos jovens que nos vão substituir".
Parco em palavras, no discurso de posse no Palácio da Presidência, esta quarta-feira, reconheceu ter pela frente "uma tarefa muito difícil", mas prometeu tranquilidade ao povo da Guiné-Bissau. "Vivemos num período muito conturbado, mas acho que esse período já findou. Temos que pensar em criar as melhores condições para o povo da Guiné-Bissau" defendeu Nan Tan.
Após a investidura no cargo, o novo CEMGFA recebeu cumprimentos por parte de todos os embaixadores e representantes de organismos internacionais presentes na cerimónia. Nascido na aldeia de Finete, na região de Bambadinca, no leste da Guiné-Bissau, há 64 anos, Nan Tan é um militar de carreira que participou na luta armada pela independência do país.
De etnia Balanta (tal como o antecessor - António Indjai), recebeu formação militar em academias na antiga União Soviética e Cuba e ainda junto da Guarda Fiscal em Portugal. Foi chefe da Brigada Operativa das Alfândegas, quando José Mário Vaz era ministro das Finanças, no Governo de Carlos Gomes Jr. RTP
NOVO CEMGFA: Presidente da Guiné-Bissau pede "força armada republicana" a novo chefe militar
O novo chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Biaguê Nan Tan, foi ontem empossado numa cerimónia presidida pelo chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, que lhe pediu para dotar o país de uma "força armada republicana". "Queremos uma força armada republicana em obediência ao poder político democraticamente eleito", defendeu José Mário Vaz ao dirigir-se ao novo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).
Antes de ser empossado no cargo, Biaguê Nan Tan foi graduado pelo presidente guineense, passando da patente de brigadeiro-general para a de tenente-general, isto é, de general de duas para três estrelas. O presidente guineense alertou o novo responsável militar para as suas responsabilidades, realçando que o povo e a comunidade internacional "esperam muito" de Biaguê Nan Tan.
"Sobretudo na criação de um bom ambiente nos quartéis, na pacificação das nossas forças armadas e na boa condução das reformas", observou José Mário Vaz, sublinhando que a reforma é a principal missão de Nan Tan. José Mário Vaz disse acreditar que, pelo perfil do novo chefe militar, enquanto "homem de Estado", antigo combatente, militar de carreira e profundo conhecedor das Forças Armadas guineenses, saberá vencer o "desafio".
O Presidente guineense esclareceu ainda que a mudança na chefia das Forças Armadas foi decidida de forma normal pelas autoridades eleitas, enaltecendo que "para lá das funções, existe o país" e defendeu que o novo chefe do Estado-Maior "tem o perfil que se adapta ao momento difícil" por que passam os ramos militares do país, sobretudo com falta de recursos.
Ausente na cerimónia, o ex-chefe das Forças Armadas, António Indjai, mereceu palavras de apreço por parte de José Mário Vaz, tendo destacado o "precioso contributo" durante o "momento crítico da história recente" do país em que jogou toda sua influência para o bem do povo, referiu.
António Indjai "tem as portas da presidência abertas para tudo" aquilo em que achar "que ela poderá ser-lhe útil", disse José Mário Vaz.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Orgulhoso
"Amigo Aly;
Fiquei orgulhoso por si!
Bastava o seu educado esclarecimento ao General para que, como já lhe disse, nós os leitores tirássemos as devidas ilações!
O grande sábio Salomão escrevia há muitos anos antes de Cristo, que "quem é direito serve de guia para o seu companheiro, porém os maus se perdem pelo caminho".
Quero com isso dizer que, usando a simplicidade como principal arma, o amigo Aly seria capaz de construir a sua própria ponte que lhe conduz a qualquer alvo que pretenda atingir!
Abraço
A. D."
Bom, o general percebeu (ou seja, que não foi o Aly que disse) mas parece que há ainda alguém que NÃO PERCEBEU PATAVINA. Livra!!! Ninguém merece...Não volto a perder um segundo do meu tempo com quem não merece, que eu não conheço sequer, e que nem é do meu nível. Disse. A língua portuguesa é mesmo fodida...AAS
ESCLARECIMENTO DC
Estava já tudo esclarecido com o general Emílio Costa - tratou-se apenas de uma questão de interpretação, coisa que nos acontece a todos. Se, ainda assim, o general decidiu manter o texto, aí nada posso fazer. Por mim, este assunto morre aqui e agora. AAS
Dos Santos, o pacificador
A embaixadora dos Estados Unidos da América com creditações em Angola, Helena Ruth La Lime, valorizou os esforços desenvolvidos por José Eduardo dos Santos, Presidente angolano, na busca de uma via de paz e segurança para o continente africano.
«O meu país reconhece a liderança que Angola tem demonstrado para alcançar a paz e a segurança no continente africano e, através do diálogo com as autoridades angolanas, vamos avançar e apoiar as iniciativas do Presidente José Eduardo dos Santos e do seu Executivo para questões em África», afirmou a diplomata, à saída de um encontro com o ministro da Defesa angolano, João Lourenço.
EXONERAÇÃO: Para MNE português, Rui Machete, a substituição de António Indjai se insere "dentro de rota prevista"
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, considerou hoje que a substituição do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau se insere numa "rota que já estava prevista". "Insere-se dentro de um plano, de uma rota que já estava prevista", disse o chefe da diplomacia a jornalistas portugueses em Madrid, à margem de uma conferência ministerial sobre a Líbia.
"É muito importante que a reestruturação do setor das forças armadas e da segurança seja feita. Isso passa pela substituição, que é natural, das autoridades antigas que resultaram de um golpe militar", afirmou. Lusa
24 de Setembro: Comemoração em França
COMUNICADO DE IMPRENSA
Por ocasião de mais um aniversário da independência de GUINE- BISSAU, 24 de setembro 1974, organiza-se no sábado dia 20 de setembro, uma grande festa comemorativa da independência na 63 Rua de LANDY-PLAINE SAINT DENIS, 2 mn de STADE DE FRANCE, Bilhete 20 €+ conso. Possibilidade de compra de bilhete no próprio sitio.
Serão presentes, grandes artistas da musica Guineense entre os quais : ATANASIO ATCHUEM, SADJO SISSOKO (KORA) e MALAM DE MAMA DJOMBO.
Todos os Guineense sao convidados a participarem a este evento comemorativo.
Contamos com a vossa massiva participação.
Contactos :
07 53 45 77 81/ 07 53 30 01 99 00/ 06 52 81 36 77/ 07 88 08 24 82
Marketing Comunicação : 07 82 59 41 75
Marcelina Labare-Monteiro
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