domingo, 7 de setembro de 2014
sábado, 6 de setembro de 2014
DROGA: Papis Djeme é o primeiro condenado, e vai passar mais de 6 anos na cadeia
Papis Djeme, ex-assessor do almirante Bubo Na Tchuto, foi condenado a 6 anos de cadeia pelo seu papel no tráfico de drogas para os Estados Unidos. Papis passou já 17 meses na prisão, antes de ouvir o juíz distrital Richard Berman, pronunciar a sentença em Nova Iorque.
Os seus advogados queriam um período de tempo de serviço, dizendo que ele desempenhou um papel limitado numa conspiração para importar centenas de quilos de cocaína para os Estados Unidos, e foi apenas seguindo ordens do seu chefe, Bubo Na Tchuto, igualmente detido na mesma operação em águas internacionais.
Berman disse que “seguir ordens não é uma defesa de um crime grave“, e impôs uma pena para além dos três a cinco anos de prisão que um promotor na audiência disse que seria apropriado. "Estou muito arrependido pelo que fiz aos Estados Unidos”, disse Djeme no tribunal de Nova Iorque.
Djeme, de 31 anos, era um dos dois assessores de Na Tchuto, que se declarou culpado de acusações de narcóticos da conspiração em abril e o primeiro a ser condenado. Tchami Yala, outro detido, deve ouvir a sua sentença no próximo dia 17 de Novembro.
Quanto ao almirante Bubo Na Tchuto, de 64 anos, nenhuma data de condenação pública foi prevista, mas tudo indica que será o ultimo a ser condenado, até por ser o cabecilha principal. AAS
ÉBOLA: ONU promove formação sobre doença
As Nações Unidas organizam hoje e no domingo uma formação para formadores sobre o vírus Ébola juntando cerca de 35 técnicos de saúde guineenses e de outros países da África Ocidental numa ação ministrada por especialistas da universidade John Hopkins.
Falando na abertura da formação, o novo representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, o ex-presidente de São-Tomé e Príncipe Miguel Trovoada, considerou ser "fundamental capacitar" os técnicos nos domínios da gestão e prevenção do vírus Ébola.mA doença ainda não chegou à Guiné-Bissau, mas Miguel Trovoada quer que os técnicos estejam preparados. Lusa
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
PESCAS: UE diz-se "preocupada" com falta de fiscalização
A Zona Económica Exclusiva da Guiné-Bissau está sem fiscalização nas pescas. A União Europeia já mostrou preocupação. Bruxelas manifestoou hoje preocupação com a falta de fiscalização de atividade de pesca na Zona Económica Exclusiva da Guiné-Bissau, um facto reconhecido pelo secretário de Estado das Pescas, Ildefonso de Barros.
A União Europeia é uma das principais parceiras no setor das pescas da Guiné-Bissau e esta semana enviou uma equipa técnica para avaliar as medidas em curso para a fiscalização no setor.
De forma ainda preliminar a missão, chefiada por Louize Hill, da direção-geral do Mar na Comissão Europeia, concluiu que a fiscalização é deficitária. “Há uma falta de controlo da pesca nas águas nacionais (da Guiné-Bissau), a União Europeia nas conversações que tem com as autoridades, fez uma avaliação onde constatou que há muito trabalho para fazer”, destacou Louize Hill.
O secretário de Estado das Pescas da Guiné-Bissau, Ildefonso de Barros também reconheceu que nos últimos anos, sobretudo durante o período em que o país foi dirigido por um Governo de transição, a fiscalização praticamente deixou de existir.
O responsável admitiu que a Guiné-Bissau quase deixou de ter a sua frota de controlo da atividade de pesca ilegal, não regulamentada ou pesca não declarada.
“A missão veio avaliar, no fundo, todo o nosso sistema de controlo e fiscalização da atividade de pesca, os registos dos navios, a forma como controlamos a emissão de licenças e o esforço de pesca na nossa ZEE”, notou Ildefonso de Barros.
O relatório final sobre a avaliação da União Europeia deve ser conhecido após o regresso da equipa, mas Louize Hill destacou que já foram transmitidas “algumas recomendações” às autoridades guineenses sobre o que é preciso corrigir. Medidas devem ser tomadas ao nível da emissão de licenças, retoma da fiscalização, registo de navios e ainda no domínio da legislação do setor, disse o secretário de Estado das Pescas guineense.
Totalizando mais de 60 navios, a União Europeia (Espanha, França, Grécia, Itália e Portugal) tem um acordo de pesca com a Guiné-Bissau em vigor desde 1980, mas na sequência do golpe de Estado militar de abril de 2012 os barcos europeus deixaram de pescar nas águas guineenses. O secretário de Estado das Pescas disse acreditar que brevemente os navios europeus voltaram a pescar na ZEE guineense. Lusa
A União Europeia é uma das principais parceiras no setor das pescas da Guiné-Bissau e esta semana enviou uma equipa técnica para avaliar as medidas em curso para a fiscalização no setor.
De forma ainda preliminar a missão, chefiada por Louize Hill, da direção-geral do Mar na Comissão Europeia, concluiu que a fiscalização é deficitária. “Há uma falta de controlo da pesca nas águas nacionais (da Guiné-Bissau), a União Europeia nas conversações que tem com as autoridades, fez uma avaliação onde constatou que há muito trabalho para fazer”, destacou Louize Hill.
O secretário de Estado das Pescas da Guiné-Bissau, Ildefonso de Barros também reconheceu que nos últimos anos, sobretudo durante o período em que o país foi dirigido por um Governo de transição, a fiscalização praticamente deixou de existir.
O responsável admitiu que a Guiné-Bissau quase deixou de ter a sua frota de controlo da atividade de pesca ilegal, não regulamentada ou pesca não declarada.
“A missão veio avaliar, no fundo, todo o nosso sistema de controlo e fiscalização da atividade de pesca, os registos dos navios, a forma como controlamos a emissão de licenças e o esforço de pesca na nossa ZEE”, notou Ildefonso de Barros.
O relatório final sobre a avaliação da União Europeia deve ser conhecido após o regresso da equipa, mas Louize Hill destacou que já foram transmitidas “algumas recomendações” às autoridades guineenses sobre o que é preciso corrigir. Medidas devem ser tomadas ao nível da emissão de licenças, retoma da fiscalização, registo de navios e ainda no domínio da legislação do setor, disse o secretário de Estado das Pescas guineense.
Totalizando mais de 60 navios, a União Europeia (Espanha, França, Grécia, Itália e Portugal) tem um acordo de pesca com a Guiné-Bissau em vigor desde 1980, mas na sequência do golpe de Estado militar de abril de 2012 os barcos europeus deixaram de pescar nas águas guineenses. O secretário de Estado das Pescas disse acreditar que brevemente os navios europeus voltaram a pescar na ZEE guineense. Lusa
URGENTE: Recém formados não conseguem abandonar a ilha
"Situaçao dos graduados Guineenses em Cuba
Em nome de todos os estudantes Guineenses recém graduados em diferentes especialidades em Tecnología da Saúde em Cuba, viemos por este meio a informar ao governo sobre a nossa situação de regreso a Guiné-Bissau, é a seguinte:
Os recém graduados no total de 18 estudantes levam mais de 2 meses sem ter posibilidade de regresar ao pais natal e enfrentam grandes dificuldades devido que a embaxada Guineense em Cuba é incapaz de resolver.
A maioria dos familiares resolveram comprar as passagens que resulta um outro problema de visto com a embaxada de Espanha em Cuba, neste sentido pedimos ajuda do governo da Guiné-Bissau especialmente do Ministério dos Negocios Extrangeiros que faça o possivel necessario.
1-Abimite Tomé Cá --------------------- Lic. Imaginología e Radiofísica Médica
2-Augusto Dionisio Sousa Almeida---Lic. Engenheiria Clínica (Electromedicina)
3-Babagale Camará----------------------Lic. Administração de Saude
4-Bimtchoga Cabi------------------------Lic. Nutrição
5-Bruno Manuel Mesa D’Almeida----Lic.Prótese Estomatológica
6-Elisangela Alfredo Da Silva----------Lic. Nutrição
7-Elizaida Correia------------------------Lic. Bioanálise Clínico
8-Floriano Omar-------------------------Lic. Administração de Saúde
9-Indira Justina dos Santos Néves---Lic. Gestão de Informação da Saúde
10-Leticia Caempa----------------------Lic. Prótese Estomatologica
11-Luciclí Sousa Cordeiro-------------Lic. Higiéne e Hepidemología
12-Québa Embaló----------------------Lic. Imagenología e Radiofísica Médica
13-Rasula Mariama do Carmo Sissé—Lic. Imagenología e Radiofísica Médica
14-Serifo Adulai Bá---------------------Lic. Engenheiria Clínica(Electromedicina)
15-Silénio
16-Suaila Mendonça------------------Medicina
17-Sundiata Iaia Seidi-----------------Lic. Bioanálise Clínico
18-Usumane Djáu----------------------Lic. Bioanálise Clínico
Responsavel: Graduados Guineeenses em Cuba.
--
Baldé Amadú
Estudiante Ingeniería Informática
Universidad Pinar del Rio
Calle Martí Final # 270, Frente Hotel Pinar
Pinar del Rio,Cuba"
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
OPINIÃO/100 dias de Governo: Desilusão
Meu caro irmão, António Aly Silva,
CUMPRIMENTO E SAUDO A SUA CORAGEM E DETERMINAÇAO NA LUTA PELAS LIBERDADES NA GUINE-BISSAU, SERVINDO-SE DO SEU/NOSSO BLOG DITADURA DO CONSENSO, QUER INFORMANDO QUER QUER DENUNCIANDO OS MAIS DIVERSOS MALES QUE FORAM SENDO PRATICADOS NA GUINÉ-BISSAU, SOBRETUDO, DESDE O GOLPE DE ESTADO MILITAR DE 12 DE ABRIL DE 2012. O POVO GUINEENSE LHE AGRADECE ETERNAMENTE.
UM GRANDE ABRAÇO PARA TI.
"DESILUSÃO DO POVO GUINEENSE COM AS NOVAS AUTORIDADES ELEITAS DA GUINÉ-BISSAU
Apos quase três meses de funcionamento das novas autoridades eleitas da Guiné-Bissau, surgiram os primeiros sinais de preocupações no respeitante às expectativas do povo, que almeja uma verdadeira mudança terra de Cabral, não só na forma de governar e dirigir o país, mas, sobretudo, na sua relação com o poder militar. O povo guineense exprimiu a sua revolta silenciosa perante os militares e civis golpistas, infligindo uma derrota eleitoral estrondosa ao candidato do General António Indjai, Nuno Nabiam, e elegendo o JOMAV, do PAIGC para o cargo de Chefe de Estado guineense.
Mas, antes, o heroico povo guineense tinha já castigado os partidos políticos golpistas nas legislativas 2014, ao atribuir ao PAIGC uma vitória eleitoral com maioria absoluta no parlamento, só superada, na história eleitoral guineense, pela maioria qualificada do PAIGC obtida nas eleições de 2008.
Ou seja, a maioria silenciosa castigou os autores e mentores do golpe de Estado de 12 de Abril, através do seu voto na urna. Isto, apesar de toda a violência e intimidação exercidas pelos homens das fardas sob a orientação do General Indjai.
Entretanto, apesar de o povo ter votado massivamente para dar vitória total e absoluta ao PAIGC, nas legislativas e presidenciais, tendo com isso deixado uma mensagem clara de desejo de mudanças que conduzam a uma rutura com o passado recente na vida politica e militar do país, já se vislumbram os primeiros sinais de desilusão perante as primeiras ações políticas do Primeiro-ministro e do Presidente da República eleitos e em funções. Desde logo:
1ª Desilusão - no discurso de posse do Presidente JOMAV, ele considerou ser a pobreza o principal problema da Guiné-Bissau. Seria verdade, se não fosse desmentido pela realidade dos factos no nosso país. Ou seja, nenhum Governo pode combater eficazmente a pobreza se há uma estrutura armada de Estado que impede o seu normal funcionamento com liberdade e independência. Significa dizer que o Presidente JOMAV evitou deliberadamente tocar com o dedo na ferida ao ignorar que o principal fator de instabilidade politica e social no nosso país são os militares que jamais aceitaram se submeter ao poder politico civil eleito.
2ª Desilusão – o Presidente JOMAV no lugar de, em concertação com o Primeiro-ministro, assegurar a reforma profunda nas Forças Armadas, para tal se torna premente a substituição das atuais chefias militares, a começar pelo Chefe de Estado-maior General, António Indjai, optou avançar com uma decisão um pouco estranha, relativa a composição multiétnica do Batalhão da Presidência. Esta decisão pode dar em nada, bastando para tal que o General Indjai não mostre interesse nisso. E tudo leva a crer que ele não se interessará pela ideia e provavelmente nada fará para a sua concretização por entender que a medida visa os balantas largamente maioritários nas FARP.
Na nossa opinião, esta questão de equilíbrio étnico nas Forças Armadas tem de ser visto num quadro mais amplo, incluindo a totalidade das Forças Armadas (portanto, a nível nacional). E essa reforma profunda só será factível se houver novos protagonistas a nível das Chefias militares, com a substituição imediata do atual CEMGFA, António Indjai.
3ª Desilusão – na composição do Governo, mesmo compreendendo o espirito conciliador do PM, não se compreende a inclusão de pessoas que ativamente participaram no Golpe de Estado de 12 de Abril, bem como da inclusão de partidos sem representação parlamentar. Em nossa opinião, o dito Governo de inclusão deveria apenas considerar os partidos políticos com representação parlamentar, incluindo o maior partido da oposição (PRS).
4ª Desilusão – toda a gente sabe que uma das consequências mais nefastas do golpe de Estado militar de 12 de Abril foi o aumento da clivagem no seio da sociedade guineense, em que, por um lado, temos todos aqueles que se manifestaram contrários a tal Ação criminosa e anticonstitucional e do outro, temos aqueles que estiveram ao lado dos militares golpistas e tomaram parte no Governo Golpista de Transição. Ora, as novas autoridades eleitas na Guiné-Bissau não podem ignorar que este problema existe, inclusive, que muitos guineenses foram forçados ao exilio politico no estrangeiro por conta do referido golpe militar.
É um problema que tem de ser resolvido, sob pena de cheirar a esturro a tao propalada reconciliação nacional. É evidente para todos que um país que tem alguns dos seus cidadãos exilados por razões políticas não pode considerar-se reconciliado nem democrático. Aliás, o exilio politica só é compatível com regimes autoritários e despóticos e nunca democráticos.
Esta é uma chamada de atenção às novas autoridades eleitas da Guiné-Bissau sobre aspetos fundamentais da vida politica e social do nosso país que não devem ignorar. Devem agir para não defraudar as expectativas do povo que os elegeu. Mudanças já no poder castrense.
Tenho dito e até amanhã, camaradas.
Silvério Costa Mendes (Dakar)"
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
ÉBOLA: População guineense aponta fragilidades e fala em "suborno" para facilitar entradas no País
Habitantes das regiões do leste da Guiné-Bissau estão preocupados com as "fragilidades de medidas" de prevenção do vírus Ébola na zona onde acusam as autoridades de deixarem entrar pessoas provenientes da Guiné-Conakry a troco do suborno.
A preocupação foi relatada nesta quarta-feira pelo correspondente da Radiodifusão Nacional (RDN, emissora estatal) citando casos de pessoas que entraram nos últimos dias na fronteira de Burumtuma, localidade guineense situada a escassos metros da Guiné- Conakry.
"Um oficial militar que estava em serviço na Guiné-Conakry violou a fronteira e entrou na Guiné-Bissau, em Burumtuma, onde alugou uma viatura para Gabu, dando boleia a uma senhora, os dois mais o motorista vieram até Gabu", contou o correspondente da RDN, Adulai Bobo Cissé.
Segundo o jornalista, em Bafatá, numa outra cidade do leste, populares estão a relatar situações de entrada de pessoas na fronteira a troco do pagamento de dez mil francos CFA "de suborno" aos guardas fronteiriços que as deixam passar, contrariando as orientações do Governo.
Confrontado com a situação pela Agência Lusa, o director-geral da promoção e prevenção da Saúde Pública, Nicolau Almeida, disse desconhecer os dois casos, mas lembrou ser da competência dos serviços de segurança a vigilância do encerramento da fronteira decretada pelo Governo.
As duas pessoas e o oficial militar que viajaram de Burumtuma até Gabú encontram-se em quarentena num espaço fora do hospital regional, adiantou o jornalista Bobo Cissé. "Depois de uma comunicação das Guardas Fronteiras em Burumtuma as três pessoas foram interpeladas pelas autoridades em Gabu que as meteu em quarentena num espaço fora do hospital regional de Gabu", disse o jornalista Cissé. A direcção diz não ter espaço suficiente no hospital, adiantou ainda o jornalista.
Nicolau Almeida entende não ser grave o facto de as pessoas terem sido colocadas numa casa desde que não tenha mais pessoas a viver no mesmo espaço. Também esclareceu que não constitui perigo o facto de as pessoa terem vindo de um país onde haja doença desde que não apresente sinais de infecção com o vírus Ébola.
O jornalista da RDN assinala que os três indivíduos não apresentaram sinais de infeção segundo foi informado pelos responsáveis da Saúde. Os populares não concordam com a alegação do diretor-geral da promoção e prevenção da Saúde Pública.
"Esta quarentena que não é quarentena é preocupante. Do lado de trás da casa onde foram colocados há lá um mercado improvisado de venda de cabras. Há 20 metros de distância há um local onde se vende comida e bebida", relatou ao microfone de Bobo Cissé um popular de Gabú. Um outro popular diz que a casa onde as três pessoas foram colocadas "de quarentena" não tem água potável, não tem casa de banho e as janelas dos quartos não têm vidros de isolamento.
Uma outra voz afirma que os indivíduos até recebem visitas de familiares. "Estamos em pânico", acrescentou a mesma voz que pede a intervenção do Governo central. "Noutras partes do mundo a quarentena é feita em locais distantes de aglomerados populacionais, mas aqui não é assim", diz um outro popular que conta ainda ser frequente ver aquelas pessoas a tomarem warga (um chá). Angola Press/ABC
Projectos angolanos regressam em força
O Governo da Guiné-Bissau e a empresa Bauxite Angola acabam de definir a calendarização de consultas mútuas com vista a materialização das obras de construção de um porto de águas profundas em Buba no Sul e exploração dos jazigos de Bauxite em Boé, Leste da Guiné.
A revelação foi feita pelo ministro guineense dos Recursos Naturais, Daniel Gomes, após um encontro, em Bissau com o presidente do Conselho de Administração da Bauxite Angola, Bernardo Campos.
“O Porto de Buba é uma infraestrutura sub-regional que vai catapultar a nossa economia e a exploração de jazigos de bauxite de Boé. Portanto, são dois projectos que fazem parte dos desejos do nosso líder imortal Amílcar Cabral”, explicou Daniel Gomes.
O governante guineense sublinhou que Bernardo Campos manifestou-lhe a disponibilidade de cumprir desta vez o compromisso de realização dos referidos projectos.
Os projectos de exploração de Bauxite de Boé, da construção do Porto de Buba e de um caminho-de-ferro são estimados em mais de 500 milhões de dólares americanos. Os referidos projectos foram abandonados devido ao golpe de Estado de Abril de 2012. ANG
'Caso Gerador': Os leitores pelam-se por uma explicação do ministro...
Pergunta DC:
'CASO GERADOR': O ministro dos Negócios Estrangeiros deve:
- Pôr o cargo à disposição = 213 votos, (32%)
- Ser demitido pelo Primeiro-Ministro = 149 votos, (22%)
- Esclarecer o 'caso' o mais rápido possível = 286 votos, (44%)
Votos apurados: 648 (0 fraude)
NOTA: O ministro dos Negócios Estrangeiro, Mário Lopes da Rosa, deve uma explicação. Em democracia, a vontade da maioria impera e deve ser respeitada. E isto vale para o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira...AAS
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Perto do fim
A minha temporada em Cabo Verde está a chegar ao fim. Foram quase quatrocentos dias e noites, todos diferentes. Francamente, não sei nem para onde vou nem quando vou e nem vou perder o tempo que não tenho a pensar nisso.
Para a minha terra, infelizmente e por 'ordens' superiores, estou PROIBIDO de voltar. Recebi mensagens do tipo "se não parares de falar de fulano não voltarás à Guiné-Bissau".
Amigos, cá para nós que mais ninguém nos lê, eu ia mesmo para um teatro de guerra para ganhar dinheiro (telvez muito dinheiro) a fazer o meu trabalho. Siria, Iraque, Gaza...há muito por onde escolher. Para a Ucrânia é que não, porque os russos, segundo Putin, "tratam" da coisa em duas semanas... AAS
Dubai: Guiné-Bissau vai tentar captar investimentos
A Guiné-Bissau vai levar 17 projetos de desenvolvimento públicos e privados para a cimeira de captação de investimentos nos dias 09 e 10 deste mês, no Dubai, disse aos jornalistas o presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá.
Numa conferência de imprensa segunda-feira à noite, momentos antes de embarcar para o Dubai, Cipriano Cassamá informou que vai em representação do chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, que não estará presente por razões de agenda.
A cimeira convocada pelo emir do Dubai Mohammed Bin Rashid Al Maktoum para permitir nomeadamente a que países da União Económica e Monetária da Africa Ocidental (UEMOA, da qual a Guiné-Bissau faz parte) apresentem seus projetos de desenvolvimento aos investidores árabes sobretudo os do Dubai.
Além do presidente do Parlamento, a delegação da Guiné-Bissau é composta pelo ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, vice-presidente da Camara do Comercio, Abel Incada e dois empresários.
Segundo Cipriano Cassamá, o país leva ao Dubai 17 projetos (entre públicos e privados) com destaque para os projetos de construção da ponte sobre o rio Farim, introdução de um cabo submarino, alargamento do aeroporto internacional de Bissau, nos domínios da agricultura e turismo.
"Será uma oportunidade única para a Guiné-Bissau vender uma nova imagem de si mesma e ao mesmo tempo apresentar-se aos investidores do mundo árabe", defendeu o presidente do Parlamento guineense. Fonte da Câmara do Comercio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) guineense disse à Lusa que a Guiné-Bissau, ao contrário dos restantes sete países da UEMOA, "não levará projetos substanciais".
O Senegal, por exemplo, irá apresentar na cimeira de captação de investimentos do Dubai entre 25 a 30 projetos, adiantou a fonte, lembrando que os investidores estarão abertos a analisar ideias com orçamentos a partir de um milhão de dólares americanos. Fazem parte da UEMOA o Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
OPINIÃO: A lixeira em que se tornou Bissau
"Boa tarde amigo Aly,
Vi a foto que publicaste no teu blog sobre o amontoado de lixeira na cidade de Bissau e fiquei com calafrios. Antes vira uma foto, publicada no facebok por uma cidadã atenta (NM), É ESTA A FOTO:
Esta rua faz esquina com a Câmara Municipal de Bissau...
Essa foto retrata o entulhar da lixeira que obstruia completamente uma rua perpendicular à Av Osvaldo Vieira, onde em tempos, todos nos, tu incluido, ainda gaiatos, jogavamos a bola e praticavamos as mais mirabolantes brincadeiras, longe dos fedores que a referida imagem impressionante de desleixo retratava. Mais ainda, a referida rua, fica numa charneira de menos de 100 mts da CMB !!!.
Este pequeno àparte, é para lamentar o estado de imundice e os niveis de degradação dos indices da salubridade publica que afecta a nossa outrora bela e invejada capital da costa ocidental africana. O estado de "saude" de Bissau, constitui hoje, um caso de atentado à saude publica e deve ser encarado com o maior acuidado e urgência pelas autoridades competentes da Guiné-Bissau, pois para além do acautelar da colera e da ébola, o proprio estado generalizado do ar que polui a capital, pode vir a ser um caso sério de saude publica com consequências imprevisiveis para todos os guineenses.
Nos ultimos tempos, Bissau transformou-se numa paisagem encarnada pelo amontoado da lixeira e esgotos nauseabundos à céu aberto... uma pena de cortar a alma, para quem conhecera em tempos idos, essa bela cidade outrora modelo de salubridade e de niveis de vida ambiental sem igual, ao ponto de causar inveja aos nossos vizinhos da costa ocidental. Hoje Bissau, não passa do retrato da importância que lhe é confinada pelo poder politico desleixado e corrupto.
Sabe-se que, o espelho da beleza de Bissau é a Camara Municipal de Bissau (CMB), entidade dependente do Ministério da Administração Territorial, que é a estrutura estatal competente pela gestão da urbanidade e salubridade publica da nossa capita. Contudo, salvo raras excepções de alguns presidentes empreendedores que deixaram marcas positivas de gestão na edilidade (não citarei nomes, mas implicitamente, sabe-se quem são), todos os presidentes que passaram pela CMB, transformaram essa instituição publica num antro de jogos de interesses, de gatunagem e de enriquecimento ilicito caucionado pela impunidade que reina no pais.
Pior ainda, é hoje a situação dessa edilidade capital se prestarmos atenção à figura do seu actual presidente. Racionalmente, como se pode querer uma cidade limpa, organizada e virada para valores civicos da urbanidade, se o proprio presidente dessa instituição, ele mesmo, carece dos requisitos mais basicos desses pressupostos de nivel de vida e de vivência urbana !!!
Sejamos realistas para reconhecer, que no estado actual das coisas, é simplesmente querer o impossivel para Bissau. pois uma pessoa desestruturada em todos os sentidos, elementarmente desorganizado, socialmente caipira como é o actual presidente da edilidade de Bissau, nada se pode fazer para uma cidade tão necessitada e doente como Bissau. Isso era como pedir a uma raiz de purgueira, brotar a flor de uma roseira.
Por isso, deixem de brincar com a paciência dos bissauenses e, caso queiram varrer o lixo de Bissau, varram a maior lixeira da nossa capital que, não é mais ninguém, do que, o proprio presidente dessa edilidade em pessoa.
Um velho ditado diz : "diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és"...ai Bissau n'dessan.
OP"
Subscrever:
Mensagens (Atom)