segunda-feira, 18 de agosto de 2014

ALERTA GERAL/ÉBOLA: Governo proíbe cerimónias


Os ministérios da Saúde e Administração Interna da Guiné-Bissau difundiram hoje um despacho conjunto que proíbe várias cerimónias públicas e impõe maior controlo da água para consumo, no âmbito do programa de prevenção do Ébola lançado pelo governo.

Assim, fica interdita "a realização de atos que carretam a aglomeração de elevado número de pessoas", tais como o "fanado", cerimónia animista de iniciação na vida adulta, o "toca-tchoro", reunião de familiares e amigos para velar um morto, o "gâmo", ritual de oração islâmico, e "lumos", feiras populares realizadas nas ruas das povoações.

Batizados, piqueniques e outras atividades não especificadas são igualmente proibidas "até comunicação em contrário", de acordo com o despacho datado de 13 de agosto, mas difundido hoje em órgãos de comunicação social como a Radiodifusão Nacional (RDN) da Guiné-Bissau.

A intenção de impedir aglomerados de população para evitar a importação de algum caso de Ébola para o país e eventual contágio já tinha sido anunciada na última semana pelo primeiro-ministro e torna-se agora efetiva com a divulgação do despacho dos dois ministérios. O documento proíbe ainda atividades em que "são manipulados e consumidos alimentos de diversa proveniência e propensos a contactos humanos vários".

Noutro ponto, determina-se que "as unidades de empacotamento e venda de água potável" só o poderão continuar a fazer mediante o "controlo e acompanhamento" do Laboratório Nacional de Saúde Pública. "Eventuais desrespeitos às orientações emanadas merecerão a devida resposta por parte das autoridades competentes que mais não visam do que proteger a saúde das populações", conclui o despacho.

O programa de emergência sanitária anunciado na última semana pelo governo da Guiné-Bissau incluiu ainda o encerramento das fronteiras com a Guiné-Conacri e a preparação de salas de algumas unidades de saúde para o eventual isolamento de algum caso suspeito de Ébola.

Em cinco meses, a epidemia de Ébola na África ocidental, a pior desde a descoberta da doença em 1976, causou 1.145 mortes, de acordo com o último relatório da Organização Mundial de Saúde de 13 de agosto: 380 na Guiné Conacri, 413 na Libéria, 348 na Serra Leoa e quatro na Nigéria. Lusa

JOMAV quer "diversidade étnica" nas estruturas do batalhão da presidência


O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, quer todas as etnias do país nas estruturas de segurança no Palácio da Presidência e já informou as chefias militares dessa pretensão, disseram no sábado à Lusa fontes militares. "Há mais de três semanas que o Presidente comunicou às chefias militares que quer mudanças nas estruturas de segurança da Presidência", adiantou à Lusa uma fonte militar, sublinhando que o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai "recebeu a medida com tranquilidade".

Ao nomear o general Beaguê Nan Tan como chefe da Casa-Militar da Presidência, o chefe de Estado guineense deu orientações no sentido de o corpo de segurança "sofrer profundas mudanças" a começar pela reestruturação do Batalhão da Presidência. Fontes militares indicaram que José Mário Vaz orientou Biaguê Nan Tan no sentido de promover "um equilíbrio étnico" na composição do Batalhão, integrado por cerca de 600 homens, para que passasse a contar com militares "de todas as etnias" do país.

A antiga estrutura era dominada por membros da etnia Balanta (uma das mais representativas do país), precisaram as fontes contactadas pela Lusa. Nesse quadro, grupos de militares da Marinha, do Exército, da Força Aérea e do Estado-Maior General das Forças Armadas foram indigitados para integrarem o Batalhão da Presidência desde finais de julho, operação ainda em curso, sublinharam as mesmas fontes.

Além de mudanças ao nível do batalhão militar, ao nível dos serviços de segurança (agentes secretos) também ocorrem transferências de pessoal com uns a regressarem ao Ministério da Administração Interna e outros para a direção-geral da Segurança do Estado. As mudanças também se registaram nos serviços da escolta presidencial adiantaram as fontes militares que consideraram normais as movimentações decretadas pelo chefe de Estado. Lusa

ULTRAJE NACIONAL ou a falta de respeito da CEDEAO


O passaporte CEDEAO adoptado pela Guiné-Bissau, para além do erro apontado pelo DC, tem mais que se lhe diga. Todos os países CEDEAO possuidores do mesmo documento FIZERAM QUESTÃO de ter na capa o seu símbolo nacional. E nós? O certo é que esse passaporte passou entre técnicos e, depois, foi aprovado em conselho de ministros... Nada, ninguém reparou em nada, menos ainda nesse símbolo foleiro que está na capa e que ninguém sabe ao certo o que representa...

Querem mais? Então cá vai: na capa, em francês - não há acentos gráficos.Que deveria ser RÉPUBLIQUE DE GUINÉE-BISSAU...


CASO PASSAPORTES CEDEAO O parente pobre fica sempre mal na fotografia

Agora, comparem com os restantes países da mesma organização...:



É o que acontece quando um país não se dá ao respeito. Devíamos protestar junto da CEDEAO para que tudo isso fosse corrigido o mais rapidamente possível. Se alguém, ou um país nessa organização com pés de barro pensa que tratará mal a Guiné-Bissau diante dos meus olhos, estará perfeitamente enganado! AAS

ÉBOLA: Reportagem num país com medo



O rio Corubal, fronteira Leste entre a Guiné-Conacri e a Guiné-Bissau, é atravessado numa jangada com o motor avariado. É a força de braços de meia-dúzia de homens que vivem numa aldeia das imediações, no meio da floresta, que impulsiona a plataforma ligada por roldanas a um cabo esticado entre as duas margens.

O cenário retrata o esquecimento a que estão votadas as zonas fronteiriças pelas autoridades dos dois países onde as travessias são feitas de trilhos e caminhos de terra batida especialmente mal tratados na época das chuvas, entre maio e novembro. Mas no meio de tanta precariedade e isolamento, do lado lusófono, um polícia já espera por nós com um caneco de água e lixívia para lavarmos as mãos. "Há uma ordem que nos chegou aqui por causa da epidemia que está a assolar a Guiné-Conacri", explica.

"Quando alguém sai da vizinha república, tem que desinfectar as mãos antes de entrar [na Guiné-Bissau]". Foi assim durante pelo menos dois meses, até as autoridades de Bissau decidirem ir mais além: na terça-feira encerraram de vez as fronteiras com o país vizinho afetado pela epidemia de Ébola. Na jangada da fronteira de Fulamore chegava a haver dias em que quase ninguém passava, mas a circulação intensificava-se aos fins-de-semana por causa dos 'lumos', as feiras nas principais povoações de um lado e outro da fronteira. Estes mercados contribuíram para o receio de a Guiné-Bissau poder importar o vírus, pelo que, para além do fecho das fronteiras com Conacri, o governo prepara um decreto que proíbe atividades que gerem grandes aglomerações, como os 'lumos'.

Depois, chega-se a Pitche onde há um novo posto de controlo fronteiriço. Os guardas querem saber "como estão as coisas do outro lado, por causa do Ébola" e o rol de perguntas mostra que têm dúvidas sobre o vírus e o modo de contágio - e quase de forma reflexa afastam-se quando lhes estendemos a mão. Nestas paragens, um posto fronteiriço nunca vem só, tanto de um lado, como de outro. Quem sai da Guiné-Conacri tem que parar duas ou três vezes, consoante os documentos que precise de visar. Nenhuma das cordas que bloqueiam a estrada é levantada sem falar com guardas:

- "Como é que vai? Está bem?", são perguntas padrão de um controlo de circulação informal que sempre existiu e cuja eficácia é agora posta à prova. Mamadu Jao, antropólogo da Guiné-Bissau especialista em estudos africanos, disse na quinta-feira à Lusa que o encerramento de fronteiras decidido pelo governo vai fechar as estradas principais, mas "vai aumentar a pressão nas vias não oficiais", onde se cruza a fronteira a pé e de velocípedes sem qualquer controlo. Este e outros riscos - como a impopularidade da medida, que vai prejudicar o rendimento de famílias que vendem nos "lumos" - devem ser "acautelados" pelas autoridades para que o fecho de fronteiras "tenha eficácia".

O governo da Guiné-Bissau está a tentar angariar 520 mil euros para aplicar um plano de contingência para o Ébola, aprovado em conselho de ministros no último dia de julho. Para os 45 pontos de entrada no país, o objetivo é formar 106 paramilitares e 630 membros de equipas de saúde e dar-lhes mais recursos e equipamento. A principal estratégia do plano passa por dar informação e "envolver toda a população" na prevenção e vigilância em relação a eventuais casos" para que possam ser seguidos pelos técnicos de saúde. O pior surto de sempre de Ébola no mundo, que eclodiu na África Ocidental, matou até agora 1.069 pessoas e provocou o alarme internacional, levando várias grandes companhias aéreas a cortar voos para a região. CM

ESTEJAM PREPARADOS! (Parte II)



sábado, 16 de agosto de 2014

ÉBOLA/ aviso sério à navegação: "Estejam preparados"


Representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertam a Guiné-Bissau: "estejam preparados" para a eventualidade de surgirem no país casos suspeitos de Ébola. O facto de a epidemia estar concentrada no sul da Guiné-Conacri -- do lado oposto à Guiné-Bissau -- e as más acessibilidades à zona fronteiriça, especialmente na época das chuvas em que algumas passagens são alagadas entre junho e outubro, não deve servir de pretexto para baixar a guarda.

"É possível que alguns casos atravessem a fronteira e cheguem à Guiné-Bissau, por isso, mais vale que estejam preparados para detetar, isolar e tratar os doentes para evitar novos casos", recomenda Jerôme Mouton. O chefe de missão dos MSF na Guiné-Conacri falou à agência Lusa na capital deste país onde a organização mantém um centro de tratamento de Ébola.

Jerôme recorda que um dos últimos casos mal despistado na capital deixou expostas 14 pessoas a um doente contagioso -- seis profissionais de saúde e oito familiares que contraíram o vírus. "Estejam preparados" é também o alerta de Nyka Alexander, porta-voz da OMS que depois de ter passado por outros palcos de urgência sanitária no mundo exerce funções em Conacri.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O BAD voltou



Uma missão do BAD terminou quinta-feira uma visita de uma semana a Bissau para contactos com as novas autoridades guineenses, sector privado, sociedade civil e parceiros internacionais.

A visita serviu para preparar o Documento Estratégico do país para o período de 2014-2018. Antes de deixar Bissau, a missão, presidida por James Wahome, especialista em economia do desenvolvimento do departamento regional das operações do BAD para a África Ocidental, apresentou as conclusões preliminares dos contactos da visita.

Após ouvir as conclusões da missão, Degol Mendes assinalou a abertura do BAD em retomar todos os projectos que tinha na Guiné-Bissau interrompidos com o golpe de Estado. "É uma prova da credibilidade que o novo Governo está a ter junto dos parceiros de desenvolvimento", notou.

No âmbito do Documento Estratégico da Guiné-Bissau ficou acordado que, além da retoma dos projectos em curso nas áreas como saúde, educação e pescas, a intervenção do BAD vai se concentrar ao nível do reforço da boa governação e das infra-estruturas, nomeadamente energia e construção de estradas. O banco pediu, no entanto, aos responsáveis guineenses, um esforço no sentido de "melhorarem as execuções" dos projectos financiados pelo banco africano.

"Há projectos que em dez anos tiveram uma execução em termos de desembolso financeiro de 21 por cento. Isso não é aceitável num país que precisa de apoios", admitiu Degol Mendes. O BAD queria pura e simplesmente eliminar esses projectos da sua carteira por considerá-los "tóxicos", sublinhou, acrescentou que a instituição recuou na intenção, mas com a recomendação de haver melhoria nas execuções.

De fora...


Caro Aly

Má notícia! mais uma para o País... Porque os cidadãos Bissau-Guineense voltam a não serem admitidos no Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG 2014) - bolsas de estudo para Mestrados e Doutoramentos nas Universidades Brasileiras.

Saiba mais AQUI

Cumprimentos
Mídana Felismino da Silva

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

13 milhões de vistas já cá cantam. Parabéns a vocês. AAS

DENÚNCIA/CASO ELTON vs ENGEN


Comunicado de Imprensa

O Colectivo de Advogados do Sr. Bastou Badarou, Director-Geral da ENGEN Guiné-Bissau SA, no caso que opõe este à Elton Oil Company Guiné-Bissau SA foi apanhado de surpresa pela decisão do Tribunal de Comércio de mandar abrir todas as estações de combustíveis e contas bancárias a favor da empresa Elton. A decisão tomada pelo Juiz, Alcides da Silva é grave e violador não só da legalidade interna, como convencional sobretudo no quadro da OHADA. Em consequência dessa decisão, o Colectivo de Advogados endereçou uma carta a ministra da Justiça, Carmelita Pires na qual alerta que, a legalidade está a ser gravemente ferida pelo Tribunal de Comércio da Guiné-Bissau e pode meter o país em choque com a justiça internacional.

O Colectivo dos Advogados salientou na sua reacção a decisão do Tribunal do Comércio que, no quadro da Providência Cautelar decretada, mas que não obteve provimento no Tribunal de Relação, foi este Colectivo de Advogados obrigado a recorrer ao Tribunal de OHADA para fazer valer os direitos do seu constituinte.

O recurso foi devidamente recebido e aceite por aquele Tribunal supranacional e por conseguinte notificado ao nosso Tribunal. Neste momento enviou outra notificação para contestar a parte contrária, mas como não colaborou está o processo depositado no Tribunal de Comércio para formalidades o que este Tribunal não cumpriu preferindo antes porém tirar uma decisão própria de mandar abrir a viva força àquelas instalações e as contas bancárias a favor da Elton Oil.

Todas estas decisões do Tribunal do Comércio vão contra sobretudo o disposto no artº. 16 do Tratado da OHADA que obriga suspender tudo até haver decisão de cassação ou não do Tribunal da OHADA. A defesa de Bastou Badarou, Director-Geral da ENGEN Guiné-Bissau SA informou a ministra que, o que está em causa é a ocupação abusiva e sem título aquisitivo do património da ENGEN composto bens corpóreos e incorpóreos (seu escritório, estações de combustíveis, viaturas e marcas publicitárias). De igual modo, a Elton nunca conseguiu declarar em Tribunal o valor real da suposta compra e venda, denunciada por Bastou Badarou.

Na exposição feita a ministra, o colectivo de defesa lamenta várias interpelações que qualifica de inglórias feitas por entidades administrativas competentes como o Ministério da energia e Indústria, a Secretaria de Estado da Energia e a Direcção Geral de Contribuições e Impostos. Todas estas interpelações acabaram por resultar na instauração de um processo-crime de fraude fiscal contra a Elton Oil Company Guiné-Bissau SA.

Outro factor não menos grave praticado com Processo em curso, foi a decisão da Elton Company de ir pedir crédito a Ecobank Guiné-Bissau no valor de 2 biliões de Fcfa coisa talvez equivalente ao valor venal real de todo o património da empresa Engen.

Por último a defesa denúncia que, o despacho do magistrado não assegurou o contraditório e não hesita em qualificar que, o que está em causa é a credibilidade e a bondade do direito e dos tribunais guineenses. Contudo, mesmo vendo as instalações abertas, o Colectivo de Advogados não tem dúvidas que, a OHADA vai reforçar a notificação para se voltar a encerrar e a justiça entrará em descrédito perante o povo.

Os advogados de Bastou Badarou querem saber o porquê do país não respeitar nada e se optar sempre pela via da força e perguntam: como reagiriam caso fossem os militares a praticar este acto?
Importa sublinhar que a carta dirigida a ministra da Justiça, é do conhecimento do Presidente da República, da ANP, PM, Presidente do STJ, Ministério Público, Presidente da Comissão nacional da OHADA e do Tribunal da OHADA.

O Colectivo dos Advogados
(Assinaturas ilegíveis)

ÉBOLA/PORTUGAL ENVIA APOIO


O Governo português vai enviar, “dentro de horas”, dez toneladas de medicamentos para a Guiné-Bissau. E para Moçambique seguem 20 fatos de protecção que os profissionais de saúde devem usar se estiverem em contacto com alguém infectado com o vírus do ébola.

A informação foi adiantada nesta quinta-feira pelo director-geral de Saúde, Francisco George. São medidas tomadas numa fase de prevenção, uma vez que nenhum destes países tem ainda qualquer caso de infecção.

"Esta aquisição foi feita no quadro do dispositivo de coordenação que inclui o INEM, a Direcção-Geral de Saúde, os hospitais e neste caso concreto o Ministério dos Negócios Estrangeiros, uma vez que os equipamentos seguem por mala diplomática", disse Francisco George. Público

EXCLUSIVO DC: Vem aí bomba!!! Detalhe: trata-se de uma Embaixada - nossa, pois está claro! AAS

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Guiné-Bissau declinou convite para a inauguração do Estádio Nacional de Cabo Verde


A seleção de futebol feminino da Guiné-Bissau declinou o convite para participar na cerimónia de inauguração do Estádio Nacional de Cabo Verde, marcadas para o próximo dia 23 , revelou o gestor da infraestrutura desportiva cabo-verdiana.

"Fizemos um convite à seleção de futebol feminino da Guiné-Bissau para estar na inauguração do Estádio Nacional, mas infelizmente não obtivemos resposta favorável", revelou Inácio Carvalho, na conferência de imprensa em que apresentou o programa da cerimónia. Segundo o responsável, o convite foi feito em finais de junho, mas as autoridades desportivas guineenses responderam que "não era possível" viajar neste momento.

Questionado se na origem da recusa do convite estará o surto de Ébola que assola vários países da África Ocidental, que levou a Guiné-Bissau a encerrar a fronteira com a Guiné-Conacri, Inácio Carvalho escusou-se a comentar, dizendo apenas que desconhece os motivos.

Em alternativa, o jogo inaugural do Estádio Nacional de Cabo Verde será entre as equipas de futebol feminino das ilhas de Barlavento (Santo Antão, São Vicente, São Nicolau, Sal e Boavista) e das de Sotavento (Maio, Santiago, Fogo e Brava).

A seleção de futebol masculino também não vai poder marcar presença na cerimónia, como era desejo dos responsáveis cabo-verdianos, mas fará o primeiro jogo no estádio no dia 10 de setembro, frente à Zâmbia. O Estádio, financiado pela China, será inaugurado no dia 23 de agosto, numa cerimónia que deverá durar mais de seis horas e que integra atividades desportivas e culturais. Sapo.pt

USA/ÁFRICA: Sobre mudanças climáticas



COMUNICADO DE IMPRENSA

Agosto de 2014

CASA BRANCA
Escritório do Secretário de Imprensa
Washington, DC

Envolvimento dos EUA em Relação às Mudanças Climáticas e à Resistência Climática na África

Desastres e choques – naturais ou provocados pelo homem – têm o potencial de colocar a população pobre ou marginal em uma situação de crise e destruir o que foi adquirido com muito suor. Esses desastres e choques estão ocorrendo com maior frequência e intensidade, dificultando a construção de comunidades resilientes, particularmente em países que enfrentam desafios socioeconômicos exacerbados pelos efeitos das mudanças climáticas.

Na Cúpula dos Líderes EUA-África, os Estados Unidos e os países africanos reafirmaram seu compromisso partilhado para enfrentar juntos os desafios das mudanças climáticas e da pobreza, e fazer parceria para criar resiliência a esses tipos de choques. Também destacaram seu compromisso de promover o desenvolvimento econômico de baixo carbono e o acesso à energia limpa no Continente Africano. Componentes dessa abordagem cooperativa incluem o seguinte:

A Parceria de Resiliência Global: Na cúpula, a USAID e a Fundação Rockefeller anunciaram uma Parceria de Resiliência Global de US$ 100 milhões para ajudar a proteger as vidas e meios de subsistência das populações mais vulneráveis do mundo. Investimentos significativos em vários setores nos quesitos preparação, adaptação e crescimento econômico inclusivo podem ajudar as comunidades a funcionar melhor diariamente e, quando uma crise ocorrer, percebem que há um dividendo de resiliência. A parceria focará seus esforços em três regiões com um histórico de alta vulnerabilidade a choques recorrentes – o Sahel, o Chifre da África, e o Sul e Sudeste da Ásia – e dará continuidade ao trabalho já começado pela USAID, pela Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento no Leste da África e pela Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental. Esforços atuais para criar resiliência colocaram muitas comunidades no
caminho em direção a um futuro mais seguro e sustentável.

Por exemplo, na Etiópia e no Quênia, ajudamos a melhorar a resiliência das populações pastoris à variação e mudanças climáticas fortalecendo sistemas de alerta prévio de catástrofes e respostas melhoradas para perigos naturais. No Sahel, integramos a gestão dos ciclos das secas e práticas agrícolas inteligentes em termos climáticos aos planos de investimento plurianual. Como no Chifre da África, esse apoio é complementado por programas apoiados pelo governo dos EUA para criar resiliência a crises recorrentes expandindo oportunidades econômicas, fortalecendo a gestão de recursos naturais, de conflitos e de risco de catástrofes, e melhorar os resultados relativos à saúde e à nutrição. Mas muito mais permanece vulnerável à medida que os riscos aumentam. Agora é hora de abrir espaço ao pensamento resiliente e à ação em uma escala mais ampla. Dando continuidade a esses esforços atuais e identificando novas oportunidades, a
Parceria Resiliência vai operar por meio destes centros globais (incluindo dois na África) e deverá:

• Aumentar a habilidade das pessoas, das comunidades, dos sistemas e países de prever, coordenar e se adaptar a uma variedade de riscos, em parte fortalecendo tecnologias e práticas inovadoras voltadas para a resiliência, tais como gado indexado, seguro agrícola e coleta de água.

• Aumentar a capacidade de importantes instituições locais, regionais e globais de criar resiliência.

• Catalisar alianças em uma ampla gama de atores dos setores público-privado para alavancar e adequar investimentos e inovações para fortalecer a resiliência.

Trabalhando juntos para implementar a Declaração de Malabo: Como parte do Ano da Agricultura e da Segurança Alimentar da União Africana, os líderes concordaram na Declaração de Malabo em acelerar o crescimento agrícola como a estratégia principal para pôr fim à pobreza na África, reduzir a vulnerabilidade ao riscos relacionados ao clima e ao tempo, e integrar a resiliência e a gestão de riscos. Na cúpula dessa semana, a União Africana compartilhou seu roteiro para implementar a declaração, e os Estados Unidos anunciaram várias oportunidades para fazer parceria com nações africanas para dar apoio a esses objetivos, incluindo:

• Nosso compromisso para atuar como membros fundadores da Aliança Global para a Agricultura de Clima Inteligente, prevista para lançamento na Cúpula Climática do Secretário-Geral das Nações Unidas em 23 de setembro de 2014;

• Contínua assistência técnica para incorporar a agricultura de clima inteligente aos planos nacionais e regionais, e usar dados climáticos, modelagem e capacitação para prestar assistência aos países em adoção de abordagens de clima inteligentes;

• Serra Leoa, a Iniciativa de Dados Abertos de Gana, a IBM e a Kellogg Company anunciaram que se uniriam aos Estados Unidos como parceiros na iniciativa Dados Abertos Globais para Agricultura e Nutrição (Godan). A Godan apoia esforços globais para tornar os dados agrícolas e nutricionais disponíveis e acessíveis para uso irrestrito no mundo inteiro; e

• Um investimento no Programa de Desenvolvimento de Seguro Agrícola do Banco Mundial para fornecer análise e assistência técnica para os países para elaborar e implementar parcerias público-privadas sustentáveis, de baixo custo em seguro agrícola para aumentar a resiliência financeira de famílias rurais.

A Iniciativa Mudanças Climáticas Globais do presidente: Os Estados Unidos continuarão a dar apoio a países africanos por meio da Iniciativa Mudanças Climáticas Globais (GCCI) do presidente, cuja meta é ajudar países em desenvolvimento a criar resiliência aos efeitos das mudanças climáticas e traçar um caminho para o desenvolvimento com baixa emissão. A GCCI tem apoiado soluções de mudanças climáticas que variam de investimento em serviços de informações climáticas em Uganda e no Mali, a abordagem das causas relativas ao desmatamento na Zâmbia, ao investimento em soluções de energia limpa no Quênia, à melhoria da gestão de recursos hídricos vulneráveis ao clima em bacias hidrográficas transfronteiriças no Sul da África.

Os Estados Unidos investem financiamentos adicionais da GCCI na África por meio de fundos multilaterais e programas globais, incluindo o Fundo dos Países Menos Desenvolvidos, do Mecanismo de Parceria do Carbono Florestal e do Programa Piloto sobre Resiliência Climática. Essa assistência multilateral mobiliza o financiamento de outros governos, de parceiros para o desenvolvimento e do setor privado; faz investimento de capitais em infraestrutura; e fornece uma gama de produtos financeiros adaptados em um vasto leque de países africanos.

A GCCI também ajuda a propiciar investimento do setor privado em energia renovável e eficiência energética por meio de esforços direcionados, tais como a Iniciativa de Financiamento de Energia Limpa EUA-África (Acef), que complementa a Iniciativa Power Africa do presidente. Na cúpula, os Estados Unidos anunciaram apoio adicional para a Acef, que já financiou o desenvolvimento de mais de 20 projetos de energia limpa na África Subsaariana em menos de dois anos de operação.

Além disso, os Estados Unidos fazem parceria com vários países africanos para ajudá-los a acelerar sua transição para o desenvolvimento de baixa emissão por meio de investimentos em energia limpa e melhor gestão da terra. Por exemplo, através do programa Reforço da Capacidade de Estratégias de Desenvolvimento de Baixa Emissão (EC-LEDS), os Estados Unidos estão fazendo parceria com 25 países em desenvolvimento em todo o mundo, incluindo cinco na África, que estão trabalhando para reduzir suas emissões de gás de efeito estufa de longo prazo em setores-chave enquanto procuram expandir suas economias. Os parceiros do programa EC-LEDS na África incluem o Gabão, o Quênia, Malawi, a África do Sul e a Zâmbia.

As mudanças climáticas são um desafio global que requer uma solução global. Os Estados Unidos estão trabalhando com nossos parceiros para desenvolver um novo acordo de mudanças climáticas internacional ambicioso e eficaz em 2015 que motiva ações ambiciosas por parte de todos os países compatíveis com suas circunstâncias e capacidades nacionais.

Para obter maiores detalhes sobre as atividades no âmbito da GCCI:
http://www.usaid.gov/climate
http://www.state.gov/e/oes/climate/

Consultar: http://iipdigital.usembassy.gov/st/portuguese/texttrans/2014/08/20140805304857.html#ixzz3AE1pa37z
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À atenção dos cidadãos da República da Guiné-Bissau (estudantes em Marrakech inc.)


Esta é que é a nossa bandeira:



Não esta:



E menos ainda esta:



Aprendam de uma vez por todas, porra! A bandeira é um símbolo nacional! O que é que se passará na cabeça de alguns estudantes guineenses que vivem em Marrakech? Estudante de nível médio/superior que nem conhece a sua bandeira? Ah, não, que aberrante! AAS