quinta-feira, 17 de julho de 2014

Abu em França

Concerto de ABU, nova geração de músico Guineense, que terá lugar no Dia 26 de Julho em França, espacio Moulin Basse, Clichy-Sous-Bois

EUA: Novo Processo de Pedido de Vistos de Nao-Imigrante


A partir de 28 de Julho de 2014, a Embaixada dos Estados Unidos no Senegal começará a utilizar um novo processo de pedido de visto para vistos de não-imigrante. O novo processo é considerado mais simples e conveniente e já está a ser implementado em todas as Embaixadas dos Estados Unidos.

Com o novo processo a funcionar, os requerentes serão capazes de planejar os seus agendamentos on-line, ou através de um novo centro de chamada, dispensando a necessidade de comprar um cartão pré-pago com PIN. Além disso, poderão pagar a taxa de pedido de visto para a Société Générale de Banques du Sénégal (SGBS).

A partir de 28 de Julho, serão aceites os pagamentos de taxa de visto no Ecobank. A Embaixada dos Estados Unidos encoraja os requerentes a procederem com o pagamento da taxa de pedido de visto e agendamentos após 28 de Julho.

O site da Embaixada dos Estados Unidos, http://dakar.usembassy.gov, será actualizado regularmente durante as próximas semanas, para incluir informações adicionais sobre as alterações iminentes, bem como as informações gerais sobre o processo de pedido de visto. Os requerentes que já fizeram os seus agendamentos com base no sistema atual devem comparecer na Embaixada Americana em Dakar na hora marcada para a entrevista.

Agradece-se a cooperação e compreensão durante esta fase de transição e faz-se votos que este novo serviço melhorado traga benefícios aos requerentes.

Para mais informações sobre essa mudança, ou para agendar entrevistas com as autoridades consulares, por favor contactar USEmbassyMedia@state.gov

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Fome e Subnutrição: Guiné-Bissau e Angola entre os piores do mundo


Um relatório do Instituto de Estudos de Desenvolvimento (IDS, na sigla em inglês)sobre fome e subnutrição coloca a Guiné-Bissau e Angola entre os países com os piores indicadores, referenciando ainda Moçambique e o Brasil. Num índice sobre fome e nutrição, um total de 45 países foram analisados no contexto de 22 indicadores que procuram medir a atuação dos governos nas áreas de combate à fome e à subnutrição, tendo a Guiné-Bissau apresentado os piores resultados, ficando na 45.ª posição, e Angola na 42.ª. O estudo do IDS, divulgado no último mês, teve como parceiros o Departamento de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (UKAID) e da Irish Aid, do Governo Irlandês. Correio da Manhã

Ditadura do Consenso, tem mais uma Embaixada da Guiné-Bissau na mira (Brasília não está esquecida, não). E vai ser novamente em GRANDE. Ou há moral, ou comem todos. Apertem os cintos...AAS

Miguel Trovoada, novo respresentante da ONU para a Guiné-Bissau, deverá chegar ao País dentro de 15 dias, avançou a agência portuguesa de notícias LUSA. AAS

Para memória futura


"E tenho uma resposta para a minha obstinada rejeição. A mesma que tive sempre. Porque não me apetece, foda-se."
Fidel Castro Ruz

LIVRO: «O Poder da Voz e a Voz do Poder» lançado em Bissau


A Rádio Sol Mansi, uma voz para a Paz e o Desenvolvimento na Guiné Bissau, e seus autores, tem o prazer de convidar-lhe para o lançamento do livro:



O Poder da Voz e a Voz do Poder”, que terá lugar na próxima quinta-feira, dia 17 de julho de 2014, às 17:30, no Centro Cultural Brasil Guiné-Bissau. "Este Livro é o resultado dum conjunto de ações de formação para Jornalistas, promovidas na Guiné-Bissau pela Fundação Prodignitate, em colaboração com a Conferência Episcopal Italiana e a Universidade de Rhode Island (Estados Unidos). Num paĺs onde o poder controla a Comunicação Social, teve-se como objetivo autonomizar a voz dos Jornalistas Populares, na sua maioria voluntários e não profissionalizados, de modo que possam servir efetivamente a Paz e o Desenvolvimento das suas comunidades, tanto a nível local como nacional."

URGENTE: França confirma papel de policia em África, e a "Operação Barkhane” vai estender-se à Guiné-Bissau


O Presidente francês François Hollande confirmou a vocação da França para ser o “gendarme” em África, ao anunciar oficialmente o lançamento de uma nova operação militar denominada “Barkhane”. François Hollande decretou o fim oficial da operação Serval no Mali e a sua substituição nos próximos dias pela Operação “Barkhane”: trata-se de uma operação militar “mais alargada” e “permanente”, que mobilizará 3.000 militares franceses, para operar no, e ao longo do Sahel.

François Hollande deseja a reorganização das suas forças na zona do Sahel com essa nova operação, sendo isso que deverá explicar o seu ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, na sua visita amanhã a Bamako, tendo em vista a assinatura de um novo acordo de defesa com as autoridades malianas no quadro do novo dispositivo militar francês na África Subsahariana.

Evidentemente, o pretexto é a luta contra o terrorismo jihadista, mas outras razões estão subjacentes, tais como o narcotrafico e o contrabando de armas. A finalidade é de impedir que o Sahel - que ele designa de “auto-estrada de todos os traficos” - não venha a tornar-se num local de passagem permanente e de reconstituição dos grupos jihadistas entre a Líbia e o Oceano Atlântico, o que provocaria consequências graves para a “segurança da França”.

A França, com esta operação, estará presente militarmente do Corno de África até à Guiné-Bissau, cobrindo assim toda a região Sahelo-sahariano, um verdadeiro sub-continente. O dispositivo está praticamente pronto e conta com mais de uma vintena de helicópteros, 200 veículos blindados, 10 aviões de transporte táctico e estratégico, 6 aviões de caça e 3 drones. O seu Estado-Maior ficará na cidade de N’Djamena, no Chade. Desta vez, quatro outros países - a Mauritânia, o Mali, o Burkina Faso e o Níger, serão chamados à participação e contribuição para as missões de risco.

Trata-se de uma presença militar francesa de longa duração que estará no menu das discussões que o Presidente francês terá com os seus homólogos africanos aquando da sua deslocação, de quinta feira a sábado, à Costa do Marfim, ao Níger e ao Chad, pontos de apoio estratégicos desse seu dispositivo militar.

UE/GUINÉ-BISSAU: 60 milhões de euros para "uma nova Guiné-Bissau"

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou hoje em Bruxelas esperar que as eleições das quais saiu o novo governo legítimo encabeçado por Domingos Simões Pereira constituam "um momento fundacional para uma nova Guiné-Bissau". Numa conferência de imprensa conjunta com o recém-eleito chefe de governo da Guiné-Bissau, após uma reunião na sede do executivo comunitário, Durão Barroso advertiu que agora não podem ser poupados esforços para fazer face aos "enormes desafios" que o país enfrenta. Garantiu ainda que as novas autoridades podem contar com a comunidade internacional, apontando os diversos apoios que a União Europeia prestará, mas sublinhou que nada pode substituir "a vontade e a capacidade dos próprios guineenses".

José Manuel Durão Barroso referiu que, "após dois anos sem autoridades legítimas, as eleições legislativas e presidenciais foram um passo muito importante para o futuro do país", até porque "o processo eleitoral correu de forma livre, justa e pacífica", e é por isso "com grande satisfação" que confirma "a decisão de levantar a suspensão da cooperação com a Guiné-Bissau, que estava em vigor desde 2011 precisamente pelo não respeito dos princípios do Estado e do direito democrático".

"Estas eleições foram um momento muito importante e espero que venham a tornar-se um momento fundacional para uma nova Guiné Bissau. Falta contudo muito caminho para percorrer", disse, apontando que os "desafios políticos e socioeconómicos da Guiné-Bissau são imensos, e por isso é necessário mobilizar todos os esforços".

O presidente do executivo comunitário disse que procurou sempre "que a comunidade internacional não se esquecesse da Guiné-Bissau", tendo mesmo falado diversas vezes com o seu amigo Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas, pois "não é justo que (a Guiné-Bissau) tenha passado por vezes despercebida, dado que a atenção mediática foi consagrada a assuntos talvez mais espetaculares".

Contudo, asseverou que o novo governo guineense, que precisa de "apoio urgente", pois "a situação económica e financeira do país é débil", pode contar com o apoio da comunidade internacional e, designadamente da União Europeia, que logo após a tomada de posse das novas autoridades enviou para o país uma missão especial, com serviços da Comissão e do Serviço Europeu de Ação Externa, "de modo a definir apoio a um programa urgente de recuperação".

Durão deu conta dos apoios que a UE disponibilizará - incluindo, a médio e longo prazo, um pacote que atingirá os 60 milhões de euros, e, no longo prazo, o envelope nacional do 11.º FED (Fundo Europeu de Desenvolvimento), no valor de 105,5 milhões de euros, que "começará agora a ser programado tendo em conta as prioridades definidas pelo novo governo".

O presidente da Comissão sublinhou todavia que "a comunidade internacional ajuda, mas nada pode substituir a vontade e a capacidade dos próprios guineenses para criarem condições para que o pais garanta a estabilidade, a paz e a segurança". "Sabe que a UE vai estar ao seu lado e ao lado da Guiné-Bissau. E agora mãos à obra. Há muito trabalho para fazer", disse, dirigindo-se ao primeiro-ministro.

Domingos Simões Pereira, por seu turno, indicou que o principal propósito foi expressar o "sentimento de gratidão" a Durão Barroso, um "amigo da Guiné-Bissau", que, mesmo durante o período de suspensão do programa de cooperação da UE, não se poupou "no sentido de manter a Guiné-Bissau na agenda" europeia.

O primeiro-ministro agradeceu designadamente "o anúncio de todos os instrumentos" de apoio que a UE vai disponibilizar, e o facto de a União ter enviado para a Guiné-Bissau uma missão pluridisciplinar, apenas alguns dias após a sua tomada de posse (a 04 de julho), o que entendeu como "uma manifestação de confiança", que o novo governo não quer defraudar. Lusa

Aos novos Poderes em Bissau


Outubro de 2012: Fui obrigado a abandonar o País que me ensinaram a amar e proteger. Julho de 2014: N'misti riba. Não entendem as razões da minha luta. Mas o tempo da verdade chega sempre, pelo que a honra tem que ser paciente. Nunca serei uma vítima. E é isso que, afinal de contas, o País não me perdoa. Está na hora. António Aly Silva

23ª edição do Prémio José Carlos Schwarz

Na próxima sexta-feira, dia 18 de julho de 2014, às 18:30, no Centro Cultural Brasil Guiné-Bissau - CCBGB, terá lugar a cerimônia de lançamento da 23ª edição do Prêmio Literário José Carlos Schwarz - Conto e Poesia.



Singular e importante ação para promoção da Língua Portuguesa e de interação entre Brasil e Guiné-Bissau, o Concurso Literário José Carlos Schwarz - Conto e Poesia - constitui-se em uma iniciativa de longa data da Embaixada do Brasil em Bissau, tendo a sua primeira edição ocorrido em 1991. Desde então tem incentivado jovens escritores a aventurarem-se pelo universo literário.

Após o lançamento do concurso, Fatumata Tchuma Bari, Rui Daves e outros convidados, prestarão um concerto especial em memória do 1º ano de falecimento de Aliu Bari (19 de agosto de 2013) que foi músico e membro fundador da Cobiana Djazz, onde também atuava José Carlos Schwarz. 

A entrada é livre, e os lugares limitados.

DSP recebido por Durão Barroso em Bruxelas

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, recebe hoje, em Bruxelas, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, num encontro que marca o regresso à normalidade das relações entre as duas partes.

De acordo com o executivo comunitário, "esta visita é particularmente importante, pois marca o regresso à normalidade das relações entre a UE e Guiné-Bissau", e tem lugar apenas dois dias depois de o Conselho da União Europeia ter decidido retomar a cooperação plena com Bissau, levantando as medidas restritivas impostas em 2011.

Segundo a Comissão, José Manuel Durão Barroso e Domingos Simões Pereira discutirão apoio ao desenvolvimento e assistência, a necessidade de uma reforma do setor da segurança, e pescas.

No final do encontro, haverá lugar a uma conferência de imprensa conjunta na sede do executivo comunitário. Depois da sua deslocação a Bruxelas, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, que tomou posse a 04 de julho passado, ruma a Lisboa, para uma visita a Portugal entre quinta-feira e domingo.

terça-feira, 15 de julho de 2014

GUINÉ-BISSAU/Comissão de Ética: Consultas iniciam-se em Londres


O processo de consultas para a criação da Comissão de Ética, que irá avaliar a responsabilidade dos funcionários públicos na Guiné-Bissau, iniciou-se em Londres. Esta comissão é uma iniciativa da nova liderança política na Guiné-Bissau e será criada através da Assembleia Nacional Popular. O processo em Londres é o resultado de uma parceria técnica entre o Parlamento Britânico e a legislatura em Bissau.

Políticos e funcionários no Parlamento Britânico, em particular o grupo parlamentar especializado para Guiné-Bissau, estão em consulta com vários especialistas legais em legislaturas de diversos países para melhor aconselhar quais os mecanismos legais e legislativos que permitam estabelecer esta comissão.

O Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, falou recentemente aos jornalistas em relação à criação desta Comissão, que irá regular a conduta de todos os que excerçam cargos políticos. É visto como um poderoso mecanismo contra a corrupção e comportamento antiético no serviço público.

NOTÍCIA DC: Ministério das Finanças já está a pagar salários aos funcionários públicos, incluindo os das nossas representações diplomáticas no exterior. AAS

segunda-feira, 14 de julho de 2014

ALERTA GERAL NOTÍCIA DC: Presidência da República terá escutas?


Em novembro de 2012, o Irão(?!) ofereceu e instalou um sofisticado sistema de escutas em Bissau. Serifo Nhamadjo, 'nomeado' pela CEDEAO para 'dirigir' a transição, esteve nesse país e anunciou publicamente apoios no valor de 18 milhões de dólares, não se sabendo até aos dias de hoje mais nada sobre o assunto.

Agora, Ditadura do Consenso apurou que a própria Presidência da República, local de trabalho e residência oficial do actual PR José Mário Vaz, pode estar sob escuta, instalada pela secreta guineense. Há pouco tempo, a Orange, empresa francesa de telecomunicações móveis foi acisada de espionagem em países da África Ocidental onde opera. A Orange nunca confirmou, mas também não desmentiu a notícia.

Isto leva-nos de volta aos 11 negros meses de guerra civil que se travou em Bissau e arredores entre 1998 e 1999. Na altura, a Junta Militar, que acabou por obrigar o PR Nino Vieira a um longo exílio em Portugal, revelou que podia ter tomado Bissau muito antes, pois "escutava todas as conversas tidas no palácio" - que era de facto o quartel-general da guerra do lado governamental. Agora, é chamar o homem da secreta e apurar o envolvimento de cada um neste esquema - e o porquê. AAS