segunda-feira, 14 de julho de 2014
BRASÍLIA/EXCLUSIVO DC: Afinal, em que ficamos?!
- Declaração de testemunhas, reconhecida no cartório: como e quem usa o dinheiro da embaixada?
- Multas de trânsito do veículo da embaixada: quem é o infractor?!
- Despacho do Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre contratação de familiares.
NOTA: A embaixada da Guiné Bissau no Brasil é mantida com fundos disponibilizado no âmbito da CPLP. Assim, é fácil para qualquer um fazer 'trabalho voluntário'. Na verdade, a nossa missão diplomática no Brasil está numa situação mais confortável se comparada com outras embaixadas da Guiné-Bissau por esse mundo fora. Da primeira instalação até hoje, a Chancelaria funciona, neste momento, no seu segundo endereço. Porque é que, quando se mudou para o novo endereço, não se escolheu separar a residência da chancelaria? AAS
sábado, 12 de julho de 2014
TAP e Governo da Guiné-Bissau "em contacto"
O Governo da Guiné-Bissau "já está em contacto" com as autoridades portuguesas para a resolução do problema da TAP, que Bissau quer ver a retomar os voos regulares para a capital guineense, disse o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira.
Indicando haver trabalhos em curso entre Bissau e Lisboa, o primeiro-ministro guineense disse ter dado "orientações precisas" ao secretario de Estado dos Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira e ao ministro da Administração Interna, Botché Candé, sobre o que é preciso fazer sobre o caso da TAP.
Em Dezembro passado, a transportadora área portuguesa decidiu cancelar os seus voos regulares para Bissau na sequência do embarque forçado pelas autoridades guineenses de 74 cidadãos da Síria com documentação falsa. Na altura a TAP considerou ter havido uma "grave quebra de segurança" na rota Bissau/Lisboa, pelo que os voos estavam cancelados "até uma completa avaliação" das condições de segurança no aeroporto em Bissau.
"Já estamos em contato com as autoridades portuguesas, vamos identificar quais as dificuldades, quais os obstáculos de parte a parte, acredito que rapidamente vamos encontrar soluções que satisfaçam as exigências", disse Domingos Simões Pereira.
Fontes do Governo indicaram à Lusa que a questão da TAP foi um dos assuntos debatidos na primeira reunião do conselho de ministros do novo executivo realizada quinta-feira. Com o cancelamento dos voos da TAP a Guiné-Bissau ficou sem voos directos para a Europa. A transportadora aérea portuguesa efectuava três voos semanais entre Lisboa e Bissau, às terças, sextas e aos domingos.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
GUINÉ-BISSAU: Rui Machete insiste na 'força de estabilização'
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete, reiterou a necessidade de uma força de estabilização internacional na Guiné-Bissau: «Para levar a cabo as reformas necessárias, o novo governo da Guiné-Bissau terá de ter não só o apoio financeiro da comunidade internacional mas também garantias de proteção das instituições legítimas», defendeu o ministro numa conferência internacional sobre «A Segurança no golfo da Guiné», que decorre no ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa.
Após os atos eleitorais que permitiram eleger um novo Governo (liderado por Domingos Simões Pereira) e um novo Presidente - José Mário Vaz, depois de cerca de dois anos de autoridades de transição na sequência de um golpe de Estado militar, Portugal «está a trabalhar para o pleno restabelecimento da cooperação institucional com a Guiné-Bissau, que permita capacitar o Estado e fortalecer as instituições», afirmou o ministro.
Após os atos eleitorais que permitiram eleger um novo Governo (liderado por Domingos Simões Pereira) e um novo Presidente - José Mário Vaz, depois de cerca de dois anos de autoridades de transição na sequência de um golpe de Estado militar, Portugal «está a trabalhar para o pleno restabelecimento da cooperação institucional com a Guiné-Bissau, que permita capacitar o Estado e fortalecer as instituições», afirmou o ministro.
Livro sobre direitos humanos lançado hoje em Lisboa
O livro «Direitos Humanos na Guiné-Bissau», do escritor Fernando Gomes, é apresentado esta sexta-feira, pelas 18:00, na UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, Lisboa), pelo seu secretário-geral, Vitor Ramalho. A sessão contará ainda com a presença dos vereadores da Câmara de Lisboa João Afonso, dos Direitos Sociais; e Carlos Manuel Castro, das Relações Internacionais. O livro tem o prefácio de Mário Soares.
Fernando Gomes é uma referência não apenas no país onde nasceu, a Guiné-Bissau, como em todo o continente africano, pela defesa intransigente dos direitos humanos e dos valores democráticos. É advogado e doutorou-se em direito internacional. Foi fundador e presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, do Fórum das ONG´s dos Direitos Homem e da Criança dos PALOP e do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento da Guiné-Bissau.
BRASIL: Justiça condena estudante guineense por roubo no Rio de Janeiro
Delmar pode recorrer da sentença em liberdade
O estudante da Guiné-Bissau Delmar N'Taquina Lopes Siga foi condenado a quatro anos e e oito meses de prisão, em regime semi-aberto, pela justiça do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (10). Ele poderá recorrer da decisão em liberdade. O jovem de 23 anos foi preso em flagrante, em agosto do ano passado, acusado de roubo de um celular e tentativa de roubo de outro durante um churrasco de confraternização de alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Delmar fazia intercâmbio na universidade desde novembro de 2012, onde cursava arquitetura.
Segundo a denúncia do Ministério Público estadual, após deixar a festa, ocorrida no dia 15 de agosto de 2013, Delmar teria dado um chute nas pernas e um tapa na nuca da primeira vítima - uma mulher - e, simulando estar armado, roubou o seu celular. Meia hora depois, foi surpreendido por um policial civil, próximo ao 18º Batalhão de Polícia Militar, também em Jacarepaguá, assaltando outra mulher.
O estudante tentou fugir, mas foi alcançado e, com ele, encontrados os aparelhos roubados. Após ser preso, ele foi levado à 32ª Delegacia de Polícia (Taquara), e, em seguida, ao presídio de Bangu II. Mais tarde, o jovem foi encaminhado para a Cadeia Pública Patrícia Acioli, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Treze dias depois, obteve um habeas corpus e foi posto em liberdade provisória.
Na sentença, o juiz Marco Couto, da 2ª Vara Criminal de Jacarepaguá, afirmou que "a prova oral produzida em juízo não deixa qualquer dúvida – mínima que seja – quanto ao fato de o réu ter praticado os crimes de roubo que lhe foram atribuídos".
BRASÍLIA: Djamila Gomes responde
"Caro Aly
Tenho acompanhado a saga “Embaixada da Guine Bissau no Brasil” com alguma curiosidade por ter passado algum tempo por essas bandas. Nunca dominei o uso das palavras o que as vezes até me trazem dissabores. É com muita surpresa que deparei com os insultos dirigidos ao meu pai pelo Sr. Filho da Embaixadora em exercício.
Ó Helmer!
Não sei se é pelo desespero da causa, mas ocupar tantos cargos em 2 anos do Brasil para mim só tem um nome: Incompetência!
Meu pai, o “EMBAIXADOR LIBERATO”, nos vinte e um anos que exerceu a carreira de Embaixador, nunca carregou nenhum filho no troller para viajar. Com todos as dificuldades financeiras inerentes dos problemas operacionais nas nossas embaixadas, nunca abandonou o cargo em “momentos oportunos” para estar em Bissau a cobrar dívidas. Se trabalhou para dar emprego a sua mãe, foi indigitado para tal, pelos seus superiores. E tenho certeza que sua experiencia e inteligência pesou na sua escolha. Se querias habitar uma mansão em Brasilia, comprasses uma.
Imbecilidade?! Corja de pseudo-diplomáticos??!! Funcionário da Embaixada chamados de Trolha???!!!
O EMBAIXADOR DE BICICLETAS comprou o primeiro carro depois de formar a última filha, num total de quatro irmãos (médica, tradutora, arquiteta, advogado e economista), que felizmente se auto sustentam. De bicicletas, porque sempre andou do mesmo por falta de condições de comprar um carro durante nossos estudos. É sabido … Sendo vizinho, mesmo ausente, deves saber um mínimo sobre a nossa família para definir o verdadeiro significado de família coesa.
A minha maior dúvida consiste no facto da disponibilidade financeira dos familiares da Embaixadora, uma vez que, pelo meu entender, todos (mãe, pai, filho) dependerem do salario dessa mesma Embaixada, que está em falta ….
Podia falar mais, mas não estou com disposição hoje.
PS.: Tia Eugénia, amiga Katiuska, mil perdões, mas sou filha.
Djamila Gomes, Arquiteta.
djamilagomes@gmail.com"
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Grito de socorro
"Senhor Aly,
Antes mais, peço a Deus Pai que lhe abençoe por tudo que tem feito, pelo bem da Guiné-Bissau e pelo seu povo desamparado.
Depois de, na minha aflição, bater varias portas sem resultados permita-me a honra de aceder ao seu blog para lançar um grito de socorro dirigido à alguém, principescamente instalado em Bissau, que do alto da sua petulância, se preza pela indeferença pelos meus direitos e necessidades recorrentes da minha condição de vida quotidiana.
Por uma questão de reserva e de ultima oportunidade à pessoa a quem dirijo este grito de socorro, de momento não citarei o seu nome. Porém, este grito de desespero dirige-se à alguém, a quem, estou certo sentira no seu intimo e em exclusivo, de que, é o destinatario desta minha mensagem de penitência, sobre a qual penso, como ser humano, devera tirar as devidas conclusões sobre os seus actos e atitudes de arrogância inqualificaveis para com a minha necessitada pessoa.
Sou uma viuva guineense, reformada que vive presentemente em Lisboa por fortes razões de saude. De entre os limitados meios de rendimento, possuo uma residência, que dei de arrendamento a um propalado e publicitado empresario guineense, dito de "sucesso". Essa ilustre figura, é suposta e aparentemente abastado, se se fiar, pelos bens materiais que fanfaronicamente exibe, nomeadamente, uma frota de reluzentos carrões e até motos Harley-Davidson de colecção. Ele, o versatil "empresario de sucesso", é um dirigente desportivo do topo nacional, politico e deputado da Nação com assento no hemiciclo guineense. Enfim, um figurão multifacetado de lustres estrelas ascendentes, que lhe permite exibir uma falsa fachada e etiqueta de suposta respeitabilidade.
Mas, o que na realidade acontece é que, o suposto "grande patrão" não cumpre minimamente com as suas obrigações contratuais e não respeita os engajamentos assumidos. No meu caso trazido em socorro no teu blog, é que, ha mais de dezoito (18) meses que não me paga as rendas da minha casa que principescamente ocupa, apesar de vãs promessas de pagamento que nunca se dignou minimamente cumprir.
Hoje desamparada, constacto desagradavelmente que a pessoa que me advitiram tratar-se de pessoa dificil, não passa de um tarimbado mau pagador sem escrupulos, que além de não se respeitar pela palavra dada, preza-se sadicamente pelo gozo e usufruto de bens de terceiros, marimbando-se dos sentimentos e necessidades alheias.
Em razão das suas malabrices de mau gosto, senti-me compilido a recorrer ao teu blog de referencia, para, por um lado, polidamente, "relembrar-lhe" do alto do seu pedestal de suposta impunidade, de que, na vida as obrigações e os contratos são para ser respeitados e cumpridos e, por outro lado, esperar de que, pelo facto de lhe ter poupado citar aqui, directamente o seu nome de mau pagador neste espaço publico de grande afluência, de certeza, tendera a rever-se humanamente o seu comportamento e responder a este grito de socorro que aqui lhe lanço. Espero assim, ter da sua parte, um rebate de consciência e dignar-se a pagar-me os mais de dezoito (18) meses de renda que tem actualmente em divida para comigo e,... quiça, deixar-se de basofias de grande empresario, e liberar-me voluntariamente a casa, para que eu possa dar-lhe outro fim com pessoas cumpridoras e de bom trato e assim dar vazão as minhas necessidades de saude que são prementes.
Antecipadamente grato pela atenção, aceite meu filho, o penhor de uma mãe que rezara sempre por si.
EFMB"
Amílcar Cabral dá nome a uma avenida em Saint-Denis, França
As imagens da inauguração: as embaixadoras de Cabo Verde e da Guiné-Bissau em Paris, Fatima da Veiga e Hília Barber respectivamente; vista parcial da Avenida Amílcar Cabral em Saint-Denis, França
quarta-feira, 9 de julho de 2014
ORGULHO: O fundador das nacionalidades guineense e caboverdiana, Amílcar Cabral, dá o seu nome a uma avenida num bairro novo em Saint-Denis, França. A cerimónia foi presenciada pela embaixadora de Cabo Verde em França, Fátima da Veiga, e pela chefe da representação diplomática guineense em Paris, a embaixadora Hília Barber. AAS
JOMAV no Gana para a cimeira da CEDEAO
O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, viajou hoje para o Gana onde vai representar o país na 32ª cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre a segurança e mediação de conflitos na sub-região africana.
À partida, no aeroporto de Bissau e em declarações aos jornalistas, José Mário Vaz disse que vai aproveitar a cimeira para agradecer os apoios que a comunidade africana prestou à Guiné-Bissau durante os dois anos de transição que se seguiram ao golpe de Estado militar.
A situação política da Guiné-Bissau após as eleições gerais e a instalação de novas autoridades será tema de análise da reunião que tem lugar ainda hoje bem como a crise militar que assola o Mali. A este propósito, José Mário Vaz afirmou que vai levar a solidariedade da Guiné-Bissau para com o Mali e a Nigéria, dois países da CEDEAO, abraços com problemas internos motivados pela rebelião armada, disse.
"A nossa obrigação é partilhar com estes países os mesmos sentimentos de solidariedade que tivemos aqui", afirmou o chefe de Estado guineense, que se vai juntar aos novos ministros dos Negócios Estrangeiros, Mário Lopes da Rosa e da Defesa, Cadi Seidi, que já se encontram no Gana. O presidente guineense acrescentou que roga a Deus para que ajude os países da sub-região africana a encontrarem a paz, sobretudo no Mali e na Nigéria.
Questionado sobre se a continuidade do contingente da Ecomib (força de 700 militares e policias da CEDEAO) estacionado na Guiné-Bissau, será também tema das conversas que irá manter com os seus homólogos, José Mário Vaz disse que esse assunto não faz parte da sua agenda. Lusa
À partida, no aeroporto de Bissau e em declarações aos jornalistas, José Mário Vaz disse que vai aproveitar a cimeira para agradecer os apoios que a comunidade africana prestou à Guiné-Bissau durante os dois anos de transição que se seguiram ao golpe de Estado militar.
A situação política da Guiné-Bissau após as eleições gerais e a instalação de novas autoridades será tema de análise da reunião que tem lugar ainda hoje bem como a crise militar que assola o Mali. A este propósito, José Mário Vaz afirmou que vai levar a solidariedade da Guiné-Bissau para com o Mali e a Nigéria, dois países da CEDEAO, abraços com problemas internos motivados pela rebelião armada, disse.
"A nossa obrigação é partilhar com estes países os mesmos sentimentos de solidariedade que tivemos aqui", afirmou o chefe de Estado guineense, que se vai juntar aos novos ministros dos Negócios Estrangeiros, Mário Lopes da Rosa e da Defesa, Cadi Seidi, que já se encontram no Gana. O presidente guineense acrescentou que roga a Deus para que ajude os países da sub-região africana a encontrarem a paz, sobretudo no Mali e na Nigéria.
Questionado sobre se a continuidade do contingente da Ecomib (força de 700 militares e policias da CEDEAO) estacionado na Guiné-Bissau, será também tema das conversas que irá manter com os seus homólogos, José Mário Vaz disse que esse assunto não faz parte da sua agenda. Lusa
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