sexta-feira, 9 de maio de 2014
RELATÓRIO diz que liberdade de imprensa é "utopia" na Guiné-Bissau
No dia mundial da Liberdade de imprensa, o ano de 2013, foi o ano mais negro da última década, sabendo que apenas uma em sete pessoas, tem acesso a uma imprensa, livre neste nosso planeta. Todos os anos, a 3 de maio, assinala-se o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, altura para se fazer o balanço das actividades dos jornalistas e dos meios de comunicação social, um pouco por todo o mundo, designadamente com a publicação dos relatórios das associações e organizações mundiais, que defendem a profissão, como a Freedom House e Repórteres Sem Fronteiras.
O balanço de 2013 é globalmente negativo, já que foi o ano mais negro dos últimos 10 anos, com o Egipto, a Turquia, mas também os Estados Unidos, a China e a Ucrânia, entre os países que registaram maiores perdas de liberdade de imprensa.
Em relação aos países lusófonos, a jovem república de Cabo Verde, ficou em primeiro lugar, na Lista da Associação francesa, Repórteres Sem Fronteiras, que a colocou no 24° lugar, num total de 180 países, e em segundo lugar, na quadragésima nona posição, depois de Portugal, que a lista do Freedom House, pôs em vigésimo segundo lugar, num total de 179 países em todo o mundo.
Assim, na lista de um total de 180 países da Associação francesa Repórteres Sem Fronteiras, Portugal, ocupa o trigésimo lugar, Timor Leste vem em septuagésima sétima posição, seguido de Moçambique, em septuagésimo nono lugar, Guiné Bissau em octagésimo sexto lugar, Brasil, em centésimo décimo primeiro lugar e Angola, em derradeira posição, com o número 124. A França, vem em trigésima nona posição.
Por seu lado, a organização americana, Freedom House, na sua lista de 179 países, coloca Portugal, em 30° lugar, seguido de Cabo Verde, em 49° lugar, S. Tomé e Príncipe, vem em 28° lugar, seguido de Timor-Leste em trigésimo quinto lugar, Moçambique, quadragésimo quinto lugar, Guiné Bissau, em 67° lugar e por fim, Angola 69° lugar.
Ouvimos reacções de jornalistas dos dois países lusófonos com piores posições, Guiné Bissau e Angola. Em entrevista à RFI, a Presidente do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, Luíza Rogério, reagiu ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, dizendo que em Angola, "há censura tanto do poder político, como do poder económico, e que os jornalistas enfrentam cada vez mais problemas de saúde ligados a doenças nervosas e cardíacas".
quinta-feira, 8 de maio de 2014
quarta-feira, 7 de maio de 2014
EXCLUSIVO DC: O dinheiro de Angola - Dezenas de páginas de documentos, extractos bancários, correspondências trocadas, só aqui, no seu blog preferido de confiança. AAS
Caros leitores,
Ainda antes da 1ª volta das eleições gerais na Guiné-Bissau, foi levantada uma questão: «Onde estão os 12 milhões de dólares que Angola meteu à disposição das autoridades da Guiné-Bissau?». A dúvida instalou-se, a desconfiança também. Agora, Ditadura do Consnso põe à disposição do público - e sobretudo dos entendidos - toda a documentação para ser dissecada.
Durante dois meses, tornei-me num clandestino, meti o focinho em todo o lado, esgravatei terra e lama. Consultei fontes, em Angola e na Guiné-Bissau, enterrei-me ate às entranhas no banco BAO e no ministério das Finanças, em Bissau. De Angola, chegaram outros documentos. Em suma: não precisei de estar em Bissau para conseguir toda a documentação que interessa - conheço o meu trabalho, sei investigar na sombra e as minhas fontes ACREDITAM em mim!
Todo este tempo, não tive pensamento no blog nem cabeça para escrever. A minha cabeça só pensava numa coisa: o dinheiro de Angola, e tudo o que ouvimos nestes últimos dois anos. Foi desviado, foi roubado, foi comprado ou talvez vendido, nunca chegou a Bissau? Vão tirar as vossa próprias conclusões...
Caros leitores, o lema é: Nada contra ninguém, tudo pela Guiné-Bissau! António Aly Silva
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Testemunho: Foi assim
Quando aconteceu o golpe de estado na Guiné Bissau, na noite de quinta feira, 12 de Abril, quem queria acompanhar os acontecimentos pela internet sabia exactamente onde encontrar relatos a partir do local – no blog do jornalista António Aly Silva, Ditadura do Consenso. Aly Silva é um dos bloggers mais importantes – se não o mais importante – deste pequeno país de África Ocidental, com pouco mais de um milhão de pessoas (leia a entrevista do Global Voices em Novembro de 2010). É uma figura controversa, que não esconde as suas inclinações políticas. Ainda assim, ninguém se equipara a ele em termos de longevidade, frequência de publicação e dedicação ao blog.
Na noite de quinta feira, ele era um dos cidadão-repórteres que tentavam transmitir actualizações da conturbada capital, Bissau. Aly reportava a partir do Hospital Nacional com micro-posts, fazendo com que o seu blog parecesse um “blog em directo”. Mais tarde relatou que as visitas ao seu blog atingiram um pico na noite de quinta feira, chegando às 50.000 (comparativamente ao mínimo diário de 2.500).
Na sexta feira de manhã, Aly publicou fotografias dos estragos na residência do candidato presidencial Carlos Gomes Jr, cujo paradeiro era ainda desconhecido depois dos eventos nocturnos. Depois de escrever sobre os movimentos dos oficiais militares de topo, veio o silêncio. Ao que parece foi detido quando estava a fotografar ou reportar perto de instalações militares, e não é claro se quem o capturou sabia da dimensão da sua audiência online. À tarde começou a circular no Twitter que Aly Silva teria sido preso, e nos telejornais da noite em Portugal, este cidadão da Guiné e Portugal já era causa célebre.
Foi criado um grupo no Facebook a pedir a sua libertação, que rapidamente juntou mais de 1.800 membros. No Twitter, a sua foto era divulgada por muitos internautas. Cerca de 10 horas depois do seu último post, Aly Silva voltou a aparecer, dizendo que tinha sido libertado “depois de uma coronhada que [lhe] cortou a orelha de cima a baixo”. Aly diz que foi espancado e detido na histórica Fortaleza São José de Amura, onde grande parte do seu equipamento de reportagem foi roubado pelos oficiais militares que o atacaram. O seu último post “SOS: Preciso de um computador!” deixa claro que a sua capacidade de blogar foi afectada pela detenção e roubo. GLOBAL VOICES ADVOCACY
Na noite de quinta feira, ele era um dos cidadão-repórteres que tentavam transmitir actualizações da conturbada capital, Bissau. Aly reportava a partir do Hospital Nacional com micro-posts, fazendo com que o seu blog parecesse um “blog em directo”. Mais tarde relatou que as visitas ao seu blog atingiram um pico na noite de quinta feira, chegando às 50.000 (comparativamente ao mínimo diário de 2.500).
Na sexta feira de manhã, Aly publicou fotografias dos estragos na residência do candidato presidencial Carlos Gomes Jr, cujo paradeiro era ainda desconhecido depois dos eventos nocturnos. Depois de escrever sobre os movimentos dos oficiais militares de topo, veio o silêncio. Ao que parece foi detido quando estava a fotografar ou reportar perto de instalações militares, e não é claro se quem o capturou sabia da dimensão da sua audiência online. À tarde começou a circular no Twitter que Aly Silva teria sido preso, e nos telejornais da noite em Portugal, este cidadão da Guiné e Portugal já era causa célebre.
Foi criado um grupo no Facebook a pedir a sua libertação, que rapidamente juntou mais de 1.800 membros. No Twitter, a sua foto era divulgada por muitos internautas. Cerca de 10 horas depois do seu último post, Aly Silva voltou a aparecer, dizendo que tinha sido libertado “depois de uma coronhada que [lhe] cortou a orelha de cima a baixo”. Aly diz que foi espancado e detido na histórica Fortaleza São José de Amura, onde grande parte do seu equipamento de reportagem foi roubado pelos oficiais militares que o atacaram. O seu último post “SOS: Preciso de um computador!” deixa claro que a sua capacidade de blogar foi afectada pela detenção e roubo. GLOBAL VOICES ADVOCACY
Para os amigos, já que não tenho inimigos à altura...
"Carta de Lisboa:
Aly Silva - o D. Quixote guineense
Jornalista e pintor, António Aly Silva, também bloguista, é um autêntico D. Quixote da Guiné-Bissau, uma figura ímpar de que me apetece aqui falar.
O António, de 43 anos, natural do Quebo, antiga Aldeia Formosa, na região de Tombali, no interior da Guiné-Bissau, é um caso fabuloso de desdobramento de personalidades, entre o pintor que começou a ser ainda muito novo, na adolescência, e o jornalista irreverente em que depois se tornou, com uma posição assinalável no blogue Ditadura do Consenso. Rapaz de duas pátrias, a guineense e a portuguesa, pois que em ambas já viveu, ele tem um desassombro excepcional quando fala dos muitos problemas da terra onde também nasceu Amílcar Cabral; e onde tantos morreram, em circunstâncias várias.
Falar do António Aly Silva e da sua maneira de estar na vida é homenagear todos aqueles que transgridem, que fazem tantas vezes aquilo que nós pensamos mas não temos a coragem de fazer ou de dizer. Depois de tanto se ter escrito nos últimos anos sobre uma pátria ainda a dar como que os primeiros passos, pois que 36 anos pouco são na vida de uma nação, é bom ter uma matéria nova para falar, que não seja o peso dos militares ou as influências do narcotráfico.
Aly é um artista e um poeta, que nos sabe bem ler, pois dele transcende o mais puro espírito libertário. E aqui o gostaria de colocar ao lado de muitas das outras figuras africanas que já tenho abordado ao longo da vida, pessoas com maneiras diferentes de estar na vida, mas que de algum modo não podemos ignorar: o José Vicente Lopes, o Tony Tcheka, o José Eduardo Agualusa, o Ondkaji, o João Paulo Borges Coelho, o Mia Couto, o Nelson Saúte e tantos outros.
Esta minha carta é para eles, os cidadãos lusófonos que aprecio, pessoas que têm ajudado a fazer notadas as jovens nações onde vivem. Pessoas todas elas com menos de 65 anos; nascidas portanto depois da II Guerra Mundial e de tudo o que ela significou para marcar um antes e um depois.
O António Aly Silva andava na instrução primária em Portugal quando aqui foi o 25 de Abril de 1974 e algum tempo depois seguiu para Bissau, a matricular-se no Liceu Kwame Nkrumah, onde a sua pintura começou a ser notada, em tons vivos, como é próprio da África e dos africanos. Galerias de Dacar, Lisboa, Sintra, Paço d'Arcos e Cascais viram os seus quadros, bem como algumas salas de Bissau. Toda uma corrente de afectos se foi gerando à sua volta, como de ódios também; ou não fosse a Guiné-Bissau um país de perfídias, onde por vezes parece tão fácil morrer, vítima do feitiço de alguém que nos quer mal.
Aos meus olhos, ao colocar claramente os pontos nos iis, denunciando as conjuras, os golpes baixos, em pleno terreno armadilhado, o Aly é um herói, um autêntico D. Quixote deste tempo novo, deste século XXI em que nos é dado viver, até que os deuses o permitam. "Venham mais cinco!", como ele, como o Zeca Afonso, como o José Dias Coelho. E um dia talvez o mundo seja melhor, onde mereça a pena viver. Graças ao esforço dos que tantas vezes chegam a duvidar de que valha a pena. Dos que tropeçam nos escolhos mas acabam por arranjar forças para se levantar.
Jorge Heitor"
sábado, 3 de maio de 2014
TEATRO: "As Orações de Mansata", de Abdulai Sila, chega a Bissau
Um ano e meio depois do início do projecto P-STAGE, é chegada a altura de mostrar ao público de Bissau o resultado mais visível do IV Estágio Internacional de Actores, desenvolvido em parceria com a AD - Acção para o Desenvolvimento. O espectáculo “As Orações de Mansata”, de Abdulai Sila, vai ser apresentado na capital da Guiné-Bissau a 8 e 9 de Maio, no Centro Cultural Franco Bissau Guineense.
“As Orações de Mansata”, de Abdulai Sila, é a primeira peça de teatro editada da Guiné-Bissau. Inspirada em Macbeth, de Shakespeare, esta tragicomédia oferece um impiedoso retrato dos mecanismos de corrupção, luta pelo poder e violência que caracterizam vários regimes políticos em todo o mundo. A busca das orações de Mansata, que supostamente darão aos seus detentores os poderes necessários para dominar o povo, desenrola-se num processo em que a traição, a tortura e a morte são reduzidas à banalidade.
O espectáculo é encenado por António Augusto Barros e conta com um vasto elenco multi-nacional, que integra actores angolanos, brasileiros, guineenses, moçambicanos, portugueses e são-tomenses. São igualmente marcantes os contributos artísticos de João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano (cenografia), Jarbas Bittencourt (direcção musical e música original), Zebrinha (movimento), Braima Galissa (kora) e Ana Rosa Assunção (figurinos).
As apresentações em Bissau terão lugar nos dias 8 e 9 de Maio, no Centro Cultural Franco Bissau Guineense, sempre às 20h30. Paralelamente à montagem e apresentações do espectáculo nestas cidades terão lugar duas oficinas de iluminação cénica dirigidas pelo iluminador português António Rebocho, do Centro Dramático de Évora.
Logo depois, a comitiva parte para Luanda, onde encerra a digressão internacional do espectáculo, a 16 e a 17 de Maio.
O P-STAGE e a digressão internacional
O espectáculo foi construído no âmbito do P-STAGE – IV Estágio Internacional de Actores, um projecto de formação, criação e difusão teatral liderado pela Cena Lusófona, financiado pela União Europeia, através do programa de apoio aos sectores culturais dos países ACP (ACP Cultures+).
O projecto teve início em 2012 e é uma parceria com o Elinga Teatro (Angola) e a AD – Acção para o Desenvolvimento (Guiné-Bissau), contando ainda com várias outras instituições associadas nestes países e em São Tomé, Brasil e Galiza. Numa primeira fase, foram realizadas três oficinas de interpretação, em Angola, na Guiné-Bissau e em São Tomé e Príncipe.
Apartir dessas oficinas foram seleccionados sete actores africanos, que se juntaram a seis actores profissionais – quatro portugueses e dois brasileiros – para compor o elenco do espectáculo final. “As Orações de Mansata” estreou em Coimbra em Outubro de 2013 e foi ainda apresentado em Braga, Évora, Campo Benfeito (Castro Daire), Bragança, Santiago de Compostela e Figueira da Foz. Até ao final do ano será editado o documentário de Andrzej Kowalski, que engloba todas as fases do projecto.
TEATRO
As Orações de Mansata
de Abdulai Sila
co-produção Cena Lusófona / A Escola da Noite / Companhia de Teatro de Braga / Teatro Vila Velha (Salvador, Brasil)
dramaturgia e encenação António Augusto Barros elenco Amador Fernandes, Ella Nascimento, Emílio Lucombo, Igor Lebreaud, Jorge Biague, Marleny Musa, Miguel Magalhães, Paulo Figueira, Ridson Reis, Rogério Boane, Solange Sá, Trindade Gomes da Costa, Wilson de Sousa cenografia João Mendes Ribeiro e Luísa Bebiano figurinos e adereços Ana Rosa Assunção direcção musical Jarbas Bittencourt apoio coreográfico / movimento Zebrinha desenho de luz Fernando Conceição
2h30 com intervalo > M/12
Bissau, Centro Cultural Franco Bissau Guineense (Guiné-Bissau)
8 e 9 de Maio
quinta e sexta-feira, 20h30
preço: 2.500 FCFA (estudantes e aderentes do CCFBG: 1.500 FCFA)
Contactos e informações: Pedro Rodrigues (+245) 5735627 / Eduardo Pinto (+245) 5857241
HOMENAGEM: Kumba Yalá vai ter uma rua com o seu nome em Loulé
Assembleia municipal de Loulé aprova proposta para atribuir nome de Kumba Yalá a rua da cidade. A proposta para atribuição do nome de Kumba Yalá a uma rua da cidade de Loulé foi aprovada por unanimidade pela assembleia municipal de Loulé na passada quarta-feira.
Segundo o documento apresentado pela bancada socialista, “a forte ligação a Loulé” do antigo líder da Guiné Bissau, “onde viveu e fez grandes amizades ao ponto de se considerar ‘um louletano, de coração, para sempre’”, é a principal razão desta proposta.
Por outro lado, os deputados salientam a “notável carreira pública”, onde alcançou pela via democrática o mais alto cargo da nação guineense – Presidente da República –, e consideram ser “uma honra para Loulé a associação do seu nome à esta terra”, perpetuada através da integração na toponímia local.
Nascido na Guiné-Bissau, a 15 de março de 1953, Kumba Yalá veio muito jovem para Loulé, onde estudou, trabalhou e praticou desporto. Graças à sua “simpatia, espírito afável e bom relacionamento” ali fez muitas amizades que perduraram ao longo de toda a sua vida.
Segundo o documento apresentado pela bancada socialista, “a forte ligação a Loulé” do antigo líder da Guiné Bissau, “onde viveu e fez grandes amizades ao ponto de se considerar ‘um louletano, de coração, para sempre’”, é a principal razão desta proposta.
Por outro lado, os deputados salientam a “notável carreira pública”, onde alcançou pela via democrática o mais alto cargo da nação guineense – Presidente da República –, e consideram ser “uma honra para Loulé a associação do seu nome à esta terra”, perpetuada através da integração na toponímia local.
Nascido na Guiné-Bissau, a 15 de março de 1953, Kumba Yalá veio muito jovem para Loulé, onde estudou, trabalhou e praticou desporto. Graças à sua “simpatia, espírito afável e bom relacionamento” ali fez muitas amizades que perduraram ao longo de toda a sua vida.
ELEIÇÕES(?)2014/HORA DA VERDADE: Nuno Nabiam apoiado por 14 partidos políticos
Foi assinado, em Bissau, um acordo de compromisso que vincula 14 partidos políticos no apoio ao candidato NUNO GOMES NABIAM, na 2ª volta das eleições presidencias marcadas para o próximo dia 18, e que disputará com José Mário Vaz, candidato do PAIGC. São eles: o PRS (partido do qual Nuno Nabiam é militante), o RGB-Movimento Bã-Fata, a UPG, a FDS, Aliança Socialista, o PRID, o PSD, o PRN, o PPAS, a CNA, o PSG, a LIPE, o Partido Jovem e o PS-GB.
Na primeira volta, José Mário Vaz alcançou 40,89% dos votos, e Nuno Nabian obteve 24,79%. A percentagem de cidadãos que se abstiveram de participar na primeira volta das eleições presidenciais foi extremamente baixa - apenas 10,71%. A percentagem da abstenção nas legislativas não superou os 11,43%. Agora, e com todo este apoio, Nuno Nabiam poderá desequilibrar o prato da balança nesta 2ª volta. AS
quinta-feira, 1 de maio de 2014
DENÚNCIA/Escola Nacional de Saúde: Direito de resposta
"Boa noite Aly
Pedido de Direito de Resposta sobre a Denuncia feita por um aluno da escola nacional de saúde, que segundo ele alegando ser da turma 4 enfermagem geral manhã. Sou Bubacar Valdez, Responsavel Administrativo e Financeiro da Escola Nacional de Saúde e Professor de Metodologia Científica da mesma escola. Agradecia que me desse a oportunidade de direito a resposta da denuncia feita por este.
Em primeiro lugar gostaria de parabenizar todos os alunos da ENS principalmente as mulheres pelo esforço e dedicação que têm demonstrado em busca da sabedoria, as quais tenho muita adimiração, respeito, consideração e carinho muito especial para todas.
Em relação a denuncia feita, não passa de um simples inveja e ciúmes por parte de um aluno o qual não quero mencionar o seu nome para não atrapalhar o trabalho da justiça que já está em andamento. Quanto a disciplina de trabalho de conclusão do curso (TCC), já estava implementado na ENS antes da minha entrada na escola em 2012, que na minha opinião, achei interessante tendo em conta a evolução da ciência no quisito da produção científica do mundo academico.
Entretanto, apesar de ter pouco tempo, ainda sim, faço um esforço enorme para ajudar aqueles que precisam da minha ajuda na elaboração do TCC, que por complexidade do trabalho não tenho como orientar todas as pessoas como gostaria, até porque cada um tem um tema diferente. Por outro lado, depois da orientação não é o professor orientador que atribui a nota, mas sim, uma banca examinadora composta por dois professores que avaliam o trabalho.
Em relação a minha pessoa, sou recem casado e moro com a minha mãe e mais pessoas em casa, fato que mostra que esta denuncia é infundada e é simplesmente uma inveja e ciúmes e ainda mais, não foram os alunos da ENS que fizeram esta denuncia como ele disse, pois tive a oportunidade de falar com ele uma vez ao telefone, que mais tarde todos saberão o nome, da minha parte, pretendo mostrar-lhe que a forma de ajudar uma geração de formandos, não é atraves de um SMS ANONIMA de insultos à uma menina inocente como ele fez.
Para finalizar, acho que se as suas acusações fossem coletivas e verdade iria ter um abaixo assinado dos alunos identificados com uma queixa no forum competente e não um SMS de um número não identificado.
Portanto, estou de conciencia tranquila aguardando serenamente a justiça.
obrigado,
Bubacar Valdez
quarta-feira, 30 de abril de 2014
ELEIÇÕES(?)2014/HORA DA VERDADE: Comunidade internacional satisfeita com "clima de entendimento" na Guiné-Bissau
Os representantes da comunidade internacional na Guiné-Bissau mostraram-se, esta quarta-feira, encorajados com o clima de entendimento que se regista no país a 24 horas do início da campanha para a segunda volta das eleições presidenciais. A satisfação foi transmitida por Ramos-Horta, representante da ONU, Ovídio Pequeno, da União Africana (UA), Ussumane Cissé, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), e Joaquin Gonzalez Ducay, da União Europeia (UE).
Todos participaram num encontro promovido pelo presidente de transição guineense, Serifo Nhamadjo, com os dois candidatos à segunda volta das presidenciais. No encontro presenciado pelos jornalistas, os dois candidatos, José Mário Vaz e Nuno Nabian, prometeram aceitar os resultados que venham a sair do escrutínio de 18 de maio próximo.
Para Ramos-Horta, as palavras pronunciadas pelos dois candidatos "são tranquilizadoras", por simbolizarem a esperança em como a segunda volta das eleições será pacífica, tal como foi a primeira volta ocorrida a 13 de abril. O representante da União Europeia, Gonzalez Ducay reafirmou a vontade em retomar a cooperação com a Guiné-Bissau (interrompida com o golpe de Estado militar de 2012) na esperança de que as eleições terminem "com êxito". As votações "são uma oportunidade para que os guineenses façam da Guiné-Bissau uma casa comum", observou o diplomata europeu.
A mesma esperança no sucesso da segunda volta presidencial foi manifestada pelo representante da UA, Ovídio Pequeno, bem como pelo representante da CEDEAO, Ussumane Cissé. Este último dirigiu-se ao futuro primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e frisou que a Guiné-Bissau é membro de pleno direito da organização sub-regional africana.
As eleições legislativas realizaram-se no mesmo dia da primeira volta das presidenciais, a 13 de abril, e o PAIGC venceu com maioria absoluta. Simões Pereira já tinha manifestado a Ussumane Cissé o interesse do próximo Governo em cooperar "a todos os níveis" com a CEDEAO e destacou que a Guiné-Bissau considera a comunidade "um espaço natural da sua integração africana" por ser uma organização à qual pertence "não por opção, mas pela realidade das coisas".
José Mário Vaz, apoiado pelo PAIGC, foi o único candidato que se dirigiu ao representante da CEDEAO, prometendo "uma política de boa vizinhança", em especial em relação ao Senegal e à Guiné-Conacri. O representante da CEDEAO disse ter tomado "uma boa nota" das ideias avançadas pelos candidatos e líderes políticos guineenses, os quais encorajou a prosseguirem na via do diálogo. "Depois das eleições, a CEDEAO estará sempre aqui para continuar o trabalho iniciado", observou Ussumane Cissé.
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