quinta-feira, 17 de abril de 2014
OPINIÃO: FERNANDO VAZ vs RAMOS HORTA vs ANA GOMES: 'Au revoir, gardien du temple'
«Após acalmia que nos proporcionou o período da campanha eleitoral, poupando-nos de aturar o porta-disparates do governo-golpista de transição, eis que detestável sujeito, da de novo à costa com as suas verborreias complexadas de donzela ofendida do clã golpista.
Qual cão raivoso, o porta-disparates põe-se a atirar em todos os sentidos, ora sobre o Representante Especial do secretario Geral das Nações Unidas, José Ramos Horta, quem acusa de ingerência e tomada de partido sobre questões politicas e militares nacionais, assim como ataca a Euro deputada portuguesa, Ana Gomes, reagindo violentamente contra a acusação desta em que, responsabiliza frontalmente os seus patrões golpistas da CEDEAO de terem patrocinado o golpe de estado de abril de 2012 e terem consequentemente colocado o pais no estado em que esta neste momento.
Tratando-se do seu posicionamento, de filho legitimo do golpe de estado de abril de 2012, o porta disparates, não dispensou argumentos, achincalhar essas duas figuras que ousaram ofender a sua prole golpista, e lançar láureas e louvores aos seus cumplices militares e patrões golpistas da CEDEAO que irresponsavelmente o colocaram no pedestal das arbitrariedades e roubalheiras da transição.
Sabemos que a verdade dói e custa a engolir, por isso o porta-disparates, qual donzela ofendida tenha assim reagido, abafando a sua raiva e insanidades de circunstâncias, em defesa dos seus cumplices de assalto ao poder. Mais ainda, insidiosamente, incita reações contra essas pessoas em questão.
Porém, o porta-disparates pode bem barafustar, espumar pela boca fora, pois é certo que o seu papel de actor principal tem os dias contados e, as cortinas do palco teatral da roubalheira de estado esta a fechar-se irremediavelmente, pondo fim a recreação de macacos golpistas travestidos de políticos.
Bem devia, o porta-disparates preocupar-se com o seu futuro e as contas que terá irremediavelmente que prestar com o povo guineense que roubou e vilipendiou, com as novas autoridades que brevemente se estalarão, sobre a sua gestão criminosa dos bens publicos. E com isso que o porta-disparates tem que se preocupar e não responder a questões que não lhe dizem respeito, senão o de querer agradar, os que o permitiram, roubar, roubar e roubar... ao ponto de, em dois caóticos anos para o pais, passar de um pé-descalço endividado e caloteiro a um próspero de reluzente homem de negócios, explanando luxos e mordomias, num pais exangue de fome e injustiça.
Não tardara, chegara o dia do Papagaio-Vaz sentar-se no banco dos réus... ou preferirá eleger domicilio no quartel de Mansoa, ou em Dakar-night.
PF»
TEMPESTADE NO AR: Aviação portuguesa não autoriza empresa romena a voar entre a Guiné-Bissau e Portugal
O Instituto Nacional de Aviação Civil de Portugal não autorizou a romena Ten Airways a voar entre Bissau e Portugal, rota interrompida desde dezembro, devido a um acordo de 2008 entre guineenses e portugueses.
Em nota enviada à Lusa, o INAC referiu que o acordo aéreo firmado entre Portugal e Guiné-Bissau, aprovado em 2008, foi harmonizado por um outro acordo firmado entre a União Europeia (UE) e União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA, da qual a Guiné-Bissau faz parte) em 2010.
Nos termos do acordo, por se tratar de uma companhia europeia, a Ten Airways carece de autorização de Portugal para fazer voos para solo português. A companhia romena foi contratada pela Guiné-Bissau para realizar os voos entre a capital guineense e Lisboa, interrompidos desde que o governo de Bissau forçou o embarque de 74 passageiros sírios com passaportes irregulares.
Pelo tratado assinado em 2010, a transportadora aérea designada pela Guiné-Bissau deveria estar "estabelecida no território do Estado membro da UEMOA que procedeu à designação e ter recebido uma aprovação de transportadora aérea válida, nos termos da legislação da UEMOA".
Além disso, segundo o tratado, o controlo regulamentar efetivo da transportadora aérea deve ser exercido e mantido pelo Estado membro da UEMOA responsável pela emissão da sua licença de exploração aérea, ou por países membros daquela organização, ou outros Estados africanos, e ainda ter voos para aeroportos e pessoal técnico na região da UEMOA.
"No caso de uma transportadora aérea da União Europeia (licenciada por uma autoridade aeronáutica de um Estado membro da UE - não necessariamente Portugal) detentora de uma licença de exploração comunitária, a respetiva designação para operar serviços aéreos regulares na rota Lisboa-Bissau-Lisboa, poderá apenas ser apresentada por Portugal", tendo ainda que cumprir outros requisitos, sublinhou o INAC na nota, citando o acordo.
"O acordo aéreo bilateral prevê que cada parte possa designar várias empresas e as que se encontram, até ao momento, designadas por Portugal para operarem serviços aéreos regulares na rota Lisboa-Bissau-Lisboa, são a TAP Portugal e a EuroAtlantic Airways", indicou a nota do INAC.
A ANA também confirmou à agência Lusa que a companhia aérea Ten Airways pediu autorização de "slots" (tempo para aterrar e descolar os aviões nos aeroportos) em Portugal, mas a gestora dos aeroportos portugueses recusou o pedido, já que a empresa de aviação romena necessitaria primeiro obter as autorizações previstas do INAC. A Ten Airways faria três voos semanais, às segundas-feiras, sextas-feiras e domingos, entre Lisboa e Bissau, a começar a 16 de maio.
No dia 10 de dezembro, 74 sírios, entre adultos e crianças, embarcaram à força no aeroporto de Bissau, depois de pressões à tripulação da TAP por parte do ministro guineense do Interior, para Portugal, sob alegação de constituírem perigo para a segurança interna da Guiné-Bissau. O incidente levou a TAP a suspender os voos entre Lisboa e Bissau, deixando assim aquele país sem ligação direta à Europa desde dezembro.
"As ligações diretas hão de ser retomadas, espero eu, quando houver garantias de segurança, as quais ainda não existem", declarou, em janeiro, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, dizendo ainda esperar que fosse eleito um "Governo legitimado" na Guiné-Bissau. Portugal não reconhece o Governo de transição na Guiné-Bissau, instalado pelos militares depois do golpe de Estado em abril de 2012, entretanto, no domingo passado, já foram realizadas eleições gerais no país.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
RESULTADOS PROVISÓRIOS/PRESIDENCIAIS: Cá está, em 1ª mão
Jomav 252 mil 269 votos - 40, 98%
Nuno 154 mil 784 votos - 25, 14%
Paulo Gomes 60 mil 789 votos - 9;87%
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