sexta-feira, 4 de abril de 2014
MORTE de KUMBA YALA: PM de Cabo verde diz que o momento é de «busca de soluções»
"Kumba Yala foi um presidente da Guiné-Bissau. Será sempre uma perda para aquele país. O importante neste momento é que toda a classe política guineense pense no diálogo, na tolerância, na busca de pontes para um grande entendimento nacional. Para uma grande reconciliação nacional. De modo a que todos se orientem no sentido da realização do bem comum, na busca dos caminhos da liberdade, da democracia, da paz e da estabilidade e da reconstituição do Estado de direito democrático para que haja condições para que a Guiné-Bissau possa relançar os alicerces do seu desenvolvimento", disse José Maria Neves ao saber da notícia da morte de Kumba Yala.
"Apresento as minhas condolências à Guiné-Bissau e à família enlutada. E será sempre um momento de reflexão para a busca de soluções para que os guineenses possam estar à altura dos sacrifícios consentidos durante a luta da libertação nacional. E também à altura do contributo de Amílcar Cabral para a libertação da Guiné e de Cabo Verde", acrescentou em Lisboa.
Frisou ainda que "independentemente do percurso de Kumba Yala, o que é importante neste momento é que se reflicta sobre os bons e maus momentos da Guiné-Bissau e se possa encontrar o melhor caminho. Guiné tem um povo extraordinário. Tem gente extraordinária. Tenho uma admiração grande por Guiné-Bissau. E, sobretudo, nós cabo-verdianos que devemos muito à Guiné-Bissau".
MORTE DE KUMBA YALA/NOTÍCIA DC: Existem rumores de que Kumba Yalá morreu na sua casa, e que terá sido ASSASSINADO. Segundo uma fonte do DC, «vários vizinhos ouviram gritarias e choros» por volta das 2/3 horas da manhã, e questiona a razão de o corpo «ter sido levado à socapa para o hospital militar, onde permanece fortemente guardado, com o acesso vedado.» É preciso uma equipa de medicina legal internacional e independente para se apurar a causa da morte do fundador do PRS. AAS
MORTE de Kumba Yala: LGDH envia condolências
NOTA DE CONDOLÊNCIA
O país foi surpreendido esta sexta feira, 4 Abril 2014, com a morte súbita e prematura do ex-Presidente da República, fundador do Partido da Renovação Social, Dr. Koumba Yala.
Koumba Yala esteve na origem de algumas conquistas democráticas alcançadas pelo povo guineense e, enquanto político, proclamava os valores da paz, da democracia e do estado de direito.
Com o efeito, a melhor forma de render a justa homenagem àquele que foi um dos propulsores de abertura ao pluralismo democrático, é continuar a trabalhar para que os valores da paz e democracia sejam uma realidade na Guiné-Bissau.
Neste momento de dor e de tristeza, a Direção Nacional da LGDH endereça os seus sentidos votos de pesar à família enlutada, ao PRS e ao Povo guineense em geral, na convicção porém, que os ideais pelos quais lutou ao longo da sua vida política serão uma realidade.
Feito em Bissau, aos 4 dias do mês de Abril de 2014
A Direção Nacional
ELEIÇÕES(?) 2014: ONU diz que devem abrir "etapa de paz e desenvolvimento"
As eleições na Guiné-Bissau devem ser seguidas por resultados produtivos e pela implementação de reformas essenciais para garantir a estabilidade duradoura e a consolidação democrática. O apelo, divulgado terça-feira, é da Comissão da ONU para Consolidação da Paz, PBC na sigla em inglês.
A entidade frisa que o pleito é apenas o primeiro passo, essencial para a restauração da ordem constitucional e democrática. A votação para as presidenciais e legislativas guineenses está marcada para 13 de abril.
O país está na segunda semana da campanha eleitoral para a corrida, que envolve 15 partidos políticos e 13 candidatos à presidência. A nota enumera os pontos que distinguem o ambiente do pleito deste ano da corrida realizada em 2012, quando ocorreu um golpe de Estado a 10 dias da segunda volta das presidenciais.
Para 2014, o destaque vai para o fim do recenseamento, além do que a PBC chama de importante presença no terreno da segurança da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Cedeao. O comunicado realça ainda a melhor coordenação entre Guiné-Bissau e seus principais parceiros internacionais.
A Comissão apela a todas as partes envolvidas a estar à altura das suas responsabilidades históricas com o povo guineense e a cooperar para a realização de eleições livres e justas.
O comunicado destaca o bom encaminhamento do financiamento e do preparativos do processo apoiado pelos doadores. Timor-Leste é mencionado entre os contribuintes, ao lado da Nigéria, dos Países da Cedeao, da União Europeia e do Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud.
O papel determinante do representante do Secretário-Geral, José Ramos Horta, foi elogiado à frente do Escritório do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis.
A PBC revela a sua preocupação com recentes episódios de violência política, tendo condenado qualquer tentativa de empregar o medo e a intimidação como instrumentos políticos. O pronunciamento termina a destacar o objetivo de inaugurar um capítulo de paz e de desenvolvimento duradouro para a Guiné-Bissau.
Morte de Kumba Yalá: Detalhes
Kumba Yala morreu pouco depois da uma da manhã, diz-se que na clínica do médico e seu sobrinho, Martinho Nhanca. Primeiro informaram as chefias miltares que se reuniram para debater o assunto e só mais tarde, duas horas depois, o assunto comecou a circular nos meios mais restritos kumbistas, chegando depois ao povo.
Numa intervenção radiofónica, o seu sobrinho, o médico Martinho Nhanca, expressou o desejo do seu falecido tio: "ser enterrado após a vitória do candidato Nuno Na Biam" que apoiava na corrida para a Presidência da República. E se Nuno não vencer? Respondeu que está fora de questão pois este acabará por ganhar as eleições presidenciais.
Este desejo, aparentemente inofensivo, é fonte de preocupação para os resultados eleitorais para a Presidência da Republica nas eleições marcadas para 13 de abril próximo. Aliás, após o espancamento do candidato a deputado do PRS, Mario Fambé, que ocasionou uma reunião entre o CEMGFA, o general Antonio Indjai nao podia ser mais explícito para os dirigentes do PRS. Terá dito "não ter nada a ver com as legislativas, mas no que toca às presidenciais, o presidente tem que ser alguém da nossa inteira confiança e com quem podemos entender". AAS
MORTE de KUMBA YALA: Corpo do ex-presidente e fundador do PRS encontra-se na morgue do Hospital Militar, em Bissau, guardado por vários militares armados, mas não há qualquer esclarecimento adicional por parte desta unidade de saúde. Kumba Yalá, recorde-se, fazia campanha a favor do candidato presidencial independente, Nuno Nabiam. AAS
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Para o DSP
«Passando isto ou não, eu não estou de acordo com o que li por parte deste senhor (Domingos Simões Pereira, acerca do Bruma e do Mané). Está informado sim, porque lê o teu blog e sabe do que abaixo me refiro.
«Quando ouvimos o nome de Carlos Mané a ser considerado um jogador revelação em Portugal e Bruma a marcar golos na Turquia ficamos todos orgulhosos»
Sr. Candidato a Primeiro Ministro,
Esteja mais atento e mencione também os que trazem e trouxeram recentemente medalhas verdadeiras para o País ( em competições individuais e não colectivos como o futebol a que se referiu) e deixaram esses mesmos potenciais eleitorados orgulhosos!!!
M.R.»
P.S.: O Bruma e o Mané são guineenses...mas representam a bandeira portuguesa, por opção própria - por dinheiro, sabe-se- lá, mas é o mais provável. A Taciana PEDIU (TEM) a nacionalidade guineense e compete pelas nossas cores em detrimento da verde e amarela, ou amarelinha. O Holder e a Graciela, também! Eu, no lugar do DSP, deixava o Bruma e o Mané quietos no seu canto a comer bacalhau, a marcar golos, a ganhar e...a investir na Europa!!! Guineense, senhor DSP, é aquele que come o pão que o diabo amassou e não a massa que o branco fez (sem ofensa, pois também nos tratam por 'pretos') AAS
ELEIÇÕES(?) 2014: UA aprova missão de observadores
A presidente da Comissão da União Africana, Dlamini Nkosazana Zuma, aprovou o envio de uma missão de observação africana (AUEOM) para as eleições gerais na Guiné-Bissau, que se realizam no próximo dia 13 de abril.
A missão da União Africana (AUEOM) será liderada pelo ex-presidente de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, e contará com 50 observadores da União, incluindo membros do Parlamento pan-africano, de organizações dos direitos humanos e da sociedade civil em África. A AUEOM deverá chegar a Bissau esta quinta-feira, permanecendo no país até ao anúncio dos resultados finais.
A UA aprovou a missão na sequência de um pedido da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) da Guiné-Bissau, detendo ser apresentado um relatório preliminar logo no dia seguinte às eleições. O relatório final deverá estar concluído cerca de dois meses depois das eleições.
ÉBOLA: ONU recomenda encerramento da fronteira com Guiné-Conacri
O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, emitiu uma recomendação às autoridades de transição da Guiné-Bissau para que encerre a fronteira com Conacri, de forma a prevenir a propagação do surto de ébola.
A recomendação ocorre depois de terem sido registados 122 casos de ébola na Guiné-Conacri, tendo 80 pessoas acabado por morrer. O vírus já foi detetado também na Libéria.
ELEIÇÕES?) 2014: Guiné-Bissau na recta final da campanha para as eleições gerais
FONTE: Voz da Rússia
Está a decorrer na Guiné-Bissau a segunda semana da campanha eleitoral que se iniciou no dia 22 de março. As eleições presidenciais e legislativas estão marcadas para o próximo dia 13 abril. Foi precisamente há dois anos, em 12 de abril de 2012, que um golpe de estado militar acabou com a ordem constitucional naquele país africano, iniciando um período de confusão e incerteza.
Enquanto a ONU, a União Africana e a União Europeia exigiam a recondução imediata das autoridades destituídas, a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) impôs Serifo Nhamadjo, o então presidente do parlamento, como presidente interino do país, com um mandato limitado.
Passados dois anos de grande instabilidade, as eleições gerais na Guiné-Bissau, já várias vezes adiadas, parecem ser uma possibilidade real. Os golpistas têm sido objeto de pressões internacionais, especialmente da parte da União Europeia, que até excluiu a Guiné-Bissau da lista de países participantes na cimeira tradicional UE-África, que está a decorrer em Bruxelas.
A CPLP, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, mostrou uma atitude mais flexível ao recusar-se reconhecer oficialmente o presidente de transição e o governo de transição, mas mantendo contactos com as novas autoridades. Seja como for, um grupo de 16 elementos da Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (UE) já chegou a várias regiões no interior da Guiné-Bissau para acompanhar as eleições.
"Ao longo das próximas semanas, os observadores terão nas suas áreas de responsabilidade encontros com autoridades eleitorais, candidatos e partidos políticos, representantes da sociedade civil, meios de comunicação e eleitores", refere a UE em comunicado.
Os observadores, provenientes de diferentes países europeus, juntaram-se a seis elementos da UE, responsáveis pela coordenação da missão que já se encontravam na Guiné-Bissau. Note-se que, antes do arranque da campanha eleitoral, partidos políticos e candidatos às presidenciais tinham assinado no parlamento, na presença de representantes da comunidade internacional, um Código de Conduta Eleitoral.
O presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, recusou, numa declaração aos jornalistas, candidatar-se às eleições presidenciais invocando o compromisso assumido anteriormente. O antigo primeiro-ministro guineense Carlos Gomes Júnior, deposto em 2012 na sequência do golpe militar, vencedor da então corrida para a presidência, também se afastou da corrida eleitoral.
Na totalidade, estão a concorrer atualmente na Guiné-Bissau 15 partidos, apostados em conseguir lugares no parlamento local, a Assembleia Nacional Popular, e 13 candidatos presidenciais sendo um deles José Mário Vaz, economista e antigo ministro das Finanças do Governo deposto.
Este último é visto como um dos candidatos fortes e tem apoio do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que liderou a luta de guineenses pela libertação nacional nas décadas 60 e 70 do século passado.
Subscrever:
Mensagens (Atom)