terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

ELEIÇÕES(?) 2014: Se não é da doença, é da cura...


O parlamento da Guiné-Bissau não consegue juntar deputados suficientes para discutir as alterações à lei eleitoral porque os eleitos do partido maioritário (PAIGC) se encontram reunidos em congresso. A Assembleia Nacional Popular devia reunir-se para discutir o encurtamento de prazos previstos na lei eleitoral, de forma a viabilizar a realização de eleições gerais no dia 16 de março, mas tal já não será possível, pelo menos até ao encerramento do congresso.

Daí a viagem atribulada do abutre Serifo a Abuja, para receber a benção e legitimar, junto do seu patrão, o Johnattan o adiamento das eleições. E está todo o mundo a assistir a esse triste circo, impávidos e serenos. Estão-se nas tintas para o povo da Guiné-Bissau, que é quem de facto devia ser ouvido e tido em conta, e não essa estirpe que arruína o País e tudo o que está à sua volta: a Educação, a Economia, a Saúde...

Como é possível que um governo, no caso concreto o guineense, a quem foi pedido apenas que organizasse o recenseamento e as eleições, não consiga fazer nem uma nem outra coisa, e em 2 anos??? Mas que tipo de homens mandam na Guiné-Bissau? Que comunidade internacional reside naquele pedaço de terra? A quem é que o povo pode recorrer, agora que tudo arde? AAS

ELEIÇÕES(?) 201....: Adiem as eleições, adiem o País, e, por tabela, a felicidade de todo um Povo. Adiem tudo. Porém, temos um consolo: não podem adiar o dia do juízo final! AAS

PAIGC: Depois da apresentação dos Relatórios do Comité Central e do Conselho Nacional de Jurisdição, está prestes a iniciar a respectiva discussão. AAS


Tristeza: Alunos guineenses no Brasil pedem ajuda para enterrar colega na Guiné-Bissau


Veja o VÍDEO

PAIGC: Alô Cacheu, daqui posto de escuta...


Kamba muru ka mati!!!!



ELEIÇÕES(?) 2014: Paulo Gomes escreve às 'forças vivas' da Nação






LGDH, E A FUNDAÇÃO SUÍÇA PARA O DESENVOLVIMENTO, SWISSAID, PASSARAM EM REVISTA A SITUAÇÃO DO PAÍS


Uma forte delegação da Fundação Suíça para o Desenvolvimento SWISSAID chefiada pela sua diretora executiva Caroline Morel, na companhia de 4 deputados do parlamento Suíço, mantiveram ontem dia 3 de Fevereiro 2014, um encontro de trabalho com a Direção Nacional da Liga Guineense dos Direitos Humanos.



Este encontro onde participaram também o Presidentes da Rede das Associações Juvenis de bairro militar e da associação Força Guiné, tinha como objectivo, passar em revista a atual situação política, social e económica do país, assim como o estado da execução do acordo de cooperação existente entre as duas instituições, caraterizada pelo apoio à promoção dos direitos humanos, a cidadania ativa e a igualdade de género.

Para o Presidente da LGDH Luís Vaz Martins, a Guiné-Bissau atravessa uma das encruzilhadas mais difíceis da sua história, que requer a conjugação dos esforços nacionais e internacionais rumo a concretização dos ideais da paz, do progresso e bem estar social que os Guineenses tanto almejam.

Com os acontecimentos antidemocráticos de 12 de Abril 2012, a Guiné-Bissau está mergulhada numa crise estrutural sem precedentes que minou sobremaneira as bases do tecido económico e social assim como os alicerces do estado de direito.

Nesta perspectiva, as eleições gerais previstas para 16 de Março, não só são cruciais para o retorno à ordem constitucional, mas também, constituem como oportunidades para a retoma das ajudas publicas ao desenvolvimento que se encontram suspensas em consequência do golpe de estado.

A LGDH está profundamente empenhada em contribuir para uma Guiné-Bissau mais prospera e solidaria onde os valores da reconciliação com base nos critérios da justiça, o respeito pelos direitos humanos, da tolerância, do dialogo construtivo como estratégia de resolução dos conflitos, entre outros, sejam uma realidade.

A impunidade, arrogância, violações dos direitos humanos e prepotência, apenas conduzirão o país ao caminho da incerteza e do abismo. Por isso, unamo-nos em torno da Guiné-Bissau e do seu desenvolvimento.

Pela Paz, Justiça e Direitos Humanos

PAIGC: Estará a nevar... em Cacheu?! AAS

ROUBO: Trabalhar na APGB é o mesmo que ter enriquecido nas Finanças...


Quem comprou tudo isto enquanto boss da APGB?

- 1 Toyota V8 (cinza);
- 1 Toyota Prado (cinza);
- 2 Toyota dupla-cabine;
- 1 Ford Ranger carrinha

ELEIÇÕES(?) 2014: Camaradas Afonso Té e Nazaré de Pina, por acaso já devolveram os cerca de 500 mil euros que surripiaram aos agricultores de Quinhamel? É na pera bôs lá dê!...n'bom. AAS

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Para o Ramos Horta, do Paulo Fafe - o amigo do porta-disparate...


«Uma fraude chamada Ramos Horta

QUANDO HÁ dias o vi esparramado no sofá de napa do modesto "salão VIP" do aeroporto de Bissau, veio-me à lembrança aquele velho ditado do "criminoso volta sempre ao local do crime". Parecia um nababo, quase que explodindo de vaidade, rodeado de algumas pessoas que aparentemente lhe bebiam as palavras como se doutas e sábias se tratassem. Falo de José Ramos Horta, possivelmente uma das maiores fraudes políticas que surgiram nas últimas décadas e que os nossos media - quase sempre inocentemente, reconheça-se... - alcandoraram a um estatuto para o qual não possui méritos, virtudes ou currículo.

E "o criminoso volta sempre ao local do crime", porquê? Porque me lembrei que praticamente há dez anos, também em Bissau, o mesmo Ramos Horta tinha-me confessado a sua indignação pela forma como tinham decorrido as eleições que tinham dado a vitória ao PAIGC, então já de Carlos Gomes Júnior, um negociante que tinha tomado o lugar dos históricos e dos combatentes daquele que foi o mais estruturado movimento independentista da chamada África portuguesa: "Isto que se passou não foram eleições, foi uma verdadeira fraude", dissera-me ele - a mim e ao Jorge Lemos Peixoto, um ou dois dias depois dos guineenses terem ido às urnas.

Qual não foi o nosso espanto quando, poucas horas depois, o mesmo Ramos Horta, na sua qualidade de, salvo erro, chefe da delegação da CPLP aquelas eleições guineenses, desdobrava-se em declarações públicas elogiando a forma como tinha decorrido o acto eleitoral… Confesso que a atitude de Horta (personagem que eu conheço desde inícios dos anos 80) não me surpreendeu, até porque dias antes ele tinha passado parte de uma viagem entre Lisboa e Bissau a dizer-me o pior (mas aqui o pior é mesmo o pior…) de Xanana Gusmão e uns meses antes tinha assistido em Madrid a um dos episódios de um rocambolesco folhetim relacionado com a emissão de selos para a então futura República Democrática de Timor-Leste e onde um generoso (sublinho o "generoso"…) Albertino Figueiredo ainda hoje deve estar arrependido de ter confiado na palavra de alguém que lhe prometera o que semanas mais tarde entregou de mão beijada aos australianos.

E é este mesmo Ramos Horta, exactamente o mesmo que há dez anos tinha, em poucas horas, "validado" umas eleições que rapidamente passaram de "fraude" a "exemplares", que hoje lidera a missão das Nações Unidas num país que, à mercê dessas repentinas e estranhas mudanças de opinião, viu serem assassinados, entre outros, um chefe de Estado, dois chefes militares e uma mão-cheia de responsáveis políticos. Alguém a quem falta vergonha, que sobra descaramento e a quem a ambição norteia e preside aos seus estados de alma.

É a este mesmo Ramos Horta que a chamada "comunidade internacional" (que é uma entidade vaga, inócua e que ainda ninguém entendeu bem o que de facto representa) confiou a sua representação num país que merecia certamente quem melhor e de forma mais isenta zelasse pelos seus interesses. É este Ramos Horta que, do alto de uma legitimidade mais do que duvidosa e que lhe advém de um cargo burocrático surripiado nos corredores das Nações Unidas, armado em "vice-rei" tenta pôr e dispor do futuro de um povo ainda sujeito aos ardis, manhas e golpadas de quem apenas pretende dar largas ao seu imenso e injustificado ego.

Sejamos claros: enquanto a Guiné-Bissau estiver sujeita a quem pouco ou nada se interessa com o bem comum de uma comunidade ávida de paz e tranquilidade, o seu futuro está hipotecado. E Ramos Horta não está lá para isso, bem antes pelo contrário. A sua estada em Bissau apenas serve para fazer os fretes que ele acha que lhe darão jeito a uma carreira internacional que ele pensa ainda poder ser auspiciosa e preparar uma "reforma" cómoda e segura. E amanhã, se as coisas voltarem à cepa torta, acreditem que o primeiro a fugir com o rabinho à seringa e a clamar a sete-ventos que nada teve a ver com a evolução das coisas será este "artista" de meia-tijela, mas que à conta das suas manhosices até já abichou (a meias, mas abichou…) um prémio Nobel da Paz. Como dizia o outro, o mundo está (de facto) perigoso!


José Paulo Fafe - Bissau, terça-feira, 28 de Janeiro de 2014»

UA(i)


Alguém entende a UA? Só um maluco com brilhantina no cabelo!!! Então o Sr. Ovidio Pequeno pede o alargamento do prazo de recenseamento ao mesmo tempo que quer eleições na mesma data?

"É preciso alterar os prazos de entrega das candidaturas no Supremo Tribunal de Justiça, de fixação dos cadernos eleitorais, de inalterabilidade dos cadernos, das reclamações, mas nunca mexer com a data de 16 de março", disse Ovidio Pequeno.

Então, e o efeito dominó, Sr. Ovidio? Alarga-se o prazo do recenseamento ou de seja o que for e tudo o resto terá que ser adiado - incluindo as eleições - as mais fraudulentas de toda a história da África Ocidental, em preparação.

Uma coisa é ouvir os disparates da CEDEAO, que levou uma rasteira de quatro países (?!) e meteu o rabo entre as pernas; outra, completamente diferente e inaceitável, é sermos levados a pensar que a organização maior do continente, aquela que devia ser o espelho para as demais organizações sub-regionais, é afinal tão obtusa e irresponsável, como os homens que assaltaram o poder na Guiné-Bissau, e meteram o país neste infinito lamaçal.

Sr. Ovidio Pequeno: dia 16 é dia 16 é dia 16!!!

Há que assacar responsabilidades a cada homem, a cada organização. O Povo da Guiné-Bissau é que não pode continuar refém! AAS

ELEIÇÕES(?) 2014: União Africana pede à Guiné-Bissau que faça "tudo" para garantir data das eleições


A União Africana (UA) quer que as autoridades da Guiné-Bissau e os partidos políticos "façam tudo" para que as eleições gerais possam ter lugar no dia 16 de março, declarou hoje Ovídio Pequeno,representante da organização em Bissau. O diplomata são-tomense falava aos jornalistas no final de uma reunião com embaixadores e representantes de organizações internacionais sediadas na capital, aos quais deu conta da posição da UA relativamente à Guiné-Bissau tomada na cimeira da organização realizada na última semana. No encontro de hoje, estiveram presentes, entre outros, o encarregado de negócios de Portugal e o representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta.

A questão das eleições, sobretudo o andamento do processo de recenseamento eleitoral, dominou a reunião, tendo Ovídio Pequeno salientado aos presentes que a UA recomenda às autoridades guineenses e partidos políticos que "façam tudo" para que a data de 16 de março não seja alterada. O responsável da UA afirmou que, tanto o próprio como os presentes no encontro, compreenderam que os prazos previstos na lei eleitoral têm que ser alterados para permitir que seja recenseado "o maior número possível" de eleitores.

"É preciso alterar os prazos de entrega das candidaturas no Supremo Tribunal de Justiça, de fixação dos cadernos eleitorais, de inalterabilidade dos cadernos, das reclamações, mas nunca mexer com a data de 16 de março", observou. Ovídio Pequeno destacou, no entanto, que pelas informações de que dispõe, já estão registados mais de 700 mil eleitores, número que considera aceitável para realizar eleições.

O diplomata africano lembrou que nenhum país consegue recensear cem por cento de potenciais eleitores, aludindo-se ao facto de as autoridades guineenses terem previsto registar 810 mil. O representante da UA enfatizou que, da parte dos parceiros internacionais da Guiné-Bissau, "o empenho é total" no sentido de as eleições terem lugar na data marcada pelo Presidente de transição, Serifo Nhamadjo.

Ovídio Pequeno não aceita que se diga que os parceiros não disponibilizaram o dinheiro para as eleições. "Uma coisa são os procedimentos dos financiadores para o desbloqueamento das verbas, outra coisa é dizer que não há dinheiro, o que não é o caso", notou o representante da UA.

CPLP: Economista cabo-verdiana, Georgina Mello, tomou hoje posse como directora-geral da organização, e assumiu como principal desafio a «sustentabilidade da comunidade lusófona.» AAS