sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

S.O.S GUINÉ-BISSAU: Sr. Ramos Horta, escreva rapidamente um relatório ao secretário-geral da ONU. Escreva hoje, não deixe para a próxima segunda-feira. Escreva agora, e diga ao Ban Ki-Moon simplesmente que você NÃO consegue, e não que não queira. Diga-lhe que você NÃO tem mão na tropa, que ninguém tem. Explique-lhe como se estivesse a falar para um catraio de 10 anos de idade - mostre-lhe que tudo é TRANSVERSAL ao próprio país. Diga-lhe que a Guiné-Bissau precisa de ajuda agora. Já! Mexa-se, Sr. Ramos Horta, caso contrário vai sobrar para si. Mais um conselho: dê mais ouvidos ao seu staff e, sobretudo, àqueles que lhe dizem as verdades... AAS


DROGA: Verdade, ou consequência da realidade?


«Caro amigo,

Aproveito para te enviar em anexo um artigo que "choca" qualquer guineense, e porque a PATRIA é a MAE, sentimo-nos humilhados quando a nossa MAE é insultada. Este artigo foi publicado hoje "Vendredi dia 17 Janvier 2014" no diário senegalês ENQUETE.




Lamentavelmente, o país não tem capacidade interna no campo da comunicação/informação para contrariar este tipo de noticias/artigos. Consequências. Assim vai indo a campanha de despromoção, aos olhos de quem devia bater as mãos na mesa e dizer basta!, nós somos um Estado.

Portanto, é evidente que neste ritmo de desrespeito que somos alvos nesta sub-região, nenhuma eleição poderá limpar a nossa cara e a imagem da Guine Bissau, principalmente neste momento em que muitos valores humanos estão espalhados...Enfim, boa leitura. Se for pertinente publica no Blog...para partilhar este triste artigo.

Mantenhas e um abraço
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EXCLUSIVO: Militares invadiram escritórios da UNIOGBIS em Buba...à procura do Carlos Gomes Jr...


O Escritório do Gabinete das Nações Unidas para a Consolidação da Paz (UNIOGBIS) em Buba, região de Quinará, foi invadido ontem por militares fortemente armados com AK-47, a mando do CEMGFA António Indjai.

Tudo aconteceu ontem, por volta das 10 horas, quando um grupo de cerca 15 homens armados, entre as quais militares e elementos da Guarda Naciona, se dirigiram às instalações do UNIOGBIS argumentando que têm informações que dão conta que o Carlos Gomes Jr. estaria escondido naquele escritório.

Segundo fontes fidedignas, o caso gerou uma enorme confusão e pânico no seio da população da cidade de Buba e dos proprios funcionários locais de UNIOGBIS, com o receio de eclodir de novo conflito armado.

Nas ultimas três semanas, os Serviços de (Des)informação do Estado (SIE) de António Indjai, tem alimentado boatos e desinformações sobre possivel regresso de Carlos Gomes Jr., por via terrestre, tendo a zona sul do país apontado como possivel ponto de entrada. Estas falsas noticias estiveram na base de criação de check points em todo o território nacional, sobretudo na zonal sul, revistando viaturas inclusive de Ramos Horta (ver notívia DC).

Esta é mais um, entre vários outros actos deliberados de violações da imunidade diplomática das instalações das Nações Unidas em Bissau. A invasão e retirada forçada de Bubo Na Tchuto no caso 1 de Abril de 2010, o espancamento brutal dos manifestantes contra golpe de estado em 2012, em frente das instalações do UNIOGBIS, são apenas exemplos da determinação de CEMGFA António Indjai para concretizar o seu objectivo principal que é consolidar o seu regime ditatorial e instalar o caos na Guiné-Bissau.

Agora resta saber qual será o sermão de Ramos Horta perante mais um caso grave que atenta contra a sua própria segurança e dos seus funcionários. AAS

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

ELEIÇÕES(?) 2014: Bofetada sem mão


Portugal vai "fornecer material, incluindo boletins de voto, em apoio às eleições presidenciais e legislativas de 16 de março" na Guiné-Bissau, anunciou hoje a embaixada portuguesa na capital guineense.

O apoio surge "em resposta à solicitação apresentada" e dele foi já dado conta à Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, em reuniões realizadas na quarta-feira em Bissau e Lisboa, refere a representação diplomática, em comunicado. À semelhança do ocorrido noutras eleições, Portugal vai "fornecer material, incluindo boletins de voto".

O trabalho será feito em coordenação com "a estrutura das Nações Unidas na Guiné-Bissau, aguardando-se mais informação por parte da Comissão Nacional de Eleições quanto ao material necessário, tendo em conta os compromissos já assumidos por doadores internacionais".

No comunicado, a embaixada portuguesa salienta que "a realização de eleições livres, justas e transparentes é da responsabilidade das autoridades de transição guineenses".

"Portugal continuará, tanto a título nacional, como em conjunto com os seus parceiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e da União Europeia, a apoiar a realização das eleições gerais de 16 de março", sublinha o documento.

O sufrágio é classificado como "um passo essencial para o retorno à ordem constitucional na Guiné-Bissau, nos termos das relevantes resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e suas subsequentes Declarações". As eleições serão as primeiras depois do golpe de Estado de abril de 2012.

Cavaco Silva apela à «normalização»

O Presidente da República de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, apelou hoje à normalização da situação política na Guiné-Bissau, considerando fundamental o restabelecimento da ordem constitucional e a realização de eleições "livres e justas". Lamentando que "a questão preocupante" da Guiné-Bissau perdure, Cavaco Silva reconheceu que o relacionamento de Portugal com aquele país africano continua condicionado pelas consequências do golpe de Estado de Abril de 2012

"É fundamental que a situação política seja normalizada, com o retorno à paz, o restabelecimento da ordem constitucional, com a realização de eleições livres e justas e a subordinação do poder militar ao poder civil democrático", defendeu o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, numa intervenção na cerimónia de cumprimentos de Ano Novo do corpo diplomático acreditado em Portugal, que decorreu no Palácio de Queluz.

Lamentando que "a questão preocupante" da Guiné-Bissau perdure, Cavaco Silva reconheceu que o relacionamento de Portugal com aquele país africano continua condicionado pelas consequências do golpe de Estado de abril de 2012. Contudo, acrescentou, "mantivemos, em permanência, a ajuda humanitária ao povo guineense e a estreita colaboração com as Nações Unidas, a União Europeia e a CPLP (Comunidades dos Países de Língua Portuguesa), bem como com a União Africana e a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental)".

Na sua intervenção, o Presidente da República fez ainda referência ao "interminável" conflito na Síria, considerando "urgente" que a comunidade internacional prossiga os seus esforços para que seja alcançada uma paz duradoura, baseada numa solução pacífica. "O número de vítimas, pessoas deslocadas e refugiados faz daquele conflito um dos mais graves desastres humanitários do nosso tempo", frisou. LUSA

Luís Vaz Martins: Militares pensam que são "donos da história" na Guiné-Bissau


O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) considerou hoje que os militares assumem-se, "de forma algo paternalista", como "donos da História e do presente" na Guiné-Bissau, contando com uma classe política "muito pobre" para dominar o país.

Falando aos jornalistas à margem da 1.ª Conferência Internacional sobre Políticas de Drogas nos Países Africano de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), que termina hoje na Cidade da Praia, Luís Vaz Martins considerou que esta situação leva a que a classe castrense guineense não queira largar o poder.

"A Guiné-Bissau passou por um período complicado para ser independente, tendo como palco o seu próprio território. Não houve preparação para a fase de transição. Acredito que os militares sempre dirigiram o país, numa primeira fase, às vezes com vestes civis, como foi o caso de Nino Vieira, que foi um militar", explicou. LUSA

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

PAIGC: Comunicado do projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”


Comunicado

A Coordenação Politica do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” vem através deste tornar público o seguinte:

Uma delegação da Direcção do PAIGC, conduzida pelo seu Secretário Nacional, solicitou os bons ofícios do Presidente da República de Transição para a procura de um clima de entendimento no seio do Partido antes da realização do seu VIII Congresso;

Satisfazendo o pedido e com a colaboração dos Representantes do Secretário-Geral das Nações Unidas e da União Africana, o Presidente da República de Transição encetou contactos com todos os candidatos à liderança do PAIGC e com os órgãos dirigentes do Partido, concluindo esta missão de bons ofícios com a marcação de uma reunião de trabalho tendo em vista a negociação e assinatura de um Pacto de Entendimento e de Não-agressão entre todas as partes envolvidas;

Uma delegação do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, chefiada pelo camarada Braima Camará e outros convidados responderam ao convite e compareceram na reunião no local e hora marcados;

Estranhamente, a Direcção do PAIGC, e os candidatos da Aliança primaram pela ausência e numa carta endereçada a Sua Excelência o Presidente da República de Transição, o Presidente em Exercício do PAIGC acusando-o de estar a imiscuir-se nos assuntos internos do Partido, instando-o a suspender todas as diligências em curso, e reclamando para si a exclusiva responsabilidade pela condução dos assuntos do Partido, entre os quais a organização do Congresso;

Perante esta situação, a Coordenação Politica do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, após uma aturada e responsável reflexão, decide:

Manifestar a Sua Excelência o Presidente da República de Transição a sua total solidariedade, agradecendo e felicitando-o pelo seu empenho corajoso e patriótico na procura de soluções que promovam o diálogo e o entendimento dentro do PAIGC;
Felicitar e agradecer à comunidade internacional, nomeadamente, os Representantes do Secretário-Geral das Nações Unidas, da União Africana, da CEDEAO, da União Europeia e de países amigos, pela sua presença, disponibilidade e esforços permanentes no acompanhamento da situação política, económica e social do país, e da evolução da situação interna no PAIGC;

Condenar veementemente a atitude irresponsável de alguns elementos da Direcção do PAIGC que sem prévia deliberação dos órgãos estatutários competentes, dirigiram a carta acima referida que pode ser considerada ofensiva da honra e reputação do Presidente da República de Transição e demais parceiros internacionais envolvidos neste processo;

Assegurar aos dirigentes, militantes e simpatizantes do Partido e ao povo guineense, em geral, que o Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” tudo fará para que o PAIGC realize atempadamente o seu VIII Congresso Ordinário e participe condignamente no próximo pleito eleitoral marcado para 16 de Março próximo.

Bissau, 15 de Janeiro de 2014
A Coordenação Politica

Excelente notícia


O Ministério das Relações Exteriores (MRE) acatou o pedido de recomendação da Defensoria Pública da União (DPU) em São Paulo, que propôs que a validade do visto temporário dos alunos estrangeiros seja de acordo com a duração do curso em que estão matriculados no Brasil.

Assim, estrangeiros matriculados em faculdades em todo o Brasil não precisarão mais renovar seus vistos temporários, como previsto no artigo 13, inciso IV da Lei 6.815/80. Eles apenas deverão comprovar anualmente sua matrícula na instituição de ensino e seu aproveitamento escolar, não necessitando passar pelos trâmites exaustivos da Polícia Federal.

A renovação do visto apresenta dificuldades para o aluno, pois ele precisa comprovar seus estudos no Brasil e sua ligação com a instituição mantenedora de seu país de origem, mas com a demora de emissão de documentos e devido aos prazos diferentes das instituições, o aluno é prejudicado e muitas vezes não consegue renovar seu visto a tempo. Sem a regularização, o estudante não pode efetuar sua matrícula e manter sua bolsa de estudos. Tem mais AQUI


O contrário da inveja


"‘FOGO AMIGO’

15 Anos do semanário «O Independente», no editorial do jornal «Lusófono»

Ode a O Independente*



Nasceste a 20 de Maio de 1988 e fazes agora 15 anos. Assim, entendi ser de singular justiça dirigir-te umas palavras. Aquelas palavras de circunstância, próprias para estas ocasiões. Três dos meus treze anos que já levo de Portugal foram vividos na tua redacção. Durante esses dois anos deste-me a felicidade que nunca encontrei em Portugal (a felicidade é apenas um estado passageiro que não se renova). Pela parte que me toca, quero dizer-te apenas que foi uma honra ter servido sob as tuas ordens.

És independente e basta. Que outro jornal, em Portugal, pode ter uma secção como o ‘Joke Mail’? Que outra redacção pode orgulhar-se de ter no seu seio gente tão simpática e afável? Sabes, ainda me lembro do nosso primeiro contacto. Foi em Bissau, a quatro mil quilómetros de distância, na biblioteca do Centro Cultural Português na rua Cidade de Lisboa. Consumia-te devagar. Sem pressas nem atropelos. Eu era feliz assim.

Hoje, poder-lhe-ia chamar de ‘Fogo Amigo’, por teres sido importante na minha formação. Quase que aprendi a ler contigo! Foi precisamente desse ‘Fogo Amigo’ que surgiu o bichinho do jornalismo, até te conhecer pessoalmente. Foi amor à primeira vista. Nesses três anos vi-te correr mundo tanto para contar uma guerra, quanto para descrever um paraíso escondido. Tudo com a mesma abordagem.

“Qualquer ‘Indígena’ leva uma ‘Vida de Cão’, por mais que sejam as ‘Independências”. Mas, ‘Por Outro Lado’, o ‘Cãotraste’ pode acontecer. Para isso é preciso que se tenha ‘Um Parafuso a Menos’. Digam o que disserem, todos lemos o ‘Independente’ no ‘Prime Time’ que nós mesmos escolhemos. ‘O Independente’ é o melhor jornal de Portugal porque é ‘Portugal no Seu Melhor’.”

Tu não te vendes mas continuam a querer comprar-te. Numa banca perto de qualquer um de nós.

António Aly Silva
Jornalista
Director do quinzenário 'Lusófono'
"

*Que não depende de outrem; livre; adverso à tirania; com leis próprias.
Dicionário Universal da Texto Editora

OPINIÃO: Carta para o Fernando Ka


Um conselho e umas perguntas ao senhor Fernando Ka:

Conselho: fique calado! Você é uma das últimas pessoas que pode ou deve falar mal dos guineenses pois tudo o que é ou tem hoje foi duma forma directa ou indirecta em NOME DA GUINÉ-BISSAU e dos GUINEENSES.

Deixe falar os que fizeram e fazem algo pela nossa PÁTRIA QUERIDA. Lendo o seu texto pensei: ele esta a falar dos seus GEMEOS !!! reparou que há frases em que você falava literalmente de si mas referindo-se aos outros? Duma forma diferente você fez e deve continuar a fazer a mesma coisa ao povo guineense. A única diferença é que você o faz em Portugal e eles na Guiné-Bissau, por isso não tente você “cobrir o sol com a peneira”.

PERGUNTA 1: quem foi que lhe elegeu Presidente ou Dirigente (como se identifica agora, pois em 1987/88 referia-se como «o Presidente») da Associação Guineense de Solidariedade Social?

Pergunta 2 - As casas sociais que foram atribuídas à associação guineense pela câmara de Lisboa com o fim de acomodar os doentes que vinham da Guiné-Bissau durante o período de tratamento, o que são feitos delas? Do meu conhecimento, eram 3 apartamentos no Bairro da MADRE DE DEUS! Quer que eu lhe refresque a memoria? então cá vai: um apartamento foi dado a uma amiga minha que vivia já em Lisboa há anos, eu levei-a à associação para receber gêneros alimentícios e depois dumas semanas já era sua namorada, e assim foi viver para um dos apartamentos e logo de seguida mandou vir a mãe da Guiné-Bissau e a quem você deu também um apartamento, não foi? Não sei se ainda hoje lá vivem mas viveram por mais de uma década e não eram doentes vindos da Guiné-Bissau.

Pergunta 3 - Quantas jovens como eu deram no duro para a formação da associação com promessas de um emprego na associação e que na volta depois de tudo concretizado foram jogadas ao lixo por não caírem na sua gracinha?

Pergunta 4 - Como é que explica ser o "Presidente" da associação deste o primeiro dia até à presente data? Será um cargo vitalício? Pelo menos parece pois você já lá está há pelo menos 27 ou 28 anos...

Pergunta 5 - Por acaso ainda se lembra da sua participação no programa da SIC em 2002 - os "Gregos e Troianos"? O que você defendia ainda se lembra? O programa era sobre se "Portugal devia ou não deixar entrar mais emigrantes"... Por esta e por outras quando falar fale em seu nome evite frases como "Por isso venho, em meu nome próprio e no da comunidade imigrante guineense, que tenho servido com toda a dedicação."

Pergunta 6 - Já não é deputado suplente em Portugal? E porque foi eleito, lembra-se? Até isso você deve ao Povo guineense.

Acredito que aqui nesta frase pensou na sua pessoa: "Aliás, os guineenses habituaram a comunidade internacional a cenas em nada dignificantes para o país."

Engraçado... condena tanto os guineenses mas faz tudo à nossa maneira, até "noiba" foi buscar à Guiné-Bissau, uma que na altura era muito mais nova que você, não a conhecia de lado nenhum (como fazem hoje os corruptos) mas foi obrigada a aceitar pois vinha consigo a Portugal, os pais iriam receber alguns trocos etc... Quantos anos aquilo durou? Igual aos anos que duram os casamentos dos seus gêmeos na Guiné-Bissau.

Não sou de grandes escrituras por isso faço minhas as suas palavras com a diferença nos "sujeitos" onde você se refere aos governantes da Guiné-Bissau, eu refiro o Fernando Ka...

Não preciso me identificar pois sabe quem sou, a não ser que tenha uma curta memória. Fui eu e mais duas colegas, que em 1987/88 andamos em todos os bairros degradados de Lisboa (de porta em porta) à procura de cidadãos da Guiné-Bissau para recensear e assim poder-se formar uma associação guineense em Portugal.

Obs.: O Fernando Ka elegeu-se presidente dessa associação guineense e nunca houve nenhuma eleição e todas as que alguma vez fingiu fazer foi tudo falcatrua pois ele era sempre o único candidato e, obviamente, o vencedor.

F. C.
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ELEIÇÕES(?) 2014: Nuno Nabiam já tem página da candidatura na internet


Saiba mais AQUI

CADOGO no México


COMUNICADO DE IMPRENSA

Centro para as Relações Transatlânticas reúne-se de 15 a 17 de Janeiro no México

INICIATIVA DA BACIA DO ATLÂNTICO

O ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau Carlos Gomes Júnior foi convidado pelo Centro para as Relações Transatlânticas (CTR), da Universidade Johns Hopkins, para participar na próxima reunião da "Iniciativa da Bacia do Atlântico" que irá ocorrer entre os dias 15 e 17 de Janeiro, em Veracruz, México.

Neste encontro, estarão presentes diversas personalidades de relevo internacional, como o ex-primeiro-ministro espanhol José Maria Aznar, impulsionador desta iniciativa, o antigo Secretário-geral da União Africana Jean Ping e o ex-presidente da República Federativa da Nigéria Olusegun Obasanjo (ver programa da reunião em anexo).

O Centro para as Relações Transatlânticas dedica-se a estudar, envolver e interagir, numa plataforma que envolve diversas personalidades do Atântico Norte e do Atlântico Sul, de forma a encontrar formas de parceria. Anualmente, reúnem-se na iniciativa da Bacia do Atlântico para encontrar formas de trabalhar mais eficazmente em conjunto com outras nações do Atlântico.

A Iniciativa da Bacia do Atlântico é liderada pelo ex- Presidente do Governo de Espanha José Maria Aznar e pelo Director Executivo do CTR Dan Hamilton. É apoiado por uma variedade de fundações, governos e dadores privados.
Em 2013, o Centro para as Relações Transatlânticas reuniu-se em Luanda, Angola (Junho) e na República Dominicada (Janeiro). No ano anterior, o encontro foi em São Paulo, no Brasil.

Lisboa, 15 de Janeiro de 2014

Breves, e más


Apoio da candidatura de Kumba Yalá a Nuno Nabian provoca polémica no PRS

Jornal: Expresso Bissau

No entender de Kumba Yalá chegou o momento dos guineenses apostarem mais nas figuras idóneas, capazes de trazer a paz e tranquilidade e evitar de entrar nos jogos de amigos, porque este tipo de política vai afundar o país. Kumba Yalá admitiu que não podemos cometer os mesmos erros do passado, portanto, do seu ponto de vista, deve ser aberta uma nova era da política com ambição e visão diferente.

Assim sendo, apelou ao povo guineense para votarem no candidato independente Nuno Gomes Nabian, “quem votar neste candidato não vai arrepender” assegurou Kumba Yalá. Foram as decisões e as frases que caíram que nem uma bomba no seio dos renovadores que dois dias depois convocaram uma reunião magna da comissão política, onde a maioria dos presentes declinaram veementemente o apoio de Kumba Yalá a candidatura de Nuno Nabian às presidenciais.

Na cerimónia de apoio a Nuno Nabian, Kumba Yalá fez graves acusações aos dirigentes do PRS considerando-lhes não terem condições políticas neste momento para dirigir e abraçar os novos desafios que Guiné-Bissau enfrenta, chamando-lhes corruptos etc…
No entanto a actual direcção do PRS não ficou de braços cruzados e declarou a guerra total ao fundador do PRS Kumba Yalá.




Populares do círculo eleitoral 24 denunciam alegadas irregularidades no processo do recenseamento

Rádio Bombolom

Os populares do bairro de Rossio, círculo eleitoral 24 denunciam alegadas irregularidades no processo do recenseamento eleitoral que estão a ser levadas acabo pelos agentes de brigada de recenseamento.

Bambo Sanha, um dos moradores deste bairro considera de pior esta segunda fase em relação a primeira, uma vez que que os agentes recenseadores sempre queixam de falta de materiais. Este cidadão exorta GTAPE e o ministro da tutela no sentido de colocar a disposição dos agentes recenseadores materiais suficientes no sentido de responder afluência dos eleitores.

Acabei de dar uma aula no Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais, na cidade da Praia. Tenho outra aula mais tarde, no mesmo Instituto, às 18hrs. Os alunos gostaram. Eu também gostei. Muito obrigado. AAS


OPINIÃO: A TAP isola a Guiné-Bissau do exterior?


Autor: Fernando Ka
Fonte: Público

"Como luso-guineense e conhecedor profundo do sentir da esmagadora maioria dos guineenses residentes e imigrantes em Portugal, estou profundamente indignado com as asneiras daqueles que estão a desgovernar a Guiné-Bissau, conduzindo-a para o abismo.

O que aconteceu com a TAP em Bissau foi uma verdadeira palhaçada política sem nenhuma graça, para entreter a assistência à escala mundial. Aliás, os guineenses habituaram a comunidade internacional a cenas em nada dignificantes para o país.

Ora, esses aprendizes da feitiçaria política confundem sistematicamente os seus interesses pessoais com os legítimos interesses do país, delapidando o erário público em detrimento do bem comum. O recente acontecimento veio evidenciar a permeabilidade à corrupção dos dirigentes guineenses. Daí que alguns deles cobertos de lama da corrupção pretendem “cobrir o sol com a peneira”, tentando lançar a culpa sobre as autoridades portuguesas e sem o mínimo de vergonha.

Pois bem, a TAP agiu em conformidade com o seu sentido de responsabilidade de zelar pela segurança de pessoas e de bens nos seus aviões, mas viu-se forçada pelos irresponsáveis e incompetentes governantes a trazer os refugiados sírios para Portugal, mesmo com documentos falsos.

Assim este incidente, que poderia ter provocado danos irreparáveis, causou enormes prejuízos aos passageiros, quer de um lado, quer do outro do Atlântico, com significativa perda de tempo. Mas, apesar de incompetência dos governantes guineenses em lidarem diplomaticamente com casos daquela natureza, a TAP deveria reconsiderar o seu breve regresso aos voos para a Guiné-Bissau, satisfazendo o desejo do povo guineense. Aliás, toda a gente sabe que a Guiné não tem governantes à altura dos seus pergaminhos.

Como é que um país que nem tem dinheiro para a realização das suas eleições pode ter uma companhia aérea sustentável? Ouviu-se, mais uma vez, disparate de quem não tem a mínima noção da realidade do país de que é membro do “governo”, dizer em jeito de chantagem que a Guiné-Bissau vai criar a sua própria transportadora aérea, deixando de depender da TAP. Uma coisa que o porta-voz do “governo” guineense não sabe é que a TAP voa para a Guiné-Bissau por razões meramente políticas de ajuda ao povo guineense.

Mas, já que querem libertar-se da ajuda generosa de Portugal, então deixem de mandar para cá as centenas de doentes por ano para tratamento médico-hospitalar a custo zero. Ora, o acordo estabelecido entre os dois Estados na área da saúde era que a Guiné deveria comparticipar nas despesas decorrentes do tratamento hospitalar dos doentes vindos da Guiné, mas este “país” nunca cumpriu as suas obrigações financeiras.

Como se isso não bastasse, muitos governantes escudam-se na nacionalidade portuguesa para se poderem deslocar a Portugal e ao espaço da União Europeia, quando precisam dos cuidados médicos ou tratar dos assuntos pessoais. Mesmo assim não têm escrúpulo de falar de Portugal como se fosse uma “república das bananas”, situada ao mesmo nível da Guiné-Bissau. É pena que neste país qualquer pessoa julgue poder ser ministro ou Presidente da República, mesmo não possuindo perfil ético e competências para exercer cabalmente esses cargos.

Como cidadão português e guineense de origem, sinto-me indignado com as ofensas indecorosas proferidas contra o Presidente da República, prof. Cavaco Silva, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, dr. Rui Machete, por quem não tem idoneidade moral e preparação política para representar o humilde e honroso povo guineense.

Por isso venho, em meu nome próprio e no da comunidade imigrante guineense, que tenho servido com toda a dedicação e que, por sua vez, tem contribuído através das suas remessas para ajudar o país de origem, manifestar publicamente o nosso repúdio pelos insultos contra os dois altos dignatários da Nação e, ao mesmo tempo, mostrar-lhes também a nossa solidariedade na defesa da causa comum.

Convenhamos que tanto o povo como a comunidade guineense em Portugal não se revêem nas condutas desviantes dos salteadores do poder que está na rua e queremos manter os laços históricos com o povo português independentemente das politiquices dos (des)governantes do país de faz de conta.

Com os seus irresponsáveis e criminosos actos a soldo de algum dinheiro, só têm causado enormes prejuízos ao país e à diáspora guineense em Portugal, bem como àqueles que se servem de Portugal, provenientes de outros países, para viajar até à Guiné e vice-versa.

Portugal é o país que mais tem ajudado a Guiné desde a independência até hoje e tem sido o lobby da Guiné junto da comunidade internacional.

Dirigente da Associação Guineense de Solidariedade Social"