sábado, 7 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Tudo bom corte
"Caríssimo Aly,
Antes de mais as minhas felicitações pelo teu incansável e corajoso trabalho que tens feito em prol da defesa da verdade e da reposição da democracia no nosso martirizado pais.
Vi a tua noticia sobre a apreensão de drogas levada a cabo pelos nossos valorosos agentes da PJ. A estes, aproveito louvar a postura e a coragem que têm demostrado apesar das perseguições, ameaças e dos vários constrangimentos e sabotagem que os seus esforços têm conhecido por parte de figuras militares e civis do atual regime de regime que, sabe-se, estão inquestionavelmente ligados ao narcotráfico.
O que acontece porém, é que, enquanto os agentes se esforçam para apanhar os traficantes, pessoas bem colocadas no regime, neste caso concreto, um altíssimo e influente membro do governo de transição, homem de primeira linha da trincheira de defesa da causa golpista, neste momento, é o maior "armazenador" de cocaína do pais. O novo barão de Bissau, é dono de um espolio bem guarnecido de coca, cuja uma parte, foi herdada dos seus cúmplices colombianos que debandaram Bissau face ao aperto da DEA e, a outra parte foi-lhe confiada pelos seus parteners da alta hierarquia militar para colocação no mercado através de compradores vindos do exterior.
Recentemente, o referido barão e governante, conhecido pelos seus bons gostos e requintes burgueses, entrou em contacto com pessoas ligadas com o mercado de negócios da droga afim de negociarem o "dutu" que tem armazenado em Bissau. Alguns dos contactados, são guineenses instalados na europa e bem conhecidos pelas suas ligações a esse mundo obscuro. Em troca, o ministro speaker, pede em troca, camiões e alguns carros de luxo e de alta gama de que ele tanto gosta. Apesar do interesse, manifestado pelos contactados, o negocio esta ainda num impasse, pois o ministro papiadur esta a pedir mais camiões e carros em contrapartida do produto stockado em Bissau a qual daria cobertura para saida de Bissau, não se responsabilizando pelos mesmos além fronteiras. Dado a quantidade, sugeriu a saida por via maritima... a mais Segura segundo as suas garantias.
Por saber dessa manobra, aqui vai o meu alerta para, os valorosos agentes da PJ, à Interpol, assim como para as autoridades portuguesas de combate ao trafico de estupefacientes, para estarem alertas na suas fronteiras sobre alguns movimentos de pessoas, que eles bem conhecem, ligados a esses negócios, tanto os do lado de ca, como os do lado de la. E preciso estar vigilante, pois do lado de ca esta um minsitro kulkadur di dutu (vendedor de droga) avido de fazer rapidamente bons negócios e fechar a loja em grande antes do fim da transição.
Caso não acreditem naquilo que aqui denuncio, aguardem e vejam se porventura, caso o negocio siga bom rumo, o ministro dutero não aparecera brevemente em Bissau a exibir frotas de camiões, tratores-remoques e carros top de gama. Estou certo que se levar avante o seu obscuro negocio, assim será, pois o homem é de tal forma "exibido" que não coibira de se expor e ostentar os seus novos sinais de riqueza. Os militares prefirirão guardar os seus haveres nas suas pomposas pontas longe dos olhares mais indiscretos.
Aguardemos para ver.
N. Plínio"
Golpistas longe da vista...
«Entre hoje e amanhã realiza-se em Paris, no Elysée, uma Cimeira França-África sobre a Paz e a Segurança.
Para o efeito, toda a nata dos dirigentes africanos foram convidados a tomar parte nesse conclave de actualidade marcante dado aos vários conflitos que têm assolado o nosso continente, em particular a África Ocidental, onde a Guiné-Bissau se encontra "infelizmente" encastrado.
Para tornar o encontro sério e responsável, os estados africanos considerados mal comportados, ou seja os estados fora-da-lei não foram naturalmente convidados. Assim, para não fugir à regra o estado-golpista da Guiné-Bissau, tal como o Madagascar e a Republica Centro Africana, não foram convidados, embora este ultimo, eventualmente possa vir a ser representado pelo seu PM devido a actualidade e os acontecimentos emergentes da sua politica interna.
No caso concreto da Guiné-Bissau, o nosso pais, não foi pura e simplesmente convidado, embora os emissários golpistas se tenham feito descaradamente ao convite. O pais, sendo dirigido por golpistas e contrabandistas, foi pura e simplesmente ignorado. Niet de convites.
Mais uma desconsideração para com o pais, o que confirma o principio de isolamento e desprezo internacional a que a Guiné-Bissau esta actualmente confinada devido aos recorrentes desvarios de golpes de estado e matanças cruéis.
Alias, o estatuto da Guiné-Bissau, enquanto pais em crise, é banalizado até mesmo ao nível dos nossos Chefes de Estado e autoridades regionais, nomeadamente a nível cimeiro da CEDEAO. Essa evidência, foi por mim hoje constatada, quando seguia na RFI a entrevista do Presidente Costa marfinense Alassana Ouattara sobre os problemas e os desafios que se debaterão na cimeira de Paris sobre Paz e Segurança. Com amargura constatei que, durante os cerca de 10 minutos que decorreu a entrevista, em algum momento o nome da Guiné-Bissau foi mencionada a que titulo que seja,... como se esse pais vivesse na paz dos anjos e, como se a organização que hoje preside esse ilustríssimo Senhor não fizesse parte do problema que hoje emerge esse pais. O Mali, pais francófono, logicamente, foi referenciado regularmente, formulando e apontando soluções para a saída da crise que esse pais ainda enfrenta. Sobre a Guiné-Bissau NADA, nem uma simples palavra, nem de apreço nem de desfavor. Fomos positivamente ignorados.
Perante essa constatação, que de passagem em nada me surpreende, só vem reforçar a minha convicção de que, a crise guineense efectivamente não faz parte de uma agenda séria e rigorosa da CEDEAO enquanto polo de interesses manipulados pela France-Afrique.
E, é nesse pressuposto, que julgo de cimeira importância, que a CPLP e UA pensem em reenquadrar politica e estrategicamente o problema da crise guineense, retirando-o da esfera de gestão da CEDEAO passando-o para patamares mais elevados, ou da UA ou das NU, porquanto, a não ser assim, o problema guineense continuara ab eternum e com a tendência para se agravar para níveis de conflito com consequências imprevisíveis a curto prazo.
Para já, fica desde já o mau sinal que tem sido a pouca seriedade e profissionalismo com que tem sido encarado o processo do recenseamento no pais que esta está a ser conduzido pelo governo de fachada de Bissau. O recenseamento em curso parece uma parodia de amadores onde o mais elementar desse acto não esta sendo minimamente realizado. Tudo parece propositado e com sinais de sabotagem a nível do próprio Estado, isto, se se atender ao facto de que, a Guiné-Bissau tem quadros com experiência comprovada e o quanto baste para lidar com esse processo de forma imaculada e sem necessidade de "iluminados" timor-orientados.
Contudo, é bom que se saiba que, a ser mal gerido o processo de recenseamento, este repercutirá infalivelmente sobre o bom termo das eleições o que poderá trazer consequências imprevisíveis para o pais, nomeadamente produzir-se umas eleições em bases falseados e partidariamente instrumentalizados, afim de se encobrir mais um golpe de estado, mas desta vez, encapotado de "processo eleitoral", que visara mais do que outro fim, a manutenção do status quo engendrado pelo regime emergente dessa transição envenenada que a CEDEAO impôs ao Povo guineense.
Paradoxalmente, perante tudo isto, não se ouve nenhum queixume da classe politica guineense. Esta tudo calmo, como se nada se passasse. Nem mesmo os partidos mais tarimbados da praça se pronunciam sobre esse descalabro pré-eleições, havendo entre outros, o mais sonante que prefere autoflagelar-se rumo a sua implosão eminente.
"Abram os olhos camaradas"..., cantou em tempos o agora golpista Justino Delgado.
Ambrôsio Kanfom»
Eleições(?) 2014: Carlos Gomes Jr., é a solução
Carlos Gomes Jr., quer queiram quer não, é a chave para a grave crise política que afecta a Guiné-Bissau. Se o PAIGC está disfuncional, isso deve-se à sua ausência; se o País entrou numa espiral de greves há mais de um ano, sem qualquer consenso possível, também. Se a campanha de caju foi o desastre que foi, igualmente. Se o recenseamento corre (melhor, não corre) como sabemos idem idem. A educação está nas lonas? - falta o Cadogo. Se a comunidade internacional abandonou a Guiné-Bissau à sua triste sorte, é precisamente por estarem fartos de pagar, de retirar o dinheiro dos seus cidadãos para dar a impostores. E, para compor o ramalhete, a máquina eleitoral da CNE não está oleada, está escangalhada.
O Povo da Guiné-Bissau precisa do homem que está à frente do PAIGC, porque foi este partido que ele escolheu para governar - e não os impostores que se pavoneiam por Bissau engolindo pó.
A meu ver, o Povo da Guiné-Bissau devia boicotar este recensemaneto eleitoral a conta-gotas que está em curso no País. É por demais evidente que uma fraude em larga escala está em preparação. E a melhor resposta é ninguém se recensear. O recenseamento, para começar, foi mal balizado. E está tudo a correr mal porque ninguém quer saber de umas eleições viciadas e que já se sabe de antemão quem será o seu vencedor. Por este andar, daqui a pouco regressamos aos principios de 2003, onde o Estado foi banalizado, roubado, ridicularizado até aos limites do imaginável.
Porque é que o Carlos Gomes Jr., não regressa ao País para, também ele, se recensear e preparar junto do partido que dirige - o PAIGC? Quem lhe tolhe tal direito? E porquê mesmo? Carlos Gomes Jr., anunciou há meses a sua intenção de regressar ao País e contribuir para a sua pacificação e desenvolvimento, tendo inclusivamente pedido à comunidade internacional "mais uma oportunidade" para a Guiné-Bissau. Cadogo merecia mais esforço, respeito e consideração por parte dos parceiros bi e multi-laterais da Guiné-Bissau, por parte da CPLP, da CEDEAO, da UA, da ONU entre outras organizações a que a Guiné-Bissau pertence.
Carlos Gomes Jr., pediu ainda à ONU a criação de um tribunal ad-hoc para investigar e julgar vários crimes de sangue que aconteceram na Guiné-Bissau. Alguém tem MEDO da criação deste tribunal? Quem não deve não teme.
Como é possível que um 'governo' que deu/apoiou um golpe de Estado não consiga sequer organizar e levar a cabo um processo de recenseamento? Tem um nome: imobilismo. Mas tem apelido também: incompetência.
É preciso ter em devida conta que as eleições gerais na Guiné-Bissau, marcadas para março de 2014, carecem da presença de TODOS os candidatos e não apenas daqueles que o poder ilegalmente instalado em Bissau pretende que sejam candidatos. Seria uma enorme injustiça e será encarado como traição ao Povo mártir da Guiné-Bissau. Carlos Gomes Jr., não poderá recensear-se fora da Guiné-Bissau (nem nenhum outro guineense) pelo que deverá fazê-lo na Guiné-Bissau.
O Povo da Guiné-Bissau, está mais do que claro, rechaçou veementemente este golpe de Estado patético de 12 abril de 2012. A bola, essa, está do lado da comunidade internacional. António Aly Silva
PAIGC: Comunicado do Bureau Político/Secção França
"Comunicado do Bureau Politico do PAIGC, Secção França
O Bureau politico da secção do PAIGC em França, informa os seus militantes que, a declaraçâo emitida em seu nome na quarta feira, dia 4 de dezembro passado, no “blog Ditadura do Consenso”, nâo engaja em nenhuma circonstância a secçâo francesa. O nosso camarada Vice-Présidente e coordenador de todas as actividades internas e externas da secçâo do Partido em França, Sr. Jorge Albino MONTEIRO nâo està ao corrente desta informaçâo, nem das pessoas implicadas na sua emissâo.
Desconhecendo os autores desta informaçâo nâo assinada e nem assumida, decidimos afirmar publicamente que, esta declaraçâo nâo tem nenhum caracter legitimo e nâo foi declarada por nenhum membro da direcçâo do Partido secçâo francesa, tornando assim pùblico a nossa posiçâo em relaçâo aos cadidatos à présidência do Partido PAIGC no seu proximo congresso, ainda nâo decidida e nem definida.
Para a nossa secçâo, nós alinhamos a nossa posiçâo com a do partido, respeitando a legalidade interna do partido de acordo com os seus “Estatutos”. Qualquer candidato escolhido pelos militants de base no proximo congress ordinario do Partido serà o nosso Présidente e o seu projecto serà também o nosso.
Os interesses superiors do Partido està a cima das ambiçôes pessoais, porque reflete os interesses fundamentais do povo “Màrtir” da Guiné-Bissau.
Brévemente, vamos tornar pùblico a décisâo da secçâo francesa do PAIGC sobre o proximo congresso que deve refletir as diversas sensibilidades no seio dos nossos militantes.
Paris, dia 06 de dezembro de 2013
Bureau Politico do PAIGC
Secção França
2° Vice-Présidente
CANTE Dembo"
Direito de Resposta: PRENDA DE NATAL AOS CIDADÃOS DE BISSAU
"Os cidadãos da República da Guiné-Bissau podem, sem qualquer consequência, passar a conformar-se com a incompetência dos que perdem as causas num processo judicial, procuram à imprensa para faltar com a verdade difamando este ou àquele magistrado.
Assim no processo Rádio Mavegro versus Acácio Pinto Mendonça. Assim sendo, Carlos Vamain, advogado, não sabendo que a advocacia é a prática de Direito, vem considerar de Jurisprudência uma decisão proferida pelo Tribunal de 1ª. Instância – o Tribunal Regional de Bissau.
O desconhecimento dos expedientes processuais terão levado ao advogado da Mavegro e à direção da Rádio Mavegro a imputarem as suas responsabilidades para ao Ministério da Função Pública, de um lado; e à Juíza de Direito (que julgara o caso com isenção e imparcialidade, obedecendo apenas à sua consciência e à lei), de outro.
Todavia, é de se referir que a sentença do processo em causa fora decidida há mais de quatro meses, transitou em julgado e não fora a tempo, objeto de recurso da parte contrária. E nem recomendada na altura, a intervenção do Ministério da Função Pública.
Agora, espanta-nos saber que a parte contrária, na vã tentativa de denegrir a imagem dos magistrados guineenses e, ao mesmo tempo, torná-los dependentes das manobras dos advogados, tenta justificar o injustificável.
É de se referir ainda que alguém teria, na qualidade de titular do Ministério da Função Pública, tentou mudar, por várias vezes, o salário mísero dos magistrados de 400 euros para os 200 euros. Com isso, acreditava ele, poder tornar aos magistrados dependentes das manobras daqueles que não querem uma justiça sã e célere. É bom lembrar que o poder interventivo desse Ministério, o qual está a ser solicitado pelo autor da carta publicada no blog da Ditadura do Consenso, não fora invocado quando o advogado era titular daquele pelouro.
Quero aqui reafirmar que a Dra. Elsa Maria António é uma magistrada profissionalmente constituída pelo Centro de Estudos e Formação Judiciário, em Lisboa, Portugal, com referências plausíveis. Além disso, ela é uma pessoa respeitada no seio dos colegas da profissão.
Lúcio A."
Morte de Nelson Mandela - a singela homenagem de Carlos Lopes
«As partidas para mim são uma espécie de sono profundo de olhos abertos que velam pelos que neste mundo caminham. Sono perpétuo, de vigilância atenta aos meus sonhos de olhos abertos.
Os meus sonhos de hoje encontram-se com os teus, Madiba, por caminhos de um continente que ambos desejamos com a ardência de quem se apaixonou por terra quente, verdejante de um futuro promissor. Sinto-me triste por não te ter perto respirando, mas traço pela minha vida o teu caminhar. E esse, acompanha-me sempre, de olhos fechados, não de morte, mas de um sono profundo. Obrigada, Madiba, não por teres existido - mas por estares sempre connosco, guiando os que sonham de olhos abertos para o Mundo.
Carlos Lopes
Executive Secretary of the United Nations Economic Commission
for Africa, headquartered in Addis Abeba, Ethiopia.»
Morte de Nelson Mandela: José Maria Neves diz que uma nova estrela brilha no céu
José Maria Neves, primeiro-ministro de Cabo Verde, sublinha que "uma nova estrela brilha no céu”. “Nelson Mandela é um símbolo para a África e para a Humanidade. Uma referência para os jovens africanos e do mundo inteiro. Mostrou-nos os caminhos da liberdade, da tolerância e da dignidade. Nelson Mandela é uma luz que há de nos alumiar os caminhos do futuro, pela sua generosidade, pelo seu desassossego permanente e pela sua entrega ao bem comum e à busca da felicidade humana”, escreveu, que hoje vai homenagear o ex-PR em Paris.
O empenho pela liberdade e pela democracia de Madiba, como era popularmente conhecido Nelson Mandela, foi lembrado pelo PM como “um exemplo aos líderes africanos pelo seu desapego ao poder, pela sua capacidade de diálogo, pelo seu entranhado amor à África”. “Dá hoje Nelson Mandela um passo decisivo no seu longo caminho para a liberdade”.
Morte de Nelson Mandela: Angola diz que mundo perdeu um ícone de paz
O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, realçou hoje, sexta-feira, em declarações à imprensa, a figura do ex-presidente sul-africano, Nelson Mandela, como um grande íncone de paz, liberdade e fraternidade para o mundo. O ministro fez este pronunciamento a partir de Paris (França), em entrevista à Rádio Nacional de Angola, quando reagia à morte do ex-presidente e nacionalista sul-africano, Nelson Mandela, que faleceu quinta-feira, aos 95 anos.
Georges Chikoti referiu que Mandela deixa um grande exemplo, que não está ao nível de todos, uma vez que foi um homem muito simples , apesar de tudo aquilo por que passou e alcançou. Para o ministro, ele foi alguém que “quis dar isto como um exemplo de vida para todos, dai o facto de ser verdadeiramente um símbolo para os sul-africanos, África e para o mundo inteiro”.
Acrescentou ainda que Nelson Mandela será lembrado como alguém que fez uma grande obra e, no entanto, se manteve como um homem simples, dizendo que o que importa não é aquilo que ele fez , mas aquilo que nós podemos de facto viver e ver, de facto, como resultado deste esforço. Salientou que, mesmo após 27 anos de cadeia, saiu e dirigiu a África do Sul, mostrando que não trazia consigo a ideia de vingança, nem nenhum outro acto de revanchismo contra quem quer que fosse.
“Eu acho que ele deixa ali um ponto extremamente importante na sua obra, ninguém vai poder amanhã dizer que ele levantou-se contra um branco ou contra alguém que o tivesse maltratado durante estes anos todos que ele passou na cadeia”, argumentou. “Ele abriu-se e deixou o exemplo para a África do Sul, África e o Mundo”, concluiu.
Morte de Nelson Mandela: Reacções
O Presidente Barack Obama classificou Nelson Mandela como “um homem corajoso e profundamente bom”. Numa declaração na Casa Branca, o primeiro Presidente negro dos Estados Unidos agradeceu à família de Mandela por o ter partilhado com o resto do mundo. “Neste momento, devemos fazer uma pausa para agradecer o facto de Nelson Mandela ter existido. Foi um homem que tomou a história nas mãos e apontou o arco do universo moral para a justiça. O seu percurso desde prisioneiro até Presidente personaliza a promessa de que os seres humanos e os países podem mudar para melhor. Deus abençoe a sua memória e o guarde em paz”, disse o Presidente dos EUA.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, recordou Nelson Mandela como “um gigante pela justiça” que inspirou movimentos de libertação no mundo inteiro. “Estou profundamente triste com a morte de Nelson Mandela. Nelson Mandela foi um gigante da justiça e uma fonte inspiração humana. Em todo o mundo muitos foram os profundamente influenciados pela sua luta altruísta em defesa da dignidade humana, da igualdade e da liberdade. Ele tocou as nossas vidas de formas profundamente pessoais”, disse o Secretário-Geral da ONU.
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