segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Zé da Guiné foi sepultado ontem, em Lisboa
FOTOS: DR
Foi enterrado no final de tarde de ontem, dia 10 de novembro 2013, os restos mortais do homem das avenidas novas, do Rossio, um homem que fez do bairro Alto aquilo que é hoje. O funeral foi no cemitério de são Bento em Lisboa. Uma cerimónia que contou com honrosa presença dos amigos, familiares e dos seus conterrâneos, e também com a presença da Embaixada Guiné-Bissau em Lisboa onde se destacava o Embala Fernandes, encarregado de Negócios da Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa.
Para os filhos, o Zé da Guiné foi um pai verdadeiro com amor incondicional, foi e vai continuar a ser onde quer que esteja um orgulhoso pai de Cati, Bárbara, Eunice, Sílvia e Diogo, os cinco da dimensão do Zé da Guiné - como caracterizou um dos filhos numa moção de agradecimento na homenagem ao pai.
O mais atrevido guineense, o mais elegante que Lisboa algum dia viu, deixou um vazio entra familiares e amigos do Bairro Alto. O Zé da Guiné, uma das figuras incontornáveis da música e da noite lisboetas na década de 80. Foi um símbolo do Bairro Alto e considerado um percursor na mudança de hábitos em Lisboa, morreu aos 54 anos.
sábado, 9 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Em cada sombra, um potencial inimigo
Em Bissau, existem neste momento muitos interesses em jogo. Informações seguras de fontes ligadas ao PRS e a Koumba Yalá, dizem o mesmo: que é o próprio Koumba Yalá quem está por trás dessa onda de espancamento que invadiu o país, e não o Estado Maior das Forças Armadas - como se chegou a pensar.
«O Koumba tem um grupo de milicianos da mais alta perigosidade e capaz de tudo para satisfazer as ordens do ‘líder’. Agem sob o impulso do alcool e da droga e não hesitam em cometer os actos mais bárbaros e inimagináveis que se possa imaginar», garante uma das fontes do DC. Consta – garante ainda - que «até o António Indjai tem receio desse grupo», que classifica de «autênticos assassinos à solta e a soldo do Koumba Yalá.»
Continuando, alega que o ministro Orlando Viegas (espancado, e já evacuado para Dakar) «levou por ter tirado um dos capangas do Koumba Yalá que lhe entregava, cada fim de semana, acima de 2 milhões de Fcfa, sem contar de premeio com umas centenas que lhe vai dando por cada necessidade inventada.». E assim que o ministro fechou-lhe a torneira, tirando parte dos seus homens de confiança instalados no ministério dos Transportes e Comunicações (entenda-se APGB,) e após a pressão para os repor ter dado em nada, mandou dar-lhe o respectivo correctivo que se sabe...Mas Ditadura do Consenso sabe que Orlando Viegas também tirou um sobrinho do generalíssimo da alfândega.
Aliás, a nossa fonte não tem dúvidas e aponta mesmo onde se encontra este ninho de víboras: «Todo o mundo, em Bissau, sabe que essa gente que espancou o Orlando Viegas vem do "aquartelamento" do próprio Koumba, sito no bairro internacional, nos arredores da capital, Bissau.»
Bissau está pela hora da morte
Muita coisa esta em jogo neste momento, em Bissau, e a tomada do poder em absoluto pelo Koumba Yalá, para o nosso interlocutor, «é um plano que está em marcha e pode ser bastante violento», alerta. «Eles não querem nenhumas eleições. Querem ir governando com o status quo, de confusão em confusão.»
No seu entender, «a instalação de um governo predominantemente constituído por elementos do PRS é o objectivo principal, sem se importarem com as consequências – mais do que previsíveis - da Comunidade Internacional, pois estão habituados a governar na ingovernabilidade e ignorados pelo resto do mundo.»
Para este alto quadro do PRS, «para Koumba Yalá, António Indjai ja não é uma ameaça: ou se submete ao seu plano ou é posto fora do jogo» (NOTA: o equilíbrio de forças que prevalecia entre ele e o acossado general tende a pender fortemente para Koumba Yalá).
Revela ainda que Dahaba Na Wala «está dentro desse processo em alinhamento total com Koumba Yalá, tanto que António Indjai já deu conta disso.» Por fim, deixa este sinal de preocupação: «Existem sinais fortes de que uma ala do exército esta pronta e não se deixará levar por esse plano suicida e estão dispostos a tudo para o travar». AAS
Dinguinhu di purku
«Caro Aly Silva,
Não tendo adjectivos para elogiar o seu trabalho na defesa do povo da minha terra, resumo: OBRIGADO.
Compreendo que possa não ser prioritário porque existem muitos outros assuntos mais prioritários para disponibilizar aos milhares de seguidores... Mas se tiver espaço, gostaria de dirigir estas poucas palavras ao meu conterrâneo Dinguinhu:
Fadiga na mata es homi di djinti!!!
Nhu Dinguinhu firmanta si projectu, sobre incitamento de ódio contra Ninu Vieira até dia ku i matadu suma catchur...Ninu matadu i kamba pa Cadogo até dipus di segundu golpi, ma suma assuntu Cadogo bentia, homi di djintis fali argumentus, audiencia cai tok i ntola...
Mininus, garandis ku ta scribi ba na si pagina kuri é dissal ku si mufunessa. Gossi sin, fadiga ku na matal. Dinguinhu, discansa dja, doença di Raiba (Ataki Cardiaku) kila gora i ermon djemia di fadiga! Inveja ka bali, inveja ta mata. Kuantu más bu pega tras di Aly Silva, fadiga son na bu cabeça, pabia povo guineense sta ku el.
Mário Yala»
Inquérito da treta
O Ministério Público (MP) guineense disse ter criado uma comissão de inquérito 'urgente' (tipo DHL) para investigar os autores do espancamento do ministro Orlando Viegas. Ora bem, ontem o presidente golpista de Transição, Serifo Nhamadjo, veio a público dizer mais ou menos isto, dando uma ajudinha ao MP:
“O problema interno de uma determinada instituição foi a provável causa pelo espancamento do ministro de Estado do governo de Transição, Orlando Mendes Viegas. O mesmo problema interno no seio da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB) e outros sectores do país está a extrapolar para a vida nacional, afectando negativamente a imagem do país. Tive a oportunidade de convidar a Assembleia Nacional Popular, o Governo, as chefias militares, o sindicato da APGB, o partido PRS que é o proponente deste ministro e falámos muito sinceramente para que cada um assuma a sua responsabilidade, mas, tais esforço não surtiram os efeitos desejados e deu naquilo que deu”.
Ora bem. Com estas afirmações, o Serifo Nhamadjo sabe não só quem foram os autores e mandantes do espancamento do ministro dos Transportes, como sabe ainda as motivações por trás desta agressão. Havendo seriedade na investigação - atenção PGR de pacotilha - ele e os seus comparsas militares devem ser ouvidos e constituídos arguidos, o mais rapidamente possível... AAS
É oficial, é oficial
Já é oficial. Passou na rádio, que os militares passam a controlar, a receber e a encaminhar todas as receitas para o Estado Maior General das Forças Armadas. Anunciaram igualmente medidas de proibição da venda de vestuário aparentando tecidos militares, e ainda o controlo e despojo de quaisquer indumentárias militares na posse de civis...AAS
Perseguição a José Mário Vaz
«José Mário Vaz (JOMAV) ex-Ministro das Finanças, está a ser perseguido pelo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá e pelo Juiz Desembargador do Supremo Tribunal de Justiça, Fernando Jorge Ribeiro (Nanjó). Na Guiné-Bissau os Magistrados não agem de acordo com a sua consciência nem com as leis.
Em 30 de Julho de 2013, José Mário Vaz, o arguido, requereu a alteração da medida de coação que lhe tinha sido decretado pelo Ministério Público. O requerimento mereceu parecer favorável da Comissão de Inquérito instituída pelo Procurador-Geral. A comissão deu conhecimento dessa decisão ao PGR, mas este, por despacho, decidiu que a anterior medida decretada é que prevalecia.
A decisão do PGR é ilegal e abusiva, porque não tem competência para tal, salvo se avocasse o processo. O que não aconteceu. Após isso, foi proferida acusação provisória contra o arguido. O arguido reagiu à acusação com a impugnação contraditória. O que está a acontecer neste momento processual, o processo está fora do Ministério Público, está no JIC, é a constante interferência e pressão do PGR e do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá e do Juiz Desembargador do Supremo Tribunal de Justiça o
Fernando Jorge Ribeiro (Nanjó), para que o JIC não produza o “despacho de não pronúncia”. O que é intolerável.
Trata-se de uma perseguição pessoal do PGR contra a pessoa do José Mário Vaz.
Agradecia que a privacidade se mativesse.
Obrigado.
C.d.B.»
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
No livro 'Os invejosos', o sociólogo italiano Francesco Alberoni, escreve: "O invejoso diminui o sucesso dos outros, sustentando que ele é fruto de uma injustiça. Porém, se o invejoso estivesse vivendo as mesmas condições e recebendo o mesmo reconhecimento que a pessoa alvo de sua inveja, ele diria que o seu sucesso seria merecido."...AAS
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