sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Inquérito da treta
O Ministério Público (MP) guineense disse ter criado uma comissão de inquérito 'urgente' (tipo DHL) para investigar os autores do espancamento do ministro Orlando Viegas. Ora bem, ontem o presidente golpista de Transição, Serifo Nhamadjo, veio a público dizer mais ou menos isto, dando uma ajudinha ao MP:
“O problema interno de uma determinada instituição foi a provável causa pelo espancamento do ministro de Estado do governo de Transição, Orlando Mendes Viegas. O mesmo problema interno no seio da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB) e outros sectores do país está a extrapolar para a vida nacional, afectando negativamente a imagem do país. Tive a oportunidade de convidar a Assembleia Nacional Popular, o Governo, as chefias militares, o sindicato da APGB, o partido PRS que é o proponente deste ministro e falámos muito sinceramente para que cada um assuma a sua responsabilidade, mas, tais esforço não surtiram os efeitos desejados e deu naquilo que deu”.
Ora bem. Com estas afirmações, o Serifo Nhamadjo sabe não só quem foram os autores e mandantes do espancamento do ministro dos Transportes, como sabe ainda as motivações por trás desta agressão. Havendo seriedade na investigação - atenção PGR de pacotilha - ele e os seus comparsas militares devem ser ouvidos e constituídos arguidos, o mais rapidamente possível... AAS
É oficial, é oficial
Já é oficial. Passou na rádio, que os militares passam a controlar, a receber e a encaminhar todas as receitas para o Estado Maior General das Forças Armadas. Anunciaram igualmente medidas de proibição da venda de vestuário aparentando tecidos militares, e ainda o controlo e despojo de quaisquer indumentárias militares na posse de civis...AAS
Perseguição a José Mário Vaz
«José Mário Vaz (JOMAV) ex-Ministro das Finanças, está a ser perseguido pelo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá e pelo Juiz Desembargador do Supremo Tribunal de Justiça, Fernando Jorge Ribeiro (Nanjó). Na Guiné-Bissau os Magistrados não agem de acordo com a sua consciência nem com as leis.
Em 30 de Julho de 2013, José Mário Vaz, o arguido, requereu a alteração da medida de coação que lhe tinha sido decretado pelo Ministério Público. O requerimento mereceu parecer favorável da Comissão de Inquérito instituída pelo Procurador-Geral. A comissão deu conhecimento dessa decisão ao PGR, mas este, por despacho, decidiu que a anterior medida decretada é que prevalecia.
A decisão do PGR é ilegal e abusiva, porque não tem competência para tal, salvo se avocasse o processo. O que não aconteceu. Após isso, foi proferida acusação provisória contra o arguido. O arguido reagiu à acusação com a impugnação contraditória. O que está a acontecer neste momento processual, o processo está fora do Ministério Público, está no JIC, é a constante interferência e pressão do PGR e do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá e do Juiz Desembargador do Supremo Tribunal de Justiça o
Fernando Jorge Ribeiro (Nanjó), para que o JIC não produza o “despacho de não pronúncia”. O que é intolerável.
Trata-se de uma perseguição pessoal do PGR contra a pessoa do José Mário Vaz.
Agradecia que a privacidade se mativesse.
Obrigado.
C.d.B.»
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
No livro 'Os invejosos', o sociólogo italiano Francesco Alberoni, escreve: "O invejoso diminui o sucesso dos outros, sustentando que ele é fruto de uma injustiça. Porém, se o invejoso estivesse vivendo as mesmas condições e recebendo o mesmo reconhecimento que a pessoa alvo de sua inveja, ele diria que o seu sucesso seria merecido."...AAS
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
PA PÓ SINTI KABAKU: Quer dizer, seria preciso um membro do 'governo de transição' sentir na pele a coça da tropa para se apontar o dedo à força da ECOMIB? Mas quem pediu mesmo a presença desta força inoperante e passiva no solo guineense? Vocês! - mais ninguém! Por mim, dariam porrada - e da grossa, à moda da idade média - a um membro deste governo de impostores a cada dia que passa. AAS
José Maria Neves 'satisfeito' com as relações com Angola, 'optimista' quanto à evolução político-militar em Moçambique, e sente 'regozijo' com os avanços na Guiné-Bissau
O primeiro-ministro de Cabo Verde afirmou hoje estar "otimista" em relação à crise político/militar em Moçambique, "satisfeito" com as relações com Angola e "esperançado" na normalização da vida política na Guiné-Bissau. José Maria Neves falava aos jornalistas após receber em audiências separadas o novo embaixador do Senegal em Cabo Verde, Mamadou Makhtar Gueye, e o presidente da câmara do Tarrafal de Santiago, José Pedro Soares.
Sobre Angola, e questionado pela Lusa sobre quando fará uma visita oficial a Luanda, José Maria Neves salientou que o presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, chegou terça-feira à noite de uma visita de Estado àquele país e que não está previsto que faça idêntica deslocação em breve. "Fiz uma grande visita oficial a Angola em 2010, em que pude desenvolver um conjunto de ações importantes, que estão ainda em curso. No primeiro momento que for consensualizado, farei nova visita. Mas, se repararem, fiz, em fins de 2010, uma visita de trabalho muito produtiva a Angola", referiu.
Assegurando que as relações entre os dois países estão a funcionar "normalmente", José Maria Neves realçou que existem já vários investimentos angolanos importantes em Cabo Verde, como os do Banco Africano de Investimentos (BAI), a aquisição da operadora T+ pela Unitel - propriedade da empresária Isabel dos Santos -, bem como na empresa de combustíveis ENACOL e outros, de cariz privado, na hotelaria e nas pescas. "Há perspetivas para novos investimentos angolanos em Cabo Verde. As relações com Angola estão a funcionar normalmente", assegurou, sem adiantar, porém, quando se deslocará a Angola, tal como estava previsto para decorrer até ao final do ano em curso, após a de Jorge Carlos Fonseca.
Sobre Moçambique, José Maria Neves afirmou-se "otimista" em relação à evolução para uma solução negociada e através do diálogo, realçando que quer o presidente Armando Guebuza quer o Governo estão a envidar esforços nesse sentido. "O Governo moçambicano está atento e a fazer todos os esforços para se encontrar uma solução pela via do diálogo e da negociação. Encorajamos os esforços do presidente Guebuza e do Governo moçambicano na busca de uma solução para o diferendo que opõe a Renamo e o Governo", afirmou.
"Esperamos que as coisas funcionem e formulamos votos para que os moçambicanos possam, eles mesmos, encontrar as melhores soluções. Os sinais são positivos e demonstram claramente o nosso otimismo numa solução para este diferendo e incidente, que tem prejudicado a vida normal em Moçambique", concluiu.
Em relação à Guiné-Bissau, o primeiro-ministro cabo-verdiano disse que o Governo se regozija com os avanços já obtidos, nomeadamente em relação à data do recenseamento eleitoral (entre 01 e 21 de dezembro deste ano) e à proposta de realização das eleições gerais (até ao final do primeiro trimestre de 2014). "São sinais muito positivos, que encorajamos e apoiamos plenamente, e esperamos que as coisas funcionem, no sentido da realização das eleições, da estabilização e da redinamização do país", concluiu. LUSA
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