quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Ó Serifo, explique lá ao Mike Wang quem é este gajo...


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Boka iam, só sim sinhor


«Caro Aly,

Sou emigrante e estes dias estive na Guiné-Bissau, meu pais natal. Depois de Dakar, entrei pela fronteira terrestre afim de visitar familiares. Nessa viagem, assisti a esta cena que muito me tocou e que te passo a relatar.

Na semana passada, mais precisamente no dia 19 do corrente na fronteira de Pirada, entre a Guiné-Bissau e o Senegal assisti a chegada nesse posto fronteiriço de uma coluna militar proveniente do Senegal composta de um enormíssimo camião, vulgo "tir ou remorco" com três plataformas. O referido camião, posso afirmar pela constatação discreta que fiz, estava seguramente carregado de material bélico e, ao que parece, pelo que me permitiu aperceber através da cobertura de resguarda, para além de armas e munições acondicionadas em contentores militares devidamente assinaladas e, pela silhueta do material coberto estavam la igualmente dois tanques blindados de lagartas (estes se viam por baixo, pois estavam mal dissimuladas pelos toldos da cobertura) e... com canhões de longo alcance. A coluna militar vinha escoltada por duas viaturas todo-o-terreno marca toyota pick-up do exercito senegalês guarnecido de quase uma vintena de militares bem armados.

A coluna chegou, parou, sem parar os motores mantendo os a/c ligados. Alguns militares desceram das suas viaturas (decerto para relaxar as pernas) e, descontraidamente, uns fumavam, outros bebiam agua mineral «Kirene» e, outros limitavam a olhar para o nada. Nesse exercício descontraído, os militares senegaleses, não se dignaram a dirigir qualquer palavra as nossas supostas «autoridades fronteiriças nacionais», não perguntaram por "ninguém", não prestaram qualquer atenção aos nossos, em suma deram cavaco algum à ninguém. Falavam entre si em "wollof" e mantinham o profil en garde.

Aos nossos pobres militares, guardas fronteiras e guarda nacional estacionadas nesse posto fronteiriço, não mais restava que os seus olhos, para olhar e ficar calado..., bem caladinho (colonização obligé).

Porém, o engraçado em tudo isto veio depois. Quiça num assomo de zelo, alguns desses militares se atreveram a esboçar algumas perguntas e tentar aproximar-se da misteriosa carga (um deles, ao que se me deu a atender, é um tal Tiburcio da GN), foi o que viu..., foram literalmente escorraçados com um gesto autoritario de mãos que os mandavam afastar-se da coluna, gestos esses, a fazer lembrar os celebres «retourné» das tropas invasoras senegalesas aquando da guerra de 7 de junho de ma memoria para o ego dos Djambars (nos chamávamos-lhes os «Djambas»- pequenas aves frágeis e migratórias que em tempos, após as chuvas invadiam os campos e savanas guineenses).

E, foi pena de ver, os pobres militares, rabo entre as pernas « retourner » para a pachorra da vida, sem deixar de resmungar para dentro com eles mesmos : «agora e assim com a ECOMIG, é como a "coisa" da Joana, chegam e passam sem nada dizer a ninguém. Não apresentam nada, nem conhecimento de carga, nada de nada... e ninguém sabe o que trazem la dentro. Com a MISSANG era o fim do mundo, revistava-se tudo minuciosamente, desconfiavam de tudo...punham-nos numa autentica paranoia de segurança.

De tudo isto, tiro uma conclusão, a ECOMIG não tem meras intenções de contenção na Guiné-Bissau.

Estão a preparar algo de concreto e, de muito importante.

Ao nosso apatetado General koba mal, deixo-lhe um conselho : que se cuide, pois a jiboia está-lhe a fazer o seu anel.

Baciro Baldé

Emigrante
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Reformas tu, recruto eu


«Enquanto a Sociedade Civil guineense, a Comunidade Internacional, os parceiros do desenvolvimento, advogam a reforma das Forças Armadas e a consequente redução do seu pletórico efetivo e aligeirar o orçamento do estado com essa estirpe de parasitas sociais, o fogoso General, esse, esta completamente virado para outros lados.

Sem dar cavaco a ninguém, sem pedir autorização a quem quer que seja, sem perguntar com que meios sustenta-los, o General dá-se ao luxo de andar a brincar às recrutas num contexto de penuria social e financeira sem precedentes no pais. Logo de uma assentada, o General decide o recrutamento para o "seu" exercito 2.500 mancebos que estão a receber "instrução militar" no Centro de Instrução Militar de Cuméré, sendo estes sustentados pelo erário publico apesar do Estado/Governo não ter sido, nem ouvido nem achado nessa inusitada tomada de decisão unilateral do todo poderoso e omnipresente General.

Ao levar a cabo, por iniciativa própria esse recrutamento num contexto de apelo a "desmilitarização" da sociedade guineense, o General mostra a CEDEAO, o principal patrocinador do golpe e toda a CI, de que ele tem uma agenda própria na crise guineense e, essa agenda passa pela manutenção do status quo vigente, isto é, instituições corruptas, frágeis e subservientes aos seus desmandos e do seu séquito de militares e políticos golpistas.

Constata-se que, uma boa parte desses recrutas tem mais de 40 anos de idade, entre eles, diga-se de passagem, a grande maioria, são jovens brasas, filhos, sobrinhos, cunhados, tios, diretamente mobilizados nas suas longínquas tabancas e baracas de fanado, para, apos a praxe de "santa praça", passarem a sua especialidade favorita que é, a educar à lei da porrada essa gentalha da praça, "burmedjus", "os anti golpe", "os cadoguistas" e os autointitulados "anti-balantas".

Porquê essa necessidade urgente do General em recrutar em tempo de tão grave crise, quiçá das mais profundas que o nosso pais atravessou até a data ?

O General lá saberá das suas razões, porém, é nossa convicção de que, o medo que assola o General e a tomada de consciência do acentuado isolamento e encurralamento o terá levado a recorrer a essa cosmética de recrutamento alargado, para escamotear uma nítida pretensão de reforçar a sua guarda pretoriana, rodeando-se assim de novos e fieis mancebos, preferencialmente da sua etnia, seus parentes próximos e, consequentemente indefectíveis garantes da defesa da amplamente propalada causa da "etnia eternamente marginalizada" .

E sabido de que, o General se sente cada vez mais isolado, mesmo entre os seus é perceptível esse seu desassossego, a confiança não reina no seu espirito. Ele desconfia de todo o mundo, pois tem consciência de que, o seu ciclo esta a chegar ao fim, pois, ou é apanhado pelos ianques tal como o seu comparsa Bubo (hipótese que não esta longe de se realizar), ou é "posto fora do comboio" pelos seus pares golpistas (Dahaba Na Walma e Sousa Cordeiro se perfilham como Judas). Alias, as ultimas saídas mediáticas, caracterizado por ataques virulentos ao governo, o recurso a um discurso de refugio, apelando à defesa da causa balanta como elemento aglutinador para garantir a sua sobrevivência, são sintomas claros de que o desnorte e o medo se apoderou do General.

Contudo, face ao cenário de degradação e indecência humana que o General mostra estarem a viver os seus "bravos" militares, qual fénix, os eternos e, sempre renascidos "combatentes da liberdade da pátria", queremos saber, como, e com que meios ira ele enquadrar, sustentar, alimentar, alojar essa massa humana, em cujas fileiras se encontra uma boa corjada de novos potenciais marginais devidamente formatos para a anarquia e a desordem em nome do General e da sua tribo.

Júlio Nhaté

Sociólogo/Desempregado

PS: Não podia deixar de lamentar, a morte de 3 "recrutas" que, segundo informações fidedignas, foram premeditadamente urdidas e visavam um núcleo especifico de paramilitares , por sinal, até já bem formados, os quais foram levados ao Centro de Instrução como mero argumento de ajuste de contas.

Por estas e outras razões as novas autoridades democrática a emergir na Guiné-Bissau pós golpe deve pensar no recurso ao Tribunal Penal Internacional para levar a essa instância muitos crimes de suposto premeditação genocidiária que esta sendo praticada nesse pais sob regime militar.
J.N.
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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

"Fábrica de bebés" descoberta na Nigéria


Polícia da Nigéria descobre "fábrica de bebés" e liberta grávidas. A mais nova das jovens descobertas tem apenas 14 anos. Os bebés são vendidos por milhares de euros, sendo os rapazes mais caros que as raparigas, e as mães recebem apenas cerca de 150 euros. As autoridades da Nigéria asseguram ter descoberto uma clínica ilegal em Port Harcourt, no sul do país, onde estavam seis adolescentes grávidas, e cujos bebés seriam vendidos.

"Salvámos seis raparigas na semana passada, em diferentes fases da gravidez, numa maternidade ilegal de Port Harcourt", declarou à agência France um porta-voz da polícia na região, adiantando que a mais nova das raparigas tem 14 anos. As autoridades detiveram a proprietária da maternidade, que "não mostrou qualquer documento autorizando-a a dirigir a clínica".

As raparigas disseram à polícia que estavam na clínica para aí terem os filhos que depois seriam vendidos, ignorando-se se permaneciam no local à força ou voluntariamente. As forças de segurança da Nigéria têm descoberto nos últimos anos várias "fábricas de bebés" do mesmo género. Os bebés são vendidos por milhares de euros, sendo os rapazes mais caros que as raparigas, e as mães recebem apenas cerca de 150 euros. Segundo as Nações Unidas, o tráfico de seres humanos é o terceiro crime mais comum na Nigéria, depois da fraude e do tráfico de droga.

O pior ano lectivo da história da Guiné-Bissau


O Banco Mundial vai apoiar o pagamento de salários em atraso aos professores do ensino público da Guiné-Bissau, mas só a partir de janeiro, disse à agência Lusa o coordenador da Comissão Estratégica do país, Huco Monteiro. A comissão, criada em julho, elaborou uma proposta de Plano de Urgência para vários setores da Guiné-Bissau, segundo a qual são necessários cerca de cinco milhões de euros para pagar as dívidas aos docentes.

Os ordenados em atraso estão a motivar uma greve de professores com a duração de três meses e que arrancou a 28 de setembro, data em que devia ter começado o ano letivo, mas as escolas públicas continuam paralisadas. Os autores do Plano de Urgência procuraram um apoio direto ao Orçamento do Estado para pagar os salários em dívida, mas o Banco Mundial "negou essa possibilidade", explicou Huco Monteiro.

Em vez disso, o organismo internacional "vai entregar as verbas através de organizações não-governamentais e outras, com ações no terreno no interior da Guiné-Bissau, e que atuam no âmbito da educação e ensino". Será desta forma que se vai fazer chegar o dinheiro aos professores do ensino público, explicou, sendo que a modalidade e fatias a entregar estão ainda a ser definidas.

Huco Monteiro receia que, se não houver outras formas de pagar os salários em atraso, o ano letivo "possa estar comprometido". Entretanto, várias escolas e jardins-de-infância privadas da Guiné-Bissau fecharam as portas na terça-feira e voltam a estar paralisados hoje, em solidariedade para com os alunos das escolas públicas. A ação foi promovida pela Confederação Nacional das Associações Estudantis (Conaeguib), cujo dirigente, Lamine Injai, receia que este seja "o pior ano lectivo" da história da Guiné-Bissau. LUSA

CARLOS LOPES - "Enquanto não se resolver o problema dos militares, podem fazer-se todas as eleições do mundo que não servem para nada."


O conflito na Guiné-Bissau não se resolverá com "um desenvolvimento", seja a realização de eleições, seja uma qualquer detenção, exigindo a "reinvenção do modelo econômico e social", defende o economista guineense Carlos Lopes. Em declarações à Lusa, em Lisboa, onde esteve para participar numa conferência, o secretário executivo da Comissão Econômica para África das Nações Unidas afirmou que, "quando se analisa um país com as complexidades da Guiné-Bissau, não se deve pensar que um episódio, por mais significativo que seja, vai resolver" os problemas. Carlos Lopes referia-se à detenção do antigo chefe da Marinha da Guiné-Bissau Bubo Na Tchuto, no início de Abril, pelos Estados Unidos, quando se encontrava em águas internacionais, perto de Cabo Verde. Bubo Na Tchuto era procurado por alegado envolvimento no tráfico internacional de droga, sobretudo cocaína oriunda da América do Sul, e foi detido no quadro de uma operação contra o narcotráfico no Golfo da Guiné.

No âmbito do mesmo processo, os Estados Unidos acusaram o actual chefe do Estado Maior das Forças Armadas, António Indjai, por envolvimento no tráfico de droga e de armas. Questionado por alguém na assistência (o jornalista e seu conterrâneo, António Aly Silva) na conferência que proferiu na segunda-feira à noite, na sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Carlos Lopes destacou que a Guiné-Bissau vive numa "globalização às avessas". O país "já está na globalização, mas pelas razões erradas, pela droga", nomeou.

"Muitas vezes se pensa que, por causa de um desenvolvimento, se encontrou a solução. Por exemplo, vamos fazer eleições e pensa-se que as eleições resolvem o problema. Isto é muito mais complexo do que fazer eleições", distinguiu Carlos Lopes. "Expressão de vontades é uma coisa muito comum na Guiné-Bissau. É preciso é expressão de factos, a concretização de algumas destas ideias, que parecem ter consenso, mas que depois acabam por não acontecer", lamentou o especialista. "É preciso uma espécie de reinvenção do modelo econômico e social da Guiné-Bissau", propõe, concretizando: "Enquanto não se resolver o problema dos militares, podem fazer-se todas as eleições do mundo que não servem para nada."

'Criativos'

Realçando com alguma ironia que a Guiné-Bissau "tem até conseguido, com uma certa criatividade, que muitos dos seus agentes políticos manipulem a comunidade internacional, e confundam a comunidade internacional", Carlos Lopes constatou: "Em 30 anos, já não sei quem é quem, há muito ziguezague, mudam de opinião constantemente." Realçando que, "na diplomacia internacional, o que conta, mais do que tudo, é a construção da confiança", o especialista recorda que a postura dos políticos guineenses conduziu ao "ponto de haver formas de tensão entre vários organismos intervenientes em ediação de conflitos que normalmente não existem".

O economista referia-se, concretamente, às divergências - que entretanto parecem ter diminuído - entre Nações Unidas, União Africana, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e CPLP na condução do processo de transição guineense após o golpe de Estado militar de 12 de Abril de 2012. "A posição comum é recente e exige maturação", alertou, sublinhando que "não há memória de uma descoordenação tão grande" entre organismos internacionais face "a um conflito de dimensão relativamente pequena". Simultaneamente, importa que os políticos guineenses não se esqueçam que "a solução tem que vir de dentro", sustentou o economista. LUSA

"A luta é a tua primavera"


"Caro Aly

É com enorme prazer e entusiasmo que muitos de nós te acompanhamos através do teu blogue. Espero que estejas óptimo (rijo como sempre). Não te queria estar a maçar com esta mensagem. Mas como constato que há pessoas que mal conseguem discernir entre crítica ao desempenho de um cargo e uma ofensa pessoal, entre exigência duma explicação para um facto de interesse público, e uma acusação, entre outros que não quero classificar aqui, entendo que mesmo não precisando é justo que te diga que o papel que desempenhas é muito importante.

Pessoalmente e na opinião de muita boa gente és:

- Corajoso – Basta conhecer-te, ou ler os teus artigos, não apenas o blogue porque eu acompanho-te desde os tempos do semanário 'O Independente', da 'Visão' e do teu próprio jornal, o 'Lusófono':

- Inteligente – Conheço-te pessoalmente e assim penso, quem pensar o contrário é livre de fazer um cartaz publicitário… Com as próprias opiniões;

- Um Grande Profissional – Basta 'ler-te', é evidente que para um semi-analfabeto, ler o Saramago ou o Tio Patinhas é capaz de ser indiferente. Por outro lado, apesar de muitos não o saberem, 'fizeste escola' numa das melhores redacções da Europa, no jornal O Independente, que foi tão forte em tempos ao ponto de mudar o poder em Portugal. Mas o que se pode esperar de gente que não lê? Para uns não valerá a pena pois ficariam na mesma, outros porém apenas porque não terão dinheiro para tais 'luxos'… Só que, não nos podemos nivelar por baixo, quem não sabe o que diz, que fique simplesmente calado.

Na Europa, uma coisa é trabalhar na função pública (Estado) outra bem diferente é entrar e (con)vencer numa instituição privada de 'top' na sua área de negócio como foi O Independente, onde os critérios são muito selectivos, as exigências constantes e permanentes, os target’s elevadíssimos - não se pode baixar a guarda sob pena de se ser ultrapassado…. Se depois de tudo isto ainda se consegue encontrar humildade e motivação para voltar para a Guiné-Bissau, o mínimo que se pode esperar é respeito e consideração, porque tu fizeste coisas importantes nomeadamente:

- Um site de referência na altura (www.jornallusofono.com), um jornal (o Lusófono), um blogue (este mesmo), que pela relevância do conteúdo, basta digitar “ditad” no Google, que aparece imediatamente na lista de “autocomplete” com 157000 resultados possíveis…

Tens um curriculum que não foi conseguido à custa duma colocação em alguma organização internacional por via do preenchimento de cotas dos países, ou da rotatividade dos mesmos nos cargos das instituições de que são membros - foi a pulso e por mérito.

- Patriota! Se cada um nós pensar no que já fez de concreto, mesmo que seja um carro de lata que tenha sido conhecido, falado, lido, citado, estudado, mencionado, tomado como referência, ou ajudado de alguma forma alguém em alguma tarefa, esclarecido o que for que seja sobre o seu país, e se depois pensarmos em quanto custou (riscos, sacrifícios, do que se teve que abdicar, etc..), talvez se comece a ter uma ideia do que tu fazes;

Quem te escreve mail’s ameaçadores, ou pejorativos, são os mesmo que nos metralham na diáspora com porcarias desprovidas de qualquer sentido e/ou interesse, com origem em Bissau, quiçá no próprio Governo, que em vez de fazer o que deve, dispersa-se, e desperdiça os parcos recursos em coisas que não são da sua competência.

Apesar da minha falta de vocação e pachorra para ensinar – já para aprender é bem diferente, talvez seja um egoísta – penso ser elementar que um ministro informe toda a sua família e Staff de que não podem abrir 'frentes de batalha' sem o seu conhecimento e consentimento, muito menos a devida validação de todo o conteúdo(arsenal) a ser usado nessa 'linha da frente'. Mas para tal as pessoas teriam que estar à altura dos respectivos cargos, e esse não é o caso para a quase totalidade dos membros do actual (des) Governo, que me desculpem a omissão os poucos(quíssimos) que constituem a excepção.

Tu sabes que és jornalista, e mesmo em condições adversas manténs-te concentrado na tua função, já o mesmo não acontece com muita gente, porque somos aquilo que fazemos com o nosso tempo, ou seja, se alguém é membro (ou tronco) de um (des) Governo, mas passa o tempo a inventar desculpa para as trapalhadas, a planear 'limpezas' ou 'contra-golpes', a desinformar, a tentar aldrabar a comunidade internacional, a responder ao ilustríssimo António Aly Silva, no clandô, no engate (fora os pedófilos) - meu caro essa pessoa pode ser muita coisa, mas um governante é que não, com toda a certeza.

Meu caro, quando perdes tempo com certos indivíduos sinto-me prejudicado pela ausência conteúdo no teu blogue, acredita que és uma referência.

Já vi textos em que alguns se gabam de ser muita coisa e por isso se sentem no direito de te agredir, mas tens o consolo de nos ter a nós que te valorizamos, e não somos poucos, se me permites usar o teu estilo, diria que pela parte que me toca, valho por alguns 100 desses, que duma forma recorrente usam a respectiva formação académica para tentar legitimar a respectiva argumentação.

Mas aqui também estamos confortáveis, porque se o assunto for formação e CV, e o meu é algo que contempla licenciatura em Informática (Eng. de Software), especialização em Sistemas de Informação, 10 anos de experiência profissional ao mais alto nível como Consultor (sempre na Europa), um “sem número” de formações técnicas, comportamentais, e de liderança, certificações técnicas e de gestão (daqueles que são corrigidos nos Estados Unidos da América, 'pati nota caten'), participação e/ou coordenação de projectos em muitas entidades de renome na praça portuguesa e não só (CTT, TMN, DGV, GALP, Ministério da Justiça de Cabo-Verde, etc), e sou dirigente associativo.

Como não me têm feito nada por favor, sinto-me seguro para te dizer que sei avaliar uma pessoa, e o respectivo desempenho, e para o António Aly Silva apenas o seguinte:

É BOM (salvo seja), E RECOMENDA-SE!

Não por ser rico, ter força, ou um harém, mas sim porque é competente, bem formado (é de família), bem-educado (fora alguns momentos de intervalo para pôr os pontos nos iiii's), e é NOBRE de espírito.

Quando deixares de perder tempo por aí, dá-nos o prazer … por cá.

Um Abraço

MC
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

SETE SÓIS SETE LUAS: Cabo Verde - “capital” das artes e das músicas do mundo

O lançamento da XXI edição do Festival Sete Sóis Sete Luas acontece já no dia 2 de Novembro, às 11 horas, nos jardins da Presidência da República, com a presença de Jorge Carlos Fonseca, o actual Presidente Honorário do festival, tendo sucedido a José Saramago – o já perecido Prémio Nobel da Literatura.

Eleições 'Gucci', nas palavras de Ramos Horta


A Guiné-Bissau vai ter umas "eleições Gucci", ironizou hoje o representante especial da ONU José Ramos-Horta, ao revelar que os parceiros internacionais aceitaram um orçamento inflacionado para desbloquear o processo. "É um orçamento de quase 20 milhões de dólares (14,5 milhões de euros), quando se podia fazê-lo por 10-12 milhões (7-9 milhões de euros)", admitiu hoje, durante uma mesa-redonda no Instituto Real de Relações Internacionais, conhecido por Chatham House, em Londres.

O valor, disse o antigo presidente de Timor-Leste e prémio Nobel da Paz, foi acordado para pôr fim a uma discussão sobre "orçamentos altamente inflacionados" que se prolongava desde Junho. Porém, no mês passado, Ramos-Horta sentou-se à mesa com representantes de vários parceiros, nomeadamente a França e a União Europeia e propôs: "Vamos render-nos, senão não saímos daqui". O representante especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau usou o nome de uma marca de roupa e acessórios de luxo para ironizar sobre a questão.

"Com 20 milhões de dólares têm de ser umas eleições Gucci. Terão de comprar t-shirts da Gucci, mas genuínas e não chinesas, e relógios Gucci para todos. É por isso que custará 20 milhões de dólares", gracejou. A maioria do dinheiro está mobilizada, sendo Nigéria e Timor-Leste os dois principais, cada um com seis milhões de dólares (4,3 milhões de euros), mas referiu que algumas das promessas de apoio ainda terão de ser materializadas. Se forem reunidos todos os fundos prometido pelos países, salientou, algum do dinheiro em excesso será aplicado em situações de emergência nas áreas da saúde e educação.

José Ramos-Horta apontou Fevereiro ou Março de 2014 "o mais tardar" para a realização de eleições, em vez de 24 de Novembro, como chegou a estar definido no acordo que instituiu um primeiro-ministro e o Presidente interinos após o golpe de Estado militar de Abril de 2012. Além do impasse sobre o orçamento, lamentou a demora na escolha do sistema de voto, que o Presidente Serifo Nhamadjo pretendia inicialmente que tivesse tecnologia biométrica.

"Aparentemente, ele esteve em consultas que demoraram até agosto e só então nos foi dito que não seria o biométrico, mas aquele que a ONU aconselhou, um sistema manual avançado que é suficientemente bom, seguro e transparente", sublinhou. Ramos-Horta deu conta dos esforços junto dos políticos para acordarem na formação de um Governo inclusivo, com representantes dos principais partidos. Porém, esta solução só poderá resultar se forem eleitos "dois indivíduos extraordinários - um Presidente que deve ser conciliatório e reconciliados e construtor de pontes e é preciso um primeiro-ministro que seja um gestor excepcional de Governo e de pessoas".

O representante da ONU está também já a pensar no período pós-eleições e na necessidade de a comunidade internacional, incluindo instituições como a União Africana e o Banco Mundial, pensarem num programa de três a cinco anos "para reconstruir o Estado". O antigo dirigente timorense defendeu que deve ser definida uma estratégia para modernizar, nomeadamente, o Ministério das Finanças, o banco central, o sector das pescas, as alfândegas, a agricultura, ou a extracção de minério. "Se a comunidade internacional não tiver visão e determinação, seis meses ou um ano depois das eleições o país pode estar na bancarrota", advertiu. Inforpress/Lusa

Recrutamento trágico: 'Angolanos' foram as vítimas da brutalidade militar


Três mortos e dezenas de feridos, alguns em estado considerado crítico, foi o trágico balanço da brutalidade dos militares do centro de Instrução Militar de Cumeré contra os agentes da polícia - sobretudo a de intervenção rápida - homens formados na Academia de Polícia em Angola, em 2011 e 2012.

Estas acções brutais e criminosas dos militares aconteceram entre os dias 22 a 26 de Outubro do corrente ano, quando estes agentes foram enviados para Cumeré para efeitos de juramento de bandeira, traduzindo-se em actos de ódio e vingança contra estes policias formados em Angola vulgarmente chamados de "Angolanos".

Agora, pergunto: por que razão é que agentes formados numa das melhores academias de policias de África são submetidos a outras instruções de qualidade técnica duvidosa, culminando com perdas de vidas humanas? Aguarda-se das autoridades golpistas um esclarecimento cabal destes casos. AAS

Morre-se em Cumeré


O processo de recrutamento militar e policial que decorreu nos últimos três meses na Guiné-Bissau, ficou marcado por graves violações dos direitos humanos no Centro de Instrução Militar de Cumeré. Registaram-se três mortes e várias pessoas regressaram às suas residências com sinais visíveis do espancamento de que foram alvo por grupos de militares, tidos como seus instrutores.

Trata-se de uma iniciativa com pouca explicação legal, conforme disse à PNN a esposa de uma das vítimas, que é também agente paramilitar. «Não posso ficar calada com esta situação, vou informar o ministro do Interior. O meu marido voltou para casa em estado de coma e sofre de problemas de tensão arterial, nunca vi um recrutamento deste tipo», lamentou a agente paramilitar.

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FOTO: DR

Neste processo os alvos eram pessoas recentemente formadas em Angola, que desembarcaram na noite de terça-feira, 22 de Outubro, em Cumeré, onde se juntaram a outros elementos que lá se encontravam para o juramento de bandeira. Na sequência destas acções de agressão verbal e espancamento faleceu um dos elementos da Guarda Nacional, Lino Regna Nantchongo, que desempenhava funções de Tesoureiro da Direcção-geral de Migração e Fronteiras.

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FOTO: DR

«Nunca vi uma coisa assim, a minha sobrinha disse que foi violentamente espancada até por pessoas que conhece», disse uma das vítimas. Outra fonte relatou que os recém-formados são colocados no chão, para serem pisados e pontapeados pelos seus instrutores. Num total de cerca de 2.400 pessoas, entre militares e polícias da Guarda Nacional, é a primeira vez que se procede ao recrutamento conjunto entre as duas forças da autoridade, cujas missões são completamente distintas. Provenientes de Cumere, uma parte dos novos recrutas apresentou-se na manha deste Domingo, 27 de Outubro, no Estado-maior General das Forças Armadas. FONTE: PNN Portuguese News Network

Carlos Gomes Jr., em entrevista à Deutsche Welle: "Criem condições para os filhos da Guiné poderem regressar"


PARA LER e OUVIR AQUI

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FOTO: AAS/DR

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Já agora...


...o verdadeiro nome de 'Mike' Wang é YUAN HUA WANG...

mike wan

O nome guineense será Fode Yuan ku Man... AAS

Postcard from New York


«Mr. Aly, parabéns!!!

Grande trabalho de jornalismo de investigação sobre esse tal de 'Mike' Wan!! Ainda bem que escavaste o suficiente até sacares esses detalhes preciosos dessa máfia. Um pormenor: o Serifo 'Nhemeadjo' não foi reconhecido pelos EUA como um chefe de Estado, o que lhe valeu a entrada no aeroporto de Nova Iorque como um passageiro normal. Sendo assim, tiveram que passar pela entrada normal onde TODOS eles tiraram os respectivos sapatos e foram sujeitos à revista a que todos os passageiros são submetidos.

F.S.B.
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A verdade é que o mundo está cheio de anedotas...


- Um homem ia a passar junto à porta do Palácio Colinas do Boé (sede da Assembleia Nacional Popular), em Bissau, e ouve uma gritaria que vinha lá de dentro.

"Filho da Puta, Ladrão, Salafrário, Assassino, Traficante, Analfabeto, Mentiroso, Pedófilo, Vagabundo, Sem Vergonha, Trafulha, Preguiçoso de Merda, Vendido, Usurário, Foragido à Justiça, Oportunista, Engana Incautos, Assaltante do Povo..."

- Assustado, o homem pergunta ao segurança, parado na porta:

"O que está a acontecer aí dentro? Estão a brigar?"

"Não", responde o segurança. "Estão é a fazer a chamada para saber se falta alguém"!?