domingo, 29 de setembro de 2013

SENEGAL? Só para recordar...

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O embaixador do Senegal na Guiné-Bissau e general na reserva, Dieng, QUESTIONOU em 2009, à saída do encontro do Governo com o corpo diplomático acreditado em Bissau: "Será que em democracia os militares podem invadir a casa de alguém e matá-lo?". E perguntou: "Será que tinham um mandado de captura?".

NOTA: O que mudou? O embaixador do Senegal na Guiné-Bissau é o decano dos embaixadores no País: está no mesmo posto há 20 ou mais anos...Ele é general, e uma espécie de agente secreto ao serviço do estado do Senegal e por isso, também, não teremos paz enquanto ele se mantiver nesse posto...cozinha aqui, prova ali, serve acolá. DIZEM QUE ESTÁ NA 'RESERVA', MAS ESTÁ A TRABALHAR NO DURO, A FAZER O JOGO SUJO NA PRAÇA DE BISSAU... Um autêntico pirómano. AAS

Quebo*


Marcas que o tempo deixou

Terias
De ser um arrozal do meu Sul
Para me alimentar
Uma palmeira alta e esguia
Para me saciar a sede
Um mar fundo de vida
Um sopro violento na alma

Quando aqui chegaste
Eram só afagos, atenções
As manhãs eram claras e
Ensolaradas
Os campos vastos e verdejantes

Hoje há nuvens a anunciar
O vento
Vês em todos o melhor e o pior
Que quererás?

Havias de querer estar um dia
Quando os rapazes se fizerem
Homens
As mulheres
Mães

Terias de ser
Tudo aquilo que eu não escrevi
Para assim tudo contares


(*) - Nha terra/minha terra

António Aly Silva/Out/2010

É isto que eu acho:


"Acho que o Serifo Nhamadjo perdeu uma boa oportunidade para, na 68a Assembleia Geral da ONU, pedir solenemente desculpas ao povo da Guiné-Bissau e admitir a sua quota parte de responsabilidade no golpe de Estado de 12 de Abril, e a interrupção, de forma violenta, do processo eleitoral que estava em curso e que culminou com a implantação de uma ditadura militar feroz, que vive da perseguição, do rapto, de espancamentos e de assassinatos de cidadãos guineenses - a quem o Estado devia garantir protecção e segurança, como diz a nossa Constituição." António Aly Silva

68ª Assembleia Geral da ONU: O discurso de José Maria Neves, Primeiro-Ministro de Cabo Verde


"Senhor Presidente da Assembleia Geral
Senhor Secretário Geral da Nações Unidas
Excelências Chefes de Estado e de Governo
Senhoras e Senhores

Saúdo, com satisfação e entusiasmo, a todas e a todos.

Gostaríamos ante de mais de saudar o Sr. John Hash de Antigua e Barbuda, Presidente da sexagésima oitava Sessão da Assembleia Geral que, estamos seguros trará toda a sua paciência experiência e sabedoria na condução dos debates e das tarefas importantes que são da responsabilidade da Assembleia Geral.

Mencionaria, para começar, o notável trabalho desenvolvido pelas Nações Unidas para que todos tenhamos levado avante os Objectivos do Desenvolvimento do Milénio e nos permita a este estágio de inferir conjuntamente uma nova agenda de desenvolvimento pós-2015. Realmente, este é um desafio à escala global que, para além de inaugurar mais uma era no desenvolvimento global, nos interpela a cumprir os oito Objectivos do Desenvolvimento do Milénio. O foco desta sessão é a equidade e dignidade para todos, como bem referiu o Senhor Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, tarefa que desafia a todos e impõe a cada um novas atitudes e comportamentos na premissa de que um Mundo Melhor É Possível.

Cabo Verde, Pequeno Estado Insular e independente há menos de 39 anos, tendo já alcançado a maioria das metas preconizadas, vai continuar os seus esforços para cumprir os Objectivos do Desenvolvimento do Milénio. Graças a uma Agenda de Transformação, que vimos levando a cabo desde 2001, progressos significativos aconteceram no País, então na lista dos Menos Avançados. Estes progressos aconteceram, tanto a nível socio-económico, como a nível político, para a melhoria global do nível de vida das nossas populações.

Tem sido clara, inequívoca e sistemática a nossa aposta no acesso à educação e à saúde, à água e à alimentação, bem como ao esforço da inserção competitiva da nossa economia ao mercado internacional, com apoio de parceiros internacionais. A par disso a Agenda de Transformação, perfeitamente sintonizada aos compromissos e metas do Milénio, permitiu, nomeadamente, a histórica transição de Cabo Verde para a esfera dos Países de Desenvolvimento Médio, ainda de Renda Baixa e com a agravante do forte impacto da crise internacional que tem condicionado a dinâmica de alguns progressos em curso.

Dando conta a esta magna Assembleia, diremos que o quadro dos indicadores mostra que reduzimos a pobreza a metade e estamos em tendência claramente decrescente, sendo nosso actual desafio, o da vigilância apertada a evitar situações de retrocesso, em virtude da conjuntura económica global e do seu impacto sobre Cabo Verde. Em verdade, não obstante a graduação a País de Desenvolvimento Médio os indicadores revelam ainda elevadas taxas da pobreza, da desigualdade e do desemprego, ainda insuficiente o acesso das pessoas a muitos bens e serviços, e ainda aquém de realização do bem-estar e da qualidade de vida para todos.

Os cabo-verdianos estão prontos para evoluir sobre os postulados dos ODM e engajar na substituição do «reduzir» para «erradicar» a pobreza extrema, não deixando ninguém para trás. Outrossim, estão prontos, porque já o assumiram em Cabo Verde, para colocar a questão da sustentabilidade económica no centro da agenda de desenvolvimento do país. Encaramos a transformação que em Cabo Verde, mais do que palavra-chave, é uma agenda de trabalho, a partir do crescimento inclusivo. E temos vindo a criar instituições responsáveis, abertas a todos, que garantam a boa governança.

Nessa perspectiva, havíamos reorientado a nossa política interna e, consequentemente, mobilizando as vontades nacionais, apelando ao apoio dos parceiros internacionais, para o prospecto do Desenvolvimento Avançado no horizonte 2030 e é esse sentido que para nós significa engajarmo-nos numa Agenda pós 2015. Neste momento, encontramo-nos numa situação de transição. Os instrumentos criados não são suficientes para responder isoladamente às questões do presente, nem para preparar esse futuro que aponta para o Desenvolvimento Avançado, senão no quadro de uma agenda global, liderada pelas Nações Unidas e de uma intensa cooperação e parceria internacional, tanto na vertente multilateral como na vertente bilateral.

Cabo Verde tem-se empenhado neste esforço conjunto. Os cabo-verdianos olham com acuidade questões globais como as mudanças climáticas, a fome e a desnutrição e a abordagem de diferentes formas de desigualdade, bem como a garantia da sustentabilidade ambiental e parcerias a nível nacional e internacional em prol do Desenvolvimento Global. As mudanças climáticas constituem um problema premente dos nossos tempos que importa tratar com urgência e sentido de responsabilidade. Com efeito, o mundo atingiu recordes em termos de emissões e concentrações de dióxido de carbono na atmosfera, atingindo agora cerca de 400 partes por milhões. Isso poderá significar a ruína dos nossos esforços de desenvolvimento e, pior ainda, uma clara agudização das tensões sociais, abrindo portas para potenciais conflitos tanto a nível nacional como regional.

Da mesma forma, importa sublinhar os impactos sobre a segurança alimentar global. Por outro lado, a acidificação dos oceanos elevou-se a uma taxa jamais atingida em 55 milhões de anos. A prazo, o desaparecimento de numerosas espécies marinhas tornou-se inevitável. Assim devemos todos enfrentar esse problema que põe em perigo o nosso futuro comum e tomar as decisões que se impõem, assegurando ainda o indispensável cumprimento dos engajamentos financeiros destinados a adaptação nos países mais vulneráveis em particular. No concernente à agenda pós-2015, a questão do emprego domina a preocupação dos cabo-verdianos. O assunto ocupa o lugar cimeiro entre as pessoas consultadas que identificam o emprego como essencial para alcançar o desenvolvimento económico e humano.

Outra questão gravosa tem a ver com a sustentabilidade da segurança social. Precisamos universalizar mais o sistema de previdência e temos de introduzir engenharias nos instrumentos previstos para o efeito, só possível com mais dinâmica económica. Não haverá Agenda de Transformação se não criarmos bases sólidas e sustentáveis de amparo social. Para tanto, precisamos crescer e ampliar a riqueza, criando uma onda de modernização da sociedade e factores de competitividade para a nossa economia, num quadro de melhoria de ambiente de negócios e de atracção de investimentos externos.

A resposta maior será o crescimento económico e a criaçao da riqueza que induzirá a melhoria dos indicadores que importam elevar. Temos de reconhecer que há espaços para melhorias, nomeadamente em termos da redução da burocracia estatal e do aumento da competitividade, bem como tornar o investimento externo mais simplificado e mais eficiente em termos de empreendimento. Estamos a exortar os nossos cidadãos a serem produtivos, competitivos e prósperos, sem que percam a grande matriz cabo-verdiana da generosidade, da solidariedade e da responsabilidade.

A continuidade da crise internacional e o seu impacto em todos os países criam sérios problemas a toda a comunidade mundial. No caso de Cabo Verde, esta situação nos coloca sérios desafios que, a todos os títulos importam vencer, de aceleração do crescimento económico, da promoção do emprego e da redução da pobreza. Nesta sexagésima oitava sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, reafirmamos o nosso compromisso com a Paz e o Diálogo, nos parâmetros consagrados na Carta das Nações Unidas.

A nossa visão das Nações Unidas, é a de organização que queremos mais coesa e mais unida, em que os esforços se orientem para a prosperidade das Nações, a sua Assembleia-Geral seja o grande fórum de diálogo sobre os Desafios Globais do Planeta e da Humanidade e no seu Conselho de Segurança tenha uma representação mais equilibrada e mais ajustada à evolução geopolítica que o Mundo conheceu de 1945 a esta parte.

É esta uma ocasião impar para reafirmarmos o desejo e o empenho, enquanto país falante do português como língua oficial, na afirmação da diversidade cultural e no afã da multiculturalidade que nos é apanágio, pleitearmos a Língua Portuguesa – o 5º idioma mais falado no mundo, ligando Estados e povos nos cinco continentes – a uma das línguas oficiais ou de trabalho das organizações internacionais, em particular das Nações Unidas.

Mais uma palavra para nos posicionarmos, na sequência do Relatório dos Peritos das Nações Unidas, contra a criminosa e inaceitável utilização de armas químicas na Síria, que temos seguido com muita atenção, e nos congratularmos com os progressos alcançados em prol do diálogo, nomeadamente a busca conjunta de soluções pacíficas, principalmente no quadro das Nações Unidas. Aliás, somos contra a utilização das armas de destruição de massa e alinhamo-nos nas iniciativas consequentes em prol de sua erradicação. Entrementes, somos contra a guerra e a beligerância, pelo que defendemos a implementação da Estratégia Global no combate à violência.

Queremos ainda expressar a nossa solidariedade com o Governo e o Povo do Quénia, bem como o nosso inequívoco repúdio pelos actos de barbárie e de selvajaria humana, de todo condenáveis, ocorridos no passado sábado em Nairobi. Outrossim, exortamos todos os membros desta Assembleia-Geral a uma convergência histórica em prol do Ambiente. A grande meta é implementar as estabelecidas no documento final da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, intitulado "O Futuro que Queremos".

Reafirmamos também, nesta tribuna, a nossa firme vontade de cooperar com todos para reduzirmos as tensões regionais e mundiais, alargando o entendimento sobre as soberanias, as liberdades e os direitos humanos. Reafirmamos ainda, perante vós, a nossa opção pela definição conjunta de novas metas que preconizem os fundamentais para a prosperidade dos países e para o bem-estar dos povos no mundo, buscando, de forma convergente, uma Agenda Pós 2015. Cabo Verde está empenhado em dar a sua contribuição para a criação de um novo cenário das metas, tão sucessor quão complementar aos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio.

Cumprir os oito Objectivos é o nosso compromisso comum e criar uma nova agenda pós 2015 em prol do desenvolvimento sustentável é a nossa responsabilidade partilhada. A forma como o fizermos determinará o nosso destino comum. A importância das nossas decisões e a responsabilidade de o fazermos no quadro das Nações Unidas são evidentes.

Vamos à obra! Por uma nova sociabilidade global que incida numa visão conjunta da promoção do progresso. Cabo Verde está firmemente empenhado na definição de uma agenda de desenvolvimento pós-2015, que seja também, o Futuro que Queremos. E queremos garantir-vos que tudo faremos, em nome de um futuro melhor de liberdade, igualdade e prosperidade. Contem connosco.

Muito obrigado.
"

sábado, 28 de setembro de 2013

68ª Assembleia Geral da ONU: Portugal alerta para a «continuada subversão da ordem constitucional» na Guiné-Bissau


O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete, alertou hoje para a “continuada subversão da ordem constitucional” na Guiné-Bissau, instando à realização em breve de eleições presidenciais e legislativas, no discurso que proferiu na Assembleia-Geral da ONU.

O chefe da diplomacia sublinhou que Portugal "prossegue esforços, juntamente com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), para que se realizem, o mais rapidamente possível, eleições presidenciais e legislativas na Guiné-Bissau" e manifestou “apreensão com as notícias sobre o prolongamento do período de transição”. Rui Machete frisou ainda a necessidade de essas eleições serem livres. Por último, Machete falou sobre o objectivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) de que o português, “a língua de origem europeia mais falada no mundo, com 250 milhões de falantes, seja língua oficial das Nações Unidas”.

Está...


... APRESENTADO. E tem Guiné-Bissau também.

Viva a CPLP - Comunidade de Países de Língua Portuguesa!


Serifo Nhamadjo, o golpista-mor da Guiné-Bissau, teme que a posição coletiva da CPLP impeça o auxílio brasileiro. Ele ainda solicitou apoio da comunidade internacional para a realização do recenseamento, sem o qual as eleições ficariam inviáveis. Diz que conta com a ajuda do Brasil para realizar as eleições gerais, marcadas para dia 24 de novembro.

(ELEIÇÕES? QUANDO? ONDE, ONDE? Ó SERIFO, CAI NA REAL...TU E ESSA CANALHA DE CAMUFLADO, INTERROMPERAM UMAS ELEIÇÕES, CARAGO! E 50 POR CENTO DISSO FOI PAGA POR ESSA MESMA COMUNIDADE INTERNACIONAL - A QUEM DEVIAS UM PEDIDO DE DESCULPAS E NÃO PEDINHCICE...VOCÊS NÃO SABEM COMO FAZER ELEIÇÕES, NÃO TÊM ONDE CAIR MORTOS, NÃO TÊM DINHEIRO PARA FAZER CANTAR UMA DUPLA DE CEGOS... VOCÊS QUEREM É DINHEIRO PARA CONSTRUIR CASAS, COMPRAR CARROS DE LUXO PARA AS COMADRES...ELES JÁ VOS TOPARAM. NEM UM TOSTÃO!!! SE QUISEREM ETERNIZEM-SE NO PODER! TAMBÉM COM ESSE POVO...)

Em entrevista à Rádio ONU, pouco antes de discursar na Assembleia Geral, Nhamadjo elogiou o apoio dado pelo Brasil há vários anos, mas disse que receia mudanças por causa da situação política gerada com o golpe de 12 de abril na Guiné.

(RECEIAS MUDANÇAS, SERIFO? PABIA GORA? E PORQUE TE FOSTE ENTÃO METER NUM GOLPE DE ESTADO? APENAS PARA DIZER 'FUI PRESIDENTE' TAL COMO AQUELES QUE DIZEM 'NBAI LUTA.

- TOMA LÁ PARA APRENDEES: A CPLP É GRANDE!
?

A respeito da possível ajuda do sistema de urnas eletrônicas do Brasil, o presidente avalia que seria um ótimo auxílio. Mas, ponderou: "O presidente Ramos Horta esteve lá, eu não sei o que é que se evoluiu. Acredito que dentro desta comunidade CPLP, da posição que tem em relação aos acontecimentos de 12 (de abril), poderá contribuir para esse recuo na participação do Brasil. Não sei, não sei...".

(NÃO SABES NADA, SERIFO! ÉS COMO UM SANTO. MAS DEIXA PARA LÁ PORQUE O RAMOS HORTA TAMBÉM NÃO, E VAI NA TUA/VOSSA CANTIGA...AFINAL TIMOR QUER FICAR COM O NOSSO PETRÓLEO, A NOSSA BAUXITE, O NOSSO FOSFATO E, PASME-SE, ATÉ CONTINUAR COM A OBRA DO PORTO DE BUBA INICIADA POR UMA EMPRESA ANGOLANA...O TANAS É QUE VÃO!!! NEM QUE TENHAMOS QUE PASSAR A BEBER SUMO DE PETRÓLEO!!!)...

"Cabo Verde é um país de relações históricas muito sólidas, não são esses pequenos incidentes que vão criar problemas ou que vão pôr em causa essa nossa relação histórica, e com São Tomé a mesma coisa. Falando de São Tomé, fala-se de Angola e de Moçambique. São todos países irmãos e nós temos uma cumplicidade histórica, que é impensável dizer que teremos problemas de maior. Há um incidente, que deve ser analisado e situá-lo no seu momento, no seu contexto, para que depois das eleições, o país se reencontre com todos esses países irmãos, para o desenvolvimento que todos desejamos".

(CARAGO! SERIFOOOOO, CHAMAS A UM GOLPE DE ESTADO CANALHA DE 'PEQUENO INCIDENTE'? QUE DESCARADO... SABES QUANTO TEM CUSTADO ÀS EMPRESAS QUE INVESTEM NA GUINÉ-BISSAU ESTE GOLPE DE ESTADO PATÉTICO? SABES POR QUE PASSAM AS EMPRESAS? E OS HOTÉIS? CLARO QUE NÃO, E NEM QUERES SABER. TU ATÉ TENS UM PALÁCIO - AINDA QUE NENHUM GUINEENSE VOTOU EM TI. PARA TI, ESTAVA CLARO: DEPOIS DO BACAI, SERIFO! MAS A GUINÉ-BISSAU É O VOSSO QUINTAL, NÃO É MESMO? TÉ NA DIA... AAS

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ÚLTIMA HORA-TENSÃO EM BISSAU: NOTÍCIA DC CONFIRMA-SE


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1ª página do jornal 'O Democrata' de hoje, 27 de setembro de 2013. A NOTÍCIA do DC, tinha razão de ser... (...) Treze metralhadoras AK-47, de um lote indeterminado de armas roubadas do batalhão dos páracomandos, na passada quarta-feira, foram ontem recuperadas. Para já, os militares afectos a este batalhão estão confinados ao quartel, proibidos de sair. AAS

OPINIÃO: Mentira


"Boa-tarde, sr. Aly Silva.

Começo por agradecer-lhe as informações que nos vai trazendo da "nossa" Guiné.

E agora, passada mais uma data que teria de ser de comemoração para quem nasceu naquela terra e depois do que escreveu ou retransmitiu acerca do 24 de Setembro, só posso confirmar o que sempre foi a minha opinião e que está mais que confirmado, isto é, foi tudo mentira.

Sim:

- Foi mentira Madina do Boé, pois, afinal, a proclamação unilateral de 24/09/73, não foi ali, mas bem mais perto da fronteira.

- Foi tão mentira que eu mesmo estava em Bissau nesse dia, não dei por nada (ninguém deu), continuei a ver a bandeira Portuguesa içada em todo o lado, a fazer-lhe continência e quando em Dezembro desse ano embarquei de regresso ninguém me carimbou passaporte.

- Foi mentira porque o partido da proclamação preconizava a luta pela independência de um país com a sua parcela continental com sede em Bissau e dezenas de ilhas, dos Bijagós a Cabo Verde. Estas últimas são independentes há muito e o que acho um absurdo e uma aberração, esse mesmo partido ainda se define da mesma maneira. Ainda é o PAIGC, isto é, uma organização que luta pela independência de um estado soberano, que em boa hora se libertou da pandilha que era (ou se transformou) essa organização.

- E aqui outra mentira: ainda se intitulam os combatentes da liberdade da pátria mas o que fizeram quase desde a "libertação" foi matarem cobardemente outros que de boa fé os tinham combatido - embora se tivessem comprometido do contrário - e matarem-se uns aos outros e a quem lhes tem feito frente.

- Mentira porque não se dão ao respeito, colaborando com inimigos que há ano e meio os destituíram, por umas migalhas e a menos de dois meses da data marcada para eleições nem um congresso são capazes de organizar.

Ora, quase nada disto e muito mais que podia ser mencionado, podia ter acontecido num verdadeiro Estado.

Como, infelizmente - para desgraça do pobre povo guineense, a quem eu e muitas centenas de milhar nos afeiçoamos - não se vislumbra saída deste atoleiro e porque continuam a ser os analfabetos que são promovidos e impõem as regras, só posso acabar como comecei: isto foi e continua a ser tudo Mentira.

Cordiais saudações!

R. Jesus
"

CRIME: Elementos da Guarda Nacional estarão envolvidos no assassinato de um cidadão de nacionalidade chinesa na Guiné-Bissau, que aconteceu no passado dia 24 de Setembro. AAS


Faleceu hoje, em Lisboa, o Sr. Dundu Fernandes. Paz à sua alma. AAS

ARTES: Um guineense em Bilbao


fundiboy
nu barreto
Nu Barreto, artista plástico guineense

É hoje, é hoje


Publicação1

40 anos depois, a ÚNICA solução viável para a Guiné-Bissau, chama-se TUTELA...


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