terça-feira, 6 de agosto de 2013

Golpe de Estado de 12 de abril: um testemunho


"Amigos,

Acabei de ler no Ditadura do Consenso, uma carta enviada ao Aly, com o titulo "Matchundadi Virtual" e não pude deixar de agradecer esse senhor! Mesmo porque, nós, os vizinhos do Aly, presenciámos in loco todo o esforço dele neste último conflito, tudo para nos retratar a verdade!

No primeiro dia, quando se assaltou a casa do Carlos Gomes, todo Bissau estava em silêncio e nas ruas até dava para ouvir o zoar do vento perante ausência de seres vivos (ninguim ka ossa sta na rua), eu e a minha irmã Dulce, á varanda da casa minha mãe e por volta das 3 da madrugada, vimos o Aly com a máquina ao pescoço em direcção á casa do Cadogo, eu ainda disse á minha irmã: "Não, esse gajo não é louco para ir aí, onde se encontra um batalhão de militares!" Saí devagarinho e fui até á esquina para espreitar se realmente ia para lá. E não é que foi mesmo? Lembro-me de ter dito á minha irmã: "Esse gajo é teimoso!"

Foi assim durante aqueles dias, toda aquela vizinhança viu a incansável luta e persistência do Aly. A irmã dele, a Rosy, chorava para todo mundo: "ele não come, não dorme!" E todos nós presenciamos a força desse homem. Os miúdos da zona, amigos com quem fico a conversar todos os dias (Edymar, Ova, Guto, Welmer, Justem, Geny, Nino, etc…) chamavam-lhe: “Máquina Ticha”, porque não parava!

Quero dizer com tudo isso, que eu sou-lhe muito grata, porque foi sincero e segundo o que sabia, retratou-nos tudo de forma real, com dever de um jornalista! Não pensou que… Não ouviu dizer que… Não supos nem imaginou que… Buscou a verdade e assim a retratou, nua e crua! Portanto, cumpriu com o seu dever de jornalista e foi a fonte mais célere que tivemos naqueles dias! Era opositor forte do Carlos Gomes, mas na hora certa e com coerência, mostrou-se contra as barbaridades. Há algum comportamento mais digno que este?

Parabéns Aly, um Homem digno abraça a verdade acima de tudo - não significa mudar de lado, mas estar do lado da verdade!

Tivemos a oportunidade de trabalhar juntos na organização inicial da revista Kampuni, e com o meu amado primo Hélder Proença, aliás, eu sugeri-o ao meu primo, como alguém que tinha muito mais experiência que eu! Mas por diversas vezes nos embatemos um no outro (eu e o Ticha), cada um a defender o seu ponto de vista e sempre andamos chateados! Mas a verdade é que: eu admiro a sua personalidade e a força que carrega!

S.C."

CCIAS - Encontro em Lisboa


braima - rocha de matos
FOTO - DR

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Guiné-Bissau: Cena política anima-se com aproximação de eleições


Na Guiné-Bissau, com as eleições gerais marcadas para Novembro deste ano, o quadro político do país promete um novo calor com a entrada em cena de novas figuras e o regresso de outras. Destaque para Hélder Vaz, o mais recente Director Geral da CPLP e um dos principais instituidores da Resistência da Guiné-Bissau - Movimento Bã Fata, partido que aquando da liberalização democrática, nos anos 90, assumiu a oposição política mais robusta ao PAIGC, tendo, porém, nos anos seguintes experimentado desaires eleitoralistas, sem precedentes, isto, em consequência das suas guerras intestinais. E, uma outra referência é a conceituada Jurista Carmelita Pires, do Partido Unido Social Democrata (PUSD), uma das mulheres, na qualidade da Ministra da Justiça no Governo de Carlos Gomes Júnior, que travou guerra férrea contra redes de narcotráfico na Guiné-Bissau. Em varias ocasião ameaçada de morte disse pretender voltar-se ao país e exercer a política partidária.

Ainda dos intelectuais guineenses inspirados na política activa, de citar Domingos Simões Pereira, recente Secretário Executivo da CPLP e que pretende assumir a liderança do PAIGC e arroga-se como o futuro Primeiro-ministro, em caso do seu partido vença as eleições de Novembro. Simões Pereira importa uma mensagem para um país de esperança. Digo mais, quanto aos novatos intelectuais que decidiram enveredar-se pela política activa, de sublinhar também a figura do economista Paulo Gomes, então quadro Sénior do Banco Mundial, que regressou ao país, criando o Instituto Benteen e que hoje pretende-se concorrer as presidenciais.

Corrida onde igualmente está enfileirado o académico Tcherno Djalô, o guineense que concebeu e dirigiu a Universidade Amílcar Cabral, na qualidade do primeiro Reitor deste estabelecimento do ensino. Mas, muitos nomes ficam ainda por patentear, porquanto há quem prefere reservar-se para acompanhar, de perto, a evolução desta actual apetência política. Ora, em face do presente quadro, que, de certa forma, promete uma nova etapa no exercido político efectivo na Guiné-Bissau, a Voz de América falou com Rui Landim, um dos respeitados observadores da vida política guineense.

Para estas eleições, que marcam o fim do período de transição, derivado do golpe de estado de 12 de Abril de 2012, Carlos Gomes Júnior, justamente primeiro-ministro do Governo deposto pelos militares, em véspera do início da campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais, anunciou que vai candidatar-se as presidenciais de Novembro deste ano e para efeito pretende regressar ao país brevemente. Um regresso que está a suscitar muito debate, tendo em que as pessoas que o retirou do poder, são as mesmas que ainda figuram nas actuais estruturas de governação. Angonotícias

Kultura di mama taku


O governo de transição deixou de receber cheques em nome da Direcção geral de Contribuição e Impostos. Aceita cheques, sim, mas esses devem ser 'ao portador', ou dinheiro vivinho da Silva. Nubdadi... AAS

domingo, 4 de agosto de 2013

Madeira de camuflado


"Bom dia, Aly

Junto, venho ajudar a esclarecer que os nossos militares estão metidos no negócio de madeira até à cabeca, e atravês de um dos nossos diplomatas destacado na Gâmbia... Hoje, da parte da manhã, num dos hotéis mais famoso de Bafatá, estavam 6 contentores carregados com a nossa precisosa madeira à espera para seguir caminho.

Sakur: nô tropas ku kortela no matu, elis ku ta bindi nô pis na mar, elis ku tene guarda nacional. Djubi elis, suma ILLUMINATIS. Anôs tudu gós i sê skravus, tudu djintis ku sta na Guiné-Bissau. Deus na bin djudanu pa sai na és kalabus...

A.U.B"

sábado, 3 de agosto de 2013

CADOGO - Começou a "febre"


- CARLOS GOMES JÚNIOR - PATRIOTAS´

- MOVIMENTO DE APOIO



JÁ NÃO VALE A PENA TELEFONAR


grand cherokee

VENDIDO!

Paulo Gomes: algumas considerações sobre a possível candidatura


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"Gostaria, solenemente, de garantir a todos vós que, caso a minha decisão for de avançar para esta corrida, terei em mente todas as vossas sugestões, uma vez que coincidem em alguns aspetos com o conceito de magistratura que tenho em mente.

Estou convencido de que o próximo Presidente da República deve ter os atributos mencionados por todos vós, caros compatriotas, sendo de realçar que o mesmo deve ser um cidadão que inspire confiança e credibilidade e que não queira apenas satisfazer ambições pessoais, mas pelo contrário, colocar o interesse dos Guineenses acima dos seus interesses pessoais. Mais, diria eu, um Presidente da República capaz de lançar e consolidar as bases para um diálogo franco e inclusivo – verdadeiramente democrático, em que cada guineense, filho desta nobre Nação, sinta parte do mesmo.

A construção de uma Nação é um processo continuo! Portanto, é fundamental que as gerações tenham consciência clara de que o INTERESSE PÚBLICO tem de ser o reflexo de um consenso alargado sobre as prioridades do país. É crucial que a nova geração se sinta parte desse diálogo e que assuma o papel que lhe cabe. E, para tal, o próximo Presidente da República deve ser o elo de ligação entre gerações, alguém capaz de aproximar os guineenses, as gerações, ser o dinamizador desse tão importante diálogo!

Que tenha a capacidade e a visão de longo prazo para poder apoiar o Governo a tirar o país da situação em que se encontra, ajudar a construir uma sociedade mais justa e solidária, mais coesa socialmente e mais democrática. Rumo a um só objetivo que é a reconstrução de um país activo e credível na cena internacional."
Paulo Gomes

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Detenção em Bissau: Ministra admite "falhas na comunicação"


A ministra da Administração Interna já tem o relatório que pode elucidar sobre “eventuais falhas” no processo de deportação da cidadã guineense, Enide Gama a quem foi aplicada a pena acessória de expulsão do país. Dois agentes do Serviço de Fronteiras da Polícia Nacional foram detidos no passado dia 12 pelos Serviços de Informações e Segurança da Guiné-Bissau, quando iam encetar viagem de regresso a Cabo Verde.

A detenção ocorreu no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira (Bissau) e os dois agentes encontravam-se em missão rotineira de escolta de uma cidadã guineense que foi expulsa de Cabo Verde, depois de estar presa na Cadeia Central de S. Martinho por tráfico de droga. Entretanto, a responsável pelo departamento governamental da Administração Interna, Marisa Morais, não avançou o conteúdo do relatório, alegando que o mesmo lhe foi entregue no final da tarde desta quarta-feira, pelo que ainda está a analisá-lo.

O inquérito foi instaurado à Inspecção Geral de Segurança Interna, um serviço recentemente instalado no MAI, no dia 15 de Julho, ou seja, três dias depois da detenção dos citados agentes da Polícia Nacional em Bissau.
Em declarações hoje à Rádio de Cabo Verde (RCV), afirmou que depois de analisar o relatório poderão sair as “necessárias medidas” que se mostrarem pertinentes. Na sua primeira declaração a um órgão de comunicação social, depois de os dois agentes da PN terem chegado esta quarta-feira à Cidade da Praia, Marisa Morais admitiu “eventuais falhas” na comunicação com as autoridades de Bissau no processo do repatriamento da referida cidadã guineense.

Perguntada se as autoridades guineenses estavam informadas sobre a referida diligência, a ministra que tutela a Polícia respondeu: “Não houve a informação que devia ter existido, não só através das Polícias, mas também através dos Negócios Estrangeiros. Temos que ver o quê que aconteceu e prevenir que situações futuras não voltem a acontecer”. Para Marisa Morais, a libertação dos dois policiais nacionais é uma vitória da diplomacia cabo-verdiana, mas também do campo judicial. “Tivemos uma assistência jurídica competente e guerreira que não se poupou a esforços desde a primeira hora, levando a água ao seu moinho”, assinalou Morais que destacou o papel do ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges, neste processo. Expresso das Ilhas

Um dos meus poemas preferidos


"As mãos de outros

São as mãos de outros que cultivam a comida que comemos
Que cosem as roupas que vestimos,
Que constroem as casas que habitamos.

São as mãos de outros que nos cuidam quando estamos doentes
E que nos erguem quando caimos;
São as mãos dos outros que nos levantam do berço
E finalmente nos descem para o túmulo

James Stockinger
"

Brasil perdoa a alguns países africanos 98 por cento da dívida contraída


O ministro brasileiro das das Relações Exteriores, António Patriota, anunciou hoje o perdão de 98% da dívida que alguns países africanos contraíram com o Brasil. Segundo Patriota, isso facilitará concessão de créditos e intensificará comércio e investimentos. Restam US$ 200 mil para pagamento. “O acordo foi alcançado e deve ser aprovado pelo Congresso Nacional antes do fim do ano”, afirmou Patriota, em entrevista coletiva após o encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné, Louncény Fall.

O total da dívida perdoada ou renegociada é de quase US$ 900 milhões e beneficiará a República do Congo, a Costa do Marfim, a Tanzânia, o Gabão, o Senegal, a República da Guiné, a Mauritânia, a Zâmbia, São Tomé e Príncipe, a República Democrática do Congo, o Sudão e a nossa conhecida Guiné Bissau. António Patriota destacou que, com a criação de uma nova diretoria para a África no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com a instalação do escritório do banco em Joannesburgo, na África do Sul, comércio, investimentos e cooperação econômica devem ser aprofundados com os países africanos.

Olha!, fugiu-lhe a boca para a verdade


CORREIO DA MANHÃ - Um dos candidatos às eleições é justamente Gomes Júnior, que foi derrubado pelo golpe de Estado justamente quando estava à beira de conquistar a presidência da República, pergunto, se nas eleições de novembro, ou em qualquer outra data, se Gomes Júnior ganhar, pensa que as Forças Armadas, e também o governo de transição, estão dispostos a aceitar essa vitória?

Fernando Vaz - Pelo governo posso responder e digo que este governo é democrático e o resultado que sair das urnas será respeitado, contrariamente ao que faria Carlos Gomes Júnior.

NOTA - Afinal, não há nenhum impedimento para que Carlos Gomes Jr seja um dos candidatos às eleições presidenciais previstas para novembro. Às vezes a boca lá foge ao porta-disparate para a verdade... AAS

Porta-disparate aos pontapés


Caro Aly,

Em relação a uma pequena entrevista dada pelo Fernando Vaz ao jornal Correio da Manhã (CM), gostaria caso seja possível que publicasses no teu blog estas poucas linhas. Antes de mais devo esclarecer que não sou apoiante de Carlos Gomes Jr ou de qualquer outro eventual candidato à governação da Guiné-Bissau, nem tão pouco me movem simpatias político-partidárias. A única coisa da qual sou um fervoroso apoiante é de que a Guiné-Bissau encontre o caminho da paz e da boa governação e que em breve possamos de novo ver algum crescimento económico e desenvolvimento no país cujo povo bem merece. Quanto à dita entrevista do Fernando Vaz, ao Correio da Manhã, apraz-me fazer o seguinte comentário:


Apesar de ser um crítico da actual governação portuguesa em diversos aspectos, fiquei satisfeito e congratulei-me com a posição tomada por Portugal em particular e pela CPLP em geral, no que diz respeito aos fatídicos acontecimentos de 12 de Abril de 2012, os quais vieram de novo provocar um enorme retrocesso no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau, facto que infelizmente a população Bissau-guineense sente como mais ninguém.

Também não posso esquecer tudo aquilo que foi afirmado publicamente pelo Fernando Vaz em relação a Portugal, nomeadamente, após os alegados - repito alegados - incidentes de 21 de Outubro de 2012 e que vieram a culminar com a encenação de 27 de Outubro de 2012. Ainda não me esqueci, nem posso, do triste e lamentável incidente da bandeira enrolada ao tronco do Capitão Pansau, sem ter existido qualquer reacção do dito governo de transição a todo esse lamentável episódio. Todos perceberam que foi uma cena encenada, resta saber por quem, mas parece-me não existirem grandes dúvidas acerca de quem foram os guionistas de serviço.

Perante aquilo que referi anteriormente, considero de uma enorme falta de vergonha, bem como de verticalidade, o facto do Fernando Vaz se ter dirigido ao MNE português da forma como o fez. Demonstra da sua parte e mais uma vez, um enorme grau de amadorismo, a inexistência de qualquer sentido de Estado e a enorme falta de aptidão para o cargo que desempenha, o que aliás, já ficou comprovado nas inúmeras e infelizes intervenções que fez desde que é membro do dito governo de transição. Aliás, se o Senhor tivesse o mínimo de sentido de Estado, ter-se-ia demitido imediatamente aquando do episódio do alegado “roubo” dos 20 milhões de CFA do interior de sua casa. Não consigo adjectivar o facto de, num país onde a maioria dos cidadãos sobrevive com cerca de 1 USD/dia, o Senhor se vangloriar de ter 40 milhões de CFA (cerca de 60 mil Euros) “guardados” num cofre e para os quais não existiu até hoje qualquer explicação pública válida. Tal facto teria sido só por si suficiente para apresentar a respectiva demissão ou ser demitido. Todos sabem porque tal não aconteceu.

O Fernando Vaz, refere na entrevista ao CM que “Os amigos que nos apoiam, esses sim acompanham todo o processo e, conjuntamente, temos estado a fazer esforços no sentido da realização das eleições a 24 deste ano”. O Senhor sabe muito bem, que desse grupo de amigos faz parte Portugal, e se efectivamente vai ter eleições na Guiné-Bissau, deve-se tão só e apenas ao apoio internacional, apoio esse que vem quase exclusivamente da União Europeia. E o Senhor sabe perfeitamente que é Portugal que continua a fazer com que a Guiné-Bissau não seja esquecida no seio da UE e que esta continue a contribuir para o desenvolvimento do país. Não queira “atirar com areia” para os olhos dos guineenses que o povo não merece uma coisa dessas.

À questão colocada pelo jornalista, sobre se as Forças Armadas e o dito governo de transição estarão dispostos a aceitar uma eventual vitória de Carlos Gomes Jr em futuras eleições presidenciais, a sua resposta não podia ser mais elucidativa e transmite exactamente aquilo que se passa na Guiné-Bissau. O “poder politico” não tem – e o Senhor sabe isso – qualquer controlo sobre o “poder militar” e quando o Senhor responde ao jornalista que “pelo governo posso responder e digo que este governo é democrático e o resultado que sair das urnas será respeitado”, está implicitamente a assumir que os senhores não têm qualquer controlo sobre os militares e que não fazem a mínima ideia do que irá acontecer no dia imediatamente a seguir às eleições.

Caro Fernando Vaz, veja se percebe uma coisa de uma vez por todas. “Não é com vinagre que se apanham moscas”. E o Senhor, como não percebe absolutamente nada de diplomacia, teima em usar vinagre. Portugal, tal como outros países, tem todo o direito em não reconhecer o vosso governo e pessoalmente acho que o devem continuar a fazer até à realização de eleições livres e democráticas, onde um governo legítimo seja efectivamente eleito. Os senhores não podem querer continuar a impor a vossa vontade aos outros. Decidiram levar a efeito um golpe de estado. Óptimo, fizeram “muito bem”. Agora acarretam com as consequências. É simples.

S.V.

ATENÇÃO


O editor do blog Ditadura do Consenso cingir-se-á, por agora, a publicar os textos enviados pelos pré-candidatos à eleição presidencial prevista para novembro próximo. Quando o Supremo Tribunal de Justiça se pronunciar sobre quem pode, ou não, candidatar-se, logo verei se disponibilizo espaço para os artigos de opinião.

Muito obrigado a todos,

António Aly Silva


ÚLTIMA HORA - Braima Camará recebido na Embaixada dos EUA


Braima Camará, candidato à liderança do PAIGC e líder do projecto político "Por Uma Liderança Democrática e Inclusiva", foi recebido esta quinta-feira na Embaixada dos Estados Unidos da América, em Lisboa. De acordo com uma fonte, na ausência do Embaixador, Braima Camará teve uma reunião "satisfatória" com o primeiro secretário e Conselheiro dos Assuntos Políticos e Económicos da Embaixada dos EUA, David G. Mosby. Este encontro, explicou ao Ditadura do Consenso a mesma, teve como motivo "dar a conhecer as linhas mestras do seu projecto político, e a sua firme determinação em levar a cabo a sua candidatura até ao fim, tendo em vista a vitória no Congresso do partido", previsto para este ano. AAS