quinta-feira, 6 de junho de 2013
Delegação da ARN nos EUA
Uma delegação da Autoridade Reguladora Nacional da Guiné-Bissau chefiada pelo seu Administrador, João Bernardo Vieira, foi recebida hoje dia 5 de Junho em Washington DC, pelo Chefe do Departamento Internacional, Mindel De La Torre, Robert Somers, Director dos Programas Internacionais e Michele Wu-Bailley, Conselheira da Comissão de Comunicações Federal do Estados Unidos de América.
Esta comissão tem como função regular o sector das telecomunicações nos Estados Unidos de America. O objectivo da visita da delegação da ARN consubstancia-se no reforço das relações institucionais entre as duas instituições. O orgão regulador americano mais conhecido por FCC (Federal Communications Commission), comprometeu-se a apoiar a Guiné-Bissau em questões ligados ao reforço das capacidades no sector, cybersegurança, VOIP, protecção de dados e defesa dos interesses dos consumidores no sector. O encontro foi bastante positivo na medida em que permitiu lançar as bases para a troca de experiencias no sector através de mecanismos colocados a disposição pelas novas technologias de informação.
Braima Camara com agenda carregada em Paris
No seu vasto programa de contactos com politicos e empresarios franceses, incluidos no seu programa de trabalho que mantém em Paris, no qual se inclui igualmente uma reuniao com a diaspora guineense aqui radicada, Braima Camarà candidato à Presidencia do PAIGC e lider do projecto "por uma liderança democràtica e inclusiva"manteve esta manhâ uma reuniâo com o empresario Richard Talbot, PDG da Necotrans (www.necotrans.com) a quem convidou a levar potenciais investidores franceses para a Guiné Bissau, no sentido de aproveitaram alguns sectores atractivos, tais como nos dominios da agricultura e da transformaçâo, nomeadamente, da castanha de caju e frutos tropicais, bem como nas areas como as pescas, turismo, entre outros.
Richard Talbot manifestou o seu contentamento, esperando que a vitoria de Braima Camara para a liderança do PAIGC se concretize e que considerou como um passo importante para assumir a liderança do proximo Governo Constitucional venha a proporcionar o implementar de um novo tipo de cooperacao franco guineense nos mais vastos dominios.
Braima Camarà recebido em Paris pelo Secretario Geral Adjunto das Nacôes Unidas e antigo Ministro dos Negocios Estrangeiros frances, Philippe Douste-Blazy
Durante mais de hora e meia, Braima Camarà, lider do projecto "por uma liderança democratica e inclusiva" foi recebido e manteve uma frutuosa conversaçâo com Philippe Douste-Blazy, um dos mais prestigiados politicos da actualidade em França, que entre outras funçôes, ja foi Ministre dos Negocios Estrangeiros (2005 - 2007), Ministre da Solidariedade, da Saude e da Familia, (2004 - 2005), Ministre da Saude e Protecçâo Sociale (2004) e actualmente Secretario Geral Adjunto das Naçôes Unidas, entre outras altas funçôes parlamentares.
José Eduardo Agualusa: Estão reunidas condições "para revolta de larga escala"
O escritor angolano José Eduardo Agualusa considera que Angola "é uma falsa potência", onde domina a "falta de inteligência" e estão reunidas as condições "para uma revolta de larga escala". Em entrevista à agência Lusa, na sua casa, em Lisboa, a propósito do livro que hoje lança, o autor angolano explica que precisou de "abrir a janela e respirar um pouco de ar" depois dos últimos livros que escreveu - "mais densos, pesados, complexos, obscuros, dolorosos até". "A vida no céu" - que será lançado hoje, às 21:30, na livraria Ler Devagar - é um livro que Agualusa gostava de ter lido quando tinha 16 anos, a idade do seu filho mais velho, que vive em Angola, onde, atualmente, o regime tem "medo de uma dúzia de jovens" que, volta e meia, se manifestam nas ruas.
Sendo verdade que hoje os jovens de 16 anos, em Portugal ou Angola, "partilham referências culturais", o escritor distingue o acesso do filho à internet, à cultura, ao mundo, realçando que "nem todos os angolanos têm essas facilidades". O regime de José Eduardo dos Santos mantém a "cegueira" em relação aos "mais desfavorecidos" e "ignora totalmente a miséria da população", vivendo uma espécie de "endocolonialismo", descreve. À semelhança do cenário criado para o livro, os ricos vivem em dirigíveis luxuosos - com nomes de grandes cidades reais, como Paris - e os pobres remedeiam-se em balsas-balão, depois de um dilúvio ter impedido todos de continuarem a viver na terra, obrigando-os a mudarem-se para o céu. "É a história do mundo em suspensão", mas, na terra como no céu, "as diferenças sociais" persistem.
Também em Angola, "um pequeno grupo de pessoas", todas ligadas ao partido no poder (Movimento Popular de Libertação de Angola, MPLA), continua a viver "em situações de luxo ostensivo", diz.mComo o passado ensina que "países com extremas desigualdades sociais" não são países seguros, mas sim "território privilegiado para revoltas, para revoluções", Agualusa diz que "ninguém ficará muito admirado se acontecer amanhã uma revolta popular". Disso são exemplo, considera, as "situações de violência urbana" registadas nos últimos dias. "O pior de tudo é a falta de inteligência . A mim, o que me assusta mais, sempre, é a estupidez. A estupidez é aquilo que me aterroriza mais. E quando a estupidez tem poder, isso então é particularmente assustador", considera. Na sequência da "falta de inteligência", vêm "a corrupção, a maldade". Mesmo "a violência é uma desistência da inteligência", vinca.
Angola "é uma falsa potência", uma "ilusão", sustenta. "Não foi capaz de vencer o paludismo, a doença do sono voltou", critica o escritor, contestando a ideia de que Angola "está a colocar dinheiro" em Portugal. "Não é Angola, são dez famílias angolanas, são alguns angolanos, que enriqueceram, muitos deles sem ninguém saber muito bem como (...), e que aplicam o dinheiro em Portugal", distingue. "Angola, infelizmente, tem ainda um caminho muito longo a percorrer no sentido do desenvolvimento básico. A esmagadora maioria dos angolanos sobrevive com quase nada, um dólar por dia", recorda Agualusa. "Está tudo por fazer", resume. "Educação é fundamental. Como é que um país pode querer ser uma potência se não foi capaz de educar a sua população, se a sua população não lê livros, se não tem médicos, não tem engenheiros, se não tem quadros? Se nem sequer tem uma política de captação de quadros, o que é uma coisa escandalosa?", indigna-se o autor, que, no livro, dá corpo ao "desejo" de ver em Luanda uma "aldeia-biblioteca".
Por mais interesse que estrangeiros - entre os quais portugueses, em número crescente - tenham em ir para Angola, "a política que existe é para dificultar a entrada de quadros, não para facilitar", critica. Num tempo em que as pessoas se movem, "mas estão sempre no mesmo lugar", Agualusa diz que vai continuar a escrever sobre o sonho. Nos planos, estão "pelo menos mais dois livros desta série d'a vida no céu", a pensar num público adolescente, mas não em exclusivo. "Deixámos de dar importância ao sonho", lamenta o escritor. "O sonho cumpre um papel na vida das pessoas, é importante voltar a sonhar", num tempo em que a internet e a televisão impõem "sonhos alheios" e acabam com o fabrico próprio. Diário de Notícias
Braima Camara está em França
O Núcleo de Apoio ao Projecto «LIDERANÇA DEMOCRATICA E INCLUSIVA» para a direcção do PAIGC, vem por este meio convidar todos os militantes e simpatizantes do Partido e Guineenses em geral residentes em França, para tomarem parte num encontro à ter lugar Domingo dia 9 de junho em PARIS, no local e hora a confirmar tempestivamente.
No encontro, para além de outros convidados, estarão presentes o próprio BRAIMA CAMARA e o OSCAR BARBOSA (Cancan), ambos membros do Bureau Político do Partido.
A sua opinião crítica para enriquecimento do nosso projecto, serão tomados em devida conta.
PARTICIPEM!
A COORDENAÇÃO
contato: 07 53 37 40 00
---------
Le Noyau de Soutien au Projet «LIDERSHIP DEMOCRATIQUE ET INCLUSIVE» pour la direction du PAIGC, viens par la présente, inviter tous les militants et sympathisants ainsi que les bissau-guinéens résidents en France en général, à participer dans une rencontre qui aura lieu le DIMANCHE 9 juin à PARIS, le local et l'heure seront communiqués opportunément.
Outre plusieurs personnalités de la diaspora attendues pour l'occasion, il y aura la présence effective de M.M BRAIMA CAMARA et OSCAR BARBOSA (Cancan), tous deux membres du Bureau Politique du Parti.
Votre opinion critique comptera pour l'enrichissement de notre projet.
VENEZ NOMBREUX ET PARTICIPEZ!
LA COORDINATION
CONTACT: 07 53 37 40 00
Presidente do PND em Lisboa
O presidente do Partido da Nova Democracia guineense, Iaia Djaló, chegou ontem a Lisboa. Depois de vencer a Convenção Nacional do PND com 85 por cento dos votos, o momento é de alargar horizontes. Para já, está na calha a abertura de uma delegação do partido, em Lisboa, para cobrir toda a Europa. Seguir-se-ão mais delegações, para cobrir África e as Américas. Ditadura do Consenso conversou hoje com Iaia Djaló sobre a sua deslocação a Lisboa. "Vim fazer contactos com os nossos tradicionais parceiros políticos, pois o PND é, hoje, um partido com dimensão nacional, multi étnico e com grandes académicos, isentos e responsáveis. Mobilizámos gente que trabalha directamente com o Povo, lá onde não chega o Estado, gente que conhece as suas necessidades. É meio caminho andado para percebermos as suas reais necessidades", disse.
Iaia Djaló mede bem o que diz. Mas diz, sobretudo, o que pretende fazer do PND. "A nossa luta primeira é mudar o cenário da bipolarização política frustrada e fatigada, entre o PAIGC e o PRS. A nossa filosofia é que, se quisermos construir um país democrático e se pretendemos a afirmação de um Estado verdadeiramente democrático, então a Educação e a Ciência deverão ser as nossas prioridades - educar um povo é dar-lhe a verdadeira riqueza, é abrir-lhe o caminho para uma vida mais digna e sem complexos."
Sobre a transição política em voga na Guiné-Bissau, Iaia Djaló não foi de modas. "Esta transição tem pés de barro" - diz, e aponta o dedo dizendo que "existe uma falta de colaboração entre alguns partidos e as actuais instituições da República". Lamenta que, com tudo isso, "não se priveligia o País e nem o seu Povo." O presidente do PND regressa a Bissau na próxima semana. AAS
Morreu hoje, no American Hospital of Paris, em França, José Lima Barber, ex-Governador do Banco Central da Guiné-Bissau. Era marido da embaixadora da Guiné-Bissau em França, Ilia Barber. O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior deslocou-se à capital francesa para as cerimónias fúnebres. À família enlutada, o editor do Ditadura do Consenso manifesta o seu profundo pesar. AAS
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Guineenses pelo Mundo - Ricardo Sanha: Amanhã, às 17:30h, na RDP-África, uma reportagem sobre a Fundação Ricardo Sanha. Falou o patrono, falaram os doentes e, claro, o António Aly Silva que foi dar um claro apoio ao excelente trabalho levado a cabo pela FRS, e que devia ter o apoio do Estado da Guiné-Bissau. Mas não tem. Não percam. AAS
Guiné-Bissau de fora
O fundo Global não aprovou o financiamento para a fase 2 de concessão de sistemas de saúde (HSS) na Guiné-Bissau. As razões para esta decisão:
1- Problemas de gestão financeira
2- Devido à instabilidade política após o golpe de estado; o governo estabelecido após o golpe não foi reconhecido internacionalmente;
3- Um ambiente de segurança ampliada;
4- Falta de capacidade de gerenciamento de fundos;
5- Irregularidades financeiras; e supervisão limitada e a fraca capacidade do país no mecanismo de coordenação.
Para atenuar os riscos, o secretariado do fundo global tomou medidas específicas que inclui a gestão das subvenções, a transferência para um novo destinatário principal, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); e implementação de uma política de "zero dinheiro" para todos os sub-receptores. A política de "zero de dinheiro" significa que o PR (ou o agente fiscal) faz pagamentos directos aos fornecedores de bens e serviços, em vez de transferir fundos para essa finalidade. ALLAFRICA.COM
DJIRESSA di KASSISSA: Serifo Nhamadjo foi acusado de estar a criar dificuldades com a remodelação governamental. Quer justificar uma hipotética crise que lhe permitirá dissolver a ANP e formar um governo de iniciativa presidencial. Esse foi o objectivo principal da recente 'visita' à Nigéria. Aguardemos... AAS
Outro governo ilegal 'para breve'
Serifo Nhamadjo: "Espero que desta vez as pessoas compreendam que o país está muito parado por causa dessas incertezas."
NOTA: Ai, o país está parado por causa da remodelação governamental? Ahahahahahahahahahahahah, essa é mesmo para a gargalhada! Camarada, o país está assim por sua causa, pelo golpe de Estado! Porque você ganhou a medalha de bronze e, mesmo assim...bu rabata medalha di uro bu rinka kurri!!! É preciso não ter uma pinga de vergonha na cara. Num país a sério, você seria julgado, e condenado! Golpistas, uiiiii AAS
terça-feira, 4 de junho de 2013
Morreu o ex-embaixador de Portugal em Bissau, António Pinto da França
O embaixador António Pinto da França, 77 anos, que representou Portugal em diversos países e concluiu a carreira diplomática no Vaticano, faleceu esta terça-feira em Lisboa. António Pinto da França iniciou a carreira diplomática em Jacarta como Encarregado de Negócios (1965-1970), antes de ser colocado na embaixada da delegação portuguesa junto do Conselho da NATO, em Bruxelas (1970-1974). Enviado especial do ministro dos Negócios Estrangeiros para negociar a libertação dos militares portugueses ainda detidos em Timor, Pinto da França exerceu pela primeira vez funções de embaixador na Guiné-Bissau, entre 1977 e 1979 e a quem dedicou um livro-diário - "Em Tempos de Incerteza".
Na sua intensa atividade diplomática regista-se ainda o cargo de embaixador em Luanda (1983-88), tendo depois chefiado as representações diplomáticas de Portugal na Alemanha e Santa Sé. Autor de diversas obras onde descreve com particular detalhe a sua experiência profissional e o contacto com outras culturas, foi agraciado com diversas condecorações oficiais, incluindo a Grã-Cruz da Ordem de Cristo e a Grã-Cruz da Ordem de Mérito. Natural de Matosinhos e proprietário de uma quinta nos arredores de tomar, António Pinto da França não conseguiu recuperar de uma grave queda registada há um mês.
Aos familiares, o editor do blog Ditadura do Consenso endereça o seu profundo pesar. António Aly Silva
Confederação Empresarial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa comemora 9 anos
Hoje, dia 4 de Junho, celebramos o 9º Aniversário da Fundação da nossa Confederação Empresarial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Congratulamos todos os nossos Membros, Associados e Parceiros, juntos caminhamos em prol da melhoria do funcionamento e engrandecimento da nossa Confederação. Visamos uma maior e melhor projecção da nossa CE-CPLP na Comunidade Lusófona, trabalhando para o desenvolvimento do empresariado e do Associativismo Empresarial dos nossos países.
Junte-se a nós, faça parte da nossa rede de Associados pois só com a colaboração, apoio e esforço de todos nós poderemos projectar o empresariado lusófono na nossa prestigiada Comunidade de Países de Língua Portuguesa e as Comunidades Económicas Regionais que abrange.
Subscrever:
Mensagens (Atom)