segunda-feira, 6 de maio de 2013
MENTIRA
Em junho de 2012, o porta disparate do 'governo da CEDEAO', Fernando Vaz, disse à agência LUSA que uma decisão foi tomada numa reunião extraordinária do conselho de ministros: a atribuição do montante mensal de cinco milhões de francos CFA (7.600 euros) a Ana Maria Cabral, viúva de Amilcar Cabral. “Este governo de transição encontrou uma situação inacreditável, ou seja, das 400 pessoas que recebem uma pensão de sobrevivência a família de Amílcar Cabral não gozava desse direito”.
Onze meses depois, Ditadura do Consenso deixa uma pergunta ao Fernando Vaz: Quantos meses de PENSÃO foram pagas até hoje à viúva/familiares de Amilcar Cabral?
Aguardando resposta, sou...
... António Aly Silva
GREVE: O Sindicato Nacional dos Professores e Funcionários da Escola Superior de Educação, SIESE, cumpre o quarto dia dos dez dias de greve, iniciado desde o dia 30 de abril. Em causa está o não pagamento de sete meses de salários aos novos ingressos e de quatro meses aos contratados. Além disso, o Sindicato exige ainda o cumprimento do memorando assinado com a direção da ESE, principalmente a apresentação de um requerimento para auditoria da escola. AAS
domingo, 5 de maio de 2013
A diplomacia do não quero saber - A China reconstrói o palácio chamuscado e leva o mar todo; faz melhoramentos no estádio nacional, leva a madeira toda...enfim, custa e de que maneira satisfazer mil e quinhentos milhões de almas... Mas a China não quer saber sequer que houve um golpe de Estado, que foram assassinadas dezenas de pessoas, se, se...uma vergonha, é o que é!!! Por isso fico fodido... AAS
Escrutínio & Cia.
Estimado blogger,
Umas das formas de manifestar o meu apoio - ao trabalho de informar em que se tem empenhado, tendo em conta todos os riscos a que se expõe quando se trata de um dos países que menos respeitam o direito de informar - e o de quando em vez contribuir para enriquecer o debate com pequenos excertos como este que se segue.
Após a publicação ontem de um texto num outro espaço, recebi vários emails de gente amiga que me quer bem alertando-me de que foi implementado pelo vigente governo guineense vários 'corredores de escuta' na diáspora tendentes a compilação de vozes discordantes da actual situação. Não tardou para que recebesse vários emails atentatórios a minha integridade bem como da minha família na Guiné-Bissau. Vou tentar não referir a nomes desses guardiaões do golpe do ano passado mas apenas cingir-me a um ataque a que fui sujeito num blogue guineense dedicado a devassa e a má-lingua. Isto por ter sido o único que se manifestou publicamente. Pessoalmente não li o artigo que me visou, e tudo o que sei foi-me contado por uma colega.
Importa, contudo, reiterar aqui as posições que defendi, de que, ao contrario do que veicula uma alta figura do ultimo golpe de Estado, o nosso pais e farto em literatura legal que possa punir militares que se deixam envolver em actos de violações que se tem verificado, a saber, sequestros, violações a propriedades alheias, violações a integridade física de simples cidadãos, assassinatos, perseguições, etc. Lembrei que há leis na esfera militar que balizam o comportamento dos homens de farda que só não são observados devido a natureza anárquica, típica de certas franjas da sociedade guineense, ou pura e simplesmente porque não há quem se preocupe em aplicar as leis. Ainda na mesma linha, entendi que muitos crimes perpetrados pela nossa tropa são levados acabo fora do âmbito da corporação, ou seja, muitas violações são feitas obedecendo unicamente, ou a ajustes de contas ou a 'encomendas' de políticos ressentidos.
Dai que julgue que muitos dos crimes deviam ser tratados no âmbito dos tribunais criminais, pelo menos no que toca a implicação de civis/políticos que os instigam.
Agora, não se tendo sido capaz de absorver uma exposição tão simples e elementar, e numa clara tentativa de assassinato de carácter, soube da parte de amigos e colegas, dos ataques que acima descrevi. Segundo consta, até se caiu no ridículo de dar lições de direito político através de explanação de princípios e competências constitucionais, ao alcance de qualquer principiante. A exposição exaustiva que se fez da constituição até tem o seu mérito mas carece de qualquer pertinência por não ser relevante para o tópico em discussão. Eu fiz uma referência a constituição apenas e só como um princípio fundamental que os chefes militares deviam obedecer de forma a dar exemplo aos subalternos, por entender que o exemplo deve vir de cima! Mas não acho que se deva recorrer a Constituição como exibição de vaidades intelectuais ou académicas. Uma vez cai numa trampa de exibição de conhecimento, impelido por um 'filósofo' da Católica mas não volto a cair no erro. Caso se queira lançar-me um desafio académico, eu aceito mas terá que ser na arena apropriada. Não neste espaço. Quem me atacou também sugere que eu teria algo de pessoal contra o objecto da minha crítica. Quanta insolência!
As figuras publicas são actores cujos comportamentos tem impacto na vida de todos nos, e, só enquanto figuras do Estado e que as suas acções nos merecem escrutínio. Dizer o contrario e falta de seriedade!
As pessoas que nos desaconselham a criticar certas figuras só porque, segundo afirmam, são professores de Direito, são as mesmas pessoas que atacam a sua Exa. Dr. Carlos de Almeida Fonseca - um académico infinitamente de muito maior gabarito, professor na Fac. de Direito de Lisboa e actual Presidente de Cabo Verde, cujos antigos alunos incluem muitos que actualmente fazem parte da elite política portuguesa - relativamente a sua conduta na actual crise guineense.
É verdade que "volta de mundo i rabo di pumba" ou como diz o nosso artista maior, Justino Delgado, "bu ta bai te/ bu ta torna riba mas tras".
É preciso evitar tiros nos próprios pés!
Obrigado,
Alai Sidibe
sábado, 4 de maio de 2013
REKADU KU N'TEM PA KONTA: Se a minha posição me coloca em circunstância de me tratarem por TU, caguei para mim que nada valho; Se o meu estatuto nessa cidade (Bissau) ainda não foi plenamente reconhecido e permite que párias como vocês me tratem acintosamente por TU, caguei para o estatuto; Porém, se nem uma nem outra coisa consentem semelhante linguagem, peço-vos que me informem com brevidade sobre estas particularidades, pois quero saber ao certo se devo ou não cagar para vocês! AAS
Dirigentes e Deputados apoiantes de Braima Camará analisam sessão extraordinária da ANP
Dirigentes e Deputados da Nação que apoiam o Projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" analisam sessão extraordinária da ANP. Numa reunião aberta onde cada dirigente ou deputado apoiantes da candidatura de Braima Camará manifestaram-se hoje de uma forma clara na defesa do sentido de voto que conduziu a recusa do projecto de ordem-do-dia onde, contrariamente a proposta aprovada pela Comissão Permanente da ANP, foi retirada da agenda a discussão e adopção do Pacto de Regime. Os participantes da reunião manifestaram-se preocupados pela tentativa de recuo de algumas forças políticas que pretendem retirar subrepticiamente o Pacto de Regime do Parlamento e transferi-lo de novo para o chamado Fórum dos Partidos Políticos. Para os dirigentes e deputados que apoiam o projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" o Pacto de Regime é um instrumento de relevante importância para a Guiné-Bissau, sendo portanto importante que a sua discussão e aprovação seja no âmbito do próprio Parlamento.
A reunião que juntou dirigentes e deputados do PAIGC que apoiam a candidatura de Braima Camará manifestaram-se igualmente preocupados pela desatenção e falta de tacto político de que deram provas alguns dirigentes do PAIGC que de forma incompreensível assinaram uma proposta de agenda para a sessão extraordinária da Assembleia Nacional Popular sem medirem as consequências gravosas para o nosso Partido, sem tomaram em devida atenção algumas nuances da mesma proposta que poderiam fazer perigar ou resvalar os significativos avanços conseguidos com o processo de retorno gradual à constitucionalidade e que tem merecido o apoio inequívoco da comunidade internacional, que defende, recorde-se a adopção de um Pacto de Regime e consequentemente a formação de um Governo Inclusivo de Base Alargada. Recorde-se que na sua ultima sessao do Conselho de Paz e Segurança da Uniao Africana organização, que na semana passada (sexta-feira) se reuniu em Addis Abeba para discutir a situação na Guiné-Bissau, na qual participaram também representantes da União Europeia, da ONU, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), foi aí acentuado uma "total convergência de pontos de vista sobre as prioridades para a Guiné-Bissau", nomeadamente eleições este ano.
Foi decidido ainda, pelo Conselho de Paz e Seguranca da União Africana que está a preparar uma missão conjunta (ONU, UA, CEDEAO, CPLP e UE) para vir à Guiné-Bissau, à semelhança do que já aconteceu em Dezembro passado, que vai constatar a realidade do país e "estabelecer um mecanismo local de acompanhamento" e que os termos de referência da missão serão debatidos em breve. Recorde-se que a Guiné-Bissau foi suspensa da UA na sequência do golpe de Estado ocorrido em Abril do ano passado, havendo hoje vontade da nossa organização continental de na próxima cimeira, ou até antes, a suspensão e as sancoes decretadas contra o nosso país fossem levantadas. Para a União Africana, parafraseando o seunRepresentante em Bissau, citamos "tudo é possível desde que haja vontade política dos atores guineenses, não tem necessariamente de se esperar pela cimeira para que se levante a suspensão, porque é uma decisão do Conselho de Paz e Segurança e é automática".
Recorde-se que a União Africana e o conjunto da comunidade internacional saúdam os avanços já conseguidos pelos políticos guineenses, sociedade civil e militares para que se chegue a um pacto de regime, um roteiro de transição e um governo inclusivo e desejam que os guineenses cheguem a conclusões rapidamente, isto para que a comunidade internacional possa ajudar o país a sair da crise em que se encontra e neste contexto há uma preocupação fundamental dos parceiros da Guiné-Bissau que se prende com a realização de eleições, havendo vontade da comunidade internacional no,seu financiamento. A UA, referiu no seu ultimo comunicado que vê "de forma positiva" o evoluir da situação na Guiné-Bissau e considera que no país há alguma tranquilidade e segurança voltando a pedir aos políticos para que se entendam. Saliente-se que a União Africana, compreende que o PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, o partido mais votado nas últimas eleições) possa ter problemas (nomeadamente para organizar o congresso marcado para este mês) mas adverte que sem a participação do PAIGC não se pode falar de inclusão e de envolvimento de todos os partidos para uma saída da crise.
É tem em devida atenção estas preocupações e na perspectiva de se encontrar as melhores soluções para a resolução pacifica desta transição, que os dirigentes e deputados que aderiram ao projecto"por uma liderança democrática e inclusiva" apelam ao bom senso e pensam que uma das saídas mais consentâneas para a busca de uma solução passam necessariamente pela realização do VIII Congresso Ordinário do Partido, que deverá legitimar uma nova Direcção, que terá consequentemente maior peso negocial e na legitimação das superiores e legitimas aspirações do PAIGC junto aos demais parceiros nacionais e internacionais.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
EM RISCO: Guinétel pode fechar
A empresa da Guiné Telecom/Guinétel, do Estado da Guiné-Bissau, tornou-se inviável e pode fechar em breve se o governo não tomar medidas, alertou hoje o sindicato da empresa. Em conferência de imprensa, o presidente do sindicato, David Mingo, afirmou que os funcionários estão preocupados com a "situação difícil da empresa" e sem entender por que razão "o governo lhes virou as costas". O responsável lembrou que o governo anterior ao golpe de Estado de 12 de abril tinha negociado um fundo (mais de 10 milhões de euros) com o Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (BOAD) para fazer o saneamento e valorização da empresa para depois a privatizar. LUSA
Morreu...
...a cerimónia fúnebre será em japonês STOP lamentamos STOP. Acabou de clicar na página do jornal 'Nô Pintcha'. Ficou de olhos em bico? Pois, eu também. E estou fodido!!! AAS
Jornalistas guineenses dizem que ‘falar sem medo’ é utopia
É assinalado hoje o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa" sob o lema ‘Falar sem medo’ e na Guiné Bissau está marcada uma jornada de reflexão. Ouvido pela RDP África, o presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social lamenta que o exercício do jornalismo continue a ser um risco, na Guiné Bissau. Quanto ao lema proposto pela UNESCO para 2013: ‘Falar sem medo’, Mamadu Candé garante ser “uma utopia”, já que a situação na Guiné-Bissau agudizou-se, depois de golpe militar de 12 de abril do ano passado. RDP
quinta-feira, 2 de maio de 2013
DEA - Indjai, we have a problem
Tudo indica que o CEMGFA António Indjai pode deixar o cargo que ocupa desde abril de 2009, em virtude da deposição de Zamora Induta, e exilar-se num dos quatro países da CEDEAO que reconhecem o regime golpista de Bissau. Com um mandado internacional emitido pela DEA/EUA, por acusação de ser responsável numero um na conspiração para planificar a introdução de drogas nos EUA, conspiração para venda de armas à organização terrorista (FARC), conspiração para adquirir e tranferir mísseis terra-ar, conspirar para atentar contra cidadãos americanos e conspiração narcoterrorista...os problemas do general António Indjai estão apenas a começar.
Um analista, em Bissau, contactado pelo DC, não confirma nem desmente uma hipotética saída do general que manda na Guiné-Bissau, mas diz que a intervenção de António Indjai, esta semana, na Assembleia Nacional Popular foi como que uma espécie de despedida forçada. Recorde-se que Antonio Indjai fez uma declaração no parlamento, dizendo que "o PAIGC não quer ir a eleições" e tem bloqueado tudo "porque tem dado ouvidos ao ex-Primeiro Ministro Carlos Gomes Júnior", que é, ainda, o presidente do PAIGC.
A pressão norte-americana, a que se junta a frase "a força da CEDEAO é completamente ineficaz", fez com que a organização sub regional começasse a mexer. António Indjai tornou-se numa autêntica dor de cabeça para os quatro países que suportam o golpe de Estado, que concordaram agora em descartá-lo. O motor de propulsão, no entanto, é a instalação, em Espanha, da força da AFRICOM, composta por 500 homens e oito meios aéreos (drones incluidos) "para intervir nos países africanos da África Ocidental". É um sinal do que aí vem. Para além do CEMGFA, os EUA, através da DEA vão atrás de pelo menos cinco civis, todos guineenses, entre eles alguns políticos.
O caso Charles Taylor, ex-presidente da Libéria caído em desgraça, é o primeiro exemplo que me vem à cabeça quando me lembro do acossado António Indjai. Taylor, sentindo-se 'protegido' durante algum tempo, pensou que a Justiça o havia esquecido. Pura ilusão. Deixaram simplesmente que fosse abocanhado e acabou no Tribunal Penal Internacional, em Haia, onde foi acusado, julgado e condenado. Aliás, com a Interpol atrás e estando presente em quase todos os países do mundo, é apenas uma questão de tempo até caírem em cima do Indjai. AAS
GRAVE - «Governo paga salários com dinheiro da droga»
A Confederação-geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau (CGSI-GB) alertou para que o Governo de transição possa estar a utilizar dinheiro proveniente de tráfico de droga para o pagamento de salários aos funcionários públicos. Numa mensagem alusiva ao 1º de Maio, dia do trabalhador, esta central sindical classificou a situação como grave e disse que não pode ser aceite.
«A CGSI-GB não pode e nem deve abster-se dos problemas que nos últimos dias assolam o país, sobretudo quando se ventila que os salários pagos são fruto do narcotráfico. É muito grave e não podemos aceitar que o dinheiro da droga seja utilizado para nos pagar salários ao final do mês», lê-se na mensagem. A CGSI-GB exigiu uma explicação clara e plausível por parte do Governo de transição, em relação aos «salários-drogas» da administração pública guineense.
Sobre o poder compra do trabalhador, a organização sublinhou que o Governo de transição nada fez para evitar a subida de preços dos produtos de primeira necessidade, o que fez com que o funcionário público ficasse em situação de «penúria». Sobre a lei de Orçamento Geral do Estado, recentemente aprovado pelo Governo de transição, a CGSI-GB disse que o assunto não é do conhecimento do Conselho Permanente de Concertação Social. A confederação felicitou a determinação das organizações sindicais na luta e reivindicação dos seus direitos junto dos patronatos. PNN
FMI está em Bissau para fazer...nada!
O Fundo Monetário Internacional (FMI) iniciou hoje a segunda missão à Guiné-Bissau após o golpe de Estado de abril de 2012, no âmbito da qual vai fazer uma análise exaustiva da situação económica e financeira, anunciou a Lusa. A situação no país "não está muito saudável", tendo em conta a suspensão das ajudas dos doadores internacionais na sequência do golpe de Estado, reconheceu hoje o ministro das Finanças do Governo de transição, Abubacar Demba Dahaba. O ministro reuniu-se esta manhã com a delegação do FMI, altura em que disse esperar que com a abertura da comunidade financeira internacional o país possa vir de novo a beneficiar de apoios.
"Há muitos projectos bloqueados desde 12 de abril mas há um esforço, o processo já está no caminho e penso que vamos ultrapassar rapidamente as dificuldades", disse, lembrando que também o Banco Mundial retomou os projectos que tinha em curso na Guiné-Bissau. A missão do FMI é chefiada por Mauricio Villafuerte, que já tinha estado em Bissau em Fevereiro deste ano. Villafuerte remeteu para o final da visita mais declarações, afirmando apenas que a missão que hoje começa é "mais formal" do que a de Fevereiro e destina-se a preparar o relatório anual que será apresentado ao FMI em Washington.
Após a missão de Fevereiro o Fundo Monetário Internacional emitiu um comunicado no qual dizia esperar que a economia da Guiné-Bissau recupere este ano, depois de uma queda no ano passado, graças à "retoma da produção e exportação do caju" (principal produto do país). "A actividade económica foi afectada adversamente pela queda acentuada nos volumes de exportação e preço da castanha de caju, e pela diminuição da assistência dos doadores na sequência do golpe de Estado", dizia o comunicado. E acrescentava: "embora a situação continue difícil devido às incertezas políticas existentes", espera-se que "a economia recupere em 2013" pela retoma da produção e exportação do caju. LUSA
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Borgonha mas mortu
O 'encarregado de negócios' da embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, 'Noni' Vieira, parece vidrado na embaixada... Foi-lhe dito, por carta, que devia regressar a Bissau. A missão que lhe fora confiada, era complexa, era muita areia para a sua camioneta. Assim, ele falhara. Por outras palavras e sem rodeios: o 'Noni' não serviu com competência. Estávamos no dia 28 de março quando o carteiro tocou. Tinha, por assim dizer, o destino de 'Noni' nas suas mãos. A correspondência foi registada e seguiu friamente rumo ao seu destinatário.
Mas a verdade é que o 'Noni' já não manda nada (nunca mandou) na embaixada. Contudo, todos os dias vai à rua de Alcolena, ali junto ao estádio do Belenenses. Mantém o carro com matrícula diplomática (ainda que esteja cá, em Lisboa, como um imigrante sem papel) e o motorista. E não descarta a menina dos seus olhos: o gabinete. "Tem pedido que lhe paguem três meses de salário", conta uma fonte ao DC. Ainda que tenha feito...nada. E então, senhor conselheiro - e os objectivos, pá?!. Também sonha com o justíssimo bilhete de avião. Por este andar, acho que o 'Nóni' envelhecerá por cá...a engordar o currículum, claro!
Outro que foi nomeado 'ex-conselheiro' de negócios, mas em Paris, foi o Dino...as três ou mais tentativas para tomar a embaixada de assalto, deram em nada. Os guineenses toparam-no. E montaram até guarda à embaixada. E um dia chamaram mesmo a polícia francesa. Estes, claro, não podiam entrar na embaixada mas foram convidados a fazê-lo. Então, lá mimaram o assustado do Dino e levaram-no para fora. E disseram-lhe: "Amigo, você agora está em território francês". A mensagem passou e Dino conformou-se. Ma n'fala, lebsimenti tem na mundo... Humilhado, Dino foi sensato: fez as malas e voltou para casa - e fez muito bem. Dino regressou a Bissau há cerca de um mês. E por lá anda, aos papéis... AAS
Subscrever:
Mensagens (Atom)