quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Amnésia
Aly,
Publique-me esta breve analise por favor...
Depois de analisar os problemas da nossa Guine em varios aspectos, deu para concluir de ha outro problema cronico em relacao aos nossos ou chamados quadros. Porque fazem juramentos ou ouvem os conselhos dos reitores, mas quando voltam a Guine esquecem-se de tudo o que ouviram e aprenderam para entrar no sistema da sacanagem.
Eu sou estudante de Direito em Portugal, um curso giro e que nao e para qualquer um, ou seja, ha que ter o curso de direito e tambem comportar-se direito... mas alguns individuos apos tirar o curso passam a agir como qualquer um. Em Portugal ha um conflito saudavel entre a escola de Lisboa e Coimbra, mas que hoje dia pelo fato do Sr Tencor Daba na Walna ter dado aulas em Lisboa, faz com que a escola de Coimbra ganhe uma ligeira vantagem nao mais do que isso porque o Abudu Mane é de Coimbra. A Portugal tambem se tem de apontar um dedinho de culpa pois, agora focando a historia da colonizacao, quando os portugueses chegaram a Guine qualificaram o nosso povo de indegena(pabia nota mara ba lope) e foram nos educando no sentido de passarmos a ser cidadaos e so assim integrar a sociedade, no sentido de assumir certos cargos, mas sempre procurando ter a certeza que ja abandonamos por completo aspectos ou comportamentos indegenas ao ponto de: se um indegena concluisse a quarta classe nao se lhe podia entregar o diploma prontamente sem antes passar no teste de civismo, isto e, marcava-se uma data e ia-se a casa do interessado para saber se preenchia os requisitos ou se se comportava como cidadao; sendo assim o interessado tinha que ter um fato(de vestir), ter mesa, cadeiras e talheres(para cume ku mon) e caracter acima de tudo... entre outros aspectos de "gentlemen" analisados. Mas os indegenas sempre tiveram inveja dos cidadaos ou novos cidadaos.
E Portugal infelizmente deixou de seguir estes parametros na avaliacao de um guineense("ma i ten kilis ki na bata djubidu so ena sibi djanam kuma i passa na tudu ma ina ten ba tan caso contrario") e como resultado temos: Daba na Walna e Kumba Yala por exemplo. Mas sao muitos mais... a lista e vasta... O segundo todos sabem que reprovou muitissimo antes dos "professores". Agora para primeiro nao ha justificacao que explique e convensa no mundo que um professor assistente na Falculdade de Direito de Lisboa e acessor de analfabeto... Tchaiii! Mas na Guine-Bissau, um Pais a parte no mundo, ha explicacao para isto e e o chamado "intchi bolsu rapidu ku pabia di balantandadi", pois so a troco de uma quantia avulsa em dinheiro e mensalmente, para nao dizer diario, alguem faria uma desfeita dessas para com o Professor Dr Marcelo Rebelo de Sousa.
Para o senhor Abudu Mane so tenho conselhos, pois acho que tem raciocinado lento e cabou por perder a chance de ser heroi no dia em que passou a ser vilao. Ja imaginaram se o Abudu Mane aceitasse o cargo publicamente e logo em seguida apresentar a demissao perante o Nhamadju, alegando que o Pais nao tem credibilidade nacional e internacional? Seria uma forma de esfregar na cara da CEDEAO (Nhamadju) que o povo nao esta contente. Mas aceitou o cargo ou por "muculmanundadi" ou por interesse acompanhado de ganancia, pois nao e qualquer dia que se recusa um cargo de Procurador Geral da Republica ou de Presidente da republica (Nhamadju), "ma bolsu na intchi".
Mais um conselho para si que nao passa de uma repeticao, pois ja dei o mesmo conselho ao Aly que e que vai assim: nunca perdes nada quando decides ficar ao lado da tua familia, pois tem filhos na escola e ja tem netos. Mas se calhar nao recusou o cargo de procurador a pensar nos seus netos, porque nunca gostou do pai deles... pois estou me a referir ao jovem Engenheiro Isna Kaby Nunes Correia a quem acusaste de nao ter nivel para estar com a sua filha por nao tem um curso superior, mas que ao fim de 5 anos no Reino Unido, licenciou-se em engenharia civil e depois suicidou-se em seguida em 2011. E teve um funeral como que se de Amilcar Cabral fosse. Que Deus o tenha... se calhar fe-lo para lhe esfregar na cara que nao se pode e nem se deve subestimar ninguem. E nao se percebe tambem como e que pessoas com este tipo de pensamento mediocre conseguem chegar la em cima... so na Guine mesmo.
Aceitou o cargo e tem muitos casos complicadissimos pela frente e alguns atras... mas como desafio se pudesse resolver um pequeno caso de duas viuvas Vieiras Nazare e Isabel... este ate nao e um caso para resolver e uma pergunta... sera que a lei da Guine permite isso????
Paz e amor
Ba Garandi
Contra os prepotentes
"Ola antónio,
Há muito que acompanho a situação e há uns meses descobri o seu blog, e quero expressar a minha solideriedade com a sua luta contra a prepotência e injustiças de alguns senhores da Guine-Bissau.
Um abraço amigo
Emanuel B."
A legitimidade não se decreta
"Legitimidade
A legitimidade está ligada ao reconhecimento por todos que o conjunto das práticas do exercício de poder estão conforme os valores partilhados e os que o exercem o fazem com o intuito de realizar o bem comum. A legitimidade não se decreta. Ela se ganha, se conquista. A legitimidade dos detentores de poder é também a condição do civismo dos cidadãos.
As pessoas que exercem o poder em nome das comunidades devem, pela sua moralidade, origem, experiência e suas competências estar verdadeiramente aptas para o fazer, devem ter consciência das suas responsabilidades.
A.R."
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Afasta-te
Olá António,
Li no blog a informação sobre o mandado de captura. Se no outro dia, quando falávamos, eu apostei num discurso para que não desistisse, hoje, faz-me todo o sentido que se afaste, ou pelo menos, que se coloque a uma distância de segurança.
Sou portuguesa e sinto-me entristecida com o texto do autor do comentário intitulado "A derrota na Guiné que deu origem à vitória de Portugal como Nação valente!". Admito que possa não ter entendido a essência do mesmo mas francamente acho o comentário descontextualizado e, quem sabe, com um certo intuito de colocar desde já Portugal como persona non grata quando se levantou o véu de uma possível missão de estabilização.
Desejo-lhe a melhor sorte.
Um beijinho,
L.G.
Melhores tempos
Caro Aly Silva,
Os meus melhores cumprimentos de uma leitora assídua do seu blog, que felizmente me tem mantido informada com alguma regularidade sobre os diversos assuntos da nossa torturada terra. Envio-lhe esta mensagem com solicitação de publicação no ditadura do consenso, para sua mais ampla disseminação.
Aproveito para me pronunciar sobre o seu mais recente dilema -ACABAR OU NÃO COM O BLOG- Sei que é difícil para si sufocar o seu próprio "filho" mas neste momento estaria a "autorizar" a sua eliminação física. Saia da Guiné, e espere por melhores tempos. Eles hão de vir. Não choque de frente. É uma luta demasiado desiquilibrada neste momento. Obrigado por todo o seu trabalho que é amor pela causa nacional.
Deus o proteja
Teresa Lopes P.
60 dias depois de uma mega-greve, escolas públicas reabrem a meio-gás
As escolas públicas da Guiné-Bissau voltaram a funcionar após quase dois meses de greve dos professores, mas muitos alunos e docentes continuam ausentes das salas de aulas. Numa ronda por alguns liceus e escolas do ensino básico de Bissau, a agência Lusa constatou que nalgumas escolas comparecem entre segunda e hoje (terça-feira) apenas 45 porcento do total de alunos matriculados.
Sene Djau, director do liceu Agostinho Neto, um dos mais importantes estabelecimentos do ensino público da Guiné-Bissau, disse que a escola "funciona a meio gás" e que se os alunos continuarem a não comparecer vai tomar medidas sancionatórias. "Estamos a funcionar a meio gás. Os alunos e os professores estão aparecendo a conta-gotas. Apelámos aos pais e encarregados de educação dos alunos para que mandem os seus educandos para as aulas, mas muitos continuam a não aparecer.
Mas para a semana vamos tomar medidas. Aos alunos que teimarem em não comparecer vamos simplesmente anular as matrículas, dando lugar a outros alunos", afirmou o director do Agostinho Neto. O responsável disse que tem sido hábito na Guiné-Bissau os alunos não comparecerem nos primeiros dias de aulas após a greve dos professores. "É apanágio dos alunos dizerem que a primeira semana após a greve as aulas não devem ser a sério", destacou Sene Djau, negando que a fraca afluência nas aulas tenha a ver com o conflito entre os sindicatos dos professores e o Governo, e não entendendo também a ausência de alguns professores nas escolas.
Mário Benante, director do liceu Rui Barcelos da Cunha, entende que se o Governo "está a cumprir" com o acordo com os sindicatos os professores devem "fazer a sua parte" comparecendo nas salas de aulas. "Ainda segunda-feira ouvi pela rádio o presidente do sindicato, Luís Nanacassa, a apelar os professores para irem para as salas de aulas, porque já está tudo ultrapassado com o Governo, isto porque já foram pagos sete meses de diuturnidade aos professores efectivos, um mês aos novos ingressos e contratados", assinalou Mário Benante.
E acrescentou: "Como dizia o presidente do sindicato, agora é a nossa vez, nós os professores, de cumprirmos". Na opinião dos dois directores, não será fácil recuperar "o tempo perdido" com a greve, uma vez que o primeiro período de lectivo que devia ter 56 dias está prestes a terminar. "O primeiro período devia terminar em Dezembro mas teremos de dilatá-lo até Janeiro para pelo menos atingirmos os 80 por cento da matéria programada", observou Sene Djau, anunciado que vai propor ao conselho de professores e ao Ministério da Educação para que haja aulas aos sábados. LUSA
Para consumo do porta-disparates e seus acólitos
Mais uma vez o porta-disparates do governo de transição da CEDEAO para a Guiné-Bissau, Fernando Vaz, dá mostras da suas limitações para exercer um cargo de responsabilidade e o excressivo da sua atitude patética de querer agradar, querendo ser mais papista do que o Papa. O porta-disparates não pára de surpreender os guineenses e o mundo com as suas saídas desastrosas e patéticas. Mais um episódio desse personagem, que, de cada vez que fala, atola ainda mais os pobres guineenses ja de si embostados pela tirania e pelo desmando dos militares na Guiné-Bissau.
A última do porta-disparates que fala com a voz do dono, foi dizer que a «eventual» aceitação da intervenção da União Africana (UA) no processo guineense dependeria da concertação que se iria fazer entre o Governo da CEDEAO para a Guiné-Bissau e a própria CEDEAO, que, por fim, avaliaria sobre a viabilidade ou não dessa participação. Ora bem, ou o porta-disparates não percebe nada sobre os mecanismos de intervenção dos orgãos sub-regionais, continentais e internacionais na regulação dos conflitos, ou estaria a delirar, ou, ainda, tentou agradar interposta pessoa ainda mais incompetente e obtusa...
Para consumo do porta-disparates - a CEDEAO assume o papel de protagonista principal por momentos na resolução do conflito guineense porque a organização mãe, a União Africana assim quis e decidiu até o momento. De acordo com o principio da subsidiariedade que gere em primeira instância a resolução de conflitos regionais, foi dado à CEDEAO a pilotagem e a gestão desse conflito. Tal facto se justifica por uma questão de proximidade e aferência do membro ou membros em eventualmente em conflito. Assim é o caso da Guiné-Bissau, assim é o caso do Mali.
Porém, é bom que o porta-disparates saiba, o principio da tal subsidiariedade, não retira nem à UA nem às Nações Unidas a faculdade e a prorrogativa respectivamente de intervirem no processo enquanto organismo continental e internacional de tutela em matéria de conflitos. A intervenção, no caso do Mali, é mais evidente porque põe em causa a integridade territorial do Estado maliano e também porque existe uma invasão de forças estrangeiras conotadas com o terrorismo internacional. No caso guineense, trata-se infelizmente de terroristas internos contra o seu próprio povo.
Saibda ainda o porta-disparate, que a UA pode a todo o momento chamar a si a liderança desse processo baseado nos relatórios que pontualmente recebe do seu enviado especial em Bissau, notificando simplesmente o facto à CEDEAO e não tendo que dar a minima satisfação ou pedir autorização a um Governo que, de resto, nem reconhecem. Sinal desse imperativo, é o patético apelo lançado ontem por Alassana Drame Ouattara à UA para reconhecer o regime sanguinário e narcotraficante de Bissau, tal como o seu que, diariamente, vai limpando paulatinamente o campo Gbagbo e todos os seus opositores, impondo a exemplo do que almeja para a Guiné-Bissau – ou seja, a sua política de segregação na Costa do Marfim. António Aly Silva
MILOCAS PEREIRA: Arrebatada da convivência de todos os que a procuram
É esta a expressão que achei oportuno usar. Que o seu desaparecimento seja forçado por segundos/e/ou terceiros, ou por sua própria decisão....não sabemos e buscamos saber, bem como todos vós. Miloca é, não só da sua família sanguinea, mas de todos os que a conhecem, a ouvem e a leem. Temo nos mantido calados mas não parados. Temos uma mãe que apesar de estar quase com 90 anos se mantém lúcida, ouvindo e lendo a imprensa com frequencia, contactando e orientando nos, nós os próximos da Miloca sobre o que, e como, ir fazendo o que tem sido feito.
É assim que os próprios colegas dela, jornalistas, teem vindo a respeitar os DIREITOS da mãe de uma colega desaparecida (e não morta-porque não há evidencias disso). Todos buscamos tudo o que nos possa conduzir à localização dela. Não é correcto afirmar que a polícia de investigação em Luanda não está a fazer nada. É óbvio que não fará declarações a nosso pedido....cada um sabe do seu trabalho.
Todos agradecemos a todos este empenho em procurar uma pessoa que nos é muito cara. Respeito as vossas suspeitas, opiniões e iniciativas para não deixar cair no esquecimento a Miloca, mas por favor controlem os dedos que são apontados pois não só podem perigar a vida dela, como desviar as atenções para as reais causas do seu desaparecimento.
Eu, não farei declarações públicas sobre este assunto, sem que tenha evidencias e possa comprovar o que estou/ estarei a dizer. Mantenho me no campo da busca paralela à da polícia, claro que com espírito de discernimento crítico nas situações a analisar. Assim me ajude Deus a manter a lucidez!
Um abraço a todos. Bem hajam!
MILOCAS PEREIRA CONTINUA DESAPARECIDA......
DEPOIS DE TRES MESES E NINGUEM SABE DE NADA...
MORREU FOI ASSASSINADA OU RAPTADA??
CHEGOU A SAIR DE ANGOLA???
Teresa Lopes P.
DENÚNCIA DE ESPANCAMENTO
Para nosso espanto (dos filhos), foi-nos comunicado com muito receio, pois nem o nosso pai ousou e ousa falar no assunto, que a casa onde habita, foi invadida por militares que depois de intimidarem o guarda, lá conseguiram que este chamasse o nosso pai. Mal abriu a porta, foi surpreendido pela presenca de homens armados, que o obrigaram a dar-lhes dinheiro e quando viram que ele não tinha grande quantia em seu poder, fizeram-no entrar no seu próprio automóvel para ir ter com alguém que lhe pudesse emprestar ou como forma de o forçar a arranjar mais, sinceramente não conseguimos apurar.
Ao regressarem a casa, só sabemos que não vinha ele a conduzir mas sim um dos militares intervenientes no "assalto"...daí concluirmos o seguinte: Perante a situação e devido a idade, o nosso pai assustou-se com tudo aquilo e deve ter-se sentido mal e foi necessário alguém levar para carro de volta a casa...
Como forma de intimidação, deram-lhe uma coronhada, pois ele tem uma marca no lado direito da cabeça (fronte) e ameçaram voltar. Aliás, durante o passeio, tiveram a aousadia de lhe dizer que o matavam sem problemas de maior e ninguém ousaria pedir responsabilidades.
Como filhos e guineenses que somos, queremos que, de forma, discreta consigas publicar a noticia pois nao podemos aceitar de forma nenhuma estes abusos de poder para com um filho da terra, honesto e que nem sequer esta metido em assuntos politicos. Basicamente foi isso: o valor que o meu pai tinha em casa, no momento do assalto, era cerca de duzentos e cinquenta mil CFAS.
um abraco, C. P.
Medo de Morte: Balacó, funcionário da UNICEF conseguiu refugiar-se a tempo nessas instalações depois de uma perseguição e quando estava prestes a ser raptado à saída de um banco; também, um condutor do PNUD, de etnia felupe, teve que se esconder depois de ter sido perseguido e ameaçado de morte. No entanto, a CEDEAO {ou, melhor, os quatro países que deram um golpe palaciano à própria CEDEAO...} tem no país uma força de centenas de homens... AAS
Mais uma mentira para a matança
O porta-voz do governo de transição, Fernando Vaz não confirma e nem desmente a informação, segundo a qual um grupo de mercenários está supostamente estacionado na região de Gabu, no leste da Guiné-Bissau. Numa curta declaração à rádio sol mansi, Fernando Vaz afirmou apenas que o governo e as forças armadas já estão no terreno, e assim que houver informações o governo pronunciará sobre o assunto. O porta-voz do Estado-maior das Forças Armadas, Dabana na Walna terá mencionado recentemente numa conferência de imprensa de que o Estado-maior tem informações que os mercenários estão a ser preparados num país vizinho para atacar a Guiné-Bissau.
E hoje, informações não confirmadas dão conta que dois helicópteros transportaram mercenários para a mata do Gabu, alegadamente para desencadear operações de assassinatos de algumas celebridades nacionais e estrangeiras e criar o clima de instabilidade e insegurança no país. Segundo apurou ainda a RSM, neste momento as forças armadas guineenses estão em alerta máxima e um número considerado de militares foram destacados para região de Gabú e Sul do país, concretamente nas áreas onde existem fronteiras com a república da Guiné Conakri. Sol Mansi
ONU, CPLP e União Africana devem atuar em missão à Guiné-Bissau
Uma missão formada por representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da União Africana (UA), da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) e da Organização das Nações Unidas (ONU) aguarda orientações para seguir para uma ação conjunta na Guiné-Bissau. O país vive sob tensão desde o golpe militar ocorrido há sete meses.
O presidente de Portugal, Cavaco Silva, conversou hoje (13) sobre o assunto com o secretário executivo da CPLP, Murade Muragy. Após o encontro, Cavaco Silva disse que o grupo está à espera das orientações da União Africana, que determinará os procedimentos da missão. Em setembro, a ONU decidiu enviar à Guiné-Bissau uma missão para avaliar a situação e recomendar medidas de estabilização. Desde o golpe militar, em abril, um governo de transição administra o país. A prioridade para a ONU é restabelecer a ordem das instituições democráticas.
Há informações de que, no fim deste mês, as autoridades de Guiné-Bissau se reunirão para definir os rumos do país, na Etiópia. Ao ser perguntado sobre o papel da CPLP na missão, Murade Muragy disse que o objetivo é “dar as condições que os guineenses entenderem necessárias para o diálogo”. A tensão na Guiné-Bissau também é tema de reunião entre os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e de Angola, Georges Chikoti, durante a 1ª Comissão Bilateral de Alto Nível, em Brasília, hoje e amanhã (14).
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